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As actividades de manutenção que

se executam junto dos doentes,


relacionam-se com necessidades
de :
Movimentar
Posicionar
Elevar
Transportar
As organizações internacionais de
ergonomia e saúde ocupacional, tem
estudado o problema dos efeitos da carga
física sobre o corpo humano.
Directiva Comunitária 90/269/CEE

 Estabelece como “carga demasiado


pesada”, em operações ocasionais,
valores superiores a 30 Kg e em
operações frequentes valores superiores a
20 Kg.
USAR DISPOSITIVOS DE APOIO

TORNA--SE CADA VEZ MAIS

NECESSÁRIO.
Exemplos de dispositivos de Apoio
 Cama;
 Cadeira de rodas;
 Tábua de deslize;
 Maca;
Prevenção do risco de lesão para o
trabalhador:

Organização do trabalho;
Uso de equipamentos facilitadores;
Adopção de técnicas correctas de
movimentação;
Transferência de doentes;
Prevenção de lesões por carga física

Conhecimento Adopção de posturas


de trabalho correctas

Treino e execução de
técnicas de movimentação
Aumento da Base de Apoio
 Afastar as pernas ligeiramente;
 Procurar que o centro de gravidade não
fuja dessa base;
 Peso distribuído pelas diversas estruturas
do corpo e não apenas centrado sobre a
coluna;
Transferências
 São um conjunto de técnicas
correctamente organizadas e
padronizadas, que visam facilitar ao
doente a deslocação de uma superfície
para outra.
Entendendo-se por superfícies, as camas,
cadeiras de rodas, etc…
Classificação:
Quanto ao empenhamento do doente,
classificam-se em:

Activas
Passivas
Classificação:
Quanto à intervenção do Técnico:

Sem Ajuda
Com ajuda parcial
Com ajuda total
Classificação:
Quanto a princípios técnicos básicos:
De pé
Sentado
Classificação:
Quanto à diversidade e superfícies

Da cama para a cadeira;


Da cama para o sofá;
Da maca para a cama;
Classificação:
Quanto à diversidade e superfícies

 Da cadeira de rodas para a sanita;


 Da cadeira de rodas para banheira;
 Da cadeira de rodas para o automóvel;
Classificação:
Quanto à corrente de reeducação motora:
Lado são
Lado afectado
Escolha do tipo de transferência
em relação ao utente depende de :
Estado fisiológico;
Mobilidade;
Força e Resistência;
Equilíbrio;
Compreensão;
Motivação;
Tetraplégicos
Da cama para a cadeira de rodas (com
uma pessoa)
Com o utente sentado na beira da cama e a
tábua de deslize colocada debaixo da
coxa, do lado por onde vai ser transferido,
a pessoa segura o doente pelo cinto e
convida-o a apoiar a cabeça no seu
ombro.
Tetraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (com
uma pessoa)

O doente deve ter os braços cruzados no


colo. O doente é arrastado ao longo da
tábua de deslize até à cadeira de rodas;
Tetraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (com duas
pessoas)

Uma pessoa coloca-se por detrás da cadeira de


rodas e segura o doente lateralmente pelo cinto.
A cadeira de rodas pode ser angulada com a
cama, de forma facilitar a colocação da outra
pessoa que fica por trás.
Tetraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (com
duas pessoas)
A segunda pessoa coloca-se à frente, o
doente coloca a cabeça sobre o seu
ombro. A pessoa segura-o por baixo dos
joelhos e num movimento combinado com
a outra pessoa, ajuda o doente a arrastar-
se na tábua de deslize;
Tetraplégicos
 Da cadeira de rodas para a banheira

Usar técnicas idênticas e adaptadas a cada


uma das circunstâncias e a cada um dos
doentes;
Paraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (sem
tábua de deslize)

A cadeira de rodas deve ser colocada junto


á cama e paralela a esta, travada e com
os pedais afastados e retirado o apoio de
braços do lado da cama.
Paraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (sem
tábua de deslize)

O doente dirige-se para a borda da cama,


senta-se com as pernas pendentes,
coloca uma mão no braço da cadeira e
rodas e a outra faz pressão sobre a cama
efectuando o “push-up”.
Paraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (sem
tábua de deslize)

Geralmente são necessárias várias


elevações de forma a ir-se parcialmente
deslocando até à cadeira.
paraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (com
tábua de deslize)

Coloca-se uma extremidade da tábua sob a


coxa do doente e a outra na superfície
para a qual se vai fazer a transferência.
paraplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (com
tábua de deslize)

O doente vai fazendo “push-up” e


arrastando ao longo da tábua dirige-se
para a cadeira de rodas.
paraplégicos
 Da cadeira de rodas para a banheira

Quanto mais água tiver a banheira mais o


doente flutua, menos pesado se sente e
mais facilmente entra e sai.
A cadeira de rodas deve estar de frente
para a cabeceira da banheira, é travada a
uma distância que permita colocar as
pernas do paraplégico dentro da banheira.
paraplégicos
 Da cadeira de rodas para a banheira

Destrava a cadeira aproxima até ao rebordo


da cabeceira da banheira e com a cadeira
travada transfere-se para a banheira
fazendo força nos braços, as mãos estão
colocados nos bordos laterais da
banheira.
paraplégicos
 Da cadeira de rodas para a banheira

Se o doente necessitar de ajuda, pode-se


passar uma toalha enrolada, colocada à
volta do tronco pelas axilas. Segura-se a
toalha por detrás, ajudando o utente quer
a sentar-se no fundo da banheira, quer a
erguer-se.
paraplégicos
Da cadeira de rodas para a banheira
Muitas vezes não se consegue que a
cadeira de rodas fique no topo da
banheira, tendo que se optar por uma
transferência lateral. Adapta-se neste
caso a técnica ás circunstâncias.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, sem ajuda)

A cadeira de rodas deve estar travada com


os pedais levantados e abertos para os
lados. A cadeira é colocada no lado são
do doente, junto á cabeceira da cama, de
forma a fazer um ângulo de aprox. 30º.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, sem ajuda)

O doente senta-se na cama com as pernas


pendentes e fixa a mão na borda do
colchão. Com a cabeça ligeiramente
flectida levanta-se e equilibra-se fazendo
mais força no pé são.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, sem ajuda)

Simultaneamente apoia-se com a mão sã,


no apoio de braços da cadeira, que lhe
está mais próximo. Roda sobre o pé são,
de forma a ficar bem à frente da cadeira e
muda a mão para o outro braço da
cadeira.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, sem ajuda)

Inclinando-se ligeiramente para a frente e


para facilitar o equilíbrio, flecte os joelhos
e senta-se na cadeira de rodas.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, com ajuda total)

A cadeira devidamente travada, com os


pedais afastados e elevados, apoios de
antebraços para a frente, deve ser
colocada junto à cama como nas técnicas
anteriores.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, com ajuda total)

O uso de cinto é indicado, o doente senta-


se na borda da cama com as pernas
pendentes. A pessoa coloca-se de frente
para o doente e segura-o pelo cinto com
ambas as mãos.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, com ajuda total)

Trava os joelhos do doente com os seus


joelhos. Inicia a transferência fazendo-o
deslizar até ficar com os pés assentes no
solo e as nádegas encostadas à cama.
Hemiplégicos
 Da cama para a cadeira de rodas (saída
pelo lado são, com ajuda total)

Ao mesmo tempo que convida o doente a


elevar-se, faz pressão com os seus
joelhos nos joelhos do doente e faz força
no sentido da elevação. A pessoa faz
rodar o doente sobre o pé são e senta-o
na cadeira.
Hemiplégicos
Da cadeira de rodas para a banheira
ATENÇÃO:
No fundo da banheira deve estar um tapete
de borracha. No seu interior é colocado
um banco, ou de preferência uma cadeira,
com pontas de borracha para melhor
estabilidade, evitando deslizamentos
quando se sentam.
Hemiplégicos
 Da cadeira de rodas para a banheira

O doente entra na banheira pelo lado são. A


cadeira de rodas é colocada ao lado da
banheira e encostada a esta. O doente
retira o apoio de braços da cadeira, do
lado são, lado pelo qual se vai transferir.
Hemiplégicos
 Da cadeira de rodas para a banheira

Começa a arrastar-se para a banheira e


senta-se na sua borda.
Transfere o pé são para dentro da banheira
e senta-se no banco ou tábua. Com a
ajuda dos membros superiores transfere a
outra perna.
Hemiplégicos
 Da cadeira de rodas para a banheira

Para sair da banheira executa a mesma


técnica em sentido inverso.
 As técnicas foram pré-definidas por forma
a facilitar as transferências de doentes.
 No entanto cada caso é diferente e todas
as técnicas são susceptíveis de serem
alteradas por forma a facilitarem a
transferência e a minimizar desconfortos
no doente.

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