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REFLEXÃO SOBRE A FRAGILIDADE DA CONDIÇÃO HUMANA

Acontecimento motivador da reflexão:


A chegada da armada portuguesa a Mombaça, após várias
vicissitudes ocorridas em Moçambique e Quíloa, urdidas por
Baco.

As traições e os perigos a que os navegadores estão sujeitos


justificam o desabafo do poeta sobre a fragilidade da condição
humana. Esta reflexão surge no final do canto I, quando o herói
ainda tem um longo caminho a percorrer para superar a sua
condição de “bicho da terra tão pequeno”.

Marcas linguísticas do discurso judicativo e valorativo:


CANTO I – est. - Adjetivação valorativa – “grandes e gravíssimos perigos”
105-106 - Interjeições – “Ó” (est. 105, vv. 5 e 6)
- Frases exclamativas – “ Que aonde a gente pões a sua
segurança/Tenha a vida tão pouca segurança!”
- Anáfora – est. 105 (vv. 5 e 6); est. 106 (vv. 5 e 6)
- Aliteração – “Na terra tanta guerra, tanto engano”
- Pergunta de retórica – est. 106 (vv. 7 e 8)

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