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PERIGO OU
FATOR DE RISCO
RISCO
(lesão possível)
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
ELIMINAÇÃO DO PERIGO
E DO RISCO
SUBSTITUIÇÃO DO
PERIGO E DO RISCO
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
SOLUÇÕES DE
ENGENHARIA
SINALIZAÇÃO E SOLUÇÕES
ADMINISTRATIVAS
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
1 – Introdução à Segurança com eletricidade
Uso do EPI:
EPIs adequados aos eletricistas:
Botina com solado de borracha, capacete com jugular, óculos sem aro de metal, protetor
auricular e luva de vaqueta.
Vestimenta adequada:
Vestimentas de trabalho adequadas às atividades. Contemplar condutibilidade (roupa
condutiva), inflamabilidade (roupa antichama) e influências eletromagnéticas.
Ferramentas adequadas:
Ferramentas em bom estado de conservação e adequadas para o trabalho a ser executado.
Procedimentos:
Procedimentos de trabalho devem ser específicos, padronizados, com descrição detalhada
de cada tarefa, passo a passo.
Treinamento:
Todo pessoal eletricista deverá ser treinado visando executar as tarefas com maior
segurança e baseando-se sempre nos procedimentos.
• Análise de risco:
O RISCO ELÉTRICO
Queimaduras por choques elétricos são profundas e exige um procedimento mais complexo,
podendo evoluir para a cura ou para a morte por insuficiência renal.
1 (m A)
Resultado final mais
Reação Fisiológica Conseqüência Salvamento
C.A. C.C. provável
1 mA (C.A) - Limiar da
sensação/sensibilidade de Se a corrente for
formigamento próxima 25 mA ---
Até 25 Até 80 5 - 15 mA (C.A) - Contração muscular pode haver asfixia e Respiração Artificial Restabelecimento
15 - 25 mA (C.A) - Contração violenta conseqüentemente
Impossibilidade de soltar o morte aparente
eletrodo. Problema Respiratório
Sensação insuportável
25 - 80 80 - 300 Contrações violentas Morte Aparente Respiração Artificial Restabelecimento
Asfixia
Asfixia imediata Caso levado ao
Fibrilação ventricular Respiração artificial hospital e feito a
> 80 > 300 Morte Aparente
Alterações musculares (químicas) Massagem cardíaca desfibrilação -
Queimaduras restabelecimento
Queimaduras (efeito térmico)
Morte aparente Hospital
Necrose dos tecidos
Dependendo da Respiração artificial Desfibrilação
Corrente da ordem Fibrilação ventricular
extensão das Massagem cardíaca Recuperação difícil
de ampères Asfixia imediata
queimaduras, Tratamento hospitalar Atrofia muscular
Danos posteriores resultado do produto
seqüelas ou morte Outros danos
da Eletrólise
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade
Chances de Salvamento:
b) Fibrilação ventricular:
É o que de mais grave pode ocorrer como conseqüência de um choque elétrico. Normalmente
causa a morte, pois a contração não síncrona das fibras dos ventrículos cardíacos provoca uma
falta de ritmo na contração.
Funciona como se ocorresse uma parada funcional da bomba cardíaca e neste processo o cérebro
e o coração param de ser irrigados. Lesões definitivas levam à parada dos movimentos cardíacos.
c) Queimaduras:
Quando ocorre a passagem da corrente elétrica pelo corpo a mesma provoca o efeito joule, ou seja,
existe calor e este calor produz queimaduras. Os pontos de contato entre o corpo humano e circuito
elétrico são, nestes casos, os mais afetados pois haverá maior densidade de corrente (A/cm²).
Logo, a queimadura será proporcional a densidade de corrente e ao tempo de circulação da mesma.
Em circuitos de alta tensão predominam os efeitos térmicos da corrente e neste caso o calor
provoca destruição até dos centros nervosos pela destruição das artérias que logo propiciam as
hemorragias.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade
2.2 - Arcos elétricos, queimaduras e quedas.
2.2.2 - Queimaduras:
Queimaduras extensas de 3º grau, devido às elevadas temperaturas que se formam
nas imediações do local onde ocorreu o arco elétrico. Os pontos atingidos por
queimaduras graves são: pele, músculos, gorduras e até ossos.
2.2.3 – Quedas:
A ocorrência do arco elétrico pode provocar quedas, que dependendo da altura,
poderá provocar fraturas ou até a morte. Daí a importância do empregado usar os
EPIs específico para trabalho em altura.
2 – Riscos em instalações e serviços com eletricidade
Controle do
Risco Elétrico
4.1 - Desenergização:
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.2 - Aterramento funcional ( TN / TT / IT ), de proteção e temporário.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.2.1 - Aterramento funcional TN:
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a
esse ponto através de condutores de proteção. São consideradas três variantes de esquema TN,
de acordo com a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção, a saber:
a) Esquema TN-S: condutor neutro e condutor de proteção (terra) são distintos.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
b) Esquema TN-C-S: funções de neutro e proteção são combinadas em um único condutor.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
c) Esquema TN-C: funções de neutro e proteção combinadas em um único condutor.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4.2.2 - Aterramento funcional TT:
Esquema TT: um ponto de alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da
alimentação.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
As massas da instalação aterradas = > seguintes possibilidades: massas aterradas mesmo eletrodo
de aterramento da alimentação; massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento próprio(s), seja
porque não há eletrodo de aterramento da alimentação, seja porque o eletrodo de aterramento das
massas é independente do eletrodo de aterramento da alimentação.
4 - Medidas de controle do risco elétrico
4 - Medidas de controle do risco elétrico
EVITA
Acidentes
Conjunto Energização
aterramento acidental Preserva a
temporário Saúde
+
Projeto (Resistente às Segurança
correntes de curto
pessoal
circuito
+ EVITA envolvido
Esforço mecânico) Acidentes
Tensões
Induzidas
4 - Medidas de controle do risco elétrico
NBR 8601 – Equipamentos elétricos imersos em óleo para atmosferas explosivas - Requisitos
gerais – Especificação:
Esta norma estabelece requisitos específicos para equipamentos elétricos ou partes desses, imersos
em óleo, de modo a torná-los adequados à aplicação em ambientes com atmosferas explosivas.
NBR 9883 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Segurança aumentada - Tipo de
proteção “E” – Especificação:
Esta norma fixa requisitos específicos para o projeto, construção, inspeção e marcação de equipamentos
elétricos com segurança aumentada, tipo de proteção “E”, de modo a torná-los adequados à aplicação
em ambientes com atmosferas explosivas.
NR 1 - Disposições gerais:
NR 2 – Inspeção prévia:
NR 3 – Embargo ou interdição:
Esta NR estabelece e define os tipos de EPIs a que as empresas estão obrigadas a fornecer
a seus empregados, sempre que as condições de trabalho exigirem, a fim de resguardar a
saúde e a integridade física dos trabalhadores. Artigos 166 e 167 da CLT.
6 - Regulamentações do MTE
6.1 - As NRs → Ministério do Trabalho e Emprego → Força de lei.
NR 12 – Máquinas e Equipamentos:
Esta NR estabelece as condições que expõe os trabalhadores a agentes nocivos a sua saúde,
determinando limites e medidas a serem adotados.
6 - Regulamentações do MTE
NR 17 – Ergonomia:
Esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente. Artigos 198 e 199 da CLT.
NR 19 – Explosivos:
Esta NR estabelece as medidas de proteção contra incêndios que devem dispor os locais de
trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. Artigo 200
inciso IV da CLT.
NR 25 – Resíduos industriais:
NR 26 – Sinalização de Segurança:
NR 28 – Fiscalizações e penalidades:
Art. 179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais a serem observadas
relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia.
Art. 180 - Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas.
Art. 181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos
de socorro a acidentados por choque elétrico.
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:
a) seccionamento.
b) impedimento de reenergização.
TÉCNICA SEGURANÇA
AUTORIZAÇÃO
6 - Regulamentações do MTE
6.2 - NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade:
Qualificação, Habilitação, Capacitação e Autorização.
Item 10.8.8.2. Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que
ocorrer alguma das situações a seguir.
Desenergização elétrica
Tensão de segurança
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR:
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados , gratuitamente, EPI adequado aos riscos e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
Deve ser especificado de acordo com as necessidades específicas do trabalho a ser realizado.
É recomendável que os óculos sejam à prova de incêndio, para que no caso de um arco
elétrico eles não derretam e provoquem mais danos do que proteção.
Luvas:
Devem ser adequadas à proteção do trabalho a ser executado. Devem possuir nível de
isolamento adequado à tensão onde vai ser executado o serviço. Permitindo conforto e
segurança aos usuários.
Botinas isoladas:
Condutibilidade para proteger contra os riscos de contato. As vestimentas não deverão possuir
elementos condutivos;
Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos, que podem
provocar a ignição das roupas – CONJUNTO ANTICHAMA.
Certificados de aprovação:
Todos os EPIs devem possuir o Certificado de aprovação (CA), fornecidos pelo fabricante dos
mesmos, cuja data de validade deve ser periodicamente verificada pelos órgãos de compra ou
de Segurança da empresa.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos
Objetivo;
Campo de aplicação;
Base técnica;
Competências;
Responsabilidades;
Disposições gerais;
Medidas de controle;
Orientações finais.
9 - Rotinas de trabalho – procedimentos
Ordens de serviço:
Conteúdo das ordens de serviço que são aprovadas por trabalhador autorizado:
- Tipo do serviço;
- Data;
- Local;
- Referências de procedimentos de trabalho.
Desenergização:
2) Ferramental e equipamentos:
Fazer uma avaliação prévia quanto a:
Estado de conservação;
Adequação às atividades a serem desenvolvidas;
10 - Documentação das instalações elétricas
1º) Prontuário das Instalações elétricas:
PRONTUÁRIO
Todas empresas (diagramas unifilares das instalações elétricas e do(s) sistema(s) de aterramento existente(s)
e especificações dos equipamentos e dispositivos de proteção);
Estabelecimentos com potencia Instalada > 75 kVA
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e
dos treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em EPC’s e EPI’s;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de "a" a "f".
Sistema Elétrico de Potência––SEP, itens anteriores mais:
a) descrição dos procedimentos para emergências; e
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
Empresas com serviços nas proximidade do SEP
Alíneas "a", "c", "d" e "e", do item 10.2.4 e alíneas "a" e "b" do item 10.2.5.
11.1 – Altura:
Permissão de trabalho + Análise de risco = liberação para executar o trabalho em altura com
segurança.
11.2 - Ambientes confinados:
Reatores, túneis, caixas de esgotos, galerias, câmaras subterrâneas, compartimentos de embarcações e tanques.
• Riscos mecânicos:
Choques e golpes;
Fadiga;
Inflamáveis;
Emprego de solventes.
11 - Riscos adicionais
i) Formação e treinamento:
Gases e Vapores:
A) Acetileno;
CLASSE I B) Hidrogênio, Óxido de Etileno; ...
C) Eteno, Éter Etílico, ...
D) Propano, Acetona, Nafta, ...
Poeiras:
E) Pós Metálicos Combustíveis
CLASSE II
F) Pós Carbonáceos Combustíveis;
G) Pós que não se enquadram em E e F
A umidade é outro fator de risco para os empregados envolvidos em trabalhos nas instalações elétricas.
A umidade reduz a resistência elétrica e a resistividade do solo, aumentando as chances de choque elétrico.
Para trabalhos em instalações elétricas energizadas, não é recomendável a execução de serviços com
umidade relativa do ar acima de 75 %
Outro fator de risco adicional importante é a condição atmosférica no momento da realização da intervenção
na instalação elétrica, principalmente em ambientes externos, como subestações, linhas de transmissão e
torres metálicas.
TIPOS DE ACIDENTES
Acidente com Lesão Incapacitante Permanente Total
É aquele em que ocorre a perda total da capacidade de trabalho, em caráter permanente, inclusive a morte.
Acidente com Lesão Incapacitante Permanente Parcial
É aquele que provoca a redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter permanente. Caracteriza-se
pela perda de qualquer membro ou parte do corpo ou qualquer redução permanente de função orgânica,
sem incapacitar para o trabalho.
Acidente com Lesão Incapacitante Temporária
É aquele que implica o afastamento temporário do empregado por um ou mais dias, para tratamento da(s)
lesão(ões).
Acidente sem Vítima
É aquele que, apesar de não causar vítima, tem potencial para tanto e sempre provoca danos materiais.
12 - Acidentes de origem elétrica
Causas diretas e indiretas:
Normalmente os acidentes de origem elétrica tem como conseqüência queimaduras graves. As medidas de
controle citadas no capitulo 4 desta apresentação são as nossas maiores ferramentas para se evitar o
acidente.
Outra medida para evitar acidentes é o fator pessoal de segurança. É o nosso emocional no dia a dia. Se
algo não está bem conosco, isto pode tirar a nossa atenção e provocar um acidente.
Causas diretas:
Falta do EPI ou uso inadequado;
Falta de procedimentos ou do seu cumprimento;
Falta de treinamento;
Causas indiretas:
Fatores de risco adicional;
Ambiente externo;
Influência de terceiros.
13 - Responsabilidades
Item 10.13.1. As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR
são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.