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FUNDAMENTOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Prof. Ins. Especialista: Cosmo Adriano de Santana


Normalista pela Seduc-PE (2005), Pedagogo pela UFPE (2015), Instrutor de Libras pela UPE (2021) Especialista em Libras
pela faculdade Play (2021) Especialista em Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Surdez e Libras pela Faculdade
Serra Geral (2022) Especialista em Libras pelo Instituto Pedagógico Brasileiro (2022)
SEJAM TOD@S BEM VIND@S!

Fonte: http://www.maosemmovimento.com.br/tag/simbolo-da-surdez/ acessado em 27/06/2021


3. Objetivos de aprendizagem:

• Ao final das aulas, o participante deverá ser capaz de:


• Diferencia LIBRAS de Libras.
• Aprender alfabeto manual
• Compreender o conceito de regionalismo da Língua Brasileira de
Sinais
• Compreender o desenvolvimento histórico das configurações de
mãos.
• Reconhecer diferente sinais da aula inicial.
Aula de Hoje
• Alfabeto Manual
• Configurações de Mãos (Breve Histótico)
• O que é Libras?
• Língua Materna
• Regionalismo
ALGUNS AUTORES
DISCIPLINA DE LIBRAS
• Olá Pessoal, Seja bem vind@ a Disciplina de Libras para Iniciantes

Qual o
erro????
ENCONTRE O ERRO
Quadros de Configurações

QUANTAS CONFIGURAÇÕES EXISTEM?


Existem apenas as configurações que compõe o
alfabeto?
• O alfabeto manual não é a língua de sinais, como muitos
confundem. Esse alfabeto é utilizado para soletrar
manualmente as palavras e é um recurso utilizado pelos
falantes da língua de sinais para soletrar nomes próprios de
pessoas ou lugares, siglas e algum vocábulo que ainda não
tenha um sinal na língua de sinais.
• Porém, soletrar não é um meio que possua um fim em si
mesmo. Palavras que comumente são soletradas podem e,
geralmente, são substituídas um sinal.
• No Brasil, o alfabeto manual é formado de 27
formatos (incluindo o grafema ç que é a configuração da
letra c com movimento trêmulo).

Fonte: https://letrasdeoficina.wordpress.com/2016/06/22/o-alfabeto-manual/ acessado em 27/06/2021


NÚMEROS EM LIBRAS
EVOLUÇÃO DOS QUADROS DE CONFIGURAÇÃO DE MÃO (CM)

• Em línguas se sinais, “fonemas” se referem às suas unidades espaciais


que funcionam igualmente aos fonemas das línguas orais. As unidades
mínimas distintivas em LIBRAS são: Configuração de Mãos (CM), Ponto
de Articulação, Movimento (M) Orientação (O) e Expressão Facial. A
Língua Brasileira de Sinais, conta com 61 possíveis CM, as quais são
apresentadas na Figura 1 (Pimenta and De Quadros 2010)

Fonte: file:///C:/Users/ADM/Downloads/10362-673-8322-1-10-20200406.pdf acessado em


09/01/2022
OS DESAFIOS NA TRADUÇÃO DE TEXTOS PARA A
LIBRAS
• Uma das necessidades para a construção do nosso modelo de avatar foi a de identificar
as configurações de mão que integram cada sinal da Libras utilizado. Em estudo mais
antigo, Ferreira-Brito (1995 apud QUADROS; KARNOPP, 2004, p. 53) afirma que a Libras
apresentaria 46 configurações de mãos, enquanto Quadros e Pimenta (2008, p. 63)
descrevem 61 configurações. Em contato com o Instituto Nacional de Educação de
Surdos (Ines) tivemos acesso a uma tabela ainda mais completa, com 79 imagens
catalogadas (conforme ilustra o Quadro 1). Entretanto, a descrição das configurações de
mãos realizadas em nosso projeto permitiu identificarmos novas configurações de mão
ainda não registradas. Surgiu então nosso primeiro desafio, pois a tabela mais completa
encontrada ainda não atendia de forma suficiente às nossas necessidades. Assim, até o
presente momento foram identificadas 12 diferentes configurações de mãos que não
estavam registradas na tabela do Ines. Diante dessa restrição, elaboramos uma primeira
adaptação da tabela do Ines que resultou em 91 configurações de mãos, conforme pode
ser observado no Quadro 1.
Fonte: http://
www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/agenda_eventos/inscricoes/PDF_SWF/44198.pdf
acessado em 09/01/2022
73 CONFIGURAÇÕES
61 CONFIGURAÇÕES X 79 CONFIGURAÇÕES
PEDAGOGIA FALCONIANA PARA SURDOS
Quadros de Configurações
80 CM x 73 CM
91 Configurações
TOTAL DE CONFIGURAÇÕES

• Danrley defende que há, pelo menos, 111


configurações de mão, ou seja, 111 formas
diferentes que a mão apresenta no momento
da comunicação em Libras. As configurações
de mão são morfemas. De tal maneira, para
produzirem sentido, para comunicarem,
necessitam se atrelar aos demais parâmetros.
• Fonte:
https://www.google.com/search?q=111+confi
gura%C3%A7%C3%B5es+de+M%C3%A3os&oq=11
1+configura%C3%A7%C3%B5es+de+M%C3%A3os
&aqs=chrome..
69i57.7903j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
acessado 09/01/2021
TOTAL DE CONFIGURAÇÕES

• “Identificamos 111
configurações de mãos
[...]. Apresentando as
configurações de duas
formas, organizados
em dez grupos e com
um jogo de cartas,
Barreto (2015, p. 412
e 413) :
• https://www.youtube
.com/watch?v=ipseaa
Nd3Gk
, nesse vídeo os
autores apresentam o
jogo e como deve ser
usado.
CAMINHO SUAVE

• A alfabetização no modelo
da Caminho Suave era voltada
a resolver um problema de um
Brasil majoritariamente rural e
analfabeto: a dificuldade de
ensinar as crianças a unirem
letras em sílabas, as sílabas em
palavras e, assim, aprenderem a
ler.
DATILOLOGIA – ALFABETO MANUAL
DATILOLOGIA: PRÁTICA
QUADRO ASSOCIATIVO DAS
CONFIGURAÇÕES
Libras ou LIBRAS?
Antes um pouco de Linguística da Língua
Brasileira de Sinais
• Léxico é o acervo de palavras de um determinado idioma, no caso da Libras, acervo de sinais. E
todo universo de palavras (sinais) que as pessoas de uma determinada língua têm a disposição
para expressar-se, oralmente ou por escrito. Característica básica do léxico é a mutabilidade, pois
está sempre em evolução, sempre há sinais sendo considerados arcaicos, outros incorporados,
outros mudam seu sentido, acontecendo de forma gradual e imperceptível.
• A morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras (no caso da
Libras, sinais), olhando para cada sinal isoladamente, não olhando para sua participação na frase
ou período.
• Semântica incide sobre a relação entre significantes de sinais e o que representam, sua
denotação.
• Sintático refere-se a regras sintáticas de um sistema de leis que permite estudar uma linguagem
puramente sob o seu aspeto formal, sem referência à significação ou ao uso que dela se faz.

Fonte: http://porsinais.blogspot.com/2013/01/aspectos-estruturais-da-libras.html
acessado em 27/06/2021
Leituras obrigatórias para quem deseja
aprender a Língua Brasileira de Sinais
Qual a escrita correta: Libras ou LIBRAS?
Para esclarecer esta dúvida, postamos um excelente artigo sobre siglas,
de autoria da profª Maria Piacentini, acompanhe:

• Há uma confusão generalizada quando se


trata de grafar siglas. Alguns autores
indicam que com até três letras, as
siglas devem ser grafadas em maiúsculas
e com mais de três letras, somente a
inicial maiúscula. Qual o correto?
• Embora tenhamos de obedecer a normas nacionais no tocante à
ortografia do léxico português, as siglas escapam a qualquer
camisa-de-força, pois oficialmente sempre se viu o mínimo a
respeito de como escrevê-las. Os manuais de ortografia se
limitavam ao uso de maiúsculas e pontos (ex. D.A.S.P.); estes,
porém, estão praticamente fora de uso.
• Mais recentemente é que se começou a falar nos siglemas, ou
seja, nomes abreviativos formados não apenas das letras iniciais
das palavras que os compõem mas também de sílabas,
adquirindo assim um caráter de palavra (ex. Celesc,
Eletronorte, Sudene).
Desse modo, ao constituir ou escrever uma sigla, pode-se
adotar a seguinte convenção (mais tradicional):

• 1 - Usar só MAIÚSCULAS se cada letra corresponder a uma palavra,


independentemente de ser a sigla pronunciável ou não:
• ABL – Academia Brasileira de Letras
• BIRD – Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial)
• UBES – União Brasileira de Estudantes Secundaristas
• SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
• EMFA – Estado Maior das Forças Armadas
• UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
• UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
• 2 – Só a 1ª letra maiúscula se cada letra não corresponder necessariamente a uma palavra:
• Funai – Fundação Nacional do Índio
• Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina

• Muitos jornais procedem de maneira um pouco diferente, orientando a grafia das siglas
pelo seu tamanho e pelo fator pronúncia, ou seja:

• I - até três letras, em maiúsculas: BC, PIS, ONU, CPF


• II - com quatro letras ou mais:
• a) se pronunciável, só a inicial maiúscula: Besc, Ubes, Fierj, Icesp, Masp, Abbesc
• b) com todas as maiúsculas quando se lê letra por letra: SBPC, PSDB.
Existe também a sigla mista
• Como:
• CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa)
• UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em que
minúsculas são usadas para diferenciá-la de outra que tem as
mesmas iniciais (no último caso, a UFSC).

• Então qual o correto?

Libras ou LIBRAS?
• O correto é Libras
• Assim, com base nas informações citadas pela autora, podemos concluir
que a escrita correta da sigla da "Língua Brasileira de Sinais" é Libras e
não LIBRAS.
• A própria Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais, utiliza a forma "Libras" sem acento.
DATILOLOGIA
O QUE É LIBRAS?

• Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais, uma


língua de modalidade gestual-visual onde é possível
se comunicar através de gestos, expressões faciais e
corporais. É reconhecida como meio legal de
comunicação e expressão desde 24 de Abril de 2002,
através da Lei nº 10.436. A Libras é muito utilizada
na comunicação com pessoas surdas, sendo,
portanto, uma importante ferramenta de inclusão
social.
DIFERENÇA GRAMATICAL
• Língua Brasileira de Sinais:  Língua portuguesa:
• é uma língua visual-espacial; baseada nas  é uma língua oral-auditiva; baseada nos sons;
experiências visuais das comunidades surdas, usa uma sintaxe linear, utilizando a
mediante as interações culturais surdas;
apresenta uma sintaxe espacial incluindo os descrição para captar o uso de
chamados classificadores; utiliza a estrutura de classificadores; este processo não é comum
foco por meio de repetições sistemáticas; na Língua Portuguesa; utiliza referências
utiliza as referências anafóricas por intermédio anafóricas, mas algumas frases apresentam
de pontos estabelecidos no espaço que exclui
ambiguidades; não tem marcação de gênero;
ambiguidade; o gênero é marcado a ponto de
atribui um valor gramatical às expressões ser redundante; atribuir um valor gramatical
faciais; coisas que são ditas nas línguas de sinais às expressões faciais não é considerado como
não são ditas usando o mesmo tipo de relevante, apesar de poder ser substituído
construção gramatical da língua portuguesa. pela prosódia; a escrita é alfabética.
Assim, há vezes que uma grande frase é
necessária para dizer poucas palavras em uma
ou outra língua; a escrita não é alfabética.
Observação: a L2 é a aquisição de uma língua escrita que representa a oral-auditiva, enquanto que
a L1 é a representação através da língua de sinais.
Língua Materna, Primeira Língua ou Segunda Língua?
[...] Conforme sua filiação, sua língua
materna pode também variar caso seja
Depois de muitas proibições, a Língua
filho de surdos ou ouvintes. COSTA
[...]os surdos de Sinais foi considerada a Língua
(2010),p. 46
conquistaram natural e materna das pessoas surdas.
o direito de HONORA (2014), p.67
serem A Língua de Sinais é concebida como
educados a língua materna das pessoas surdas
numa A Libras não é a língua materna dos
surdo se os pais são ouvintes e não [...] BOTELHO (2010), p.112
abordagem
bilíngue , na conhecem a Libras e em todos os
ambientes que a família conviver não • Língua Materna: Língua adquirida no
qual a [...] a seio familiar ou língua da comunidade
Libras é a existir a Libras como diálogo. [...]
primeira FALCÃO (2019), p. 226 • Primeira Língua: geralmente a língua
língua e a , materna, porém pode-se obter uma
[...] Língua primeira língua que não foi do seio
Perguntaria se os surdos possuem
portuguesa é familiar. Há possiblidade de adquirir
Língua materna. A resposta seria não,
a segunda. duas L1 se no seio familiar há diálogos
portanto, os surdos aprenderam com a
MOURA em duas línguas (Bilíngue).
família e escolas de outras filosofias
(2015), p. 18 educacionais [...] SARLENO in FIGUEIRA • Segunda Língua: É a língua adquirida
(2011), p. 32 após a 1ª língua, tornando-se bilíngue.
SINAL DA LIBRAS
LÍNGUAS DE SINAIS É UNIVERSAL?
As pesquisadoras Quadros, Pizzio e Rezende, explicam que
as pessoas ouvintes nos estados unidos , na Inglaterra e na
Austrália fala inglês, mas asa pessoas surdas que vivem
nesses países falam línguas diferentes (ASL, BSL e
AUSLAN, respectivamente). No Brasil e em Portugal as
pessoas falam português, mas suas línguas de Sinais são
diferentes: Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua
Gestual Portuguesa (LGP)

STREIECHEN (2017, p. 31)


ALGUNS SINAIS
SURDOS E SUA HISTÓRIA: FATOS E IMAGENS

Prof. Ins. Especialista: Cosmo Adriano de Santana


Normalista pela Seduc-PE (2005), Pedagogo pela UFPE (2015), Instrutor de Libras pela UPE (2021) Especialista em Libras
pela faculdade Play (2021) Especialista em Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Surdez e Libras pela Faculdade
Serra Geral (2022) Especialista em Libras pelo Instituto Pedagógico Brasileiro (2022)
DIVISÃO DO TEMPO HISTÓRICO
IDADE ANTIGA

• A Idade Antiga é um período da história que se estende da criação da escrita, entre


4000-3500 a.C., até a desagregação do Império Romano, em 476 d.C. Nesse período
estuda-se as grandes civilizações da Antiguidade e as formas desenvolvidas pelo ser
humano nelas.
EGITO 4000 ANOS ANTES DE CRISTO

• No Egito segundo as antigas leis judaicas


os surdos eram apenas protegidos mas
eram considerados como criaturas
privilegiadas enviados dos deuses
• Acreditava-se que eles se comunicavam
em um segredo com os deuses havia um
forte sentimento humanitário e de
respeito protegiam e tributavam aos
surdos a adoração no entanto os surdos
tinham vida inativa e não eram educados
HERÓDOTO 485 – 420 A.C.

• O filósofo
Heródoto
classificava os surdos
como seres castigados
pelos
deuses
CHINA 480 – 483 A.C.
• Na China os
surdos eram
lançados ao mar
eram sacrificados ao
célebre Deus
Teutates por ocasião
da festa do Agárico.

Rei Tang de Shang


(como imaginado Bolo de lua e chá de comida tradicional chinesa
pelo pintor Ma Lin,
que viveu durante
a Dinastia Song).
GRÉCIA ANTIGA 480 – 425 A.C
• Na Grécia os surdos eram considerados
incapazes para o raciocínio insensíveis e
um incômodo para a sociedade por isso era
condenados à morte está abaixo do topo de
Ho cheiros do t get nas águas de para Perry
e o sobrevivente viviam miseravelmente
como escravos ou abandonados
• Em Atenas os surdos eram rejeitados e
abandonados nas praças públicas ou dos
Campos
• Esparta o surdos eram jogados do alto do
Rochedos.
SÓCRATES, 460 a.C.
O Filósofo grego Sócrates perguntou
ao seu discípulo Hermógenes:
“suponha que nós não tenhamos voz
ou língua e que queiramos indicar
objetos um ao outro. Não
deveríamos nós como os surdos,
fazer os sinais com as mãos, a
cabeça e o resto do corpo?”
Hermógenes respondeu: “como
poderia ser de outra maneira,
Sócrates?”
(Cratylus de Plato, discípulo e
Cronista)
HIPÓCRATES 460 A 377 A.C. E ARISTÓTELES 384
A.C
• O filósofo em Hipócrates associou a clareza da
palavra com a mobilidade da língua mas nada
falou sobre a audição
• O filósofo Aristóteles acreditava que quando
uma pessoa não verbalizasse,
consequentemente não possuir a linguagem e
tampouco pensamento. Dizia que: “... De
todas as sensações é a audição que contribui
mais para a inteligência e o conhecimento ...,
portanto, oi nascido surdo se tornam um
sensatos e naturalmente incapazes de razão”.
Ele achava absurdo a intenção de ensinar o
surdo ao falar.
Pai da Medicina Ocidental Um dos fundadores
da filosofia ocidental.
JESUS CRISTO 30 D.C.
• “No novo testamento através de
Jesus e trouxeram-lhe um
surdo, que falava dificilmente e
rogaram-lhe que pusesse a mão
sobre ele. E tirando-o a parte
de entre a multidão, meteu=lhe
os dedos nos ouvidos; e,
cuspindo, tocou-lhe na língua.
• Levantando os olhos ao céu
suspirou, e disse: Efatá; isto é,
abre-te. E logo se abriram os
seus ouvidos, e a prisão da
língua se desfez e falava
perfeitamente.” Marcos 7:32-35
Idade média

Castelo Medieval em Carcassonne, França


• A Idade Média começou com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., e se
encerrou com a tomada da capital do Império Bizantino, Constantinopla, pelos turcos-
otomanos, em 1453. Esse período costuma ser dividido em dois: Alta e Baixa Idade Média.
• Não davam o tratamento digno aos surdos
eram sujeitos estranhos e motivo de
curiosidade da sociedade.
• Aos surdos era proibido receber a comunhão
por seres considerados incapazes de
conversar seus pecados e também havia um
decreto públicos contra o casamento de 2
pessoas surdas só sendo permitido aqueles
que recebiam autorização do Papa.
• Existiam as leis que proibiam os surdos de
receber heranças e votar e enfim de todos os
direitos como cidadãos Castelo Lichtenstein
Justiniano 483 – 527 d.c.

• Em Roma os surdos eram


considerados pessoas castigadas ou
enfeitiçadas está resolvida por
abandono ou com a eliminação
física jogavam os surdos no Rio
tyger só se salvavam aqueles que
do Rio conseguiu sobreviver ou
aqueles punhos pais os escondiam
mas o sul do de escravos
obrigando-os a passar toda a vida
dentro do molhinho dê trigo
empurrando a manivela com o
código Justiniano começasse a
distinguir os graus de deficiência
Imperador Bizantino auditiva mas os surdos não
poderiam ser educados
IDADE MODERNA

• A Idade Moderna teve início com a Tomada de Constantinopla em 1453 e terminou com a
Revolução Francesa em 1789. A Idade Moderna é uma época da História que tem início em
1453 (tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos), indo até 1789 (início da Revolução
Francesa).
• Strobel (2008) mostra que na
Idade Antiga os surdos eram
adorados no Egito e na Pérsia,
pois se acreditava que eles se
comunicavam com os deuses,
mas na Grécia e em Roma,
eles eram assassinados e os
que escapavam eram
escravizados. Na Idade Média,
eram tidos como objeto de
curiosidade, como seres
estranhos.
SURDEZ: ASPECTOS FUNDAMENTAIS

Prof. Ins. Especialista: Cosmo Adriano de Santana


Normalista pela Seduc-PE (2005), Pedagogo pela UFPE (2015), Instrutor de Libras pela UPE (2021) Especialista em Libras
pela faculdade Play (2021) Especialista em Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Surdez e Libras pela Faculdade
Serra Geral (2022) Especialista em Libras pelo Instituto Pedagógico Brasileiro (2022)
SETEMBRO AZUL E ASPECTOS LEGISLATIVOS

Prof. Ins. Especialista: Cosmo Adriano de Santana


Normalista pela Seduc-PE (2005), Pedagogo pela UFPE (2015), Instrutor de Libras pela UPE (2021) Especialista em Libras
pela faculdade Play (2021) Especialista em Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Surdez e Libras pela Faculdade
Serra Geral (2022) Especialista em Libras pelo Instituto Pedagógico Brasileiro (2022)
REFERÊNCIAS
 ALMIR CRISTIANO. O que é Libras?. Disponível em: <https://www.libras.com.br/o-que-e-libras.php>. Acessado
09/01/2022

 BOTELHO, Paula. Linguagem e Letramento na Educação de Surdos: ideologias e práticas pedagógicas.


Autêntica Editora. Belo Horizonte. 201

 BRASIL. LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá
outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em:
09/01/2022.

 LOPES, Maura Corcini. Surdez e Educação. 2º ed. rev. ampl. Editora Autêntica ,Belo Horizonte, 2011

 MARIA PIACENTINI. Como escrever siglas. Disponível em: <http://www.portalentretextos.com.br/materia/como-


escrever-siglas,6664>. Acesso em: 09/01/2022
 FALCÃO, Luiz Albérico Barbosa. Aprendendo a Libras e Reconhecendo as diferenças: um olhar
reflexivo sobre a inclusão: estabelecendo novos diálogos. 2ª ed. Ed. Do Autor. Recife. 2007.
 FALCÃO, Luiz Albérico. Surdez Cognição Visual e Libras: estabelecendo novos diálogos. 4ª ed.
Revisada e ampliada. Ed. Do Autor: Recife, 2014
 GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da
realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
• GESSER, Audrei. O ouvinte e a Surdez: sobre ensinar e aprender a LIBRAS. Parábola Editorial. São
Paulo. 2012
• HONORA, Márcia. Livro Ilustrado da Língua Brasileira de Sinais. Ciranda Cultural. Vol. I. São Paulo,
2009.
• KARIN LILIAN STROBEL, SUELI FERNANDES. Aspectos Linguísticos da Libras: Língua Brasileira
de Sinais. Paraná: SEED/SUED/DEE, 1998.
• KOJIMA, Catarina Kiguti. Libras: Lingua Brasileira de Sinais: a imagem do pensamento. Vol.
I. Ed. Escala. São Paulo. 2008.
• STREIECHEN, Eliziane Manoso. Libras: aprender está em suas mkãos. 2ª ed. Curitiba, CVR,
2017.
• VELOSO, Éden. MAIA, Valdeci. Aprenda LIBRAS com Eficiência e Rapidez. 6ª ed. Curitiba,
2012
• MOURA, Débora Rodrigues. Libras e leitura de Língua Portuguesa para surdos. 1ª ed.
Curitiba, Appris, 2015.
• QUADRO, R. M.; KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004
• SOLÉ, Maria Cristina Petrucci. O Sujeito Surdo e a Psicanálise: uma outra via de escuta. Ed. da
UFRGS, 2005.

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