QUÍMICA GERAL

PROFESSOR: HIAGO OLIVEIRA – ATS JUAZEIRO DO NORTE

ATOMÍSTICA

 A IDEIA DE QUE A MATÉRIA SERIA COMPOSTA POR PARTÍCULAS BEM PEQUENAS, TÃO
PEQUENAS QUE SERIA IMPOSSÍVEIS ENXERGA-LAS A OLHO NU, SURGIU COM OS
FILÓSOFOS GREGOS NA ANTIGUIDADE.
 LEUCIPO E DEMÓCRITO, ACREDITAVAM QUE SE PEGARMOS UM PEDAÇO DE UMA ROCHA,
E ATRAVÉS DA FORÇA, FRAGMENTAR, HAVERÁ UM MOMENTO EM QUE ESTES
FRAGMENTOS SERÃO TÃO PEQUENOS, QUE NÃO MAIS SERÁ POSSÍVEL FRAGMENTÁ-LOS.
ESTE FRAGMENTO, ESTA PARTÍCULA, ESTE ESTADO INDIVISÍVEL DA MATÉRIA ELES O
CHAMARAM DE ÁTOMO.
 A PALAVRA ÁTOMO É DE ORIGEM GREGA E SIGNIFICA INDIVISÍVEL.
 ANOS DEPOIS A CIÊNCIA VOLTOU SUA ATENÇÃO PARA O ESTUDO DESTAS PARTÍCULAS, O
MUNDO TODO VOLTOU SUA ATENÇÃO PARA O ESTUDO DESTAS PARTÍCULAS, SENDO
CRIADOS VERDADEIROS MODELOS, IDEIAS PARA EXPLICAR A COMPOSIÇÃO E
ESTRUTURA DESTAS PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS.
 MODELOS ATÔMICOS
 MODELO DE JOHN DALTON ( 1766 - 1844): O CIENTISTA JOHN DALTON, EM 1803, PROPÔS
UMA TEORIA QUE EXPLICAVA AS LEIS DA CONSERVAÇÃO DE MASSA E DA COMPOSIÇÃO
DEFINIDA: A CHAMADA TEORIA ATÔMICA DE DALTON . ESSA TEORIA, BASEADA EM
DIVERSOS EXPERIMENTOS, LEVOU À ELABORAÇÃO DOS SEGUINTES POSTULADOS:
1. TODA MATÉRIA É FORMADA DE PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS, OS ÁTOMOS.
2. OS ÁTOMOS NÃO PODEM SER CRIADOS E NEM DESTRUÍDOS, ELES SÃO PERMANENTES E
INDIVISÍVEIS.
3. UM COMPOSTO QUÍMICO É FORMADO PELA COMBINAÇÃO DE ÁTOMOS DE DOIS OU MAIS
ELEMENTOS EM UMA RAZÃO FIXA.
4. OS ÁTOMOS DE UM MESMO ELEMENTO SÃO IDÊNTICOS EM TODOS OS ASPECTOS, JÁ OS
ÁTOMOS DE DIFERENTES ELEMENTOS POSSUEM PROPRIEDADES DIFERENTES . OS ÁTOMOS
CARACTERIZAM OS ELEMENTOS.
5. QUANDO OS ÁTOMOS SE COMBINAM PARA FORMAR UM COMPOSTO, QUANDO SE SEPARAM
OU QUANDO ACONTECE UM REARRANJO, SÃO INDÍCIOS DE UMA TRANSFORMAÇÃO
MODELOS ATÔMICOS
MODELOS ATÔMICOS

MODELO DE JOSEPH TOMSON ( 1856 - 1940)

PUDIM DE PASSAS: A EXPERIÊNCIA LOGO SE
TORNOU NECESSÁRIA PARA O MELHOR
ENTENDIMENTO DA ESTRUTURA DA MATÉRIA.
DIFERENTE DE DALTON, QUE ESTAVA MUITO
PRESO AS IDEIAS GREGAS, E QUE NÃO ESTAVA
ERRADO, POIS PRA SUA ÉPOCA EXPLICOU UMA
SERIE DE FATOS COM SEU MODELO, THOMSON
REALIZOU UMA SERIE DE EXPERIÊNCIAS, COM
OS CHAMADOS TUBOS DE RAIOS CATÓDICOS, Este tubo deve abrigar um gás e,
OU TUBOS DE CROOKES, UMA HOMENAGEM AO basicamente, a função destes tubos
SEU CRIADOR. é de passar uma corrente elétrica
por estes gases
MODELOS ATÔMICOS

 A IDEIA ERA DE QUE O ÁTOMO, QUE

CONSTITUI A MATÉRIA, SERIA UMA GELEIA
POSITIVA, NEUTRALIZADA POR
MINÚSCULAS CARGAS NEGATIVAS QUE
MANTERIAM A MATÉRIA EM UM ESTADO
NEUTRO. PORÉM, NÃO HAVIA INDÍCIOS DE
QUE O ÁTOMO NÃO FOSSE ESFÉRICO OU
DESTRUTÍVEL. DESTA FORMA, O MODELO
ATÔMICO DE DALTON FOI ALTERADO DE
FORMA MÍNIMA.
MODELOS ATÔMICOS

 ERNEST RUTHERFORD (1911) – MODELO

PLANETÁRIO I: ESTE MODELO FOI PROPOSTO APÓS A
OBSERVAÇÃO DE QUE EMISSÕES RADIOATIVAS
ULTRAPASSAVAM A MATÉRIA, QUE ERA CONSTITUÍDA
PELOS ÁTOMOS. NESTA ÉPOCA JÁ SE SABIA QUE
HAVIA CARGAS NA MATÉRIA, PORÉM, O SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO DESTAS CARGAS PERMANECIA UMA
QUESTÃO EM ABERTO. O EXPERIMENTO DE
RUTHERFORD, COM A LÂMINA DE OURO,
BOMBARDEADO POR PARTÍCULAS POSITIVAS E
PESADAS, PERMITIU AS SEGUINTES CONCLUSÕES:
MODELOS ATÔMICOS

 “ UM ÁTOMO É COMPOSTO POR UM

PEQUENO NÚCLEO CARREGADO
POSITIVAMENTE E RODEADO POR UMA
GRANDE ELETROSFERA, QUE É UMA
REGIÃO ENVOLTA DO NÚCLEO QUE
CONTÉM ELÉTRONS. NO NÚCLEO ESTÁ
CONCENTRADA A CARGA POSITIVA E A
MAIOR PARTE DA MASSA DO ÁTOMO.”
 MODELOS ATÔMICOS

 NIELS BOHR (1913) – MODELO PLANETÁRIO II: ESTE

MODELO FOI PROPOSTO BASEADO NA TEORIA DOS QUANTA
DE MAX PLANCK, QUE PROPÕE QUE A ENERGIA OCORRA EM
PACOTES, OU SEJA, COM VALORES FIXOS E DEFINIDOS NA
MATÉRIA.
 BOHR AINDA PROPÔS QUE AS TRANSIÇÕES ENTRE OS
NÍVEIS DE ENERGIA OCORRERIAM ATRAVÉS DE GANHO E
PERDA DE UM PACOTE DE ENERGIA, CHAMADOS DE
QUANTUM E FÓTON, RESPECTIVAMENTE
PRINCIPAIS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS

 COMO PODEMOS VER, NA EVOLUÇÃO DOS MODELOS, UMA DAS

PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES FOI A DESCOBERTA DE QUE O ÁTOMO NÃO É
MENOR PARTÍCULA DA MATÉRIA, COMO UM DIA ACREDITAMOS. MAS QUE
EXISTEM PARTÍCULAS MENORES, PRÓTONS, ELÉTRONS, E NÊUTRONS.
SEGUE, ABAIXO, AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESTAS PARTÍCULAS.
 REPARE QUE A MASSA DE UM ELÉTRON É MUITO MENOR DO QUE A DE UM
PRÓTON OU NÊUTRON. SÃO NECESSÁRIOS QUASE 2000 ELÉTRONS PARA
IGUALAR A MASSA DE UM ÚNICO PRÓTON
CARACTERÍSTICAS ATÔMICAS

 NÚMERO ATÔMICO (Z): NÚMERO DE PRÓTONS PRESENTES NO NÚCLEO

DE UM ÁTOMO;
 NÚMERO DE MASSA (A): CORRESPONDE A UMA APROXIMAÇÃO DA
MASSA ATÔMICA REAL DE UM ELEMENTO QUÍMICO. PARTE DO
PRINCIPIO DE QUE SE O ÁTOMO É COMPOSTO, BASICAMENTE, DE
PRÓTONS, NÊUTRONS, E ELÉTRONS, A SOMA DO NÚMERO DE PRÓTONS
(Z) COM O NÚMERO DE NÊUTRONS (N) PRESENTES NO NÚCLEO DE UM
ÁTOMO.

A=Z+N
 REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS

 CONVENCIONOU-SE UTILIZAR A
NOTAÇÃO NA QUAL O NÚMERO
ATÔMICO ESTÁ SITUADO NA PARTE
INFERIOR DO SÍMBOLO DO ELEMENTO
E O NÚMERO DE MASSA NA PARTE
SUPERIOR.
ÁTOMOS NEUTROS X ÍONS

 ÁTOMO NEUTRO: O ÁTOMO SERÁ ELETRICAMENTE NEUTRO QUANDO

O NÚMERO DE PRÓTONS POSITIVOS FOR IGUAL AO NUMERO DE
ELÉTRONS NEGATIVOS
Z=p=e
 ÍONS: EXISTEM ATOMOS QUE POSSUEM O NUMERO DE PROTONS
DIFERENTES DO NUMERO DE ELÉTRONS.
Z=p≠e
 ASSIM, SO EXISTEM DUAS POSSIBILIDADES DE ÍONS:
ÁTOMOS NEUTROS X ÍONS

 CÁTIONS: SÃO ÍONS ONDE O NÚMERO DE

PRÓTONS É MAIOR QUE O NUMERO DE
ELÉTRONS, E POR ISSO POSSUEM CARGA
POSITIVA.
 ÂNIONS: SÃO ÍONS ONDE O NÚMERO DE
ELÉTRONS É MAIOR QUE O NUMERO DE
PRÓTONS, E POR ISSO, POSSUEM CARGA
NEGATIVA.
SEMELHANÇAS ATÔMICAS

 ÁTOMOS ISÓTOPOS:
CORRESPONDEM A ÁTOMOS DE UM
MESMO ELEMENTO QUÍMICO, UM
MESMO Z, POREM COM NÚMEROS
DE NÊUTRONS DIFERENTES.
CONSEQUENTEMENTE, O NUMERO
DE MASSA TAMBÉM SERÁ
DIFERENTE.
SEMELHANÇAS ATÔMICAS

 ÁTOMOS ISÓBAROS: SÃO

ÁTOMOS DE ELEMENTOS
QUÍMICOS DIFERENTES, ISTO
É, DIFERENTES Z, MAS COM
NÚMEROS DE MASSA(A)
IGUAIS. É CLARO QUE O
NÚMERO DE NÊUTRONS SERÁ
DIFERENTE TAMBÉM
 SEMELHANÇAS ATÔMICAS

 ÁTOMOS ISÓTONOS: SÃO ÁTOMOS DE

ELEMENTOS QUÍMICOS DIFERENTES, ISTO É, Z
DIFERENTES, MAS COM NÚMEROS DE NÊUTRONS
IGUAIS. É CLARO QUE O NUMERO DE MASSA (A)
SERÁ DIFERENTE TAMBÉM.
 COMO A QUANTIDADE DE NÊUTRONS NÃO ESTÁ
VISÍVEL NO SÍMBOLO DO ELEMENTO QUÍMICO,
PARA CALCULÁ-LO BASTA SABER O NÚMERO DA
MASSA E O NÚMERO ATÔMICO.
 ENTÃO, O CÁLCULO É FEITO DO NÚMERO DE
MASSA SUBTRAÍDO PELO NÚMERO ATÔMICO:  N
=A–Z
ESTUDO DA ELETROSFERA

 NÍVEIS OU CAMADAS DE ENERGIA:

CONFORME ESTUDAMOS NOS MODELOS
ATÔMICOS, A MAIOR CONTRIBUIÇÃO DE
BOHR, FOI ENTENDER QUE O ELÉTRON SÓ
PODE POSSUIR CERTAS QUANTIDADES DE
ENERGIA, E QUE ESTAS QUANTIDADES
ESTAVAM ASSOCIADAS AO NÍVEL DE
ENERGIA QUE SE ENCONTRA O ELÉTRON.
ESTUDOS DEMONSTRAM QUE A
ELETROSFERA É COMPOSTA POR 7 NÍVEIS
OU CAMADAS DE ENERGIA .
ESTUDO DA ELETROSFERA
Estas camadas podem ser representadas por número.

 O NUMERO QUE REPRESENTA OS

NÍVEIS É CHAMADO DE NUMERO
QUÂNTICO PRINCIPAL, E É
REPRESENTADO PELA LETRA “N”.
 TEORICAMENTE O NUMERO DE
MAXIMO DE ELETRONS QUE UM
NÍVEL CONSEGUE ABRIGAR É DADO
PELA SEGUINTE EXPRESSÃO: NUMERO
MAXIMO DE ELETRONS = 2 X N²
ESTUDO DA ELETROSFERA

 REPARE QUE O NÚMERO MÁXIMO DE ELÉTRONS É

DADO PELA EXPRESSÃO ATÉ O NÍVEL 4.
 DEPOIS NÃO OBSERVAMOS O VALOR DADO PELA
EXPRESSÃO.
 NÃO É QUE A EXPRESSÃO ESTEJA ERRADA, MAS
SIMPLESMENTE NÃO ENCONTRAMOS NA NATUREZA
ÁTOMOS COM UM NUMERO DE ELÉTRONS MAIOR QUE
32 NA CAMADA O POR EXEMPLO. O MÁXIMO JÁ
ENCONTRADO É 32
 ESTUDO DA ELETROSFERA

 SUBNÍVEIS DE ENERGIA: NO MODELO DE

SOMMERFELD, VIMOS QUE ALEM DE UMA
ÓRBITA CIRCULAR (CAMADAS DE ENERGIA)
OS ELÉTRONS TAMBÉM REALIZAVAM
ÓRBITAS ELÍPTICAS (SUBNIVEIS DE
ENERGIA), DANDO A IDEIA DE QUE OS NÍVEIS
DE ENERGIA, POSSUEM DIVISÕES, OS
CHAMADOS SUBNÍVEIS DE ENERGIA.
 ATUALMENTE CONHECEMOS QUATRO: S
(SHARP), P (PRINCIPAL), D (DIFFUSE) E F
(FUNDAMENTAL).
ESTUDO DA ELETROSFERA

 REPRESENTAÇÃO DOS SUBNÍVEIS: SE OS SUBNÍVEIS SÃO DIVISÕES DOS NÍVEIS, QUANDO

REPRESENTARMOS OS SUBNÍVEIS, É IMPORTANTE DEMONSTRARMOS EM QUAL NÍVEL O
SUBNÍVEL EM QUESTÃO ESTÁ PRESENTE. ASSIM CONVENCIONOU-SE ESCREVER PRIMEIRO O
NUMERO QUE REPRESENTA O NÍVEL, ACOMPANHADO DA LETRA QUE REPRESENTA O
SUBNÍVEL, ELEVADO A UM NUMERO, QUE INDICA A QUANTIDADE DE ELÉTRONS NAQUELE
SUBNÍVEL.
 QUANDO ESCREVEMOS, POR EXEMPLO, 1S2 , DEVEMOS LER ISTO DA SEGUINTE FORMA:
SUBNÍVEL S DA PRIMEIRA CAMADA ABRIGANDO 2 ELÉTRONS. OU QUANDO ESCREVEMOS 5F12,
DEVEMOS LER ISTO COMO SUBNÍVEL F DA QUINTA CAMADA COM 12 ELÉTRONS. NOTE QUE
NAO É POSSÍVEL TER UM SUNÍVEL S COM UM NUMERO DE ELÉTRONS MAIOR QUE 2, MAS
PODEMOS TER COM 1. ASSIM, TAMBEM, NAO PODEMOS TER UM SUBNIVEL F COM UM NÚMERO
DE ELÉTRONS MAIOR QUE 14, MAS NADA IMPEDE DE TER UM NÚMERO MENOR QUE 14. O QUE
NÃO PODE NUNCA ACONTECER, É ESCREVERMOS UM SUBNÍVEL COM UM NÚMERO DE
ELÉTRONS MAIOR QUE O PERMITIDO. ASSIM OS SUBNÍVEIS 1S4 OU 2S3 OU 4D13 NÃO EXISTEM.
ESTUDO DA ELETROSFERA

 DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA EM
SUBNÍVEIS: DISTRIBUIÇÃO
ELETRÔNICA SIGNIFICA ARRUMAR OS
ELÉTRONS NA ELETROSFERA. ESTA
ARRUMAÇÃO, SEGUE UMA ORDEM
CRESCENTE DE ENERGIA. PARA NOS
AUXILIAR NESTA ARRUMAÇÃO, UM
QUÍMICO NORTE AMERICANO
CHAMADO LINNUS PAULING,
CONSTRUIU UM DIAGRAMA ATRAVÉS
DE CÁLCULOS AVANÇADOS DA
MECÂNICA QUÂNTICA.
ESTUDO DA ELETROSFERA

 DISTRIBUIÇÃO EM ÁTOMOS NEUTROS: EM UM ÁTOMO NEUTRO, O

NÚMERO DE PRÓTONS CORRESPONDE AO NUMERO DE ELÉTRONS,
ASSIM, PARA ILUSTRAR COMO DEVEMOS FAZER A DISTRIBUIÇÃO,
VAMOS CONSIDERAR DOIS EXEMPLOS: EXEMPLO 1: MAGNÉSIO (12MG)
DEVEMOS DISTRIBUIR 12 ELÉTRONS, JÁ QUE O NUMERO DE PRÓTONS
CORRESPONDE A 12 TAMBÉM. ORDEM ENERGÉTICA DA DISTRIBUIÇÃO
ELETRÔNICA DO 12MG: 1S2 , 2S2 , 2P6 , 3S2
ESTUDO DA ELETROSFERA

 EXEMPLO 2: VANÁDIO (23V): DEVEMOS DISTRIBUIR 23 ELÉTRONS JÁ

QUE O NUMERO DE PRÓTONS CORRESPONDE A 23.
 ORDEM ENERGÉTICA DA DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DO 23V: 1S2 , 2S2 ,
2P6 ,3S2 , 3P6 , 4S2 E 3D3 .
 OBSERVE QUE, NESSE EXEMPLO, NO ÚLTIMO SUBNÍVEL PREENCHIDO
(3D) CABIAM 10 ELÉTRONS; PORÉM, APENAS 3 FORAM NECESSÁRIOS
PARA COMPLETAR O NÚMERO DE ELÉTRONS.
ESTUDO DA ELETROSFERA

 DISTRIBUIÇÃO EM ÍONS: A DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DE UM ÁTOMO NEUTRO EM

NÍVEIS E SUBNÍVEIS DE ENERGIA DEVE SEGUIR O DIAGRAMA DE LINUS PAULLING,
QUE APRESENTA OS SUBNÍVEIS EM ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA. PARA
EFETUARMOS A DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DE ÍONS, DEVEMOS SEMPRE FAZER A
DISTRIBUIÇÃO DO ÁTOMO NEUTRO E SÓ ENTÃO ANALISAR QUAIS ELÉTRONS SERÃO
RETIRADOS (NO CASO DE UM CÁTION) OU ONDE OS ELÉTRONS NOVOS (NO CASO DE
UM ÂNION) SERÃO ALOCADOS.
 NO CASO DOS CÁTIONS, DEVEMOS SEMPRE RETIRAR O(S) ELÉTRON(S) DO ÚLTIMO
NIVEL, OU SEJA DO NÍVEL MAIS AFASTADO DO NUCLEO. NO CASO DOS ÂNIONS,
DEVEMOS COLOCAR NO ÚLTIMO NÍVEL.
ESTUDO DA ELETROSFERA

 EXEMPLO 1: VAMOS FAZER A DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DO ÍON MG+²:

 DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DO MG12 NEUTRO: 1S2 2S2 2P6 3S2
 RETIRADA DOS DOIS ELÉTRONS MAIS AFASTADOS: 1S2 2S2 2P6 3S2
>>>>>1S2 2S2 2P6
ESTUDO DA ELETROSFERA

 EXEMPLO 2: VAMOS FAZER A DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DO ÍON FE3+:

 DISTRIBUIÇÃO DO FE26 NEUTRO: 1S2 2S2 2P6 3S2 3P6 4S2 3D6
 RETIRADA DOS TRÊS ELÉTRONS MAIS AFASTADOS: 1S2 2S2 2P6 3S2 3P6
4S2 3D6 >>>1S2 2S2 2P6 3S2 3P6 3D5.
 NOTE QUE TIRAMOS TRES ELETRONS, TIRAMOS 2 DO 4S QUE É O
SUBNIVEL MAIS AFASTADO, E DEPOIS TIRAMOS 1 DO 3D, POIS PASSOU A
SER O MAIS AFASTADO.
ESTUDO DA ELETROSFERA

 EXEMPLO 3: VAMOS FAZER A DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DO ÍON O–2 :

 DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA DO O8 NEUTRO: 1S2 2S2 2P4
 ADIÇÃO DE DOIS NOVOS ELÉTRONS: 1S2 2S2 2P4 >>>> 1S2 2S2 2P6
REPARE QUE ADICIONAMOS ELÉTRONS NA ÚLTIMA CAMADA, A
SEGUNDA, E ADICIONAMOS NO SUBNÍVEL P, POIS ERA O SUBNÍVEL QUE
AINDA CONSEGUIA ABRIGAR MAIS ELÉTRONS.
 CADA SUBNÍVEL P GUARDA NO MÁXIMO 6 E NO OXIGÊNIO NEUTRO O
SUBNÍVEL P TINHA APENAS 4.
ESTUDO DA ELETROSFERA

 DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA EM NÍVEIS DE ENERGIA: É POSSÍVEL

DISTRIBUIRMOS OS ELÉTRONS APENAS EM NÍVEIS DE ENERGIA. DEVEMOS
SEMPRE DISTRIBUIR EM SUBNÍVEIS E SÓ DEPOIS FAZER EM NÍVEIS DE
ENERGIA. VEJA
 EXEMPLO: DISTRIBUIÇÃO DO MAGNÉSIO EM NÍVEIS DE ENERGIA
 EM SUBNÍVEIS: 12MG: 1S2 , 2S2 , 2P6 E 3S2 .
 EM NÍVEIS DE ENERGIA: K = 2 ; L = 8 ; M = 2
 A DISTRIBUIÇÃO EM NÍVEIS CONSISTE APENAS EM ESCREVER QUANTOS
ELÉTRONS TEMOS EM CADA NÍVEL, APENAS ISSO.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
OBRIGADO