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posturais?
Uma outra dica que considero importante é: reconheça quando não for capaz
realizar sozinho a transferência do paciente. Não é vergonha nenhuma pedir
ajuda nestas horas.
Esta é a troca postural mais básica: Passar o paciente de decúbito dorsal (DD)
para decúbito lateral (DL). Para esse exemplo, vamos supor que o paciente é
capaz de ajudar na transferência. Siga as seguintes etapas.
2. Caso o paciente consiga lhe ajudar ativamente, basta pedir para o paciente
deixar as pernas “caírem” para o lado, fazendo uma dissociação de cinturas.
Solicite ao paciente que alcance com o braço oposto cruzado o corpo, em
direção à lateral da cama (fig. 2).
Fonte: Caregiver Guide and Instructions for Safe Bed Mobility. Arch Phys Med
Rehabil. 2017 Sep;98(9):1907-1910.
#2. De DL para sentado com as pernas para fora do leito.
Pronto. Seu paciente já ficou confortavelmente em DL, mas agora você deseja
sentá-lo com as pernas para fora do leito para estimular a independência e a
interação com as visitas. Comece por deitá-lo em DL exatamente como
explicado acima. Sua intenção será elevá-lo como um bloco até deixar o tronco
na vertical. Antes de fazer isso pela primeira vez, certifique-se que o paciente já
tolera a postura sentada com a cabeceira elevada. Você não quer ninguém
tendo hipotensão postural, não é?
2- Coloque suas mãos por baixo dos braços do paciente, apoiando nas
escápulas, na lombar, ou mesmo usando o cinto ou o cós da calça do paciente
como apoio. Solicite ao paciente que coloque as mãos sobre seus ombros –
ATENÇÃO! Alguns pacientes podem tentar te agarrar pela nuca. Se fizer isso,
interrompa imediatamente o procedimento e reforce a orientação de que o
apoio deve ser nos seus ombros. Segurar o peso corporal de um adulto com o
pescoço pode te machucar.
3- Peça que o paciente lhe ajude o máximo possível. Peça ajuda ao paciente e
erga-o tirando as nádegas do paciente da cama (se preferir ou se o paciente for
muito pesado, uma alternativa seria apoiar suas mãos sob as nádegas do
paciente e a partir daí fazer força para erguê-lo. Faça um movimento de pivô,
girando e deixando o paciente junto da cadeira de rodas e depois ajudando-o a
se sentar.