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Tutoria em foco 1
Lesão Cerebral Traumática (LCT) e Lesão da Medula Espinhal (LME)
Tutoria em foco 2
Lesão Cerebral Traumática (LCT) e Lesão da Medula Espinhal (LME)
Divisão
Tutoria em foco 3
Lesão Cerebral Traumática (LCT) e Lesão da Medula Espinhal (LME)
Difusa Focais
— Concussão Cerebral — Hematoma Subdural
— Lesão Axonal Difusa (LAD) — Hematoma Extra Dural
Lesão Cerebral Difusa
Tutoria em foco 4
Lesão Cerebral Traumática (LCT) e Lesão da Medula Espinhal (LME)
Tutoria em foco 5
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
Conceitos
Hemorragia Intraparenquimatosa
— Começa com Déficit Focal Os locais mais frequentes para a
localização dos aneurismas saculares
Hemorragia Subaracoide são:
— Défict Focal (SE COMPLICAR)
(1) porção terminal da carótida interna;
I. Hemorragia Subaracoide (HSA)
Definição (2) bifurcação da ACM;
A Hemorragia Subaracnoide (HSA) (3) topo da artéria basilar.
espontânea ocorre pela rotura de um
aneurisma sacular congênito e, menos No entanto, o local mais frequente de
comumente, pela rotura de uma RUPTURA de um aneurisma é a artéria
Malformação Arteriovenosa (MAV). comunicante anterior.
Causas Epidemiologia
Ruptura de aneurisma sacular (polígono A faixa etária entre 35-55 anos é a mais
de Willys) acometida pela rotura espontânea de
aneurisma sacular congênito (80%) ; já
Os aneurismas saculares geralmente se entre 15-30 anos, predomina a rotura de
localizam nas artérias do polígono de uma malformação arteriovenosa.
Willis (cerebral média, cerebral
anterior, comunicante anterior, A HSA é responsável por cerca de 5%
comunicante posterior, cerebral de todos os AVC´s
posterior). Outras condições:
💡 Para que serve o polígono de Willis? — HSA perimesencefálica não
É onde o sistema carotídeo se comunica aneurismática
com o sistema vertebrobasilar (através
das comunicantes posteriores) e a — Dissecções arteriais
carótida esquerda se comunica com a — Anticoagulantes
direita (através da comunicante
anterior). Logo, trata-se de uma As condições associadas a esse processo
estrutura que funciona como uma rica são: abuso de álcool, hipertensão e
rede de colaterais, explicando porque a tabagismo. Além disso, outras
aterosclerose carotídea ou vertebral condições médicas que estão
pode passar totalmente despercebida em relacionadas são:
alguns casos...
— Síndrome de Ehlers-Danlos
— Síndrome de Marfan
Tutoria em foco 6
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
— Pseudoxantoma Elástico Cefaleia Súbita (pior da vida)
— Doença policística Adulta ⬇Nível de consciência
Rigidez de nuca (irritação
— Neurofibromastose do tipo I meníngea pelo sangramento) - 12 a
Manifestações Clínicas 24 horas
Midríase do lado da lesão
(opressão do oculomotor III -
COMUNICANTE POSTERIOR)
Escala de Hunt-Hess
Hunt-Hess I: assintomático ou cefaleia e rigidez de nuca leves, Glasgow = 15;
Hunt-Hess II: cefaleia e rigidez de nuca moderadas a graves, pode haver acometimento
de par craniano, Glasgow = 13-14;
Hunt-Hess III: estado confusional ou letargia, pode haver deficit neurológico focal leve,
Glasgow = 13-14;
Hunt-Hess IV: torpor, pode haver hemiparesia moderada a grave, Glasgow = 7-12;
Hunt-Hess V: coma, com ou sem descerebração, Glasgow = 3-6.
Diagnóstico
TC de crânio SEM CONTRASTE
Na suspeita de HSA com imagem
normal, faz-se uma punção lombar para
avaliação do líquor
— Xantocromia
Após o diagnóstico, deve-se fazer um
exame vascular
— Angio-tc, angio-rm
Tutoria em foco 7
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
Escala de Fisher-TC (Topográfico)
Fisher I: sem sangue nas cisternas;
Fisher II: sangue nas cisternas e/ou espaços verticais (fissuras inter-hemisféricas,
cisterna insular, cisterna ambiente) com menos de 1 mm de espessura;
Fisher III: sangue nos espaços verticais com espessura maior ou igual a 1 mm, ou
presença de coágulos;
Fisher IV: hemoventrículo.
Complicações Outras complicações
Ressangramento Anormalidades Cardíacas
— 1° a 7° dias Edema Pulmonar
— Intervenção precoce (cirurgia) Hiperglicemia
Convulsão
Vasoespasmo Febre
— 3° ao 14° dias (acompanhar com
Morte
doppler transcraniano)
Hidrocefalia Crônica
— Tratamento: indução de Hipertensão Tratamento
(antigo 3Hs) Internvenção precoce
— Até 3° dia ou só após o 14° dia
Clipagem cirúrgica
Endovascular (coil)
— Controle da PA
PA sistólica < 160mmHg
— Neuroproteção
Hidrocefalia Nimodipina: 60mg 4 em 4 horas por 14-
— Coágulo: bloqueia drenagem 21 dias (bloqueador do canal de cálcio)
liquórica
II. Hemorragia
— Tratamento: derivação ventricular
(Extrena ou peritoneal) Intraparenquimatosa
Causas
Hiponatremia Hipertensão (microaneurisma de
Charcot-Bouchard)
— Hipovolemia: síndrome perdedora de
sal Angiopatia Amiloide (Idoso,
Alzheimer)
— Normovolemia: SIADH
Manifestações
Hipertensão intracraniana
(cefaleia + 🔽 consciência)
Déficit neurológico focal súbito
Diagnóstico
Tutoria em foco 8
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
TC de crânio sem contraste
Putame (gânglio da base)
— Compressão da cápsula interna
— Clínica: Hemiplegia contralateral
Ponte
— Papila PUNtiforme
Tratamento
Suporte
— Hipertensão intracraniana
PA sistólica 140mmHg
Mantendo PPC 50-70mmHg
Cirurgia
— Hematoma cerebelar > 3cm
Tutoria em foco 9
Esclerose Múltipla
Conceituação e eosinófilos e por depósitos
Diagnóstico anatômico perivasculares de produtos da ativação
Doenças Vasculares do complemento e da imunoglobulina
(IgM), demonstrando predomínio de
Infecções do SNC
celularidade humoral com produção de
Diagnóstico sindrômico anticorpos e ativação do sistema de
(doenças desmielinizantes) complemento.
Esclerose Múltipla
Neuromielite Óptica Em 2004, foi identificada uma
Conceito imunoglobulina da subclasse IgG no
soro de pacientes com NMO, que se liga
A neuromielite óptica (NMO), ou ao canal de aquaporina-4 (AQP-4) na
doença de Devic, é uma doença pia-máter, às arteríolas da substância
inflamatória, desmielinizante e branca e cinzenta da medula espinal, ao
autoimune do sistema nervoso central cerebelo, ao mesencéfalo, ao diencé-
(SNC), caracterizada pela produ-ção de falo, ao corpo caloso e aos nervos
anticorpos contra a barreira ópticos de ratos.
hematoencefálica.Atualmente, são
reconhecidas duas formas clínicas: a Etiologia
NMO monofásica, ou doença de Devic, A NMO é 4 vezes mais prevalente em
classicamente descrita em 1894, e a mulheres e, ao contrário da EM,
NMO recorrente, ou síndrome de Devic, predomina em não caucasianos. Os
com curso recorrente de neurites ópticas primeiros sintomas ocorrem entre a 3a e
(NO) e mielites, podendo se apresentar a 4a década da vida, sob a forma de NO
de forma simultânea ou em episódios e/ou mielite inflamatória, com
independentes. apresentação mais incapacitante que na
Fisiopatologia EM. Habitualmente, a NO se manifesta
com perda visual além de 20/200 e
À microscopia, essas lesões são recuperação parcial, sendo comum o
caracterizadas por infiltrado celular acometimento bilateral.
constituído de macrófagos, linfócitos B
Clínica
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Tutoria em foco 0
Esclerose Múltipla
Encefalomielite Disseminada doença. As formas clínicas
Aguda predominantes incluem a esclerodermia
Entre estes parâmetros, um dos mais sistêmica progressiva (difusa) e a
distintivos é o fato de que ADEM é limita-da, como a síndrome de CREST,
caracteristicamente precedida por uma a esclerodermia localiza-da (morfeia) e
doença febril sistêmica. Em populações a esclerodermia linear
não vacinadas, uma doença infantil
prodrômica exantematosa é típica. No — LES
entanto, um processo viral inespecífico — Dermatomiosite
respiratório ou gastrointestinal pode ser
o único antecedente. A ADEM é uma — Síndrome de Sjogren
doença que compromete populações — Síndrome antifosfolípide
jovens, sobretudo crianças. Algumas
revisões relatam incidência estimada em Doenças autoimunes órgão-específicas
0,8/100.000 e média de idade de 6,5
— Doença de hashimoto
anos. Existem relatos em adultos e
idosos, mas a frequência é baixa. — Doença de graves
A ADEM é classicamente uma doença — Doença autoimune poliglandulares
monofásica, usualmente pré-puberal,
com recuperação significativa ou Sistema Neurológico
completa e sem recorrência. A EM — Miastenia grave
surtorremissiva, por sua vez, é uma
doença pós-puberal, recorrente e — Esclerose Múltipla
propensa a causar sequelas — Síndrome miastênica de Lambert-
neurológicas. Eaton
Historicamente, o sarampo e a varíola
constituíram clássicos desencadeantes
de ADEM. A latência entre a doença
febril e o início dos sintomas
neurológicos é de, em média, 7 a 14
dias.
Diagnóstico etiológico
(autoimune)
Doenças autoimunes sistêmicas
— Artrite reumatoide
— Esclerose sistêmica
As manifestações clínicas são
decorrentes de uma in-flamação ativa,
que leva à fibrose progressiva da pele e
vas-culopatia de outros órgãos,
incluindo pulmões, coração, trato
gastrointestinal, rins e sistema
musculoesquelético. O fenômeno de
Raynaud, associado ao espasmo
vascular e à rigidez da pele constituem
os aspectos clínicos essen-ciais da
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Tutoria em foco 1
Esclerose Múltipla
Definição mielina no sistema nervoso periférico
Doença desmielinizante do SNC, de fica a cargo das células de Schwann! A
mecanismo inflamatório autoimune, perda da mielina envolve perda de
acometendo, sob a forma de lesões fatores tróficos produzidos por essa
características chamadas de “placas”, a camada protetora, levando à
substância branca do cérebro, tronco degeneração axonal permanente (o que
encefálico, cerebelo, medula espinhal explica porque após alguns anos as
e, tipicamente, o nervo óptico. sequelas da EM acabam se tornando
irreversíveis).
Epidemiologia
Mais comum em mulheres brancas (3:1)
na faixa etária de 35-50 anos. Depois do
trauma, é a segunda maior causa de
incapacidade neurológica em pessoas
jovens. Pode acometer crianças com
menos de 2 anos de idade (diagnóstico
diferencial com encefalomielite
disseminada aguda). Acomete mais
pessoas europeias, mas a frequência em
negros está aumentando.
80-85% (Ciclo recidivante)
10-15% (Doença progressiva)
Etiologia
Embora a EM tenha sido classicamente
considerada uma doença da substância 💡 A EM ataca as bainhas de mielina dos
branca do sistema nervoso central, feixes de axônios do encéfalo, da
atualmente, há evidências substanciais medula espinhal e dos nervos ópticos. A
que respaldam o envolvimento tanto da palavra esclerose é derivada do grego
substância branca quanto da cinzenta. para definir “endu- recimento”, que
Estão envolvidos mútiplos genes, mas a descreve as lesões que se desenvolvem
maior contribuição parece ser dos HLA. ao redor de feixes de axônios, e a
Além disso, os fatores ambientais mais esclerose é múltipla porque a doença
influentes são toxinas, exposições virais atinge muitos sítios no sistema nervoso
e exposição à luz do sol. O vírus ao mesmo tempo.
Epstein-Barr é o vírus que demonstra A EM é uma doença autoimune do
mais relação, além do Herpes-Vírus. SNC, mediada por células t
Algumas literaturas notam que a autorreativas, que reconhecem
recidiva pode ocorrer por infecções ou antígenos derivados da mielina
ainda alterações hormonais pós-parto. produzida pelos oligodendrócitos.
Células T an´tigenos-específicas são
Fisiopatologia encontrdas no sangue e no LCR de
💡 Agressão inflamatória autoimune paciente com EM, em diferentes
(geralmente linfócitos T) sobre a bainha estágios de ativação. A ativação de
de mielina dos axônios do SNC... células T-helper autorreativas
Lembre-se de que quem sintetiza desencadeia uma cascata imunológica
mielina no SNC são os que culmina com a ativação de
oligodendrócitos, enquanto a síntese de linfócitos B, T, CD8 e macrófagos,
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Tutoria em foco 2
Esclerose Múltipla
levando à invasão do SNC, à ativação — Ativa, mas sem progressão (por
da micrógliae a subsequente produção exemplo, o indivíduo teve um ataque
de anticorpos, citoquinas, quemoquinas dentro de um período especificado
e outros mediadores inflamatórios, anteriormente [isto é, 1 ano, 2 anos])
provocando a destruição da mielina e a
formação de placas. — Não ativa, mas com progressão (por
exemplo, a velocidade de caminhada
Classificação diminuiu)
1- Doença Recidivante
— Não ativa e sem progressão (doença
A síndrome clinicamente isolada (SCI) estável).
é uma síndrome bem definida, como
neurite óptica, disfunção do tronco Quadro Clínico
cerebral/cerebelo ou mielite parcial, que O tipo mais comum é o
não atende aos critérios de disseminação remitenterelapsante , em que cada surto
no espaço e no tempo. É considerada se apresenta de forma aguda ou
parte do espectro da EM recidivante. A subaguda, com disfunção neurológica
SCI pode ser ativa ou não ativa. Caso focal. Os sintomas iniciais mais comuns
haja um evento clínico ou atividade são:
radiológica (realce por gadolínio ou (1) paresia (mono ou hemiparesia);
lesões novas/aumentadas em T2)
subsequente após o evento inicial na (2) deficit sensorial localizado
SCI, ela se torna EM remitente (hipoestesia);
recidivante. (3) neurite óptica – dor ocular associada
A EM remitente recidivante (EMRR) à perda da acuidade visual.
requer evidências clínicas e/ou de É interessante notar que, na maior parte
ressonância nuclear magnética (RNM) das vezes, a neurite óptica é retrobulbar
da disseminação no espaço e no tempo. e não pode ser detectada no exame de
A EMRR é também caracterizada como fundo de olho... É por isso que se diz “o
ativa ou não ativa dentro de um período paciente não enxerga nada, e nem o
especificado (por exemplo, 6 meses, 1 médico...”.
ano). Como base, as avaliações da
atividade da doença devem ser Outras apresentações comuns são:
conduzidas pelo menos uma vez ao ano.
diplopia ( oftalmoplegia internuclear –
2- Doença Progressiva perda da adução de um ou ambos os
olhos), ataxia, vertigens e disfunção
A doença progressiva, seja progressiva vesical. Dois ou mais deficit
primária (acumulação progressiva de provenientes de diferentes áreas do
incapacidade desde o início) ou SNC são a regra, especialmente após
progressiva secundária (acumulação uma história de múltiplos surtos (lesões
progressiva de incapacidade após um cumulativas). Uma forma evolutiva
ciclo recidivante inicial), tem quatro menos comum é a forma progressiva
possíveis subclassificações que levam (piora inexorável dos sintomas), que
em conta o nível de incapacidade: pode ser secundária (após 20-40 anos
— Ativa e com progressão (o indivíduo tendo surtos) ou primária. Deve-se
teve um ataque e também está piorando ressaltar: o deficit da esclerose múltipla
gradualmente) piora caracteristicamente com o
aumento da temperatura corporal (sinal
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Tutoria em foco 3
Esclerose Múltipla
de Uhthoff), o que tende a ser — Movimentos oculares anormais
reversível!!! A doença costuma evoluir (incomuns)
para a disfunção motora grave, em um
período médio de 15 anos... Exame Físico
Fundoscopia
O sinal de Lhermitte é uma sensação de Visão das cores
“choque elétrico” que desce da região A visão das cores deve ser avaliada para
cervical para os membros inferiores, a verificar a dessaturação do vermelho
qual é desencadeada pelos movimentos (um sinal mais sutil de neurite óptica).
de flexão-extensão da cabeça... É um
achado frequente nos casos de EM, Movimentos Oculares
porém deve-se fazer o diagnóstico Os movimentos oculares também
diferencial com doenças da medula podem ser particularmente reveladores,
cervical, como a siringomielia, a uma vez que os pacientes podem
espondilose e a hérnia de disco! desenvolver uma oftalmoplegia
intranuclear (OIN) ou outras
anormalidades na ausência de sintomas.
Distúrbio Visual em um olho (visão A presença de nistagmo ou movimentos
embaçada ou acinzentada em um dos sacádicos anormais pode sugerir uma
olhos, podendo ter dor na lesão no cerebelo.
movimentação e perda da diferenciação Tônus
de cor) A avaliação do tônus e dos reflexos nos
Fenômenos Sensitivos (Sensação de membros superiores e inferiores é
placa molhada, formigamento, choque e importante para procurar sinais dos
queimação) neurônios motores superiores, como
espasticidade e hiper-reflexia.
Outros fatores diagnósticos
Marcha
— Sexo feminino
A marcha deve ser avaliada
— Idade 20 a 40 anos cuidadosamente, de preferência
observando-se o paciente caminhar por
— Marcha escavante ou talonante
pelo menos 7.6 metros (25 pés). Os
— Cãibras nas pernas sinais podem incluir leve arrastamento
do pé, assim como problemas de
— Fadiga espasticidade e equilíbrio.
— Polaciúria Diagnóstico
— Disfunção intestinal É dado pelo quadro clínico, podendo ser
complementado – ou não – pela RM e
— Espasticidade/aumento do tônus pela punção lombar... O principal
muscular critério é o envolvimento de duas ou
— Aumento dos reflexos tendinosos mais áreas distintas do SNC, com
intervalo ≥ 1 mês entre o surgimento de
— Falta de equilíbrio/coordenação cada lesão, na ausência de outras
explicações para o quadro. Ressalte-se
— Disco óptico pálido ou perda da
que a presença isolada de sintomas não
visão incorrigível
basta... É preciso demonstrar
— Respostas incorretas aos cartões do objetivamente a existência de deficit
teste de cores de Ishihara neurológico ou lesão (daí a grande
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Tutoria em foco 4
Esclerose Múltipla
utilidade da RM e dos potenciais
evocados – ver adiante).
Critérios de McDonald
Dois ou mais surtos; evidência clínica
objetiva de 2 ou mais lesões ou
evidência clínica objetiva de 1 lesão
com evidência histórica razoável de
surto prévio.
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Tutoria em foco 5
Esclerose Múltipla
Diagnósticos Diferenciais
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Tutoria em foco 6
Esclerose Múltipla
Exames Complementares » metilprednisolona: 1000 mg por via
(1) RM = envolvimento da substância intravenosa uma vez ao dia por 3 dias;
branca (geralmente periventricular, vários esquemas orais foram relatados,
bilateral e simétrico, além de ser típico
o acometimento UNILATERAL do Terapia crônica (modificadores
nervo óptico, bem como a presença de de doença)
“placas” posterolaterais da medula — interferon beta-1a (Avonex® ou
espinhal); Rebif®),
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Tutoria em foco 8
Esclerose Múltipla
frequentes e início com sintomas
motores ou cerebelares.
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Tutoria em foco 9
Paralisias Flácidas Agudas
Conceito Raiz e nervo periférico
Unidade motora inferior - Tudo o que
está abaixo do neurônio motor inferior — Perda sensitiva em bota e luva
(corpo celular, raiz anterior, plexo, decorrente de bloqueios de condução
nervo e junção neuromuscular). cumulativa de lesões desmielinizantes.
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Tutoria em foco 1
Paralisias Flácidas Agudas
Miosítes (Miopatias poliomelite. A American Academy of
Inflamatórias) Pediatrics recomenda vacinação aos 2, 4
Dermatomiosite e aos 6 a 18 meses de idade e uma dose
Polimiosite de reforço aos 4 a 6 anos (ver
tabela Cronograma de imunização
Miosite com corpos de inclusão
recomendada para 0 a 6 anos de idade).
Miopatia Necrotizante Vacinação na infância produz
imunidade em > 95% dos vacinados.
Poliomielite Mielite Transversa Aguda
Conceito Conceito
— Poliomielite é uma infecção aguda — Inflamação aguda das substâncias
causada por um poliovírus (um branca e cinzenta, em um ou mais
enterovírus) segmentos adjacentes da medula
Manifestações Clínicas espinal, geralmente torácicos.
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Tutoria em foco 2
Paralisias Flácidas Agudas
— Radiculo (Acomete as raízes Sentido
nervosas) Corno posterior da medula
— Neuropatia (Nervos periféricos) Cruza para o corno anterior da
medula
Doença desmielinizante, autoimune, das Dispara o nervo motor
raízes e nervos periféricos (Movimento)
História de infecção em 75% dos
pacientes (Campylobacter jejuni)
Neuroanatomia e Neurofisiologia
Para entender essa doença, precisaremos
revisar como o movimento ocorre,
separando em três momentos:
1- Movimento
Córtex motor (1° Neurônio)
Cruza no bulbo
Chega no corno anterior da
medula
Deflagra o movimento
2- Sensitivo
Clínica
Córtex sensitivo (1°)
Fraqueza
Tálamo
Flacidez
Chega no corno posterior da
Arreflexia
medula (2°)
Simétrica
Sentido (3°)
Ascendente (90%)
Ausência de atrofia muscular
3- Reflexo significativa
Disautonomias (arritmia,
hipotensão)
Dor lombar
Sensibilidade e esfíncteres
geralmente preservados
Paralisia de par craniano (3° ao
12°)
Insuficiência respiratória
— Atenção com a capacidade vital -
pressão inspiratória
Subclassificação Clínica
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Tutoria em foco 3
Paralisias Flácidas Agudas
Diagnóstico
Punção lombar
— Dissociação proteinocitológica no
líquor (muita proteína e pouca célula)
Tratamento
Plasmaférese
Imunoglobulina
⚠️Não se utiliza corticoides ⚠️
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Tutoria em foco 4
Paralisias Flácidas Agudas
II. Miastenia Gravis 3x mais comuns em mulheres <30 anos
Conceito de didade
A miastenia gravis (MG) é causada por Fisiopatologia
um defeito da transmissão A junção neuromuscular tem como
neuromuscular (TNM), devido a um finalidade transmitir o impulso elétrico
ataque mediado por anticorpos aos no neurônio motor para a fibra muscular
receptores nicotínicos de acetilcolina e desencadear a contração. Um sinal
(AChR) ou à tirosinoquinase muscular elétrico ao alcançar o axônio motor
específica (MuSK) na junção terminal resulta na liberação de quanta
neuromuscular. Caracteriza-se por de acetilcolina (ACh) na fenda sináptica
fraqueza flutuante, que melhora com por meio da fusão das vesículas com a
inibidores da colinesterase. membrana. A ACh liberada atua como
Epidemiologia sinal químico, que atravessa então a
fenda sináptica e liga-se ao AChR na
Igualmente homens e mulheres >40 membrana da fibra muscular pós-
anos de idade sináptica, desencadeando um potencial
de ação da fibra muscular e sua
contração subsequente.
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Tutoria em foco 6
Paralisias Flácidas Agudas
classe II: fraqueza suave afetando outros músculos além dos oculares, também pode
haver fraqueza ocular de qualquer intensidade;
– classe IIA: afeta predominantemente os membros, a musculatura axial ou ambos. Pode
haver menor envolvimento da musculatura orofaríngea; – classe IIB: afeta
predominantemente a musculatura orofaríngea e respiratória ou ambas. Pode haver
menor ou igual envolvimento dos membros, da musculatura axial ou de ambos;
classe III: fraqueza moderada afetando outros músculos além dos oculares. Pode haver
fraqueza ocular de qualquer intensidade; – classe IIIA: afeta predominantemente os
membros, a musculatura axial ou ambos. Pode haver menor envolvimento da
musculatura orofaríngea;
– classe IIIB: afeta predominantemente a musculatura orofaríngea e respiratória ou
ambas. Pode haver menor ou igual envolvimento dos membros, da musculatura axial ou
de ambos;
classe IV: fraqueza grave afetando outros músculos além dos oculares. Pode haver
fraqueza ocular de qualquer intensidade; – classe IVA: afeta predominantemente os
membros e/ou a musculatura axial. Pode haver menor envolvimento da musculatura
orofaríngea;
– classe IVB: afeta predominantemente a musculatura orofaríngea e respiratória ou
ambas. Pode haver menor ou igual envolvimento dos membros, da musculatura axial ou
de ambos;
classe V: definida por entubação orotraqueal com ou sem ventilação mecânica (exceto
quando utilizada durante procedimento pós-operatório de rotina).
Tratamento Miastenia Neonatal
1- Medicamentoso Cerca de 12% dos lactentes nascidos de
mães miastênicas apresentam uma
Anticolinesterásico (piridostigmina) síndrome que se caracteriza por
Corticosteroide (prednisona) comprometimento da sucção, choro
fraco, membros flácidos e,
Imunossupressores (azatioprina, excepcionalmente, insuficiência
ciclosporina e ciclofosfamida) respiratória. Os sintomas começam nas
2- Cirúrgico primeiras 48 h e podem durar vários
dias ou semanas, depois do que as
Timectomia (em caso de timoma) crianças mostram-se normais. As mães
habitualmente são sintomáticas, mas
Reduz a necessidade de medicação por
podem estar em remissão completa; em
alguns anos.
ambos os casos, pode-se demonstrar a
Pode não reduzir em casos de mulheres presença de anticorpos anti-AChR tanto
jovens que precisem de altas doses de na mãe quanto na criança. Os sintomas
medicamentos desaparecem quando os títulos de
anticorpos no lactente declinam.
3- Plasmaférese e gamaglobulina
Miastenia congênita
Utilizados em quadros de crise As crianças com MG congênita, embora
miastência (insuficiência respiratória) raramente encontradas, exibem várias
Formas Especiais características. As mães são
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Tutoria em foco 7
Paralisias Flácidas Agudas
assintomáticas e não apresentam
anticorpos anti-AChR circulantes no
sangue. Em geral, não ocorre nenhum
problema no período neonatal; em vez
disso, a oftalmoplegia constitui o sinal
dominante posteriormente na lactância.
A fraqueza dos membros pode ser
evidente. A afecção é frequentemente
familiar. Não são encontrados
anticorpos dirigidos contra o AChR,
porém observa-se uma resposta
decrescente à estimulação repetitiva.
Miastenia induzida por fármacos
O melhor exemplo dessa condição
ocorre em pacientes tratados com
penicilamina para artrite reumatoide,
esclerodermia ou degeneração
hepatolenticular (doença de Wilson). As
manifestações clínicas e os títulos de
anticorpos anti-AChR assemelham-se
aos da MG típica do adulto; entretanto,
ambos desaparecem com a interrupção
da administração do fármaco.
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Tutoria em foco 8
Área de Treinamento
Questões de Residência A) O Hematoma epidural é a principal
1.A escala de Glasgow é uma escala causa de internações em UTI em
neurológica que permite medir/avaliar o pacientes com TCE .
nível de consciência de uma pessoa que
tenha sofrido um traumatismo crânio- B) Hematomas subdurais apresentam-se
encefálico. É usada durante as primeiras como imagens biconvexas hiperdensas.
24 horas posteriores ao trauma e avalia C) Hematoma subdural agudo é
vários parâmetros. Assinale a opção que causado, na maioria das vezes, por lesão
os agrupa da artéria meníngea média.
A) Abertura ocular, resposta motora D) Contusões cerebrais predominam em
e resposta verbal. áreas frontotemporais e são
B) Abertura ocular, reposta consequência do contragolpe da
sensitiva e resposta verbal. superfície cortical contra estruturas
rígidas.
C) Reposta sensitiva, resposta
motora e reposta verbal.
D) Abertura ocular, resposta 4. As principais complicações tardias de
sensitiva e resposta motora. um trauma crânio-encefálico são:
A) hidrocefalia, fístula
carotidocavernosa, fístula liquórica e
2. O traumatismo crânio encefálico crises convulsivas.
(TCE) é uma das causas mais comuns
de trauma em crianças, sendo B) síncope, polineuropatia, enxaqueca e
responsável por alto índice de amnésia.
internamento hospitalar, com C) hemorragia cerebral, nevralgia do
significativa taxa de morbidade e trigêmeo, pernas inquietas e enxaqueca.
mortalidade. O TCE é classificado de
acordo com a severidade da injúria D) apneia do sono, trombose venosa
traumática e a partir de características cerebral, epilepsia e fístula liquórica.
como a Escala de Coma de Glasgow E) isquemia cerebral, pernas inquietas,
(ECG). Assinale abaixo a ECG tremores e rigidez.
correspondente a um TCE moderado:
A) 3-4.
5. Sobre o traumatismo crânio
B) 3-8. encefálico (TCE), assinale com V as
C) 9-12. afirmativas verdadeiras e com F as
falsas.
D) 13-15.
( ) As lesões cerebrais consequentes ao
traumatismo cranioencefálico (TCE)
3. Hemorragias intracranianas pós primárias devem-se ao impacto direto
Trauma Crânio Encefálico (TCE) são do trauma.
causa recorrente de internação em UTI. ( ) Lesões axonais difusas
Sobre o assunto, é CORRETO afirmar: frequentemente têm grande expressão
em imagens por tomografia
computadorizada.
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( ) Hematomas extradurais podem 8. Qual é a complicação urológica mais
evoluir rapidamente para coma e morte frequente nos pacientes com disfunção
se não tratados cirurgicamente a tempo. vesical após trauma raquimedular com
secção completa?
( ) Pela diferença entre os valores da
pressão arterial sistólica e da pressão A) Bexiga de pequena capacidade.
intracraniana, infere-se o da pressão de
perfusão cerebral. B) Litíase vesical.
A) V F V F D) Infecção urinária.
B) F V F V E) Hematúria.
C) V F F V
D) F V V F 9. Qual escala de avaliação dos sinais e
sintomas que podem ajudar no
diagnóstico do nível da lesão no Trauma
Raquimedular?
6. Um trabalhador sofreu traumatismo
raquimedular que provocou, além de A) Hamsay.
paralisia dos músculos intercostais e
abdominais, dificuldade respiratória B) ASIA.
importante e tetraplegia. Qual é a área C) Braden
da coluna vertebral de ocorrência de tal
trauma ou lesão? D) Cincinnati.
A) Cervical.
B) Torácica 10. Paciente tetraplégico, trauma
raquimedular T3, chega ao centro
C) Lombar. cirúrgico para desbridamento de escara
D) Sacral. sacral. Com base no exposto, assinale a
alternativa correta.
A) Não necessita de anestesia devido à
7. A respeito da fase aguda do trauma altura da lesão medular.
raquimedular em região cervical.
Assinale a alternativa INCORRETA: B) A hiperreflexia autonômica é rara.
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mecanismos de hiperextensão, apresenta E) comprometimento motor dos
déficit motor desproporcionalmente membros inferiores mais incapacitante
maior nas extremidades superiores que que o dos superiores
nas inferiores. A Síndrome que melhor
se encaixa:
A) Brown-Séquard 14. A esclerose múltipla (EM) é uma
doença que se caracteriza por um
B) Medular Anterior processo inflamatório na substância
branca do sistema nervoso central
C) Medular Central (SNC). Em relação ao assunto, assinale
D) Medular Posterior a alternativa correta.
A) Agentes virais ou outros antígenos
ambientais não podem ser gatilho para a
12. A síndrome que ocorre por um manifestação da doença em pacientes
trauma raquimedular, caracterizada por geneticamente suscetíveis.
perda da função motora de um lado do
corpo e perda de sensibilidade dolorosa B) A EM é a doença inflamatória menos
e térmica contralateral, é conhecida frequente do SNC em adultos jovens.
como: C) É uma doença progressiva, porém
A) Brown-Sequard. mesmo com o passar do tempo os
sintomas não causam incapacidade
B) corda anterior. locomotora.
C) corda posterior. D) A utilização de glicocorticoides para
D) corda central o controle dos surtos foi proscrito, pois
não apresenta nenhuma eficácia.
E) cauda equina.
E) O alvo da agressão imune é a bainha
de mielina e os oligodendrócitos do
sistema nervoso central.
13. Durante o verão, é bastante comum
a ocorrência de pacientes vítimas de 15. Assinale a opção que indica o
lesão medular devido a mergulho em fármaco que é administrado por via
águas rasas. O paciente com síndrome oral, para o tratamento da esclerose
medular anterior decorrente de trauma múltipla.
raquimedular apresenta:
A) Beta-interferon.
A) comprometimento motor variável
com preservação da propriocepção B) Glatiramer.
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20. A hemorragia subaracnoide (HSA) é A) Novo sangramento subaracnoide.
um evento clínico grave que se
caracteriza por ruptura e sangramento B) Acidente vascular isquêmico
abrupto, ficando o sangue, geralmente, cardioembólico.
limitado ao espaço do líquido C) Encefalite herpética.
cefalorraquidiano (LCR), compreendido
entre as membranas pia-máter e D) Ventriculite bacteriana.
aracnoide. Dentre as etiologias, o E) Vasoespasmo.
trauma é a causa mais comum de HSA.
Na população adulta, quais são as duas
principais causas NÃO traumáticas de
23. A hemorragia subaracnoide (HSA)
hemorragia subaracnoide?
corresponde a aproximadamente 3% de
A) Vasculites do SNC e tumores. todos os acidentes vasculares, sendo que
20% dos sobreviventes permanecem
B) Malformações arteriovenosas e com algum grau de incapacidade ou
tumores. dependência permanente. Sobre o
C) Ruptura de aneurisma intracraniano assunto, assinale a alternativa correta.
e tumores. A) Os estudos de imagem podem ser
D) Distúrbios de coagulação e ruptura negativos em até 50% dos casos.
de aneurisma intracraniano. B) Paralisia dos nervos cranianos e
E) Ruptura de aneurisma intracraniano e crises epilépticas são sintomas
malformações arteriovenosa frequentes.
C) A sensibilidade da tomografia
computadorizada aproxima-se de 100%
21. Nos pacientes com hemorragia após a terceira semana de evolução
subaracnoide, as complicações
neurológicas e eletrolíticas mais D) A tomografia computadorizada
frequentes são substitui a punção lombar e permanece
como exame de primeira escolha na fase
A) vasoespasmo sintomático e aguda.
hiponatremia.
E) A ressonância magnética não tem
B) ressangramento e hipernatremia. boa sensibilidade na detecção da HSA
C) vasoespasmo sintomático e na fase aguda.
hipernatremia.
D) ressangramento e hiponatremia. 24. Uma mulher de 56 anos apresentou
uma hemorragia subaracnoide por
ruptura de aneurisma intracraniano,
22.Um homem de 47 anos está apresentando o seguinte quadro clínico:
internado na UTI há 9 dias com cefaleia severa, rigidez de nuca, paresia
diagnóstico de hemorragia subaracnoide de nervo oculomotor direito e sem
aneurismática. Evolui com um novo outros déficits neurológicos. Seu grau
déficit neurológico (hemiparesia na escala de Hunt e Hess é:
direita). Qual é a provável causa desse
evento? A) Grau 1.
B) Grau 2.
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C) Grau 3. A) Polimiosite.
D) Grau 4. B) Miastenia gravis.
E) Grau 5. C) Artrite reumatoide.
D) Síndrome de Sjögren.
25. A Miastenia gravis é um distúrbio E) Lúpus eritematoso sistêmico.
neuromuscular em que há redução do
número de receptores da acetilcolina
disponível nas junções neuromusculares 27. Você é o plantonista em uma
devido ao ataque autoimune mediado unidade de terapia intensiva e recebe a
por anticorpos. Sobre o distúrbio solicitação de internação de um paciente
descrito, marque V para as afirmativas do pronto socorro do hospital. O médico
verdadeiras e F para as falsas. socorrista relata que o paciente em
( ) As principais manifestações clínicas questão é um jovem de 22 anos, que
são a fraqueza e a fatigabilidade dos apresenta há dois dias febre
músculos. (Temperatura axilar aferida = 38°C),
tosse seca e desconforto respiratório
( ) Os tratamentos úteis à Miastenia progressivo, fato que o levou a procurar
gravis incluem anticolinesterásicos, auxílio médico. Ao exame físico
imunossupressores, timectomia e apresenta hiperemia da orofaringe e
plasmaferese. ausculta pulmonar sem alterações. Além
disso, apresenta fraqueza muscular
( ) Tireoidite de Hashimoto, doença de motora generalizada, disartria e
Graves e artrite reumatoide são dificuldade para deglutir a saliva. Os
distúrbios associados à Miastenia reflexos pupilares estão preservados. O
gravis. paciente é acamado na sala de
A sequência está correta em emergência e colocado em ventilação
não invasiva intermitente. Após 6 horas
A) F, V, V. o paciente evoluiu com franca
B) V, F, F. insuficiência respiratória, necessitando
de intubação orotraqueal e ventilação
C) V, F, V.D mecânica invasiva. Também passou a
apresentar ptose palpebral bilateral. O
D) V, V, F.
médico socorrista pediu a internação na
E) V, V, V. UTI e levantou a hipótese de fraqueza
muscular a esclarecer. Como
intensivista, indique qual seria a
26. Os timomas podem estar associados possível causa da internação que você
a doenças sistêmicas e autoimunes, anotaria no prontuário do paciente
provocadas pela regulação anormal de considerando a história clínica e os
linfócitos ou secundários à reação achados do exame físico
cruzada de anticorpos timoma A) Miastenia gravis e crise miastênica
associados com proteínas de outros desencadeada por infecção viral das vias
tecidos. Qual a doença autoimune mais aéreas superiores.
frequentemente associada às doenças do
timo? B) Infecção pelo vírus da influenza
H1N1 e síndrome respiratória aguda.
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C) Insuficiência respiratória aguda é indicada em casos de não melhora
secundária à infecção por germe atípico. inicial a uma delas.
D) Síndrome respiratória aguda a
esclarecer.
30. Maria Carolina, 39 anos de idade, é
internada na UTI com histórico de
infecção por Campylobacter jejuni.
28. Rapaz de 26 anos de idade, evolui Apresenta-se com paralisia flácida
há cerca de quatro meses, com ascendente, que iniciou com uma
episódios de fraqueza em membros, sensação de adormecimento e parestesia
disfonia e visão dupla que, segundo o nos pés, gradualmente progredindo para
paciente, pioram no decorrer do dia com as pernas e braços. Os reflexos
as atividades e melhoram após repouso. profundos estão ausentes. Qual é a
Exame neurológico realizado suspeita diagnóstica da equipe
demonstrou apenas discreta ptose multiprofissional?
palpebral bilateral assimétrica. Quanto
ao diagnóstico mais adequado para o A) Síndrome de Miller-Fisher.
caso hipotético apresentado, assinale a
alternativa correta. B) Síndrome Miastênica Congênita.
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