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Opções de Anestesia na Cirurgia

Endoscópica de Coluna
Prof. Ass. João Abrão
Dep. De Ortopedia e Anestesiologia
joaoabrao@fmrp.usp.br
• Declaro não ter nenhum conflito de interesse que possa ter
influência na minha apresentação.
OBJETIVOS
1- Segurança
2- Condições operatórias ideais
Anestesia geral venosa total (TCI)
3- Recuperação rápida
Anestesia geral inalatória

Anestesia venosa total (TCI)

Sedação / Bloqueios
Anestesia geral inalatória

Sevoflurano

BNM
Anestesia Venosa Total

Propofol

Remifentanil

Dexmedetomidina
Sedação
Sedação Moderada:
• Resposta ao estímulo tátil

• Sonolência

• Analgesia

• Manutenção das funções cardiorrespiratórias


Por que Sedação?
“A vantagem de realizar a cirurgia com anestesia local e sedação é
permitir uma interação imediata com o paciente, de forma que temos
uma segurança maior em relação à questão neurológica”. Bergamaschi.
RISCOS DA SEDAÇÃO
Depressão Decúbito
Respiratória
+ Ventral
Fármacos empregados
Tipo de receptor Efeitos da estimulação
Alfa2 A – Inibitório Sedação & Analgesia
Hipotensão & Bradicardia
Alfa2 B – Excitatório Hipertensão transitória devido a vasoconstricção
e bradicardia reflexa
Alfa 2 C- Inibitório Modula a transmissão da dopamina no cérebro
 α2A & α2C receptores adrenérgicos presentes em todo o SNC
 Hipertensão Transitória devido à vasoconstrição (receptores α2B), pode ocorrer em altas doses ou
rápida infusão.
2a- 2c
Locus cerúleus
Ação
e CVM
vagomimética

Bloq n. cardioacelerador

2b SNC (inibição termorregulatória)

2a
Vasos cerebrais e
Corno dorsal da
2b
periféricos medula espinal

2b

2a musculatura lisa
Kamibayashi, T et al – Anesthesiology 2000, 93:1345-1350, modificado
Modus operandi
• Punção venosa MS, longe das articulações (mão ou antebraço)
• Medicação pré-anestésica (Fentanil, 1µg/kg + MDZ, 1 a 2 mg)
• Após posicionamento do paciente: iniciar a
Dexmedetomidina (indução + manutenção)
• Remifentanil: dose de até 0,05 µg/kg/min (cuidado com DR)
• Propofol, se necessário: conc. plasmática de 1µg/L (TCI)
• Analgesia: anti-inflamatório (Parecoxib, Bextra®) e dipirona.
• Anti-emético: dexametasona e ondansetrona
Bloqueio paravertebral
https://www.nysora.com/regional-anesthesia-for-specific-surgical-pro
cedures/abdomen/thoracic-lumbar-paravertebral-block/
Hadzic & Vlodka – Peripheral Nerve Blocks – NYSRA (2004)
https://www.nysora.com/regional-anesthesia-for-specific-surgical-procedures/ab
domen/thoracic-lumbar-paravertebral-block/
Bloqueio paravertebral
Bloqueio do eretor da espinha
https://app.nysora.com/courses/erector-spinae-plane-block/lessons/technique-17/
https://app.nysora.com/courses/erector-spinae-plane-block/lessons/technique-17/
https://app.nysora.com/courses/erector-spinae-plane-block/lessons/technique-17/
https://https://app.nysora.com/courses/erector-spinae-plane-block/lessons/local-an
esthetic-choice-14
ANALGESIA PERIDURAL
Anestésico de preferência:
ROPIVACAÍNA <0,2% (1,5 mL/metâmero)

Recomendação:
Sempre fazer com o paciente acordado
Recomendações finais
1- A equipe deve decidir se geral/ sedação / bloqueio + sedação
2- Independente da técnica tem que permitir avaliação dos movimentos ainda na SO
3- Nos pacientes com distúrbios graves cardiorrespiratórios, a anestesia geral é a melhor opção
4- O idoso deve ser olhado com atenção para evitar agitação e delirium
5- O posicionamento avaliado com cuidado antes do início da cirurgia (Olhos e articulações)
MUITO OBRIGADO
PELA SUA ATENÇÃO!

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