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- medicamentos de ICC (CF III): digoxina, BB, IECA, amiodarona, anticoagulante, estatina
. xarope de cloreto de potássio
. clonazepam
. vit. D, carbonato de cálcio, alendronato
. IBPs
- rebaixamento do nível de CS há 4h, sonolência há 1 semana
- critérios de emergência? PA, temp., sintomas, bpm
- ECG tradicional 10 e ECG atual 9 (o que diminuiu a pontuação dela?)
- bradicardia
- PA 105/69 mmHg
- glicemia 128 mg/dL
- ECG: bloqueio AV de 3º grau, onda Q patológica
* Hipóteses diagnósticas
- intoxicação digitálica? (bradicardia, BAV)
- infecção
- desidratação (PA baixa)
- distúrbio hidroeletrolítico
Objetivos
1. Explicar a triagem no departamento de emergência (critérios de prioridade de
atendimento).
2. Definir rebaixamento do nível de consciência.
3. Discutir classificações e critérios diagnósticos do nível de consciência.
4. Descrever a abordagem inicial da pessoa com rebaixamento do nível de consciência.
5. Diferenciar as etiologias de diminuição do nível de consciência de acordo com a
fisiopatologia e quadro clínico.
6. Discutir etiologia, fisiopatologia (não precisa), quadro clínico, diagnóstico, diagnóstico
diferencial, classificação, conduta na emergência das arritmias.
7. Descrever a definição e manejo da polifarmácia no idoso.
referência: ACLS
Referências Bibliográficas
- Distúrbios da Consciência Humana - Parte 1/2 de 3: Bases neurobiológicas (2012)
- Emergências em Medicina - USP
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Diminuição do nível de Consciência
• Definições
- consciência: conhecimento de si e do ambiente
- diminuição do estado de consciência: síndrome clínica indicativa de gravidade pois traduz
uma falência nos mecanismos de manutenção da consciência
- coma: estado caracterizado pela ausência ou extrema diminuição do alerta
comportamental (nível de CS), permanecendo não responsivo aos estímulos internos e
externos e com os olhos fechados, geralmente decorrente de lesão/disfunção do FRAA,
córtex cerebral ou de ambos
- Obs.: para ser claramente diferenciado de síncope o coma tem que durar pelo menos 1
hora
• Etiologia
- as causas + freq. de coma no departamento de emergência são reversíveis inicialmente
- podem ser causas estruturais ou não estruturais
- lesões supratentoriais podem causar rebaixamento do nível de CS mas raramente levam ao
coma
- coma é causado por desordens que acometem o sistema reticular ativador no tronco
cerebral ou que afetam ambos os hemosférios cerebrais
- PCR ou AVC -> a falta de oxigenação cerebral pode resultar lesão excitotóxica (através da
liberação de glutamato)
- hipoglicemia -> degeneração de células nervosas corticais
- hiperglicemia -> edema cerebral
- insf. respiratória aguda -> aumento de PaCO2
- encefalopatia hepática -> acúmulo de amônia no SNC
- insuficiência renal aguda -> citocinas e produtos dialisáveis no SNC têm efeito deletério
sobre os neurônios
• Quadro clínico
1. Nível de CS
2. Pupilas e fundo de olho
3. Motricidade ocular extrínseca
4. Padrão respiratório
5. Padrão motor
Pupilas e fundo de - observar diâmetro das pupilas (mm), simetria ou assimetria (iso ou anisocoria) e s reflexos
olho fotomotor direto e consensual
a) via simpática (provoca midríase/dilatação pupilar): hipotálamo -> tronco encefálico ->
medula cervical -> sinapse com a medula espinhal -> 2º neurônio: forma o plexo simpático
paravertebral -> a partir do gânglio cervical superior sai o 3º neurônio -> envolve a carótida -
> ramo do nervo trigêmeo -> órbita
Tipos de pupilas
Pupilas - pupilas mióticas
mitóticas com - reflexo fotomotor preservado
reflexo - nas encefalopatias metabólicas, até em estágios profundos de coma
fotomotor são mantidas as reações pupilares (isso não ocorre em caso de dano
presente estrutural ao SNC)
- ocorre em 2 situações:
. encefalopatia metabólica
. disfunção diencefálica bilateral (hipofunção simpática leva a um
predomínio parassimpático)
Obs.:
- anisocoria + RFM negativo sem alterações motoras contralaterais ou transtorno de CS ≈
uso de midriático ou doença ocular (ex.: uveíte, trauma oftalmológico)
- quadro de hemorragia subaracnoidea + paralisia do III par craniano + comprometimento da
porção parassimpática (midríase) ≈ aneurisma da art. comunicante posterior (proximidade
anatômica)
II. lesão do córtex pré-frontal -> olhar conjugado com desvio do olhar para o lado da lesão
- indica lesão extensa cortical
3) Manobra óculo-vestibular
- colocar a pessoa com cabeça a 30˚ acima da horizontal -> injetar água gelada no conduto
auditivo externo de um lado e 5 min. depois no outro -> na pessoa em coma + vias
intratronco intactas há desvio dos olhos para o lado estimulado
- água gelada -> inibe o labitinto no lado em que foi injetada -> olhos se desviam para baixo
- água quente é o contrário
4) Reflexo córneo-palpebral
- estimular a córnea (cotonete) -> fechamento dos olhos e desvio para cima (fenômeno de
Bell)
- esse reflexo permite avaliar o nervo trigêmeo (via aferente) + nervo facial (via eferente) +
área tectal (avalia os mov. verticais do olhar)
5) Observação das pálpebras
- coma com olhos abertos ≈ lesão aguda de ponte
- déficit do fechamento das pálpebras ≈ lesão do VII nervo craniano
- semiptose palpebral ≈ lesão simpática
- ptose completa ≈ lesão do III nervo
Padrão - parâmetro pouco útil para avaliar a presença de lesão neurológica
respiratório - acidose, doenças pulmonares, ansiedade podem alterá-lo
Padrão motor - sinais motores focais sugere doença estrutural do SNC, com raras exceções (hipoglicemia,
encefalopatia hepática, encefalopatia urêmica)
• Exames complementares
- realizar glicemia capilar imediatamente!
• Diagnóstico diferencial
* alterações de nível de CS
Estado vegetativo - há vigília sem percepção do meio
- pessoa está de olhos abertos mas não segue objetos em movimento
- sem funções cognitivas ou movimentos voluntários
- geralmente apresenta reflexos presentes
- raramente precisam de suporte para respirar
- pode haver incontinência esfincteriana
- ocorre quando a recuperação do córtex é mais lenta que a do tronco cerebral ou quando
o córtex sofre lesão irreversível
- pode ser o caminho para a melhora da pessoa ou pode evoluir para estado vegetativo
persistente (dura mais de 6 meses em caso de lesão não traumática e mais de 12 meses
em lesões traumáticas)
- diagnóstico: ausência de sinais de CS
Estados - diagnóstico: existência de pelo menos 1 sinal reprodutível e clado de CS, representado
confusionais por:
agudos (estado . obedecer comandos simples
minimamente . presença de respostas verbalizadas ou gestos de sim/não
consciente) . verbalização initeligível
. comportamentos afetivos não atribuídos a reflexos (choro, risada, sorriso)
. exploração manual de objetos
Metabolismo cerebral pode ser avaliado através de PET scan (positron emission
tomography)
* Outros
Síndrome de Locked in - pessoa está CS e é capaz de se comunicar atavés de
movimentos verticais dos olhos ou por piscadas
Epilepsia - é comum haver rebaixamento do nível de CS após estado de
mal epiléptico tônico-clônico generalizado
- possibilidades:
. estado pós-ictal
. dano permanente ao córtex
. lesão estrutural secundária à crise
. está em estado de mal epiléptico não convulsivo
. rebaixamento se deve ao uso de medicamentos (iatrogenia)
Obs.: para ser claramente diferenciado de síncope o coma tem que durar pelo menos 1 hora
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- os ritmos eletrocardiográficos de pessoas em PCR são:
. fibrilação ventricular
. taquicardia ventricular sem pulso
. assistolia
. atividade elétrica sem pulso (esta pode apresentar uma variedade de ritmos sem ser FV ou
TV)
Taquiarritmias
- alterações do ritmo cardíaco em que a FC em repouso > 100 bpm
- nesse caso uso de adenosina ou cardioversão são pouco úteis: assim que o
efeito da intervenção passa as células voltam a assumir o ritmo cardíaco
Reentrada - há um circuito que permite a circulação do estímulo cardíaco, com pelo
menos 2 vias
• Taquiarritmias supraventriculares
Taquicardia - resposta a esforço/aumento de demanda
Atrial/Sinusal
• Critérios eletrocardiográficos
Causas + comuns: - ritmo sinusal
- Exercício físico - FC > 100 bpm
- Hipoxemia - intervalo PR está diminuído
- Febre - complexo QRS pode estar normal ou alargado (em caso de anormalidade)
- Estimulação
adrenérgica
(ansiedade)
- Hipertireoidismo
- Anemia
- Dor
Quadro
- sintomas
relacionados à causa
da taquicardia
Fibrilação Atrial - impulsos atriais são mais rápidos do que os impulsos do nódulo sinoatrial
- impulsos elétricos originam-se de vários pontos no átrio
Causas + comuns:
- intoxicação • Critérios eletrocardiográficos
alcoólica ("holiday - ritmo irregular (intervalo RR)
heart") - freq. atrial: entre 300 e 400 por min.
- uso de drogas - freq. ventricular depende da condução pelo nodo atrioventricular
ilícitas: - ausência de ondas P
. cocaína - tremor de linha de base
. anfetamina - intervalo PR não pode ser medido
- SCA - complexo QRS geralmente normal (estreito)
- valvopatia mitral ou
tricúspide - em caso de dúvida sobre a variabilidade do intervalo RR -> realizar manobra vagal
- TEP e/ou adenosina -> diminui a condução pelo nó AV -> aumenta o intervalo RR ->
- Digoxina, ß- facilita a visualização do tremor de base e irregularidade do intervalo RR
agonistas
- Hipertensão
- Hipertireoidismo
- Sepse
Quadro
- pode ser
assintomático
- sintomas de
diminuição do DC
- sintomas de
congestão pulmonar
- palpitações
Flutter Atrial - impulsos atriais são mais rápidos do que os impulsos do nódulo sinoatrial
- impulsos apresentam um deslocamento circular ao redor do átrio
Causas + comuns:
- SCA • Critérios eletrocardiográficos
- valvopatia mitral ou - ritmo regular
tricúspide - freq. atrial: entre 220 e 350 batimentos por min.
- TEP - freq. ventricular não costuma ser maior que 150/180 pois o nodo atrioventricular
- Digoxina, ß- diminui a condução do impulso
agonistas - não é possível visualizar ondas P verdadeiras (padrão de serra) -> ondas F (melhor
- Hipertensão visualizadas nas derivações inferiores)
- Hipertireoidismo - intervalo PR não pode ser medido
- Sepse - complexo QRS geralmente normal
Quadro
- pode ser
assintomático
- sintomas de
diminuição do DC
- sintomas de
congestão pulmonar
- palpitações
• Taquiarritmias Ventriculares
Taquicardia Ventricular - condução do impulso elétrico diminui em áreas lesionadas/isquemiadas
Monomórfica - as áreas lesionadas agem como fontes de impulsos ectópicos
- o impulso pode desenvolver um curso circular, levando a despolarizações
Causas + comuns: repetitivas
- SCA que cursa com PCR
- prolongamento de QT • Critérios Eletrocardiográficos
induzido por drogas (ADT, - ritmo ventricular regular
digoxina, ATB, amiodarona) - freq. ventricular > 100 bpm
- intervalo PR ausente
Quadro - ondas P raramente visíveis (há dissociação atrioventricular)
- 3 ou mais PCRs - complexo QRS largo e com morfologia regular
consecutivos -> TV - ondas T grandes
- pode ser assintomática - pode ser classificado de acordo com o tempo de duração:
. menos de 30s -> TV não sustentada
. mais de 30s -> TV sustentada (se não tratado pode evoluir para FV ou TV
instável)
TV sustentada (se não
tratado pode evoluir para
FV ou TV instável)
Quadro
- tendência de evoluir para
TV/FV sem pulso
- sintomas de DC diminuído
(hipotensão, síncope,
hipoperfusão)
Fibrilação Ventricular - ventrículo com áreas de isquemia/lesão e áreas de funcionamento normal -
> padrão de despolarização/repolarização ventricular caótico e assincrônico
Causas + comuns:
- PCR levando a isquemia • Critérios eletrocardiográficos
miocárdica - ritmo indeterminado
- Taquicardia ventricular - cerca de 150 a 500 ondulações por minuto
não tratada - não há como identificar a onda P, complexo QRS ou onda T
- Uso de drogas - amplitude pode ser usada para diferenciar a FV em:
- Desequilíbrios . leve (2 a 5 mm)
hidroeletrolíticos . moderada (5 a 10 mm)
- Eletrochoque . grave (10 a 15 mm)
- Hipóxia . muito grave (mais de 15 mm)
Quadro
- síncope
- apneia
- morte súbita
b) Ritmo irregular
. Diltiazem
. Betabloqueadores
* Taquiarritmias supraventriculares:
- taquicardia sinusal
- fibrilação atrial
- flutter atrial
2) Complexo QRS alargado
Pessoa Estável a) Ritmo regular
- taquicardia ventricular monomórfica, taquicardia supraventricular
- Adenosina 6mg IV -> 12 mg IV -> 12 mg IV
- se adenosina não for o suficiente: Sotalol 1,5 mg/Kg durante 5 min. (evitar em pessoas
com intervalo QT alargado)
b) Ritmo irregular
- Fibrilação atrial com aberrância:
. cardiazem ou BB
a) Ritmo regular
- ex.: Taquicardia Ventricular monomórfica
. cardioversão: 100J -> 200J -> 300J -> 360J
b) Ritmo irregular
- ex.: Taquicardia ventricular polimórfica
. desfibrilação 360J com uma monofásica ou 120-200J com uma bifásica
3) Fibrilação Atrial
- correção: FA ->
primeiro choque de
100 a 200J
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Bradiarritmias
Quadro
- geralmente assintomático
Quadro
- geralmente assintomático
- dor torácica
- dispneia
- diminuição do nível de CS
- hipotensão e choque
- congestão pulmonar
Bloqueio Atrioventricular de - local do bloqueio costuma ser abaixo do nodo AV -> por isso não há
2º Grau Tipo II prolongamento de PR
- pior prognóstico
Causas
- IAM que afeta ramos da • Critérios Eletrocardiográficos
artéria coronária esquerda - ritmo atrial regular e ritmo ventricular irregular (pode ser regular se houver
uma proporção de 2:1 ou 3:1 bloqueios)
Quadro - freq. atrial normal
- dor torácica - freq. ventricular menor que a atrial
- dispneia - intervalo PR constante sem prolongamento
- diminuição do nível de CS - ondas P normais
- hipotensão e choque - complexo QRS estreito ≈ bloqueio é mais próximo do nodo AV
- congestão pulmonar - complexo QRS alargado ≈ bloqueio é mais distante do nodo AV
Bloqueio Atrioventricular de - lesão do sistema de condução elétrico cardíaco -> nenhum impulso passa
3º Grau dos átrios para os ventrículos
- esse bloqueio completo pode ocorrer em ≠ locais:
Causas . nodo AV
- IAM que afeta ramos da . feixe de His
artéria coronária esquerda . feixe dos ramos
- há uma dissociação atrioventricular
Quadro - pior prognóstico
- dor torácica
- dispneia • Critérios eletrocardiográficos
- diminuição do nível de CS - ritmos atrial e ventricular regulares mas independentes
- hipotensão e choque - freq. atrial normal
- congestão pulmonar - freq. ventricular pode estar mais lenta ou mais rápida que a atrial
- ondas P normais
- complexo QRS
- complexo QRS estreito ≈ bloqueio é mais próximo do nodo AV
- complexo QRS alargado ≈ bloqueio é mais distante do nodo AV
Bradicardia sinusal - impulso elétrico surgem no nodo sinoatrial numa freq. baixa
- pode ser psicogênico
Causas + comuns: - pode ser normal em pessoas com bom condicionamento físico
- BB
- BCC • Critérios eletrocardiográficos
- Digoxina - ritmo sinusal
- IAM de parede inferior - freq. < 60 bpm
(afetam o nodo SA) - intervalo PR regular (entre 3 a 5 quadradinhos)
- onda P com forma e tamanho normais
Quadro - complexo QRS normal
- em repouso costuma estar
assintomática
- se persistente pode causar:
. fadiga
. dispneia
. tontura
. congestão pulmonar
. hipotensão
. síncope
• Tratamento Bradicardias
Hemodinamicamente estável - monitorar mudanças no status hemodinâmico
- se necessário solicitar avaliação de cardiologista
- em caso de BAV de grau avançado no ECG -> pensar em internação e
passagem de eletrodo de MP-TV
Hemodinamicamente instável M: monitorizar FC, PA, ECG, oximetria
O: cateter de oxigênio (em caso de hipoxemia)
- choque, hipotensão, má V: acesso em veia calibrosa e exames gerais
perfusão periférica
- alteração do nível de CS - encaminhar para sala de emergência
- angina - atropina 0,5 mg IV a cada 3-5 min (máx. de 3 mg)
- dispneia - sedação: midazolam ou fentanil
- epinefrina 1 mg IV a cada 3-5min até colocar marcapasso transcutâneo
- se marcapasso transcutâneo falhar ou for atrasado -> epinefrina 2-10
mcg/min IV ou dopamina 2-10 mcg/kg/min
- epinefrina:
. 2-10 mcg/min IV (bomba de infusão contínua)
. efeito alfa e ß adrenérgico
. mais potente que a dopamina
- desvantagens:
. exige algum nível de sedação contínua
. causa desconforto
. pode ser ineficaz em 30 a 40% dos casos
. eficácia diminui com o passar do tempo
Marca-passo - pode ser mantido por até 15 dias
provisório
transvenoso - desvantagens:
. instalação é mais trabalhosa
. complicações (risco de infecção, complicações durante a instalação:
hemotórax, pneumotórax)
Glucagon - indicação: bradicardias causadas por medicação (BB e BCC)
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Atividade Elétrica sem - impulsos elétricos cardíacos ocorrem de - se bradiarritmia -> atropina
Pulso (dissociação maneira organizada mas não geram contração 1 mg IV a cada 3-5 min
eletromecânica) miocárdica (máximo de 3 mg)
- tratar a causa
Causas + comuns • Critérios eletrocardiográficos
- hipovolemia - ritmo eletricamente organizado (não é
- hipoxia fibrilação ventricular nem taquicardia ventricular)
- acidose - ritmo não costuma ser tão organizado quanto o
- hipotermia sinusal
- hipo/hipercalemia - freq. pode ser alta ou baixa
- pneumotórax - QRS pode ser estreito ou alargado
hipertensivo
- tamponamento
cardíaco
- toxinas
- TEP
- SCA
Quadro
- síncope
- apneia
- ausência de pulso
palpável
Assistolia • Critérios Eletrocardiográficos - suporte avançado de vida
- ritmo: não há atividade ventricular - epinefrina 1 mg IV a cada 3-
Causas - há ondas P assistólicas ocasionais 5 min
- isquemia miocárdica - atropina 1 mg a cada 3-5
- IRpA min (dose máxima de 3 mg)
- eletrochoque
- pessoa atingida por raio
- pode ocorrer após a
desfibrilação logo antes
do coração reassumir o
ritmo
Quadro
- síncope
- apneia
- ausência de pulso ou
PA
- morte
Exames a serem pedidos em caso de arritmias:
ECG - confirma o diagnóstico
Hemograma - auxilia no diagnóstico de uma possível causa ou fator
complicante:
. anemia
. infecção
Exame de coagulação - útil em caso de pessoas que já usam antioagulantes ou pessoas
que farão uso de anticoagulantes
Creatinina - deve ser solicitado caso a pessoa vá fazer uso de
anticoagulantes
- medida de clearance para decidir com anticoagulante usar:
. Clearance menor que 30 mL/min -> varfarina
Troponina e outros - em caso de dor precordial
marcadores de
necrose miocárdica
BNP e NT-pró-BNP - diagnóstico de insuficiência cardíaca
Outros - ecocardiograma transesofágico ou transtorácico
- TSH (suspeita de hipertireoidismo: sudorese, tremores)