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Os Povos do Império

O povo Manden (Mandenka ou Mandingo) compreende vários grupos e


subgrupos, dispersos por toda a zona sudano-saheliana, do Atlântico até o
maciço do Air, com projeções bastante profundas nas florestas do golfo do
Benin. Empregaremos o termo Mandenka (Mandingo) para indicar todos os
povos que se aparentam linguisticamente aos Soninke e Maninka.
Nômades e Pastores
Pastores, moradores e nômades do Saara tinham domínio
do pastoreio; compravam o ouro e pagavam com o sal que
retiravam de algumas minas no deserto. Boa parte da
riqueza de Mali vinha do controle das rotas das cidades, da
exploração do ouro e do comércio do sal, do cobre e de
nozes-de-cola.
Povos do Sahel
Os sahelianos eram islamizados e viviam em grandes aldeias.
Nessa região de planícies as comunicações eram fáceis, o que
favorecia a fundação de cidades novas e a constituição de cultura
comum, mesmo entre povos que não falavam a mesma língua.
Povos da Savana
Os principais grupos eram, os Diolof (Wolof), os Mandenka (Mandingo) e os
Soninke. Os Maninka (Malinké) instalaram­‑se em massa na região de
Casamance e na Senegâmbia, após as conquistas de Tiramaghan Traore; esses
territórios ocidentais foram, então, colônias de povoamento.

A Grande Mesquita de Djenne


(local de culto islâmico), situada
na planície aluvial do rio Bani,
em Djenne, Mali.
Os Dogon
A falésia de Bandiagara no Mali, uma
fratura geológica de aproximadamente 200
km de extensão, localizada entre a savana e
a planície do Rio Níger, serviria como
refúgio natural para os Dogons, sobre os
quais os soberanos da savana tinham pouco
controle; todas as tentativas de dominá­los
fracassaram. Distribuíam­‑se em pequenas
aldeias presas aos flancos da montanha.
A Organização política e administrativa - O poder Central
O mansa era o chefe do governo e fonte de
todo o poder. Cercava-se de altos
funcionários e pessoas que exerciam algum
cargo de grande importância, escolhidos
entre os descendentes dos companheiros
de Sundiata Keita.

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