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CROMATOGRAFIA NA

ANÁLISE DE

AÇÚCAR E ETANOL

João Bosco Galindo Jr.


Sup. Controle de Qualidade
VISÃO GERAL DA CROMATOGRAFIA

DESCRIÇÃO
• A amostra é diluída em um solvente e introduzida na coluna cromatográfica
preenchida com a fase estacionária (FE).

• Um solvente (FM) é bombeado com vazão constante e desloca os componentes da


mistura através da coluna. Esses se distribuem entre as duas fases de acordo com suas
afinidades.

• As substâncias com maior afinidade com a FE movem-se mais lentamente. Já as


substâncias com pouca afinidade com a FE movem-se mais rapidamente.

• Ao sair da coluna, os componentes passam por um detector que emite um sinal


elétrico o qual é registrado, constituindo um cromatograma.
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O monitoramento do processo de
fermentação na produção de açúcar e álcool

 Eficiência
 Sacarose,
 Glicose
 Frutose
 Etanol

 Presença de contaminantes
 ácido lático e acético
 manitol e glicerol
 *Succínico
 *Aconítico
 *outros ácidos orgânicos (butírico, fórmico, malíco)
DEXTRANA

Futuramente será possível realizar a análise de dextrana


com o mesmo equipamento. No entanto, o processo de
desenvolvimento da metodologia terá que ser mais
elaborado. É necessário conhecer o grau de polimerização
da dextrana para, posteriormente, quantificá-la.
Há uma coluna específica para essa aplicação do grau de
polimerização .
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1ppm – 0,0001%

Integrado com fácil sistema operacional, o que permite os analistas


conduzirem as análises tranquilamente em sua rotina, permitindo a
condução de demais tarefas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Ciclo de injeção ultra-rápido  ALTA PRODUTIVIDADE

Touch screen e monitoramento remoto

Auto-amostrador automático com refrigeração (216 vials)

Baixo preço de coluna (R$6.000,00)

Baixo preço do eluente (água ultrapura ou H2SO4 0,005N)

Reprodutibilidade e repetividade
CROMATOGRAMAS DE SEPARAÇÃO
Apenas 5 minutos de corrida!
Açúcares + Glicerol + Ácidos + Etanol
RELATÓRIO DE ANÁLISE
Foi realizada a demonstração do equipamento LC-2030. A
demonstração teve como finalidade a introdução do
sistema operacional do equipamento LC-2030 bem como
a avaliação das análises feitas nos produtos do processo.
• Tempo de análise de 8 minutos para
possibilitar a visualização de manitol;

• Para mono e dissacarídeos bastando


uma corrida de 5 minutos.
• O método apresentou boa eficiência na
separação e precisão nos resultados, efetuando
análises rápidas com um simples preparo das
amostras e sem a utilização de reagentes
orgânicos .
• Reprodutibilidade tanto em amostras de alto
teor de açucares, assim como baixos teores,
como torta e bagaço.
• Não sendo exibidos os valores de glicerol e
manitol, pois os mesmos não apresentaram
valores, denotando assim um baixíssimo nível de
contaminação nos produtos.
O método se mostrou eficiente na quantificação de teores
baixíssimos de açúcar proveniente de águas residuais,
contribuindo assim com a análise de perdas - mesmo não sendo
uma análise de rotina.
Podendo ser uma opção viável.
• Fez-se a análise de vinho e devido a grande
presença de cinzas (compostos inorgânicos,
geralmente sais), que mascararam o sinal da
sacarose e glicose no cromatograma, não foi
possível obter os valores de concentração do
mesmo.

• A solução neste caso é a utilização de uma pré-


coluna de-ashing, para purificação.
Na primeira hora a dorna ainda estava em alimentação, seguindo para a
finalização nas duas horas restantes, sendo considerada terminada ainda com um teor de
frutose presente.
Padrão de metabolização das leveduras no processo - primeiro invertendo a
sacarose e consumindo a glicose preferencialmente; frutose se acumula e vem a ser
consumida de maneira mais lenta e apenas após ser consumida toda a glicose.
• Vemos também o teor de glicerol (desvio na via de
fermentação que não chegou até o etanol); e por fim
acompanhamos os ácidos, que desde os produtos iniciais
observa-se um baixo nível de contaminação, havendo
presentes apenas baixos teores de ácido lático e não foi
detectado ácido acético.
Foi utilizada uma terceira condição
analítica para se realizar análises
rápidas de ácidos, glicerol e etanol,
seguindo abaixo.
 Carry-over – contaminação cruzada da auto-injeção

 Repetitividade

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Quantificação de açúcar no mosto é superestimado

ART Mosto = Sacarose + Frutose + Glicose


+ Outros Compostos
USO DA CROMATOGRAFIA
• Solucionar problemas quando há presença de
infermentescíveis
 Presentes em cana (vegetal ou deteriorada) e no mel final
 Destruição de açúcar na fábrica contribui para elevação de
infermentescíveis
 Distorção no balanço de ART e cálculos de Rendimento

• Facilita o gerenciamento das análises


• Diminui o fator humano nos resultados
• Melhora a rastreabilidade dos resultados
• Melhor ajuste do processo e perdas
• Avaliação mais realista dos rendimentos
• Contaminação na fabricação de açúcar e álcool
(ácidos)
Discussão de resultados
• Analise das Perdas
 Método colocado em rotina com diluição de 2x;
 Rápido (5 a 14 minutos);
 Consumo de um único reagente durante a análise (H2SO4 0,005N);
 Resultados de perdas mais reais e confiáveis

• Valores sempre menores por cromatografia – na titulação todos os


açúcares são medidos; e não somente Glicose e Frutose.

• Para amostras mais concentradas (mosto) – necessidade de diluição da


amostra em 40x .
Monitoramento dos Subprodutos da
Fermentação Alcoólica
• Conhecer perfil das bactérias.
• Conhecimento do nível de glicerol
• Monitorar o Índice de Contaminação – indicação de
aumento na concentração de ácidos (lático e acético).
• Melhor avaliação do tipo e a dosagem de antibióticos.
• Acompanhamento do processo de evolução da
fermentação
• Calcular o Rendimento da Fermentação por subprodutos
(mais preciso e real).
Por que utilizar cromatografia?

• Alta sensibilidade (1ppm)


• Alta seletividade
• Sem necessidade de padrão interno
• Menor custo analítico
 Aumento da freqüência de análises;
 Diminuição do custo analítico;
 Diminuição do custo operacional;
 Otimização das dosagens de produtos;
 “Tomada de decisão” mais rápida;
 Monitoramento real de perdas;
 Monitoramento real de açúcares totais.
Equipamentos que
deixarão de ser
utilizados.
 PCTS
 AR e ART do caldo (diluição 40X)
 Pol do Caldo (diluição 40X)

 Perdas Industriais
 ART ou Pol do Bagaço (diluição 2X)
 ART ou Pol da Torta (diluição 2X)
 ART das águas residuais (diluição 2X)
 ART de condensados ou águas da caldeira (diluição 2X)

 Rendimento Fermentação
 ART do mosto (diluição 40x)
 Glicerol no vinho (injeção direta)
 ART do vinho (injeção direta)

 Analises de AR e ART ou Pol em xarope, magma,


massas e mel rico e mel final (diluição 50x)

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