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Compressores

Definição de Compressores:
Os compressores são máquinas projetadas para
proporcionar a elevação da pressão de um gás para
movê-lo de um ponto a outro.

Um compressor, como qualquer equipamento de fluxo, tem o seu


comportamento influenciado pelas características do processo no qual
está inserido.

A compressão pode ser entendida como a ação de forçar uma


determinada massa de gás confinado em um volume cada vez
menor. Ela produz um aumento de pressão, acompanhado por
uma elevação de temperatura (aumento da energia interna do
gás).
CLASSIFICAÇÃO
Compressores volumétricos x
Compressores dinâmicos
Compressores volumétricos: Possuem apenas um sentido de
escoamento para o fluido. A elevação de pressão é conseguida
através da redução do volume ocupado pelo gás e pode ser
alcançada com a utilização de duas concepções diferentes de
operação: em um ciclo de funcionamento ou por escoamento
contínuo.

Compressores dinâmicos: Esse tipo de compressor comprime o


gás pela ação dinâmica de palhetas ou de impulsores rotativos —
os impelidores — que imprimem velocidade e pressão ao gás.
Nesses compressores, a elevação de pressão é obtida pela
variação de velocidade de um fluxo contínuo de gás.
p, V P, v

Compressores de deslocamento positivo x


turbocompressores
Seleção de compressores

Rotativo: Palhetas/ Parafuso/ Lóbulos


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

O grupo estacionário é constituído pela carcaça, bocais de


sucção, descarga e diafragma, sendo este último composto de
condutos como o difusor, curva de retorno e canal de retorno.

O grupo rotativo é constituído pelos impelidores, eixo, pistão


de balanceamento e anel de escora.

A carcaça nada mais é do que uma “casca” envoltória para o


compressor, na qual são inseridas peças semicirculares
denominadas diafragmas. Os difusores são formados pelas
superfícies laterais de cada par de diafragmas vizinhos. As
curvas de retorno são efetuadas nos espaços existentes entre a
borda dos diafragmas e a carcaça, enquanto os canais de
retorno ocupam propriamente o interior dos diafragmas.
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

CARCAÇA/ DIAFRAGMAS
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Utilizam o princípio da aceleração centrífuga para aumentar a pressão


do gás. São chamados também de compressores radiais.Possuem
um ou mais impelidores. As pás dos impelidores são normalmente
encurvadas no sentido inverso ao da rotação do eixo, que se dispõem
na direção do raio do impelidor.

IMPELIDORES
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

IMPELIDORES
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Os difusores são um
conjunto de condutos
estacionários que envolvem
o rotor, conduzindo o gás
em uma trajetória radial e
espiral para a periferia.
Dessa maneira, a área de
passagem é aumentada
gradativamente, pois o
escoamento é de dentro
para fora. Isso faz com que
o gás, ao atravessa-lo,
sofra uma desaceleração
que resulta em um aumento
de pressão, chamado efeito
difusor.

DIFUSORES
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

As fugas internas provocam a


queda da eficiência de
compressão devido à
recirculação do gás nos
impelidores,

As fugas ocorrem onde o gás,


procurando sempre as
regiões de menor pressão,
tenta passar pelas pequenas
folgas entre o conjunto
rotativo e as partes
estacionárias.

SELAGEM INTERNA/ LABIRINTO


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

LABIRINTO/ METAL MACIO


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

IMPELIDORES/ DIAFRAGMAS/ DIFUSORES/LABIRINTOS


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

O conjunto rotativo é
sustentado nas duas
extremidades por
mancais radiais do tipo de
deslizamento

MANCAIS RADIAIS
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

O gás descarregado pelos


impelidores ocupa o espaço
existente entre os próprios
impelidores e os
diafragmas, gerando um
campo de pressões. A
distribuição das pressões
resulta em uma força axial
no sentido da descarga para
a sucção do compressor. O
somatório das forças
atuantes sobre cada
impelidor corresponde ao
que é denominado empuxo
axial.

BALANCEAMENTO AXIAL
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

MANCAL DE ESCORA
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

O bom funcionamento do mancal de escora exige que


o empuxo axial seja moderado, pois, caso contrário,
teríamos um rápido desgaste das pastilhas e uma
elevada dissipação de energia em perdas mecânicas.
Para reduzir o esforço no mancal de escora podemos
utilizar 2 recursos:

• Uso de pistão ou tambor de balanceamento e


linha de balanceamento;

• Uso de fluxo em duplo sentido (back to back).


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Peça cilíndrica, fixada ao conjunto


rotativo logo após o último
impelidor.
A face interna do pistão de
balanceamento fica naturalmente
exposta à pressão de descarga,
enquanto a outra face fica
submetida à pressão de sucção
(linha de balanceamento).
É gerada uma força contrária e de
aproximadamente mesma
intensidade ao empuxo axial,
promovendo o deslocamento do
eixo no sentido da sucção para a
descarga.

BALANCEAMENTO AXIAL / ÁREA TRANSVERSAL


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Fluxo em duplo sentido


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Fluxo em duplo sentido


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Para ciclos de
refrigeração e
outras
necessidades
de processo,
a capacidade
de admitir ou
descarregar o
gás em
pressões
intermediárias
é requerido.

Fluxo direto com entrada e saída lateral


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Para aplicações
com alta razão
de compressão,
é necessário a
capacidade de
resfriar todo o
fluxo de gás para
reduzir a
temperatura e a
necessidade de
maior potência
do acionador

Fluxo Composto
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Nesta configuração o
compressor é dividido em
duas seções.
O funcionamento é como
dois compressores
paralelos. Este modelo
efetivamente dobra a
capacidade da carcaça

Duplo Fluxo
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

COMPONENTES
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

•Sistema de Proteção

• Sistema de Selagem
• Selagem interna
• Selagem externa

• Sistema de balanceamento axial

SISTEMA DE AUXILARES
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Monitora e protege o compressor quanto às vibrações e


temperaturas altas nos mancais. O conjunto rotor é apoiado
radialmente e axialmente por mancais do tipo pastilhas
deslizantes. Nesses mancais são instalados sensores de
temperatura, vibração radial e deslocamento axial.

SISTEMA DE PROTEÇÃO
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Minimiza as fugas de gás interna e externamente ao compressor


entre as partes móveis (rotor) e estáticas (diafragma e carcaça). As
fugas internas provocam a queda da eficiência de compressão
devido à recirculação do gás nos impelidores, enquanto as fugas
externas podem acarretar desequilíbrio no pistão de
balanceamento, acesso de gás aos mancais e fuga para atmosfera
local.

Tipos de selagem externa:


• Selo de labirintos;
• Selo de anéis de carvão
• Selo de anéis flutuantes ou de filme de óleo;
• Selo seco;

SISTEMA DE SELAGEM
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Finalidade: impedir o vazamento


do gás através da passagem entre
a periferia do eixo e as partes
estacionárias nas extremidades
dos compressores.
Lado de sucção: Sujeito à
pressão e à temperatura de
sucção do sistema.
Lado Descarga: Sujeito a pressão
ligeiramente superior à de sucção
em razão da linha de
balanceamento e uma temperatura
próxima da temperatura de
descarga do compressor.

SISTEMA DE SELAGEM EXTERNA


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Atuam com componentes externos ao compressor com a finalidade


de proporcionar a partida, a operação e a parada do equipamento
de forma segura:

• Circuito de óleo de selagem

• Circuito de gás de selagem

• Circuito de óleo lubrificante

• Circuito de processamento de gás

• Circuito de controle anti-surge

• Circuito de controle de capacidade

CIRCUITOS AUXILARES
COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Objetivo: Efetuar a selagem


das fugas de gás através
dos selos de anéis flutuantes
ou anéis de carvão (carbono
sintético) localizados nas
extremidades dos eixos dos
compressores na parte
externa, durante a seqüência
de partida, operação normal
e parada. Dessa maneira,
evita-se o vazamento de gás
dos selos externos para os
mancais e para a atmosfera,
o que acarretaria sérios
riscos operacionais

CIRCUITOS ÓLEO DE SELAGEM


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Utiliza óleo mineral (normalmente o TR-32), e tem a finalidade de suprir


óleo limpo e isento de gás a uma temperatura determinada e com
pressão superior ao gás de referência. Esse circuito é equipado com:

• Reservatório (armazenar o óleo);

• Bombas (bombeamento do óleo);

• Resfriadores dúplex (resfriam o óleo);

• Filtros dúplex (filtram o óleo);

• Válvulas controladoras de pressão diferencial (controlam a


pressão do óleo);

CIRCUITOS ÓLEO DE SELAGEM


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

• Controladora de temperatura (controlam a


temperatura do óleo);

• Válvulas de segurança (protegem os equipamentos


quanto à sobrepressão);

• Tanques elevados - overheads ou rundown


(tanques que proporcionam o diferencial de pressão
de óleo);

• Tanque desgaseificador com resistência de


aquecimento (proporcionam a liberação do gás);

• Sensores de pressão diferencial, de temperatura e


de nível (protegem o compressor).

CIRCUITOS ÓLEO DE SELAGEM


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Supre com gás limpo e seco a uma pressão acima do gás de


referência – ou seja, no ponto em que tem que ser selado – para a
pressurização do selo. O consumo de gás é muito pequeno, pois
passa entre os dois discos afastados 3 milionésimos de milímetro.
Esse gás é encaminhado para o circuito de queima de gás da unidade
passando pelo vent primário.

CIRCUITOS DE GÁS DE SELAGEM (Selo duplo)


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

A finalidade do gás de separação é evitar a contaminação do


selo com o óleo e vice-versa, através da injeção de nitrogênio
no selo barreira, localizado entre os selos externos e os
mancais.

A pressão do gás de separação é controlada pela válvula


reguladora de pressão (PCV) que é munida de válvulas de
bloqueio e de linha de derivação com válvula manual. Esse gás
de separação é enviado para os selos barreira por intermédio
das válvulas do orifício de regulação do fluxo.

A instrumentação instalada no circuito de gás de selagem


(transmissores de pressão, reguladores etc.) tem alta
confiabilidade para assegurar um funcionamento correto do
circuito e para sinalizar eventuais maus funcionamentos,
alarmes e a parada do equipamento em caso de avaria.

GÁS DE SELAGEM - SEPARAÇÃO


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Supre óleo tipo mineral, limpo, a uma determinada temperatura,


pressão e vazão, para resfriar e lubrificar os mancais dos
compressores centrífugos de gás, durante partida (pré-
lubrificação), operação e parada (pós-lubrificação). Esses
circuitos são equipados com:

• Reservatório: armazenam o óleo;

• Bombas: principal mecânica, pré-lubrificação CA e


pós-lubrificação CC; bombeamento do óleo;

• Filtros dúplex: filtram o óleo;

• Resfriadores dúplex: resfriam o óleo

CIRCUITO DE ÓLEO LUBRIFICANTE


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

• Válvulas controladoras de pressão e temperatura:


controlam a pressão do óleo;

• Válvulas de segurança: protegem os equipamentos


quanto à sobrepressão;

• Indicadores;

• Sensores;

• Transmissores de pressão, temperatura e nível.

Podem eventualmente utilizar o mesmo circuito de óleo do


acionador

CIRCUITO DE ÓLEO LUBRIFICANTE


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Resfria, retêm e descarta condensado e permite o alinhamento, o


bloqueio e o alívio de gás de forma segura. O resfriamento é
necessário para reduzir a potência requerida no estágio de
compressão seguinte e evitar danos aos componentes mecânicos
dos compressores (selos de labirintos). São instalados os seguintes
equipamentos no circuito de processamento de gás:

• Resfriadores (normalmente do tipo casco/tubo);

• Depuradores de gás (scrubbers): vasos para separar


o líquido contido no gás;

• Válvulas automáticas de fechamento (SDVs), alívio


(BDVs) e controle (FVs, TVs e LVs.);

CIRCUITO DE PROCESSAMENTO DE GÁS


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

• Válvulas de segurança (PSVs): garantem a segurança


dos equipamentos;

• Instrumentação de monitoração e proteção:


indicadores, sensores, transmissores de pressão,
temperatura e nível.

CIRCUITO DE PROCESSAMENTO DE GÁS


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Pressão de gás na entrada do difusor > Pressão de gás de saída do


difusor anterior: frenagem da corrente de gás
turbilhonamento refluxo para sucção redução do fluxo de
gás da sucção para descarga redução da pressão na descarga
restabelecimento do fluxo em direção a descarga aumento
da pressão no meio retorno a condição inicial repetição do
ciclo (frações de segundo).

Resultado: Ocorrem os choques entre as massas de gás, promovendo


vibrações elevadas, empeno do eixo, destruição dos circuitos de
selagem e dos impelidores.

CIRCUITO DE CONTROLE - SURGE


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Os compressores centrífugos industriais são projetados para


funcionar com regime de escoamento subsônico. Se a vazão de
operação é elevada, no entanto, é possível que a velocidade de
escoamento do gás atinja o valor sônico em algum ponto no interior
do compressor, usualmente na entrada das pás do impelidor,
caracterizando o que se denomina limite de stonewall. O resultado
prático desse fato é a impossibilidade de aumentar a vazão a partir
deste ponto, além de uma acentuada queda na eficiência do
processo de compressão.

CIRCUITO DE CONTROLE - STONEWALL


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

Linha de surge

H Rotação Máxima

Linha de Stonewall

Rotação mínima
N4
N2 N3
N1
Q

CIRCUITO DE CONTROLE – SURGE - STONEWALL


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

O método de controle anti-surge empregado é o da recirculação do


gás da descarga para a sucção do compressor centrífugo através
da instalação de uma de linha com válvula de controle automático.
O controlador anti-surge deve ser programado para, ao se
aproximar do ponto de surge, comandar a abertura da válvula de
modo que a vazão no compressor fique 10% acima da vazão
mínima.

CIRCUITO DE CONTROLE - SURGE - STONEWALL


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

De acordo com a curva de H x Q, apresentada no gráfico abaixo,


temos o ponto de interseção a entre a curva do sistema r com a
curva de desempenho do compressor N1, que corresponde à vazão
QA e Head HA. Como é possível obter uma nova vazão QB?

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

1º) Alteração da curva do sistema:

• Uma válvula na sucção, que nesse caso poderia ser


parcialmente fechada de modo a alterar a curva do sistema de r
para t, onde obteríamos o ponto de interseção com a curva de
performance em B, demonstrando a queda de vazão de Qa
para Qb.

• Uma válvula na descarga, que poderia ser parcialmente


fechada, de modo a alterar a curva do sistema, conforme o item
anterior.

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

2º) Alteração da curva do compressor:

• Reduzir a rotação do compressor de modo a se obter uma


nova curva de desempenho N2, que promova a interseção
com a curva do sistema r no ponto C.

Do ponto de vista energético, o primeiro método promove uma


perda de energia em função das quebras de pressão. O segundo
método é melhor, pois permite um ajuste econômico da potência
requerida com a necessária para o circuito, logo, fica sendo o
empregado para o controle de capacidade dos compressores
centrífugos.

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES AXIAIS
COMPRESSORES AXIAIS

 Grandes vazões de ar.


 Plantas de refinaria e turbinas a gás (suprir ar como
fluído motriz) z.
 Acionados com motores elétricos, por turbinas a vapor
e, no caso dos compressores axiais que equipam as
turbinas a gás, são acionados pela roda da turbina.
 Participam do ciclo termodinâmico da turbina a gás
como o componente responsável pelo aumento da
pressão do ar.

COMPRESSORES DINÂMICOS
COMPRESSORES AXIAIS

O princípio de funcionamento
dos compressores axiais é o da
aceleração do ar, com posterior
conversão em pressão.

 Componentes estacionários:
anéis com aletas estatoras;

 Componentes rotativos: anéis


com palhetas rotoras.

COMPRESSORES DINÂMICOS
COMPRESSORES AXIAIS

ROTOR
COMPRESSORES AXIAIS

CARCAÇA COM ESTATOR


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

CONJUNTO ROTOR/ ESTATOR


COMPRESSORES CENTRIFUGOS

PRESSÃO X VELOCIDADE (MÁXIMA EFICIÊNCIA)


COMPRESSORES AXIAIS

 O fluxo de ar paralelo ao eixo (axial);

 Palhetas e aletas vão diminuindo de tamanho da admissão para a


descarga com o propósito de manter a velocidade do ar constante,
isto é, dentro da faixa de operação.

A pressão aumenta a cada estágio e, respectivamente, a massa


específica também, segundo a equação da continuidade:

Q = v x s x ρ,
Q = vazão volumétrica,
v = velocidade,
s = área
ρ = massa específica

COMPRESSORES DINÂMICOS
COMPRESSORES AXIAIS

Diagrama pressão x velocidade (constante no estator)


COMPRESSORES AXIAIS

 Fluxo de ar estabilizado à baixa rotação: Instalação na entrada de


ar, um conjunto de aletas-móveis-guias-de-entrada (IGV- Inlet Guide
Vanes) que altera automaticamente o ângulo de ataque das aletas
estatoras dos primeiros estágios. A eficiência é gradualmente
aumentada, de acordo com o aumento da rotação.

 As válvulas de sangria (bleed valve) são instaladas na descarga do


compressor axial para prevenir o surge em baixas rotações.

 Aliviam para a atmosfera durante a partida, aceleração e


parada

Circuito de controle de capacidade


COMPRESSORES AXIAIS
COMPRESSORES DE PARAFUSO
COMPRESSORES DE PARAFUSO

• Baixas vazões;

• Baixo custo de manutenção e operação em


relação aos alternativos;

• Capacidade de até 42 mil m3/h;

• Pressão de descarga entre 1 a 10 bar para


compressores em apenas um estágio (Unidades
especiais: até 17 bar).

COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS
COMPRESSORES DE PARAFUSO

Admissão na câmara de entrada – espaço se move


para frente – veda espaço da entrada – reduz espaço
entre lóbulos – descarrega na câmara de saída.

COMPRESSÃO
COMPRESSORES DE PARAFUSO

COMPRESSOR TIPO SECO


COMPRESSORES DE PARAFUSO

COMPRESSOR TIPO MOLHADO (Necessário óleo lubrificante)


COMPRESSORES DE PARAFUSO

Reciclo externo: Projetado para operar de 0 a


10% e é composto por uma linha equipada com
uma válvula de controle, que interliga a descarga
com a sucção.

Reciclo interno: Um cilindro hidráulico aciona a


slide-valve (válvula de controle modular)
automaticamente, usando o óleo lubrificante do
compressor, sob pressão, como fluido hidráulico.
Controla de capacidade de 10 a 100%.

CIRCUITO DE CONTROLE DA CAPACIDADE


COMPRESSORES DE PARAFUSO

CIRCUITO DE CONTROLE DA CAPACIDADE


COMPRESSORES DE PARAFUSO

CIRCUITO DE CONTROLE DA CAPACIDADE


COMPRESSORES DE PARAFUSO

CIRCUITO DE LUBRIFICAÇÃO
COMPRESSORES ALTERNATIVO
COMPRESSORES ALTERNATIVO

Operam em regime intermitente, através do


movimento alternado do pistão dentro do
cilindro. Em algumas aplicações, o
resfriamento do gás é efetuado
simultaneamente à compressão. Nesses
casos, o resfriamento se dá pela água que
escoa pela camisa que envolve o cilindro.

COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS
COMPRESSORES ALTERNATIVO

COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS
COMPRESSORES ALTERNATIVO

COMPRESSÃO COM DUPLO EFEITO


COMPRESSORES ALTERNATIVO

• Torque mais regular: a cada volta do girabrequim, são


efetuados dois ciclos de compressão;

• Grandes capacidades

• Esforços laterais do pistão (anéis) contra o cilindro são


muito reduzidos;

• Contato lubrificante-gás pode ser mais eficientemente


evitado;

• Construção mais complexa

COMPRESSÃO COM DUPLO EFEITO


COMPRESSORES ALTERNATIVO

Horizontais:

Facilidade de acesso, principalmente às


válvulas;

Ocupam muito espaço e exigem maiores


fundações;

Esforços laterais sobre os anéis do pistão.

Verticais:

Acesso mais difícil;

Menores fundações e espaço ocupado;

Lubrificação mais fácil.

DISPOSIÇÃO DOS CILINDROS


COMPRESSORES ALTERNATIVO

• A vazão em volume é proporcional à rotação do


compressor. Para uma variação na rotação:

• As eficiências de compressão mecânica e o


rendimento volumétrico permanecem
praticamente os mesmos;

• A potência necessária no eixo é proporcional à


rotação;

• A potência necessária no eixo por unidade de


massa de gás permanece a mesma.

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES ALTERNATIVO

• Estrangulamento do gás na sucção:

• Redução da pressão de sucção

• Limitado até 5% da vazão. Aumenta a temperatura de


descarga e aumento do fator de

• Controle não é muito eficiente, pois existem perdas de


energia disponível do fluido no estrangulamento,
causando um aumento do trabalho necessário por
unidade de massa do gás.

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES ALTERNATIVO

Recirculação ou descarga para atmosfera

• Quando é requerida uma vazão menor que a fornecida


pelo compressor, uma parte desta pode ser recirculada
da descarga para a sucção através de uma linha
equipada com uma válvula de controle.

• Resfriamento do gás recirculante.

• Método de controle pouco econômico, pois a potência


consumida é constante, independente do fato de a
vazão realmente entregue para consumo ser menor.

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES ALTERNATIVO

• Variação do espaço morto ou nocivo

A folga existente entre o pistão e o cilindro quando o pistão


está no final do curso é chamada de espaço morto ou
nocivo.

• Alívio nas válvulas de sucção

Um cilindro ou uma das câmaras de um cilindro de duplo


efeito pode ter a vazão fornecida reduzida a zero, se forem
mantidas abertas as válvulas de sucção. Isso permite ao
gás no cilindro retornar à sucção durante o ciclo de
compressão, com um mínimo consumo de potência por
esse cilindro.

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES ALTERNATIVO

• Sistemas combinados

Um sistema de controle de vazão bastante empregado em


cilindros de duplo efeito combina a variação do espaço
morto com o alívio das válvulas de sucção. Esse controle é
capaz de fornecer 0, 25, 50, 75 e 100% de vazão nominal.

• Parada e partida do acionador

Usado para compressores de ar acionados por motor


elétrico ou motor de combustão interna.

CIRCUITO DE CONTROLE DE CAPACIDADE


COMPRESSORES ALTERNATIVO

Circuito fechado: Óleo sob pressão (lubrificação forçada)


e tem a finalidade de suprir óleo para lubrificar os mancais
e o girabrequim.

Circuito de lubrificação aberto: Lubrificação da cruzeta e


os anéis de selagem. A lubrificação é realizada por um
sistema de salpicos, no qual o óleo injetado é
descarregado junto com o gás.

Lubrificação dos cilindros: Uso de um lubrificador


mecânico, com uma ou mais injeções em cada cilindro.
Acionamento por motor elétrico ou pelo próprio
girabrequim, através de um jogo de engrenagens. Neste
caso, é necessária uma bomba de pré Iubrificação para a
partida da unidade.

CIRCUITO DE LUBRIFICAÇÃO
COMPRESSORES ALTERNATIVO

COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS
FIM DO MÓDULO DE COMPRESSORES

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