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NR 10 Revisada – Curso Básico

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


Conteúdo
1 - Introdução à segurança com eletricidade.
2 - Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Parte prática – dia 05:
2.1 - O choque elétrico, mecanismo e efeitos;
2.2 - Arco elétrico, queimaduras e quedas;
2.3 - Campos eletromagnéticos.
3 - Técnicas de análise de risco.
4 - Medidas de controle do risco elétrico:
4.1 - Desenergização;
4.2 - Aterramento funcional ( TN / TT / IT ); de proteção e temporário;
4.3 - Equipotencialização;
4.4 - Seccionamento automático da alimentação;
4.5 - Dispositivos a corrente de fuga;
4.6 - Extra baixa tensão;
4.7 - Barreiras e invólucros;
4.8 - Bloqueios e impedimentos;
4.9 - Obstáculos e anteparos;
4.10 - Isolamento das partes vivas;
4.11 - Isolação dupla ou reforçada;
4.12 - Colocação fora de alcance;
4.13 - Separação elétrica.
5 - Normas Técnicas Brasileiras – NBRs da ABNT:
5.1 - NBR 5410;
5.2 - NBR 14039;
5.3 - Outras normas ABNT.
Conteúdo
6 - Regulamentações do MTE:
6.1 - NRs;
6.2 - Nova NR 10 ( Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade );
6.3 - Qualificação, Habilitação, Capacitação e Autorização;
7 - Equipamentos de proteção coletiva.
8 - Equipamentos de proteção individual.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos:
9.1 - Instalações desenergizadas;
9.2 - Liberação para serviços;
9.3 - Sinalização;
9.4 - Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento.
10 - Documentação de instalações elétricas.
11 - Riscos adicionais:
11.1 - Altura;
11.2 - Ambientes confinados;
11.3 - Áreas classificadas;
11.4 - Umidade;
11.5 - Condições atmosféricas.
12 - Acidentes de origem elétrica:
12.1 - Causas diretas e indiretas;
12.2 - Discussão de casos.
13 – Responsabilidades.
Conteúdo
14 - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
15 - PPRA (Programa de Prevenção de Risco Ambiental)

16 -Proteção e combate a incêndios – Dias 14 e 15:


16.1 - Noções básicas;
16.2 - Classes de Incêndios e Métodos de extinção;
16.3 - Prática.
16.4 - Medidas preventivas
17 -Primeiros socorros – Dias 14 e 15:
17.1. Noções sobre lesões
17.2 – Priorização do atendimento
17.3 – Aplicação de respiração artificial.
17.4 – Massagem cardíaca.
17.5 – Técnica para remoção e transporte de acidentados.
17.6 – Práticas.
1 – Introdução à Segurança com eletricidade

PERIGO OU
FATOR DE RISCO

RISCO
(lesão possível)
1 – Introdução à Segurança com eletricidade

ELIMINAÇÃO DO PERIGO
E DO RISCO

SUBSTITUIÇÃO DO
PERIGO E DO RISCO
1 – Introdução à Segurança com eletricidade

SOLUÇÕES DE
ENGENHARIA

SINALIZAÇÃO E SOLUÇÕES
ADMINISTRATIVAS

PROTEÇÃO INDIVIDUAL
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
 Uso do EPI:
EPIs adequados aos eletricistas:
Botina com solado de borracha, capacete com jugular, óculos sem aro de metal, protetor
auricular e luva de vaqueta.
 Vestimenta adequada:
Vestimentas de trabalho adequadas às atividades. Contemplar condutibilidade (roupa
condutiva), inflamabilidade (roupa antichama) e influências eletromagnéticas.
 Ferramentas adequadas:
Ferramentas em bom estado de conservação e adequadas para o trabalho a ser executado.
 Procedimentos:
Procedimentos de trabalho devem ser específicos, padronizados, com descrição detalhada
de cada tarefa, passo a passo.
 Treinamento:
Todo pessoal eletricista deverá ser treinado visando executar as tarefas com maior
segurança e baseando-se sempre nos procedimentos.

• Análise de risco:

A técnica de análise de risco define as medidas preventivas de controle do risco elétrico e de


outros riscos adicionais, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

O RISCO ELÉTRICO

A eletricidade é responsável por 18% dos óbitos em acidentes do trabalho.

COMPORTAMENTO DESCONHECIMENTO DOS


HUMANO
INADEQUADO + RISCOS E DAS SUAS
CONSEQUÊNCIAS

MAIORIA DOS ACIDENTES


COM ELETRICIDADE

As pessoas não acreditam que a eletricidade é um grande risco. A eletricidade não


apresenta cheiro, não apresenta cor (invisível), não faz barulho.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade
Conseqüências do Acidente Elétrico
Essas taxas projetam o desempenho do sistema e,
Aumento do DEC / FEC
quanto maior, pior será o desempenho considerado.

Sistema elétrico Interrupções / surtos Interrupção acidental pode provocar blecautes


(desequilíbrio na malha) (apagão) em todo o sistema interligado.
Danos a equipamentos e/ou
instalações
Deixa de vender a energia durante o desligamento,
Prejuízos pagar vultosas multas, reposição de equipamentos
Concessionária danificados, etc.
Imagem da empresa, funcionários hostilizados pela
Impacto social
população, etc.
Além do desconforto, podem ocorrer ainda,
Desligamentos
Comunidade assaltos, acidentes com veículos, etc.
Incêndios Joelma, Andraus, Andorinha, etc.
Asfixia - morte;
Contrações
Parada cardíaca - morte;
Choque elétrico musculares
Fibrilação ventricular - morte
Quedas Fratura, traumatismo - morte
Queimaduras Morte
Homem
Câncer, envelhecimento precoce, lesões oculares,
Radiações elevação de temperatura do corpo e
enrijecimento/queimadura da pele
As partículas poderão atingir indivíduos localizados
Explosão de
Lesões por projeção de partículas nas proximidades, provocando lesões graves e até
Equipamentos
fatais.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

2.1 - O choque elétrico

2.1.1 - Mecanismos do choque elétrico:


 É descarga de energia que uma pessoa recebe quando ela entra em contato acidental
com um ponto energizado. Ocorre a passagem da corrente elétrica pelo corpo
humano, entrando por um ponto e saindo por outro. Contato com circuito ou
equipamento energizado, equipamentos não aterrados, carga estática, descargas
atmosféricas, elevação de potencial de terra, tensão de passo e de toque.

2.1.2 - Efeitos do choque elétrico:


 O corpo humano é afetado de várias maneiras, dependendo da intensidade da
corrente elétrica, do caminho percorrido por ela e do seu tempo de duração.
 As manifestações do choque elétrico são: contrações musculares;
comprometimento do sistema nervoso central, podendo levar à parada respiratória;
comprometimento cardiovascular provocando a fibrilação ventricular – "parada
cardíaca"; queimaduras de grau e extensão variáveis, podendo chegar até a necrose
do tecido.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

Queimaduras por choques elétricos são profundas e exige um procedimento mais complexo,
podendo evoluir para a cura ou para a morte por insuficiência renal.

 Fatores que podem influenciar a intensidade do choque elétrico:

 Percurso da corrente elétrica pelo corpo;


 Intensidade da corrente elétrica;
 Tempo de duração do choque elétrico;
 Espécie da corrente elétrica;
 Freqüência da corrente elétrica;
 Tensão elétrica;
 Estado de umidade da pele;
 Condições orgânicas do indivíduo.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

Característica da corrente elétrica em relação à freqüência

20 a 100 Hz Oferece maior risco


60 Hz Especialmente perigosas (fibrilação ventricular)
2 kHz Choque elétrico pouco provável (queimaduras)

Variação da resistência elétrica no corpo humano


100 A 600  Pele seca e sem cortes
500  Pele úmida real
300 a 500  Partes internas do corpo (órgãos, sangue, músculos, tecidos, etc.)

Porcentagens de corrente que circula pelo coração em função da área de contato:


2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade
Efeitos da corrente elétrica no corpo humano.

1 (m A)
Resultado final mais
Reação Fisiológica Conseqüência Salvamento
C.A. C.C. provável

1 mA (C.A) - Limiar da
sensação/sensibilidade de Se a corrente for
formigamento próxima 25 mA ---
Até 25 Até 80 5 - 15 mA (C.A) - Contração muscular pode haver asfixia e Respiração Artificial Restabelecimento
15 - 25 mA (C.A) - Contração violenta conseqüentemente
Impossibilidade de soltar o morte aparente
eletrodo. Problema Respiratório
Sensação insuportável
25 - 80 80 - 300 Contrações violentas Morte Aparente Respiração Artificial Restabelecimento
Asfixia
Asfixia imediata Caso levado ao
Fibrilação ventricular Respiração artificial hospital e feito a
> 80 > 300 Morte Aparente
Alterações musculares (químicas) Massagem cardíaca desfibrilação -
Queimaduras restabelecimento
Queimaduras (efeito térmico)
Morte aparente Hospital
Necrose dos tecidos
Dependendo da Respiração artificial Desfibrilação
Corrente da ordem Fibrilação ventricular
extensão das Massagem cardíaca Recuperação difícil
de ampères Asfixia imediata
queimaduras, Tratamento hospitalar Atrofia muscular
Danos posteriores resultado do produto
seqüelas ou morte Outros danos
da Eletrólise
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

Chances de Salvamento:

Tempo após o choque p/ iniciar Chances de reanimação da vítima


respiração artificial
1 minuto 95 %
2 minutos 90 %
3 minutos 75 %
4 minutos 50 %
5 minutos 25 %
6 minutos 1%
8 minutos 0,5 %
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade
Estudo de caso:

Resistência do corpo humano

Medida entre duas mãos.

Corrente “perigosa”: I = 20 mA V=RxI


 Mãos secas: R = 5000 V = 100V
 Mãos úmidas: R = 2500 V = 50V
 Mãos molhadas: R = 1000 V = 20V
 Mãos imersas na água: R = 500 V = 10V
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

b) Fibrilação ventricular:
É o que de mais grave pode ocorrer como conseqüência de um choque elétrico. Normalmente
causa a morte, pois a contração não síncrona das fibras dos ventrículos cardíacos provoca uma
falta de ritmo na contração.
Funciona como se ocorresse uma parada funcional da bomba cardíaca e neste processo o cérebro
e o coração param de ser irrigados. Lesões definitivas levam à parada dos movimentos cardíacos.

c) Queimaduras:
Quando ocorre a passagem da corrente elétrica pelo corpo a mesma provoca o efeito joule, ou seja,
existe calor e este calor produz queimaduras. Os pontos de contato entre o corpo humano e circuito
elétrico são, nestes casos, os mais afetados pois haverá maior densidade de corrente (A/cm²).
Logo, a queimadura será proporcional a densidade de corrente e ao tempo de circulação da mesma.
Em circuitos de alta tensão predominam os efeitos térmicos da corrente e neste caso o calor
provoca destruição até dos centros nervosos pela destruição das artérias que logo propiciam as
hemorragias.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade
2.2 - Arcos elétricos, queimaduras e quedas.

2.2.1 - Arcos elétricos:


 O arco elétrico é uma descarga elétrica produzida pela condução de corrente elétrica por meio
do ar ou outro gás, entre dois condutores separados.
 São gerados de forma acidental quando a distancia entre dois condutores diminui
repentinamente, devido uma ferramenta Mal colocada ou até por fragmentos no condutor
durante uma avaria, rompendo a rigidez dielétrica do ar (o campo elétrico entre os condutores
é tão intenso que o ar se transforma de material isolante para condutivo.
 A ocorrência do arco elétrico produz temperaturas elevadíssimas da ordem de até 20.000 ºC.

 Principais efeitos do arco elétrico:


 Traumatismos físicos devido à rápida expansão do ar, atingindo pessoas que estiverem nas
proximidades. O fígado é o órgão mais atingido com este deslocamento. O ar se expande de
até 67.000 vezes o seu volume inicial;
 Ejeção de fragmentos. Salpicos de cobre fundido;
 Danos aos olhos devido à luz intensa com componentes de infravermelho e ultravioleta;
 Danos à audição devido às ondas sonoras;
 Derretimento e incêndio das vestimentas.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

2.2 - Arcos elétricos, queimaduras e quedas.

2.2.2 - Queimaduras:
Queimaduras extensas de 3º grau, devido às elevadas temperaturas que se formam
nas imediações do local onde ocorreu o arco elétrico. Os pontos atingidos por
queimaduras graves são: pele, músculos, gorduras e até ossos.

2.2.3 – Quedas:
A ocorrência do arco elétrico pode provocar quedas, que dependendo da altura,
poderá provocar fraturas ou até a morte. Daí a importância do empregado usar os
EPIs específico para trabalho em altura.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade

2.3 - Campos eletromagnéticos:


São gerados quando ocorre a passagem da corrente elétrica pelos condutores. Estes
campos eletromagnéticos são tanto mais intensos quanto maior for o nível de tensão.

Efeitos dos campos eletromagnéticos:


Os efeitos mais danosos ao corpo humano ocorre nos trabalhadores envolvidos nos
trabalhos de linha viva em alta tensão. Principalmente nas subestações, linhas de
transmissão e linhas de distribuição.
Principais efeitos:
a) Efeitos térmicos:
A radiação promove aquecimento intenso de próteses metálicas (pinos, encaixes e
articulações). Este aquecimento provoca a morte do tecido existente nas proximidades
destas próteses.
b) Interferências:
A radiação gerada pelos campos eletromagnéticos produz interferências nos circuitos
eletrônicos dos aparelhos e equipamentos eletrônicos (marca-passo, auditivos,
dosadores de insulina, etc.).
3 - Técnicas de análise de risco
A análise de risco é um método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas
e elementos de um determinado trabalho para desenvolver e racionalizar toda a
seqüência de operações que o trabalhador executa.

Critérios necessários para executar uma avaliação de risco eficaz:


• Classificar as atividades de trabalho
• Identificar os perigos
• Determinar os riscos
• Preparar um plano de ação de controle de risco
• Revisar o plano de ação
Objetivos da análise de risco:
• Identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e materiais que possam
estar envolvidos em uma intervenção elétrica;
• Identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a maneira correta
para execução de cada etapa do trabalho com segurança.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
Análise de risco:
Controla o risco elétrico e os riscos adicionais.

MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO

Controle do
Risco Elétrico

Análise de Segurança e Saúde


Risco no Trabalho
Controle dos
Riscos
adicionais
4 - Medidas de controle do risco elétrico

O PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS


Identificação e
avaliação dos riscos
Avaliação
 
de risco Identificação e análise
das opções de controle
 
Tomada de decisão
  Controle
Implementação
de
 
Monitorização e Riscos
avaliação de desempenho
 
Revisão
  27
4 - Medidas de controle do risco elétrico
Medidas que podem ser adotadas para controlar o risco elétrico:

4.1 - Desenergização:
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.2 - Aterramento funcional ( TN / TT / IT ), de proteção e temporário.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.2.1 - Aterramento funcional TN:
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a
esse ponto através de condutores de proteção. São consideradas três variantes de esquema TN,
de acordo com a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção, a saber:
a) Esquema TN-S: condutor neutro e condutor de proteção (terra) são distintos.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
b) Esquema TN-C-S: funções de neutro e proteção são combinadas em um único condutor.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
c) Esquema TN-C: funções de neutro e proteção combinadas em um único condutor.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.2.2 - Aterramento funcional TT:
Esquema TT: um ponto de alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da
alimentação.
4 - Medidas de controle do risco elétrico

4.2.3 - Aterramento funcional IT:


Esquema IT: todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação é aterrado
através de impedância.

As massas da instalação aterradas = > seguintes possibilidades: massas aterradas mesmo eletrodo
de aterramento da alimentação; massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento próprio(s), seja
porque não há eletrodo de aterramento da alimentação, seja porque o eletrodo de aterramento das
massas é independente do eletrodo de aterramento da alimentação.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4 - Medidas de controle do risco elétrico

4.2.4 - Aterramento de proteção.


Condutores destinados a servir simultaneamente como condutor de proteção e condutor de
aterramento funcional devem, no mínimo, satisfazer as prescrições relativas a condutor de proteção
em toda a sua extensão.

4.2.5 – Aterramento elétrico temporário


Aterramento elétrico temporário é de fundamental importância para as equipes de manutenção em
equipamentos de Alta Tensão, principalmente em Linhas de transmissão e Subestações. Ele é
responsável pela segurança dos trabalhadores, principalmente nos casos de energização acidental do
circuito e evita acidentes por tensões induzidas.
Entretanto é um recurso que sempre deverá ser usado nos serviços de média e baixa tensão, tendo
em vista o aumento da segurança das pessoas envolvidas.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.2.5 – Aterramento elétrico temporário

Projeto especifica conjunto aterramento temporário.

EVITA
Acidentes
Conjunto Energização
aterramento acidental Preserva a
temporário Saúde
+
Projeto (Resistente às Segurança
correntes de curto
pessoal
circuito
+ EVITA envolvido
Esforço mecânico) Acidentes
Tensões
Induzidas
4 - Medidas de controle do risco elétrico

4.3 – Eqüipotencialização principal:

Nas subestações devem ser realizadas eqüipotencializações principais, interligando-se


os sistemas de aterramento dos seguintes elementos:

 Sistema de cabos pára-raios (Cabo pára-raios, grampos, conectores, Haste tipo


franklin, etc);

 Estruturas de concreto e estruturas metálicas da subestação ;

 Estruturas dos equipamentos (disjuntores, TC’s, TP’s, Pára-raios, chaves


seccionadoras, etc);

 Carcaças dos transformadores de força;

 Circuitos de comando, controle e sinalização;


4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.4 – Seccionamento automático da alimentação:
Dispositivo de proteção que secciona automaticamente a alimentação do circuito ou equipamento por ele protegido
sempre que uma falta no circuito ou equipamento der origem a uma tensão e/ou corrente superior aos valores
máximos admissíveis.

4.5 – Dispositivos a corrente de fuga:


Dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual com corrente diferencial-residual nominal In igual ou
inferior a 30 mA é reconhecido como proteção adicional contra choques elétricos.

4.6 – Extra Baixa Tensão:


Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra.

4.7 – Barreiras e invólucros:


Barreira - dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.
Invólucro - envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com as partes internas.

4.8 – Bloqueios e impedimentos:


O bloqueio pode ser mecânico, através de um cadeado. Este método garante que somente o portador da chave do
cadeado possa fazer o religamento do circuito.
Procedimentos escritos devem formalizar em que situações devem ser colocados bloqueios mecânicos e/ ou
cartões de consignação.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.9 – Obstáculos e anteparos:
Obstáculos são medidas de proteção coletiva, que:
• Impedem o contato voluntário com as partes vivas. Ex.: corrimões ou telas de arame;
• Não impedem o contato por ação deliberada de ignorar ou contornar o obstáculo;
• São desmontáveis sem ajuda de ferramentas;
• São fixados de forma a impedir qualquer remoção involuntária.

4.10 – Isolamento das partes vivas:


• Isolamento impede contato com as partes vivas da instalação elétrica;
• A isolação deve suportar solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas.

4.11 – Isolação dupla ou reforçada:


 Isolação dupla ou reforçada é medida de segurança objetivando aumentar a segurança do equipamento.

4.12 – Colocação fora do alcance:


• Partes acessíveis energizadas devem se situar fora da zona de alcance normal.
• O objetivo é evitar o toque acidental em partes energizadas.

4.13 – Separação elétrica:


 A pré-condição de proteção básica, no circuito separado, deve ser assegurada por isolação das partes vivas e/ ou
barreiras ou invólucros, não se excluindo também, com mais razão, a isolação dupla ou reforçada
5 – Normas técnicas Brasileiras
5.1 – NBR 5410
• Norma ABNT – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
• Esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa
tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da
instalação e a conservação dos bens;
• Esta norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja
seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro,
etc.), incluindo as pré-fabricadas;
• Esta norma aplica-se aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou superior a
50 V em corrente alternada ou 120 V em corrente contínua.
• Esta norma aplica-se aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a
1.000 V em corrente alternada ou 1.500 V em corrente contínua;

5.2 – NBR 14039


• Norma ABNT - INSTALAÇÕES ELÉTRICA DE MÉDIA TENSÃO
• Esta norma estabelece um sistema para o projeto e execução de instalações elétricas de média
tensão, com tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à freqüência industrial, de modo a garantir
segurança e continuidade do serviço.
5 – Normas técnicas Brasileiras
5.3 - Outras normas da ABNT:

 NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas:


Esta norma fixa objetivos exigíveis para seleção e aplicação de equipamentos, projeto e montagem de
instalações elétricas em atmosferas explosivas por gás ou vapores inflamáveis.

 NBR 8370 – Equipamentos e instalações elétricas para atmosferas explosivas – Terminologia:


Esta norma define os termos empregados na designação de equipamentos, componentes,
propriedades, fenômenos e características das instalações elétricas em atmosferas explosivas.

 NBR 8601 – Equipamentos elétricos imersos em óleo para atmosferas explosivas - Requisitos
gerais – Especificação:
Esta norma estabelece requisitos específicos para equipamentos elétricos ou partes desses, imersos
em óleo, de modo a torná-los adequados à aplicação em ambientes com atmosferas explosivas.

 NBR 9518 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas –Especificação:


Esta norma fixa requisitos gerais para projeto, construção, ensaios e marcação de equipamentos
elétricos para atmosferas explosivas de gás.
5 – Normas técnicas Brasileiras
5.3 - Outras normas da ABNT:

 NBR 9883 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Segurança aumentada - Tipo de
proteção “E” – Especificação:
Esta norma fixa requisitos específicos para o projeto, construção, inspeção e marcação de equipamentos
elétricos com segurança aumentada, tipo de proteção “E”, de modo a torná-los adequados à aplicação
em ambientes com atmosferas explosivas.

 NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas:


Esta norma fixa as condições exigíveis ao projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção
contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas, bem como de pessoas e instalações no seu
aspecto físico dentro do volume protegido.
6 - Regulamentações do MTE
6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.

NR 1 - Disposições gerais:

Esta NR estabelece o campo de aplicação de todas as NRs de Segurança e Medicina do Trabalho


Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores
no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da CLT.

NR 2 – Inspeção prévia:

Esta NR estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTE a realização de


inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. artigo 160 da
CLT.

NR 3 – Embargo ou interdição:

Esta NR estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus


serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela
fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina
do Trabalho. Artigo 161 CLT.
6 - Regulamentações do MTE
6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.

NR 4 – Serviços especializados em Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho:

Esta NR estabelece a obrigatoriedade a empresas públicas e privadas que possuam


empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT = >
Finalidade: Promover a Saúde e proteger a integridade do trabalhador no local do trabalho.
Artigo 162 da CLT.

NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA:

Esta NR fixa a obrigatoriedade de empresa públicas e privadas organizarem e manterem em


funcionamento uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de
prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e recomendações ao
empregador para que melhore as condições do trabalho, eliminando as possíveis causas de
acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Artigos 163 a 165 da CLT.

NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI:

Esta NR estabelece e define os tipos de EPIs a que as empresas estão obrigadas a fornecer
a seus empregados, sempre que as condições de trabalho exigirem, a fim de resguardar a
saúde e a integridade física dos trabalhadores. Artigos 166 e 167 da CLT.
6 - Regulamentações do MTE
6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.

NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:

Esta NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os


empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores. Artigos 168 e 169 da CLT.

NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais:

Esta NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os


empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Artigos 175 a 178 da CLT.
6 - Regulamentações do MTE
6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais:

Esta NR estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no


que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais,
tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais.
Artigos 182 e 183 da CLT.

NR 12 – Máquinas e Equipamentos:

Esta NR estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem


adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e
equipamentos, visando à prevenção de acidentes de trabalho. Artigos 184 e 186 da CLT.

NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão:

Esta NR estabelece todos os requisitos técnicos-legais relativos à instalação, operação e


manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de
acidentes do trabalho. Artigos 187 e 188 da CLT.

NR 15 – Atividades e operações insalubres:

Esta NR estabelece as condições que expõe os trabalhadores a agentes nocivos a sua saúde,
determinando limites e medidas a serem adotados.
6 - Regulamentações do MTE

6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.

NR 17 – Ergonomia:

Esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente. Artigos 198 e 199 da CLT.

NR 19 – Explosivos:

Esta NR estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e


transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos
trabalhadores em seus ambientes de trabalho. Artigo 200 inciso II da CLT.

NR 20- Líquidos Combustíveis e Inflamáveis:

Esta NR estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e


transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a
integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. Artigo 200 inciso II da
CLT.
6 - Regulamentações do MTE

6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.

NR 23 – Proteção Contra Incêndios:

Esta NR estabelece as medidas de proteção contra incêndios que devem dispor os locais de
trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. Artigo 200
inciso IV da CLT.

NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho:

Esta NR disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de


trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas,
alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos
trabalhadores. Artigo 200 inciso VII da CLT.

NR 25 – Resíduos industriais:

Esta NR estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino


final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a
proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Artigo 200 inciso VII da CLT.
6 - Regulamentações do MTE

6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.

NR 26 – Sinalização de Segurança:

Esta NR estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de


segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física
dos trabalhadores. Artigo 200 inciso VIII da CLT.

NR 28 – Fiscalizações e penalidades:

Esta NR estipula e normatiza as punições sofridas e os valores a serem pagos pelo


descumprimento das Normas. A unidade monetária considerada é UFIR. 1 UFIR = 1,116 R$
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá


embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 179
a 181
Artigos 179da CLT.
a 181 da CLT.

Art. 179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais a serem observadas
relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia.  

Art. 180 - Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas.  

Art. 181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos
de socorro a acidentados por choque elétrico.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança


dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas
diversas etapas, incluindo elaboração de projetos, execução, operação,
manutenção, reforma e ampliação, assim como a segurança de
usuários e de terceiros, em quaisquer das fases de geração,
transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, observando-
se, para tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta destas,
as normas técnicas internacionais.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

 A Norma revisada em 07-12-2004 está


composta por 14 itens, distribuídos em 99 subitens,
3 anexos e 1 glossário, que dispõem as alterações
promovidas.
 O seu conteúdo constitui
a fundamentação legal atualmente aplicável,
de cumprimento compulsório
nas atividades em instalações elétricas e serviços
com eletricidade.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Item 10.1.2. Esta NR se aplica às fases de geração,


transmissão, distribuição e consumo, incluindo as
etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência
ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Item 10.2.1. Em todas as intervenções em instalações elétricas


devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco
elétrico e de outros riscos adicionais mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho.

Item 10.2.2. As medidas de controle adotadas devem integrar-se às


demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da
segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.

Item 10.2.9.3. É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos


com instalações elétricas ou em suas proximidades.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Item 10.5.1. Somente serão consideradas desenergizadas as


instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo.

a) seccionamento.

b) impedimento de reenergização.

c) constatação da ausência de tensão.

d) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização


dos condutores dos circuitos.

e) proteção dos elementos energizados existentes na zona


controlada (Anexo I).

f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.


6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Item 10.5.2. O estado de instalação desenergizada deve ser mantido


até a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada
respeitando a seqüência de procedimentos abaixo.
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos.

b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não


envolvidos no processo de reenergização.
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das
proteções adicionais.

d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização.

e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de


seccionamento.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Item 10.6.1. As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou


superior a 50 volts em corrente alternada ou superior a 120 volts em
corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que
atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma

Item 10.6.3. Os serviços em instalações energizadas, ou em suas


proximidades, devem ser suspensos de imediato na iminência de
ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.

Item 10.6.5. O responsável pela execução do serviço deve suspender


as atividades quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Item 10.7.1. Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas


energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos
limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme
Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR.

Item 10.7.2. Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber


treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de
Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária
e demais determinações estabelecidas no Anexo III desta NR.
Item 10.7.3. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não
podem ser realizados individualmente.

Item 10.7.4. Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem


como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado
mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por
superior responsável pela área.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:
Item 10.7.5. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior
imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma
avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas
de forma a atender aos princípios técnicos básicos e às melhores técnicas de
segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

Item 10.7.6. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente


podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e
assinados por profissional autorizado.

Item 10.7.8. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou


equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão,
devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório
periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os
procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:
Qualificação, Habilitação, Capacitação e Autorização.

Item 10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar


conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial
de Ensino.

Item 10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador


previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
Item 10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes
condições, simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado


e autorizado; e

b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

Item 10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou


capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:
Qualificação, Habilitação, Capacitação e Autorização.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:
Qualificação, Habilitação, Capacitação e Autorização.

Tem-se duas vertentes

TÉCNICA SEGURANÇA

AUTORIZAÇÃO
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:
Qualificação, Habilitação, Capacitação e Autorização.

Item 10.8.8.1. A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores


capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com
avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do Anexo III desta NR.

Item 10.8.8.2. Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que
ocorrer alguma das situações a seguir.

a) troca de função ou mudança de empresa.

b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a


três meses.

c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos,


processos e organização do trabalho.
Item 10.8.8.3. A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de
reciclagem destinados ao atendimento das alíneas "a", "b" e "c" do item
10.8.8.2 devem atender às necessidades da situação que o motivou.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:

Item 10.12.1. As ações de emergência, que envolvam as instalações


ou serviços com eletricidade devem constar do plano de
emergência da empresa.

Item 10.12.2. Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a


executar o resgate e prestarem primeiros-socorros a
acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-
respiratória.
Item 10.12.3. A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e
adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua
aplicação.

Item 10.12.4. Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear


e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes
nas instalações elétricas.
7 - Equipamentos de proteção coletiva
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) - É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores,
usuários e terceiros.

Desenergização elétrica

Tensão de segurança

Isolação das partes vivas


Garantir a
Obstáculos saúde e a
segurança do
Barreiras pessoal
envolvido
Sinalização

Sistema de seccionamento automático da alimentação

Bloqueio do religamento automático


8 - Equipamentos de proteção individual
Definição da NR 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
O Equipamento de Proteção Individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou
utilizado com a indicação de Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR:

   A empresa é obrigada a fornecer aos empregados , gratuitamente, EPI adequado aos riscos e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

    Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas;

   Para atender as situações de emergências;

    Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

Fornecer ao empregado somente EPI, aprovado pelo MTA;

Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;

Tornar obrigatório o seu uso;

Substituí-lo, imediatamente quando danificado ou extraviado;

Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;

Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observado no EPI.


8 - Equipamentos de proteção individual
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO:

   Usá-lo apenas para a finalidade que se destina;

    Responsabilizar-se pôr sua guarda e conservação;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

EPIs básicos do eletricista:


 Capacete:

Deve ser especificado de acordo com as necessidades específicas do trabalho a ser realizado.

 Óculos (sem aro de metal ):

É recomendável que os óculos sejam à prova de incêndio, para que no caso de um arco
elétrico eles não derretam e provoquem mais danos do que proteção.

 Luvas:

Devem ser adequadas à proteção do trabalho a ser executado. Devem possuir nível de
isolamento adequado à tensão onde vai ser executado o serviço. Permitindo conforto e
segurança aos usuários.

 Botinas isoladas:

As botinas devem ser de couro, fechadas com solado de borracha .

 Protetor Auricular e Protetor respiratório Contra resíduos químicos

Devem ser especificados de acordo com as necessidades específicas do trabalho a ser


realizado.
8 - Equipamentos de Proteção Individual
 Uniformes dos eletricistas:
Item 10.2.9.2 – As vestimentas de trabalho devem ser adequados às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

Condutibilidade para proteger contra os riscos de contato. As vestimentas não deverão possuir
elementos condutivos;

Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos, que podem
provocar a ignição das roupas – CONJUNTO ANTICHAMA.

Influências eletromagnéticas para proteger contra os efeitos provocados por campos


eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco – ROUPA CONDUTIVA

 Certificados de aprovação:
Todos os EPIs devem possuir o Certificado de aprovação (CA), fornecidos pelo fabricante dos
mesmos, cuja data de validade deve ser periodicamente verificada pelos órgãos de compra ou
de Segurança da empresa.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos

Profissional legalmente habilitado e autorizado


 Assina procedimentos de trabalho específicos contendo a descrição detalhada das tarefas passo a
passo.

Conteúdo dos procedimentos:

 Objetivo;

 Campo de aplicação;

 Base técnica;

 Competências;

 Responsabilidades;

 Disposições gerais;

 Medidas de controle;

 Orientações finais.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos
Ordens de serviço:
Conteúdo das ordens de serviço que são aprovadas por trabalhador autorizado:
- Tipo do serviço;
- Data;
- Local;
- Referências de procedimentos de trabalho.

9.1 – Instalações desenergizadas.

Desenergização:

A desenergização é uma medida de proteção coletiva que visa:


 Garantir a Saúde e a segurança dos trabalhadores envolvidos na atividade
programada e terceiros.

Procedimentos para garantir esta desenergização


 Devem ser do conhecimento de todos os envolvidos na execução da tarefa.
 Obediência de todos os passos citados no item 10.5.1 da NR 10.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos
9.2 – Liberação para serviços:
A instalação/equipamento somente devem ser liberados para a
execução dos serviços após:
 Cumprir todos os passos previstos no procedimento
para desenergização, quando o caso;
 Liberar o equipamento ou a instalação para a execução
dos serviços programados.

9.3 – Sinalização: NR 26 - Sinalização de Segurança:

Item 10.10.1. Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada


sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à
identificação, obedecendo ao disposto na
NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, às
situações a seguir.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos
A sinalização de segurança deve atender as situações:
– identificação de circuitos elétricos;
– travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e
comandos;
– restrições e impedimentos de acesso;
– delimitações de áreas;
– sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de
movimentação de cargas;
– sinalização de impedimento de energização;
– identificação de equipamento ou circuito impedido.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos
9.4 – Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento:

1) Local de trabalho e serviços a serem executados:


Antes de iniciar os trabalhos em equipe, seus membros devem:
 Fazer uma avaliação prévia do local e dos equipamentos/instalações que sofrerão a
intervenção;
 Estudar e planejar as ações a serem desenvolvidas no local de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.

2) Ferramental e equipamentos:
Fazer uma avaliação prévia quanto a:
 Estado de conservação;
 Adequação às atividades a serem desenvolvidas;
10 - Documentação das instalações elétricas
1º) Prontuário das Instalações elétricas:

PRONTUÁRIO
 Todas empresas (diagramas unifilares das instalações elétricas e do(s) sistema(s) de aterramento existente(s)
e especificações dos equipamentos e dispositivos de proteção);
 Estabelecimentos com potencia Instalada > 75 kVA
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e
dos treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em EPC’s e EPI’s;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de "a" a "f".
 Sistema Elétrico de Potência––SEP, itens anteriores mais:
a) descrição dos procedimentos para emergências; e
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
 Empresas com serviços nas proximidade do SEP
Alíneas "a", "c", "d" e "e", do item 10.2.4 e alíneas "a" e "b" do item 10.2.5.

2º) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de


adequações.
11 - Riscos adicionais
Na execução dos trabalhos de natureza elétrica devem ser adotadas medidas preventivas
destinadas ao controle dos riscos adicionais:

Principais riscos adicionais:

11.1 – Altura:

Permissão de trabalho + Análise de risco = liberação para executar o trabalho em altura com
segurança.
11.2 - Ambientes confinados:

a) Tipos de espaços confinados:

Reatores, túneis, caixas de esgotos, galerias, câmaras subterrâneas, compartimentos de embarcações e tanques.

b) Características do ambiente confinado:

 Entrada e saída limitados;

 Ventilação natural desfavorável;

 Ambiente poderá conter contaminantes perigosos;

 Área não concebida para ocupação contínua.


11 - Riscos adicionais

c) Orientações básicas para se trabalhar em locais confinados:


 Treinamento, orientação e procedimentos;
 Usar EPIs adequados para produtos químicos;
 Inspeção prévia e ordem de serviço;
 Monitoramento ambiental;
 Proibir uso de oxigênio para ventilação;
 Prever o uso de ventilação exaustora e geral;
 Adotar sistema de sinalização para todo o pessoal envolvido;
 Prever o uso de cabos de resgate;
 Acondicionar adequadamente substâncias tóxicas ou inflamáveis;
 Para cada 20 trabalhadores, prevê 2 para resgate;
 Manter ao alcance ar mandado ou ar autônomo;
 Fazer desgaseificação prévia quando for trabalhar em tanques.
11 - Riscos adicionais
d) Riscos gerais encontrados em espaços confinados:

• Riscos mecânicos:

 Entrada de equipamentos em marcha;

 Choques e golpes;

 Quedas a diferentes níveis;

 Quedas de objetos no interior;

 Postura incorreto dos trabalhadores;

 Ambiente físico agressivo;

 Fadiga;

 Iluminação deficiente do local de trabalho;

 Falta de comunicação do meio interior com o meio exterior .


11 - Riscos adicionais
 Riscos elétricos:

 Ambiente com alta probabilidade de contato acidental;

 Ambiente possui superfícies metálicas condutoras: Caldeiras, torres, reservatórios, etc.

 Bandejamentos com cabos elétricos energizados.

e) Causas freqüentes de acidentes em espaços confinados :

 Asfixia provocada pela deficiência de oxigênio;

 Incêndios ou explosões pela alta concentração de oxigênio ou presença de vapores

Inflamáveis;

 Intoxicações pelos motivos:

 Geração de gases tóxicos;

 Presença de monóxido de carbono;

 Emprego de solventes.
11 - Riscos adicionais

f) Equipamentos que devem ser providenciados para trabalho em espaço confinado:

 Equipamento de detecção de gases e vapores (INMETRO);

 Equipamento de ventilação mecânica dentro do espaço confinado, intrinsecamente seguros;

 Equipamentos de comunicação intrinsecamente seguros (INMETRO);

 Equipamento de proteção individual e movimentador de pessoas intrinsecamente seguros;

 Equipamento para atendimento pré-hospitalar;

 Equipamento de iluminação intrinsecamente seguro, para áreas potencialmente explosivas.


11 - Riscos adicionais
g) Proteção respiratória no espaço confinado:

 Usar equipamento independente do ar ambiente;

 Usar sistema de ar autônomo.

 Efetuar medições freqüentes da concentração de oxigênio, atmosferas inflamáveis, explosivas e


atmosferas tóxicas.

h) Ventilação do espaço confinado:

Extração de fundo: gases e vapores metálicos de maior densidade .

i) Formação e treinamento:

 Possuir pessoas preparadas para atuar em emergências;

 Saber utilizar equipamentos de medição e monitoramento;

 Existência de procedimentos de resgate e primeiros socorros;

 Existência de equipamentos de salvamento e proteção respiratória;

 Existir infra-estrutura apropriada para socorrer vítimas e levá-las imediatamente ao hospital.


11 - Riscos adicionais

11.3 – Áreas classificadas:


São ambientes com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva.
Os ambientes onde podem ocorrer a presença de produtos inflamáveis são definidos em três classes:

Gases e Vapores:
A) Acetileno;
CLASSE I B) Hidrogênio, Óxido de Etileno; ...
C) Eteno, Éter Etílico, ...
D) Propano, Acetona, Nafta, ...

Poeiras:
E) Pós Metálicos Combustíveis
CLASSE II
F) Pós Carbonáceos Combustíveis;
G) Pós que não se enquadram em E e F

CLASSE III Fibras.


11 - Riscos adicionais
11.4 – Umidade

 A umidade é outro fator de risco para os empregados envolvidos em trabalhos nas instalações elétricas.

 A umidade reduz a resistência elétrica e a resistividade do solo, aumentando as chances de choque elétrico.
 Para trabalhos em instalações elétricas energizadas, não é recomendável a execução de serviços com
umidade relativa do ar acima de 75 %

11.5 – Condições atmosféricas:

 Outro fator de risco adicional importante é a condição atmosférica no momento da realização da intervenção
na instalação elétrica, principalmente em ambientes externos, como subestações, linhas de transmissão e
torres metálicas.

 Há risco de queda de raios ou a existência de sobretensões colocando em risco a saúde e a segurança do


pessoal envolvido.
12 - Acidentes de origem elétrica
Pela definição da lei 6367, o acidente do trabalho “é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda, ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.

TIPOS DE ACIDENTES
 
Acidente com Lesão Incapacitante Permanente Total
 
É aquele em que ocorre a perda total da capacidade de trabalho, em caráter permanente, inclusive a morte.
 
Acidente com Lesão Incapacitante Permanente Parcial
 
É aquele que provoca a redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter permanente. Caracteriza-se
pela perda de qualquer membro ou parte do corpo ou qualquer redução permanente de função orgânica,
sem incapacitar para o trabalho.
 
Acidente com Lesão Incapacitante Temporária
 
É aquele que implica o afastamento temporário do empregado por um ou mais dias, para tratamento da(s)
lesão(ões).
 
Acidente sem Vítima
 
É aquele que, apesar de não causar vítima, tem potencial para tanto e sempre provoca danos materiais.
12 - Acidentes de origem elétrica
Causas diretas e indiretas:
Normalmente os acidentes de origem elétrica tem como conseqüência queimaduras graves. As medidas de
controle citadas no capitulo 4 desta apresentação são as nossas maiores ferramentas para se evitar o
acidente.
Outra medida para evitar acidentes é o fator pessoal de segurança. É o nosso emocional no dia a dia. Se
algo não está bem conosco, isto pode tirar a nossa atenção e provocar um acidente.

Causas diretas:
Falta do EPI ou uso inadequado;
Falta de procedimentos ou do seu cumprimento;
Falta de treinamento;

Causas indiretas:
Fatores de risco adicional;
Ambiente externo;
Influência de terceiros.
13 - Responsabilidades
Item 10.13.1. As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR
são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

Item 10.13.3. Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de


trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade,
propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
Item 10.13.4. Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde.

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço


as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde
e a de outras pessoas.
14 - PCMSO
 O que é PCMSO?
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, definido na NR7, é um programa que especifica procedimentos e
condutas a serem adotadas pelas empresas em função dos riscos aos quais os empregados se expõem no ambiente de
trabalho. Seu objetivo é prevenir, detectar precocemente, monitorar e controlar possíveis danos à saúde do empregado.

 O que são exames clínicos e complementares?


Os exames clínicos ou avaliação médica são aqueles realizados pelo médico no consultório e os exames
complementares são os realizados em laboratórios, ou por outros profissionais, com o objetivo de prevenir doenças
ocupacionais.

 Atividades previstas para o PCMSO


Avaliação Médica Admissional; Avaliação Médica Periódica; Avaliação Médica por Mudança de Função; Avaliação Médica
para o Retorno ao Trabalho; Avaliação Médica Demissional; Fornecimento de Atestados de Saúde Ocupacional (ASO);
Relatórios Estatísticos; Arquivos de Exames.

 Quais os Benefícios Implícitos do Programa ?


Projetar  uma   imagem  positiva  da Empresa,  ou seja,  de atenção e cuidado não só com a saúde do Homem,  como
também com o ambiente. Agindo assim, a Empresa adquire credibilidade e respeito em relação aos trabalhadores,   ao
mercado de trabalho e aos órgãos estatais, entidades sindicais e outras responsáveis pela fiscalização do cumprimento do
PCMSO, salvaguardando-se de eventuais infortúnios e dissabores legais..
15 - PPRA
O que é PPRA?
È Programa de Prevenção de Riscos Ambientais que visa a preservação de saúde e de integridade física dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.
 Através do PPRA pode ser conseguido a diminuição de perdas decorrentes de:
- afastamento por acidentes do trabalho;
- afastamento por doenças ocupacionais;
- estabilidade funcional;
- atuação de sindicatos e fiscais da DRT;
- processos trabalhistas cíveis.
O principal objetivo
O PPRA visa fazer da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais uma forma de eliminar ou minimizar os riscos
para os trabalhadores e terceirizados, melhorando o desempenho dos negócios e auxiliando as organizações em
geral estabelecendo uma imagem responsável da empresa perante o mercado.
Responsabilidade dos trabalhadores:
- Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
- Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos
trabalhadores.

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