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Contabilidade e Orçamento
Público
Brasília-DF., 2023
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR
PÚBLICO
Plano Demonstrações
Fenômenos de Contábeis
Contas
Saída da
Demonstrações Informação
Contábeis Transparência
LEI 4320/64 NBC TSP 1
e ANEXOS
- Atualizará
os anexos da Lei
4320/64;
- Editar normas gerais para
- Organizará e publicará o
Conselho Técnico Consolidação das Contas
de Secretaria
Economia e do Balanço Consolidado das
Nacionais;
Finanças do Contas Nacionais.
Tesouro - Promover a Consolidação
Ministério da
Nacional do
Fazenda Nacional;
Ministério da
(extinto) - Atualizar os anexos da Lei
Fazenda 4320/64.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO
(PARTE V DO MCASP)
BALANÇOS DINÂMICOS
BALANÇO ESTÁTICO
Orçamentária
Balanço Financeiro Patrimonial
Balanço Patrimonial;
Demonstração das Variações Patrimoniais (Resultado Patrimonial)
Demonstrativo do Fluxo de Caixa Patrimonial
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Balanço Orçamentário
Balanço Orçamentário
SEGUNDO
SEGUNDO O
O ANTIGO
ANTIGO ANEXO
ANEXO DA
DA LEI
LEI 4320/64
4320/64
RECEITA
RECEITA DESPESA
DESPESA
Categoria
Categoria Econômica
Econômica Tipo
Tipo de
de Crédito
Crédito
2°
2° Nível
Nível da
da NR
NR -- Origem
Origem Categoria
Categoria Econômica
Econômica
(Não
(Não está
está no
no anexo)
anexo)
Estrutura Antiga do Balanço Orçamentário
Veja abaixo a estrutura antiga do balanço orçamentário - anexo antigo da Lei 4.320/64:
Receita Despesa
Título Previsão Execução Diferença Título Fixação Execução Diferença
Receitas Correntes Créditos Inicial +
Tributárias Suplementar
Contribuições Despesas Correntes
Patrimonial Pessoal e Encargos
Agropecuária Juros e Enc. Dívida
Industrial Outras Desp. Corrent
Serviços
Transf. Correntes Despesa de Capital
Outr. Rec. Correntes Investimento
Inversões Financeiras
Receitas de Capital Amortiz. Dívida
Operações Créditos Créditos Especial
Alienação Bens Despesas Correntes
Amortização Emp/Fin Despesas Capital
Transf. Capital
Créditos
Outras Rec. Capital Extraordinários
Despesas Correntes
Despesas Capital
Total Total
Balanço Orçamentário – nova estrutura
SEGUNDO
SEGUNDO O
O NOVO
NOVO ANEXO
ANEXO DA
DA L.
L. 4.320/64
4.320/64 E
E NBC
NBC TSP
TSP 13
13
RECEITA
RECEITA DESPESA
DESPESA
Refinanciamento
Refinanciamento da
da Dívida
Dívida Amortização
Amortização da
da Dívida
Dívida Refinanciada
Refinanciada
Saldos
Saldos de
de Exercícios
Exercícios Anteriores
Anteriores Despesas
Despesas empenhadas
empenhadas
Despesas
Despesas Liquidadas
Liquidadas
Despesas
Despesas pagas
pagas
Balanço Orçamentário – nova estrutura
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
EXERCÍCIO: PERÍODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:
17
Balanço Orçamentário – nova estrutura
18
Balanço Orçamentário
Resultado Orçamentário
Art. 44 da LRF
É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o
patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos
regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
Balanço Orçamentário – análise
• Endividamento
Receita Oper. Crédito > Desp. Amort. Dívida
SEGUNDO
SEGUNDO O
O ANEXO
ANEXO ANTIGO
ANTIGO DA
DA LEI
LEI 4320/64
4320/64
RECEITA
RECEITA DESPESA
DESPESA
Categoria
Categoria Econômica
Econômica Função
Função
2°
2° Nível
Nível da
da NR
NR -- Origem
Origem
Balanço Financeiro –estrutura antiga
INGRESSOS DISPÊNDIOS
Títulos $ Títulos $
Orçamentários Orçamentários
Receitas Correntes Educação
Receitas de Capital Saúde
26
Balanço Financeiro
SEGUNDO
SEGUNDO O
O ATUAL
ATUAL ANEXO
ANEXO DA
DA LL 4.320/64
4.320/64 EE MCASP
MCASP
RECEITA
RECEITA DESPESA
DESPESA
Destinação
Destinação de
de recursos
recursos Destinação
Destinação de
de recursos
recursos
Despesa
Despesa registrada
registrada por
por empenho
empenho
Balanço Financeiro – nova estrutura
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO FINANCEIRO
EXERCÍCIO: PERÍODO (MÊS) : DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:
INGRESSOS DISPÊNDIOS
28
Balanço Financeiro
Resultado Financeiro
Contabilidade
Objeto: Patrimônio
No Balanço Patrimonial encontramos a posição patrimonial estática do Órgão ou Entidade e
também o resultado acumulado.
Na Demonstração das Variações Patrimoniais encontramos as alterações verificadas no patrimônio
em um período, que podem ser quantitativas ou qualitativas, decorrentes ou independentes da
execução orçamentária.
Balanço Patrimonial
Balanço Patrimonial: Lei 4320/1964
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Resultados Acumulados
Ações/Cotas em Tesouraria
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL TOTAL
Balanço Patrimonial: MCASP
Compensações
TOTAL TOTAL
Qual a diferença entre o saldo patrimonial, definido pela Lei 4.320
e o Patrimônio Líquido do BP?
• Foi empenhado R$ 100 referente a serviços que não foram prestados no exercício;
• Foi empenhado e liquidado R$ 70 referente a serviços prestados no exercício;
• Foi empenhado R$ 50 referente a serviços que foram prestados no exercício, mas não liquidadas
BALANÇO PATRIMONIAL – Nova estrutura
BALANÇO PATRIMONIAL – Antiga estrutura ATIVO PASSIVO
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
TOTAL DO PASSIVO
TOTAL DO PASSIVO ATIVO NÃO-CIRCULANTE
220 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 120
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO PL
TOTAL DO PL
TOTAL TOTAL
TOTAL TOTAL 280 380
500 500 500 500
Ativo Financeiro Passivo Financeiro
500 220
Ativo Permanente Passivo Permanente
SP
280
Balanço Patrimonial
a
o nte par e
F d
b e r tura
a
tos
crédi nais
o
adici
Balanço Patrimonial: questões para análise
Ativo = Passivo
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
EXERCÍCIO: PERIODO: MÊS DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
Exercício Exercício
Atual Anterior
(continua...)
DVP – Nova estrutura
(continuação...)
Tributos e Contribuições
Tributos
Contribuições
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
Uso de Material de Consumo
Serviços
Depreciação, Amortização e Exaustão
Desvalorização e Perda de Ativos
Redução a Valor Recuperável
Perdas com alienação
Perdas involuntárias
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
Premiações
Incentivos
Equalizações de Preços e Taxas
Participações e Contribuições
Resultado Negativo com Participações em Coligadas e Controladas
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas
Resultado Patrimonial do Período
DVP – Questões para análise
Resultado Patrimonial
– Variações Aum. > Variações Dim. Superávit
– Variações Aum. < Variações Dim. Déficit
– Variações Aum. = Variações Dim. Equilíbrio
– A diferença entre as variações aumentativas e as variações diminutivas
ocorridas durante o ano, ou seja, o resultado patrimonial do exercício, poderá
constar das Variações Aumentativas (déficit) ou das Variações Diminutivas (no
caso de Superávit),
– A DVP permite a análise das variáveis que influenciaram na alteração do
patrimônio da entidade para o fornecimento dos serviços públicos.
CAIXA
• Compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis (alta liquidez);
EQUIVALENTES DE CAIXA
• Aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um
montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor;
FLUXOS DE CAIXA
• Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa;
ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES
• O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos e os desembolsos relacionados com a
ação pública, e os demais fluxos que não se qualificam como de investimento ou financiamento.
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
• O fluxo de caixa dos investimentos inclui os fluxos de recursos relacionados à aquisição e à
alienação de ativo não-circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de
adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma
natureza.
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
• O fluxo de caixa dos financiamentos inclui os fluxos de recursos relacionados captação e à
amortização de empréstimos e financiamentos.
Conceitos contemplados pela DFC
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:
EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
57
Estrutura da DFC – método direto
ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:
Exercício Exercício
Atual Anterior
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES
INGRESSOS
RECEITAS DERIVADAS
Receita Tributária
Receita de Contribuições
Outras Receitas Derivadas
RECEITAS ORIGINÁRIAS
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Outras Receitas Originárias
Remuneração das Disponibilidades
TRANSFERÊNCIAS
Intergovernamentais
a Estados
a Municípios
Intragovernamentais
58
Estrutura da DFC – método direto
ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:
DESEMBOLSOS DAS OPERAÇÕES
PESSOAL E OUTRAS DESPESAS CORRENTES POR FUNÇÃO
Legislativa
Judiciária
Previdência Social
Administração
Defesa Nacional
Segurança Pública
Relações Exteriores
Assistência Social
Previdência Social
Saúde
Trabalho
Educação
(...)
JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa
Outros Encargos da Dívida
TRANSFERÊNCIAS
Intergovernamentais
a Estados
a Municípios
Intragovernamentais
FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES
59
Estrutura da DFC – método direto
ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
INGRESSOS
ALIENAÇÃO DE BENS
DESEMBOLSOS
60
Estrutura da DFC – método direto
ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
INGRESSOS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DESEMBOLSOS
AMORTIZAÇÃO/REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA
61
Estrutura da DFC – método indireto
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:
EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
62
Estrutura da DFC – comparação de métodos
MÉTODO INDIRETO
+/ GERAÇÃO
RESULTADO =
- AJUSTES OPERACIONAL
PATRIMONIAL
DE CAIXA
ENTRADAS SAÍDAS
-
OPERACIONAIS OPERACIONAIS
MÉTODO DIRETO
FLUXO
OPERACIONAL
GERAÇÃO NÃO
OPERACIONAL
DE CAIXA
VARIAÇÃO DO
CAIXA E
EQUIVALENTE
DE CAIXA
63
Análise da DFC
Possibilita:
• Ter uma visão geral das finanças públicas, possibilitando efetuar comparações
entre ingressos e desembolsos por tipos de atividades (operacionais, de
investimento e de financiamento), e avaliar as decisões de investimento e
financiamento público;
• avaliar a situação presente e futura do caixa da entidade, permitindo análise de
liquidez;
• certificar se os excessos de caixa estão sendo aplicados;
• conhecer a capacidade de expansão das despesas com recursos próprios gerados
pelas operações;
• otimizar o emprego dos recursos financeiros disponíveis;
• analisar imediatamente a disponibilidade e o impacto da inserção de uma nova
despesa na programação das finanças da entidade;
• avaliar a previsão de quando é possível contrair novas despesas sem que isso
comprometa as finanças públicas;
• controlar sobre a ociosidade ou sobre o uso abusivo de recursos em determinados
tipos de despesas;
• evitar o déficit público e aumento do endividamento público.
Demonstração das
Mutações do Patrimônio
Líquido
Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
O que é a consolidação?
o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos
ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades
incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil
consolidada (NBC T 16.7)
Características/efeitos
- A consolidação evita a dupla contagem de transações ou saldos entre
unidades, aumentando assim a utilidade dos dados consolidados
- A consolidação é um processo simétrico
Questões práticas
- Para realizar a consolidação é necessário padronizar!
Operacionalização:
- Analisar as contas de todas as unidades a consolidar a um detalhe
suficiente para identificar transações internas e significativas
Questões práticas
Operacionalização:
Para os casos: I (participações nas empresas estatais dependentes) e
II (saldos de contas entre entidades)
Utilizar contas no 5º nível “intra” e “inter” de Ativo, Passivo, VPA e
VPD
Ocorrerá a eliminação desses saldos para elaborar a demonstração
consolidada
Questões práticas
Para garantir uma consolidação correta:
- Revisão completa das contas a consolidar para identificar as transações internas e as
relações recíprocas devedor-credor;
- O objetivo não é a consolidação perfeita, mas sim eliminar de forma consistente as
transações e posições que tenham um efeito significativo nos saldos finais;
- Não gastar tempo e recursos com pequenas transações que sejam difíceis de
identificar;
- Se os impostos e aquisição de bens e serviços intragovernamentais são
reconhecidamente expressivos devem ser também consolidados, se tivermos dados
para isso. Como esses dados podem ser difíceis de obter, podemos ter imperfeição da
consolidação do ponto de vista prático;
- Os problemas práticos, como divergências nas informações, deverão ser analisados e
corrigidos por meio de critérios/regras técnicas, assegurando a fidedignidade da
informação.
Consolidação das Demonstrações Contábeis
Praticando!!
SP 52.000 SP
550.000
507.000
512.000
350.000
MUITO OBRIGADO!
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Welinton Vitor dos Santos
Professor Mestre
E-mail: wvsantos@udf.edu.br