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Espalhamento Raman

Dinâmica de átomos em cristais:


fônons
elétrons
prop. físicas

mov. dos átomos

veloc. do som, prop. térmicas

calor específico,
dilatação térmica,
condutividade térmica
(semicond. e isolantes)
Aproximação adiabática (Born & Oppenheimer):

mov. elétrons = mov. caroço


(+ rápidos) (+ lentos)
O potencial

átomo 
r un

n-ésima célula unitária

rn=rn+r
rn=n1a1+n2a2+n3a3

x (0,0,0)

Energia total do cristal depende da posição do caroço


O potencial
Expansão em série de Taylor:

Termos lineares 0 (em torno da posição de equil.)

Eq. acima generaliza o pot. de oscilador harmônico


para várias partículas

Aproximação harmônica
O potencial

(const. de acoplamento)

Força no at.  na célula n e direção


i, quando at.  na célula m e direção
j se move de umj

Num cristal, a invariância de translação implica em:


As equações de movimento
Força total = 0

N cel. unitárias
r at. na célula 3rN eq. dif. acopladas

Para sist. periódicos desacoplamento


uni onda plana

(Ansatz)
(só é definida nos ptos da rede rn)
As equações de movimento

Substituindo na eq. anterior:

(matriz dinâmica)

Então:

(sist. linear homogêneo de ordem 3r)


As equações de movimento

Rede primitiva: r=1 (1 átomo), i. e., para cada q temos 3


eq. para resolver, graças a simetria translacional

Só tem solução se:

Para cada q: 3r soluções diferentes para (q)

(q) relação de dispersão (3r ramos)


A cadeia linear diatômica

Modelo:
a

f f f f

n-1 n n n+1 n+1

Lembrando:

,  : 1 ou 2
i : só um valor (linear), podemos desprezar
m: n+1, n ou n-1 (Só interação 1os. vizinhos)
A cadeia linear diatômica

Então neste caso:

Onde as constantes de acoplamento são:


A cadeia linear diatômica

Então:

Ansatz (ondas planas):


A cadeia linear diatômica

Substituindo nas eq. anteriores:


A cadeia linear diatômica

A matriz dinâmica fica:

E o determinante secular fica:


A cadeia linear diatômica

Fazendo Det=0 obtemos a relação de dispersão:

A qual é periódica para:

Para uma rede qualquer vale:

Portanto:
e
Curvas de dispersão

1a. Zona de Brilluoin

ramo óptico (2f /)1/2


(2f / M2)1/2

ramo acústico (2f / M1)1/2

/a /a

http://www.personal.psu.edu/pce3/images/phonon_dispersion.gif
Modos acústicos e ópticos

acústico

óptico
Rede bidimensional quadrada

7 3 5

f2 f1
2 1 Interações até 2os. vizinhos
0

6 4 8

Matriz dinâmica:
Rede quadrada:
7 3 5
i, j x, y f2 f1
,  só 1 átomo podemos desprezar 2 1
0
m 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 (1os. e 2os. vizinhos)
6 4 8

Em nosso caso:
As const. de acoplamento
Supondo a força como:
u(n)

n
fn

0 Fn = -fn{ê.[u(0) - u(n)]} ê
ê
u(0)

Lembrando:
Força no at.  na célula n e direção i,
quando at.  na célula m e direção j se
move de umj
Voltando:

7 3 5

f2 f1
2 1
0

6 4 8

Então:
Lembrando também que:

Temos:

Da mesma maneira podemos calcular os outros termos !


E o determinante secular fica:
1a. zona de Brillouin

zona de Brillouin qy
R
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Brillouin_zone.svg

X
  qx
Alguns pontos e
direções de alta
simetria

2/a
Pontos e direções de alta
simetria
Ao longo da linha  , onde :

qy
R

X
  qx
Em  soluções para 
iguais a zero, em R
iguais a (4f1/M)1/2
2/a
Pontos e direções de alta
simetria
Ao longo da linha  , onde qx = q e qy = 0 :

qy
R

Em  soluções para  X
iguais a zero, em X   qx
iguais a [4(f1+f2)/M]1/2
e (4 f2 /M)1/2

2/a
Dispersão rede quadrada
max. se f1<4f2

qy
1/2
[4(f1+f2)/M]
R
L L
(4f1/M)
1/2 
X
1/2
(4f2/M)
  qx
T
freqüência

freqüência
T
2/a

X q  q 
1a. zona de Brillouin - FCC

http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Fcc_brillouin.png
Dispersão de fônons para o BN
cúbico

http://wolf.ifj.edu.pl/phonon/Public/refer/bn.gif
Dispersão de fônons para o Si

Si
http://www.ioffe.ru/SVA/NSM/Semicond/Si/Figs/tubino721_Si.gif

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