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UNIVERSIDAD JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

FACULDADE DE MEDICINA

INFORMÁTICA MÉDICA
II
Eduardo Gutiérrez Santisteban, PhD.
Professor e Investigador Titular
ETAPAS DO MÉTODO ESTATÍSTICO

1 2 3 4

Planificação Coleta dos Processamento dos Análise e


dados dado interpretação

• permite • através de • distribuição de • definir e


organizar o frequências e interpretar suas
que métodos características
trabalho resumo dos
vão realizar- dados através de mais relevantes
se medidas e
representativas
• contrastar
hipótese e
chegar a
conclusões a
respeito
ETAPAS DO PROCESSAMENTO DOS
DADOS
1 2 3

Organização Resumo Apresentação

• Os dados devem ser, acima • Permite mediante • Os dados serão


de tudo, organizados e cálculos da apresentados em uma
classificados segundo as estatística descritiva forma compreensível.
diferentes variáveis que se resumir a • Se faz a través de
estão estudando para poder informação através
proceder a seu de que métodos vão TABELAS E GRÁFICOS.
processamento. realizar-se.
• Se faz a través da • Se faz a través das
DISTRIBUIÇÃO DE MEDIDAS DE
FREQUÊNCIAS. RESUMO.
Tema 1: Estatística decriptiva

Atividade 5-6
 Resumo da informação. Medidas para resumir dados quantitativos.
Medidas de tendência central (média aritmética, mediana e moda).
Medidas de dispersão (variância, desvio padrão e coeficiente de variação).
Medidas de posição relativa (quartis, decis, percentis). Suas
características, cálculo e interpretação.
 Medidas para resumir dados qualitativos (razão, índice, proporção,
percentagem e taxa). Forma de cálculo e interpretação. Exemplos no
campo médico. Risco relativo. Razão de produtos cruzados (Odds ratio).
Sensibilidade e especificidade. Exemplos no campo médico.
Tema 1: Estatística decriptiva

Atividade 9-10
 Risco relativo. Razão de produtos cruzados (Odds ratio).
 Sensibilidade e especificidade. Exemplos no campo médico.
 Apresentação da informação. Quadro ou tabela estadística.
Partes que a constituem. Gráficos. Tipos de gráficos de acordo
com a variável a apresentar.
RISCO RELATIVO E
RAZÃO DE PRODUTOS CRUZADOS

RIESGO Y CAUSALIDADE

Nas Ciências Médicas não basta determinar a freqüência de uma


doença, não basta determinando associações entre variáveis, precisa-
se determinar relação causa - efeito ou seja:

Determinar condições ou comportamentos que incrementem o risco


de desenvolver uma doença em particular tendo como objetivo final
descobrir relações causa - efeito que resultem em tratamentos
efectivos e estratégias de prevenção.
RISCO RELATIVO E
RAZÃO DE PRODUTOS CRUZADOS

 Que é um fator de risco?


É qualquer situação que aumente a probabilidade de
ocorrência de uma doença ou agravo à saúde

 Risco, em epidemiologia
É a probabilidade de ocorrência de um resultado
desfavorável, de um dano ou de um fenômeno indesejado.
TIPOS DE FATORES DE RISCO

 Ambientais: aqueles que se encontram no meio ambiente


(organismos infecciosos, agentes poluentes, toxinas, etc.)
 De comportamento ou habitos de vida: tabagismo, alcoolismo,
dependente de drogas, sedentarismo, não seguir medidas de
protecção no trabalho, etc.
 Sociais: divórcio, morte de familiar próximo, perda de emprego,
stress, etc.
 Geneticos: fatores hereditários.
Entre as principais medidas utilizadas para estimar
fatores de risco estão o Risco Atribuível ou Diferença
de Riscos (RA), Risco Relativo ou Razão de Riscos (RR)
e Odds Ratio ou Razão de Chances (OR).
Estas medidas costumam ser calculadas em função do
delineamento de pesquisa:
 Estudosde coorte costumam contar com o Risco
Relativo (RR).
 Estudos caso-controle, contam com o Odds Ratio (OR).
 Estudos
observacionais transversais tendem a adotar
uma medida de razão de prevalência (RP).
Essas medidas costumam ser descritas por uma tabela de contingência:

Onde:
a: O número de pessoas que têm tanto a exposição quanto o desenvolvimento da doença.
b: O número de pessoas que têm a exposição, mas não desenvolveram a doença.
c: O número de pessoas que não foram expostas, mas desenvolveram a doença.
d: O número de pessoas que não têm nem exposição, nem desenvolvimento da doença.
• Como calcular o Risco Relativo(RR).

risco de adoecer se exposto

ao factor de risco (p1) p1


RISCO RELATIVO = --------------------------------- = ---
(RR) risco de adoecer se não p2
exposto ao factor de risco (p2)

donde: p1 = a y p2 = c__
(a+b) (c+d)
Exemplo de Risco Relativo(RR)
Um estudo mostra 100 fumantes e 100 não-fumantes e os segue para
observar o desenvolvimento de câncer no pulmão. A doença é câncer
no pulmão, a exposição é fumar. No final do estudo, descobriram que
30 fumantes e 10 não-fumantes desenvolveram câncer no pulmão.
Fator Risco Câncer no pulmão Total
Presente Ausente
Fumantes 100
Não fumantes 100
Total 200
Exemplo de Risco Relativo(RR)
Um estudo mostra 100 fumantes e 100 não-fumantes e os segue para
observar o desenvolvimento de câncer no pulmão. A doença é câncer
no pulmão, a exposição é fumar. No final do estudo, descobriram que
30 fumantes e 10 não-fumantes desenvolveram câncer no pulmão.
Fator Risco Câncer no pulmão Total
Presente Ausente
Fumantes 30 100
Não fumantes 10 100
Total 200
Exemplo de Risco Relativo(RR)
Um estudo mostra 100 fumantes e 100 não-fumantes e os segue para
observar o desenvolvimento de câncer no pulmão. A doença é câncer
no pulmão, a exposição é fumar. No final do estudo, descobriram que
30 fumantes e 10 não-fumantes desenvolveram câncer no pulmão.
Fator Risco Câncer no pulmão Total
Presente Ausente
Fumantes 30 (a) 70 (b) 100 (a+b)
Não fumantes 10 (c) 90 (d) 100 (c+d)
Total 40 (a+c) 160 (b+d) 200
(a+b+c+d)
RR = a/(a+b) = 30/100 = 0,3 = 3 Portanto, o risco relativo do câncer
c/(c+d) 10/100 0,1 adquirido com fumantes é 3.
Propriedades

 Seo risco relativo = 1, então não há diferença no risco


entre os dois grupos.
 Seo risco relativo é menor que 1, então há risco menor
no grupo exposto relativo ao grupo não-exposto.
 Seo risco relativo é maior que 1 (como no exemplo),
então há um maior risco do grupo exposto relativo ao
grupo não-exposto
 Quando calculamos o risco relativo nos estudos
de Coorte, temos a proporção de expostos na
população que desenvolvem a doença (incidência nos
expostos) e a proporção de não-expostos na
população que desenvolvem a doença (incidência nos
não-expostos).
 Nosestudos tipo caso- controle, temos algo
diferente, ou seja, a proporção de expostos entre os
casos e a proporção de expostos entre os controles.
RAZÃO DE PRODUTOS CRUZADOS (OR)
O Odds Ratio (OR) é definido em estudos tipo caso-
controle como a razão entre o Odds de os casos
terem sido expostos e o Odds de os controles
terem sido expostos.

 OR = a*d
b*c
RAZÃO DE PRODUTOS CRUZADOS (OR)
 Exemplo: Em um estúdio realizado em indivíduos com más de 20 anos de
experiencia em el trabalho minero e outro grupo com menos de 20 anos,
encontrando-se os seguintes resultados.
Experiência Doença Respiratória Total
trabalhista Si No

Mais de 20 a b
anos
60
Menos de 20 c d
anos
30
Total 75 115
RAZÃO DE PRODUTOS CRUZADOS (OR)
 Exemplo: Em um estúdio realizado em indivíduos com más de 20 anos de
experiencia em el trabalho minero e outro grupo com menos de 20 anos,
encontrando-se os seguintes resultados.
Experiência Doença Respiratória Total
trabalhista Si No

Mais de 20 a b
anos
50 10 60
Menos de 20 c d
anos
25 30 55
Total 75 40 115
RAZÃO DE PRODUTOS CRUZADOS (OR)
Experiência Enfermidade Respiratória Totais
trabalhista Si No

Mais de 20 anos a b (a+b)

50 10 60
Menos de 20 anos c d (c+d)
55
25 30
Totais 75 40 115
(a+c) (b+d) n
a*d 50 x 30 1500 Interpretação: Os trabalhadores com mais de 20 anos
OR = ----------- = ----------- = -------- = 6 no trabalho mineiro têm seis vezes mais possibilidades
b*c 25 x 10 250 de contrair a enfermidade respiratória que os que têm
menos de 20 anos
PROPRIEDADES

 Vale notar que, se a exposição ao fator em estudo for


maior entre os casos do que entre os controles, o Odds
Ratio excederá a 1, indicando associação entre a
exposição ao fator e o efeito (doença), ou seja, que o
fator em estudo é um fator de risco.
 Inversamente, se a exposição for menor entre os casos
do que entre os controles, o Odds Ratio será menor que 1,
indicando que o fator em estudo é um fator protetor.
 Portanto, a interpretação do Odds Ratio e do ris- co
relativo são semelhantes.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

A sensibilidade e a especificidade se utilizam para medir a


eficácia de uma teste (Prova de Ouro ou Gold Standard) para
o diagnóstico de uma doença e classificar às pessoas doentes
ou não.

Requisitos para seu uso.


• Dispor de uma prova chamada O ESTANDAR DE OURO para
classificar aos pacientes doentes ou não.
• Que se justifique sua aplicação acorde ao estudo ou
investigação que se está realizando.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

 Sensibilidade:é a probabilidade de resultado


positivo nos doentes (verdadeiro positivo) e é
calculado como: a/(a+c).
 Especificidade:é a probabilidade de resultado
negativo nos não-doentes (verdadeiro negativo) e
é calculado como: d/b+d.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

 Em que consiste a prova?

Presente Ausente Total


Positivo VP a FP b a+b
Negativo FN c VN d c+d
Total a+c b+d n = a + b +c + d

• VP (a): Verdadeiro positivo (Teste positivo e doente)


• FP (b): Falso positivo (Teste positivo e não esta doente)
• FN (c): Falso negativo (Teste negativo e doente)
• VN (d): Verdadeiro negativo (Teste negativo e não esta doente)
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

Calculam-se 4 indicadores básicos:


1. SENSIBILIDADE: Probabilidade de que um indivíduo doente tenha um
teste positivo.

Doentes com teste


positivo a
• SENSIBILIDADE = ------------------------------- = -------
Total de doentes
a+c
com teste positivo
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

2. ESPECIFICIDADE: Probabilidade de que um indivíduo não


doente tenha um teste negativo.

Não doentes com


teste negativo d
• ESPECIFICIDADE = ---------------------------- = --------
Total de não doentes
b+d
com teste negativo
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

3. VALOR PREDICTIVO POSITIVO (VPP): Probabilidade de


que um indivíduo com o teste positivo tenha a doença.

Doentes com teste positivo a


• VPP = --------------------------------------- = ----------
Total com o teste positivo a+b
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

4. VALOR PREDICTIVO NEGATIVO (VPN): Probabilidade de que


um indivíduo com o teste negativo não tenha a doença.

Não doentes com teste


negativo d

• VPN = ---------------------------------------- = -------


Total com o teste negativo c+d
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

Como se interpreta?

• Os valores que se obtêm nos indicadores são probabilidades,


ou seja estão entre zero e um.

• Trata-se de obter valores máximos de sensibilidade e


especificidade. A maior sensibilidade e especificidade maior
poder discriminatório tem o teste avaliado.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

Exemplo:
 Investigação sobre o fator de crescimento de carcinoma
mamário (FCCM) onde um estudo piloto revelou que estava
elevado nos pacientes com carcinomas de mama confirmados.
Fez-se um estudo clínico que incluiu 1600 pacientes onde por
biopsia se determinou carcinoma em 600 e 1000 não estavam.
Considerou-se como positivo ao FCCM um resultado maior ou
igual a 150 unidades por litro.
 Obteve-se a seguinte tabela:
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

Com carcinoma Sem carcinoma Totales


mamário mamário

FCCM + 570 FP 150 720


VP
FCCM - 30 VN 850 880
FN
Totales 600 1000 1600

1-Sensibilidade = a / (a + c) = VP / (VP + FN )= 570 / 600 = 0,95

2-Especificidade = d / (b + d) = VN / (VN + FP) = 850 / 1000 = 0,85

3-VPP = a / (a + b) = VP / (VP + FP) = 570 / 720 = 0,79

4-VPN = d / (c + d )= VN / (VN + FN) = 850 / 880 = 0,97


ETAPAS DO PROCESSAMENTO DOS
DADOS
1 2 3

Organização Resumo Apresentação

• Os dados devem ser, acima • Permite mediante • Os dados serão


de tudo, organizados e cálculos da apresentados em uma
classificados segundo as estatística descritiva forma compreensível.
diferentes variáveis que se resumir a • Se faz a través de
estão estudando para poder informação através
proceder a seu de que métodos vão TABELAS E GRÁFICOS.
processamento. realizar-se.
• Se faz a través da • Se faz a través das
DISTRIBUIÇÃO DE MEDIDAS DE
FREQUÊNCIAS. RESUMO.
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

TABELAS GRÁFICOS

Partes

• Título
• Tabela ou gráfico
• Pé, calce ou notas
explicativas
QUADRO OU TABELA ESTATÍSTICA
TITULO
 Encabeçado da tabela estatística.
Deve descrever em forma concisa, clara e completa o conteúdo da tabela.
 O título para ser completo tem que responder às perguntas:
O que? -Como? -Onde? -Quando?
Exemplo:
O que? Trabalhadores
Como? De acordo ao uso de meios de amparo contra o pó inorgânico sílice.
Onde? Huambo
Quando? 2020
Como pelo general se apresentam os dados em mais de uma tabela, as
mesmas se numeram começando pelo número 1.
QUADRO OU TABELA ESTATÍSTICA

CORPO O TABELA
São as celas integradas pela intercessão das filas e as
colunas que contém a informação que se deseja representar.

PE, CUNHA OU NOTAS EXPLICATIVAS DA TABELA


Escrevem-se debaixo do corpo da tabela e inclui a fonte dos dados
assim como qualquer informação complementar necessária para
esclarecer o conteúdo da tabela.

Existem diferentes tipos de quadros ou tabelas estatísticas:


Tipos de tabelas
De uma entrada

Tabela 2. Trabalhadores expostos ao pó inorgânico sílice com o Neumopatías


segundo doença respiratória específica. Huambo. 2020.

Doença respiratória específica No. %


Bronquites crónica 7 87,5
Fibroses pulmonar 1 12,5
Total 8 100
Fonte: Historia clínica
Tipos de tabelas
De duas entrada
Tabela # 3
Trabalhadores expostos a pó inorgânico sílice segundo presença do Neumopatías
e hábito tabagico. Huambo. 2020.

Hábito Com Neumopatías Sim Neumopatías Total


tabagico No. % No. % No. %
Fumantes 7 83,3 9 50,0 16 61,5
Não fumantes - - 4 22,2 4 15,4
Ex-fumantes 1 16,7 5 27,8 6 23,1
Total 8 30,8 * 18 69,2 * 26 100
Fonte: Historia clínica
Nota: *A percentagem calculada do total da fila.
O resto das percentagens calculadas foram da coluna do total.
QUADRO OU TABELA ESTATÍSTICA
REGRA GENERAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE TABELAS ESTATÍSTICAS
 O título deve cumprir os requerimentos de ser claro, conciso e completo.
 O encabeçado das colunas e as filas devem ser claros e definir claramente
o conteúdo das celas ou casinhas de dados.
 A unidade de medida utilizada deve ser incluída nos encabeçados do
corpo da tabela.
 Se a tabela incluíra estatísticos tais como a meia aritmética,
percentagem, taxas, etc.., os valores básicos com que foram calculados
devem estar incluídos na tabela. Por exemplo, uma tabela que somente
mostre as percentagens e não mostre as frequências absolutas, (de onde
se obteve a percentagem), está incompleta.
QUADRO OU TABELA ESTATÍSTICA
 A tabela deve incluir todos os dados em relação variável que está sendo
tabulado. A publicação de somente parte dos dados de uma distribuição é
incorrecta já que não permite verificar ao leitor a validez dos argumentos
do autor.
 A tabela não deve estar sobrecarregada com dados de maneira que se
possa entender com facilidade.
 A fonte dos dados deve aparecer sempre na cunha.
 Se devido aos dados existisse alguma possibilidade de confusão para fazer
a análise, isso deve esclarecer-se adequadamente na cunha.
 Se para apresentar os resultados do processamento de dados se requerem
várias tabelas estatísticas os totais devem corresponder-se entre elas. É
imprescindível que entre as tabelas não existam contradições nos dados.
QUADRO OU TABELA ESTATÍSTICA
COMO SE ANALISA UMA TABELA ESTADISTICA

1. Ler e entender o título.

2. Ler e entender as notas explicativas se houvessem.

3. Ler os encabeçados das colunas e as filas de maneira de conhecer a


organização da informação dentro da tabela.

4. Precisar a unidade de medida e dar-se conta da forma em que estão


calculados as percentagens ou outro estatístico que se utilize.
QUADRO OU TABELA ESTATÍSTICA
5. Observar a informação das casinhas, compreendendo seu
significado, de maneira de familiarizar-se com o comportamento
geral dos dados.

6. Analisar primeiro os totais.

7. Relacionar os totais com os valores máximos e mínimos nas


colunas e as filas.

8. Analisar as diferenças que apresentam os dados em relação com


as variáveis.
QUADRO OU TABELA ESTATÍSTICA
Enganos mas frequentes na confecção.
 Quadros sem identificação.
 Títuloincorrecto ou inadequado (muito amplos ou muito
extensos).
 Enganos de cálculo.
 Disposição incorrecta dos dados.
 Quadros sobrecarregados.
 Não citar a fonte quando é secundária.
 Citar a fonte quando é primária.
 Consignar como fontes o que não é documento
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
O gráfico estatístico é a representação dos dados
processados mediante figura geométricas (pontos, linhas,
rectângulos, circunferências, etc..) com dimensões
proporcionais à magnitude dos dados.

O gráfico estatístico é um complemento da tabela


estatística.

Seu principal objectivo: mostrar os aspectos relevantes


dos dados tabulados de maneira que o leitor se de conta
de quais são com uma só olhada.
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

Os gráficos estatísticos têm duas limitantes com


relação às tabelas estatísticas:

1. Os gráficos não podem apresentar tanta informação


como a apresentada nas tabelas estatísticas.

2. Muitas vezes os dados se apresentam nos gráficos


com dados aproximados, enquanto que nas tabelas
se apresentam com o valor exacto.
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
Apresentação gráfica: depende do tipo de variável.
Para as variáveis categóricas ou qualitativas e numéricas ou
quantitativas discretas se utilizam:
- gráficos de barra ou
- gráfico circular ou bolo.
Para as variáveis numéricas ou quantitativas contínuas se
utilizam:
- histograma ou
- polígono de frequências.
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
GRAFICO DE BARRAS SIMPLES
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
GRAFICO DE BARRAS DOBRO
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
GRAFICO DE BARRAS COMPLEXAS (COMPOSTAS)
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

GRAFICO CIRCULAR OU BOLO


Total

Hábito Tabagico Cant %

Fumador 16 61,5

No Fumador 4 15,4

Ex- Fumador 6 23,1

Total 26 100
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
GRAFICO ARITMETICO SIMPLE

Tabla 2
Mortalidad Infantil en Cuba
1993 – 2002

Años Tasa de Años Tasa de


Mortalidade Mortalidad Infantil
Infantil por 1000 por 1000 nacidos
nacidos vivos vivos

1993 9,4 1998 7,1


1994 9,9 1999 6,4
1995 9,4 2000 7,2
1996 7,9 2001 6,2
1997 7,2 2002 6,5
Fuente: Dpto. Estadísticas MINSAP
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

HISTOGRAMA
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
POLIGONO DE FREQÜÊNCIAS
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
DIAGRAMA DE DISPERSION
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
 Variáveis y tipos de gráficos.

Variáveis Gráficos
Qualitativas e • Todos os de barras,
Quantitativas discretas • Circular o bolo,
• Aritmético simples
Quantitativas contínuas • Histograma
• Polígono de frequências

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