Você está na página 1de 11

Índice

Introdução .......................................................................................................................................... 2
ESTADO DE MARAVE ................................................................................................................... 3
Origem de estado de Marave ............................................................................................................. 3
Principais actividades económicas ..................................................................................................... 4
Estrutura sócio-política e administrativa ........................................................................................... 4
Papel das crenças mágico-religiosas .................................................................................................. 5
Organização político-administrativa do Estado Marave .................................................................... 5
Ideologias do estado Marave ............................................................................................................. 5
Decadência do Estado Marave ........................................................................................................... 6
Os Estados Mwenemutapa ................................................................................................................. 6
Limites do Estado Muenemutapa....................................................................................................... 6
Aristocracia dominante ...................................................................................................................... 7
Fumos ou Encosses: ........................................................................................................................... 8
Obrigações das Mushas...................................................................................................................... 9
Historia de Estados Marave .............................................................................................................. 9
Conclusão......................................................................................................................................... 10
Bibliografia ...................................................................................................................................... 11
Introdução
A presença portuguesa na costa Oriental Africana remonta ao final do século XV, assentando os
primeiros contactos portugueses com a região de Moçambique no âmbito da expansão marítima e
da sua passagem além do Cabo da Boa Esperança. Múltiplos fatores concorrem para a chegada
portuguesa a Moçambique. Em termos internos, a expansão marítima é um imperativo de
soberania no final de um séc. XV de luta pela afirmação política na península Ibérica. A expansão
assumiu igualmente um papel teológico na mítica demanda por um poderoso aliado a oriente: o
reino do Preste João.

2
ESTADO DE MARAVE
Os Estados Marave formaram-se com a chegada a sul do Malawi, a partir de camadas
sucessivas de emigrantes oriundos da região de Luba do Congo, liderados pelo clã Caronga-Phiri,
entre 1200 à 1400, situados entre-os-rios Chire e Luangua, a norte do rio Zambeze.

Conflitos dinásticos levaram a segmentação do clã original, dando origem a novas linhagens que
posteriormente se estabeleceram a oeste, sul e sudeste do território ocupado pelos Caronga.
Assim, Undi irmão de Caronga moveu-se para oeste e estabeleceu a hegemonia da sua linhagem
sobe os povos de língua Cheua e Nsenga, abrangendo a norte da província de Tete. Por outro
lado, Kaphwiti e Lundu lograram dominar as populações do vale do Chire.

Diferentemente dos Mwenemutapas a sul do Zambeze, os Maraves a norte dominaram o seu território
através da absorção e adaptação da ideologia local, acompanhado com o casamento com mulheres
nativas, promovendo o controlo sobre a esfera ideológica.

Limites

 Norte: Malawi
 Sul: rio Zambeze
 Este: Rio Luangua
 Oeste: Rio Chire

Assim, o estado Marave passou a ter como estados satélites: Undi, Lundu, Kaphwiti e Biwi. Todos
estes estados onde o aparelho do Estado se confundia com a família reinante, eram governados por
membros oriundos do clã original Phiri. O termo Marave designa várias formações
etnolinguísticas.

Origem de estado de Marave


O Estados Marave começaram a formar-se apois a chegada ao sul do Malawi, de grupos sucessivos
de emigrantes. Pensa-se que eram oriundos da região de luba do congo e chefiados pelo cla Phiri.

Quando os portugueses fundaram a feitoria de sena no interior, ao longo do rio Zambeze, em 1530,
ja OS Marave se encontravam definitivamente establecidos, isto e, existiam os Estados Marave.

Alguns desse Estados Marave foram:

 Lundu, pertencente ao povo Lundo da região de Tete, a Norte rio Zambeze, entre os
afluentes Chire e Luangua. Avançando em direção a Norte, conquistaram e submeteram
vários reinos e atravessara o rio Rovuma.
 Undi, que estabeleceu a sua hegemonia sobre os povos Chona, abrangendo o Norte da
actual província de Tete.
 Kaphwiti e Biwi que dominaram as populações do vale Chire.

3
Principais actividades económicas
A principal actividade económica dos povos Maraves era a agricultura e o comércio a longa
distância. Pode-se aceitar que a Mapira era o cereal mais cultivado entre o Chire e Luangua.
Cultivava-se o milho, mexoeira, amendoim, leguminosas, etc. A agricultura era itinerante sobre
queimadas, sendo a enxada de cabo curto como único instrumento utilizado. No estado Marave,
para a produção agrícola havia uma forma de cooperação entre os camponeses designada
por Dima, que previa entre outros aspectos garantir maior produção e productividade. É certo que
os Maraves produziam e comercializavam as enxadas da metalurgia. Por outro lado, havia uma
produção considerável de tecidos de algodão para troca, designadas por “Machiras”.

Um outro produto saído do território Marave era o Sal e há evidências de que ele era adquirido por
mercadores Ajauas e Bisa.

Tal como sucedia no império de Mwenemutapa e das linhagens satélites, as classes dominantes
dependiam para a sua reprodução de duas fontes: Tributos diversos como o comércio do marfim, o
qual representava para os soberanos Maraves o mesmo que o ouro para os soberanos Chona.No
caso do estado dos Undi, a classe dominante recebia tributos regulares e tributos rituais.

Os súbditos eram obrigados a trabalhar regularmente nas terras dos chefes, a construir casas para a
classe dominante e assegurar a manutenção da capital. Como tributos rituais, havia as primícias
das colheitas e as taxas devidas ao facto de os chefes orientarem as cerimónias mágico religiosas.

Ainda no Estado Undi, os súbditos eram obrigados a cultivar produtos para o interesse geral
conhecidos por “Munda ya Chiweta”.Com o produto do sobretrabalho dos súbditos o Undi
sustentava visitantes e Litigantes, entretinha jogos e danças e socorria os necessitados.

Recebiam igualmente tributos de vassalagem que incluíam penas vermelhas de certos pássaros,
marfim, peles de leão e de leopardo, partes comestíveis de outros animais, tributo de trânsito dos
comerciantes designado por Mororo e primícias das colheitas.

Estrutura sócio-política e administrativa


O aparelho político do Estado Marave era complexo.

Porém, tomemos o exemplo do Estado Undi, cujos territórios abrangiam a actual província de
Tete.

 Undi: Chefe máximo do Estado


 Mambo: Chefe dos territórios conquistados
 Mwene Dziko: Chefe Territorial
 Mwene Mudzi ou Fumo: Chefe da aldeia

Todavia, há que salientar que cada chefe era servido por um conjunto de conselheiros os mbili,
singular ambili. Havia igualmente um corpo de funcionários subalternos como mensageiros e
guarda do chefe.
4
No Estado Marave, todos os chefes estavam ligados por laços de parentesco. Os membros da
aldeia, os Mwene Mudzi eral geralmente membros seniores das matrilinhagens locais, sendo o
núcleo matrilinear básico designado por bele, formado pela mulher, por suas irmãs casadas e ou
solteiras, filhos não casados, filhos das irmãs e por incorporação pelo marido da mulher e pelos
maridos das filhas da mulher.

Papel das crenças mágico-religiosas


As crenças mágico-religiosas do Estado Marave eram destinadas a evocação das chuvas, a
fertilidade das terras, ao controlo das cheias. Esses cultos eram dedicados a entidades supremas
como era o culto do Muári ou Muáli, o culto de Chissumpi, que era a veneração de espíritos
naturais e o culto de Makewana.

A penetração dos Caronga-Phiri não foi violenta de tipo militar. Foi no entanto seguida de
absorção gradual dos cultos nativos. O gradual domínio dos territórios através da absorção e
adaptação da ideologia local, foi acompanhado pela prática de casamentos com mulheres dos clãs
nativos. Em alguns casos, o Undi casava com a irmã do chefe local, dando-lhe em troca uma das
suas irmãs para ser esposa.

Organização político-administrativa do Estado Marave


Os estados Maraves apresentavam uma estrutura política composta por chefe superior e os seus
subordinados, onde a estrutura estava ligada por força de laços de parentesco de linhagem
matrilinear. Existia o chefe máximo que comanda todos estados e o mesmo trabalhava com seu
elenco directivo, que se encontra nas províncias, distritos e comunidades e o chefe das
comunidades também tinha seu elenco que lhes permitia ajudar na governação. Portanto, percebe-
se que, todos os estados Marave onde o aparelho de Estado eram governados por membros
oriundos do Clã original Phiri.

Ideologias do estado Marave


Antes dos fundadores dos estados Maraves na região, as populações locais praticavam certos
cultos ligado afertilidade das terras, a invocação das chuvas e ao controlo das cheias, dedicados ora
a entidade suprema (culto de Muari), ora a veneração de espíritos naturais (Chissumpi). Com a
chegada dos phiri karonga, o clã local banda manteve e, o phiri Karonga foi obrigado a casar com
a filha do clã local. Com a presença dos phiri Karonga, os cultos locais foram mantidos, mas,
acrescentou se nova categorias de espíritos dos antepassados da dinastia phiri, quer dizer os phiri
passaram a ser venerados como espíritos, mas sobretudo como espírito do território. As filhas dos
chefes locais, deviam casar com os chefe dos phiri e vice-versa, garantindo aos phiri que se
apoderassem das terras férteis que era uma riqueza para a prática de agricultura e também através
dessa maneira foi possível controlar todos estados pela dinastia phiri.

5
Decadência do Estado Marave
O declínio das rotas comerciais Marave que iam até à costa, substituídas desde fins do século XVI
por duas rotas controladas pelos mercadores Ajauas pode ter constituído um dos factores que
minou o poder das dinastias Phiri, juntamente com dissensões dinásticas e uma fragmentação
linhageira intensa.

Por outro lado a decadência dos Estados Marave, no século XVI foi intensificada pela penetração
de mercadores no fim do século XVIII. Alguns deles acabaram casando-se com a filha de Undi
reinante e começou a sua vida como prospector de Ouro, utilizando mulheres escravas.

Há que ter ainda em conta a invasão dos Nguni provenientes do movimento Mfecane, um extenso
movimento de migrações encetado na Zululândia devido as lutas violentas interlinhagens.

Outro factor a ter em conta na decadência dos Estados Marave está certamente associado
à penetração mercantil portuguesa no vale do Zambeze a partir de 1530 e ao bloqueio feito á
penetração Swahili-Árabe.

Podemos ter ainda como causa da decadência deste Estado, os conflitos no seio da classe
dominante Marave pelo poder que acelerou a desintegração das linhagens dirigentes.

Os Estados Mwenemutapa
Por volta de 1450, O Estado de Muenemutapa é formado a partir de um movimento migratório do
Grande Zimbabwe, dos povos Caranga-Chona, para a região do vale do Zambeze, na sequência
da invasão e da conquista por exércitos dirigidos por Nhatsimba Mutota, ocorrida por volta de
1440-1450. Desenvolveu-se entre, os rios Mazoe e Luia, o centro de um novo Estado chefiado pela
dinastia dos Muenemutapa, que dominou e subordinou a população pré-existente. A capital do
império era Dande.

O grosso dos efectivos do grupo invasor deu origem no vale do Zambeze a uma etnia denominada
pelos povos locais por Macorecore. Constituíram excepção da subordinação os Tonga,
matrilineares porque não falavam a língua Chona.

Limites do Estado Muenemutapa


 Norte – rio Zambeze;

 Sul – Rio Limpopo;

 Este – Oceano Índico;

 Oeste – deserto de Kalahari.

6
O núcleo central que a dinastia governava directamente entre, os rios Mazoe e Luia, era circundado
por uma cintura de Estados Vassalos cujas classes dominantes constituídas por parentes dos
Muenemutapas e opor estes a rebelar-se quando o poder central enfraquecia. Entre os Estados
vassalos do Estado de Muenemutapa encontravam-se Sedanda, Quissanga, Quiteve, Manica,
Bárrué e Maungwe. Os seus chefes pagavam tributo ao Muenemutapa reinante e eram confirmados
por este quando subiam ao poder.

Os Muenemutapas dominaram a sul do Zambeze até finais do século XVII, perdendo depois a sua
posição em favor da dinastia dos Changamires, cujo papel no levante armado contra a penetração
mercantil portuguesa.

Nos seus traços mais gerais, a sociedade Chona caracterizava-se pela coabitação no seu seio de
dois níveis sócio-económicos distintos: de um lado a comunidade aldeã, designada
por Musha ou Incube, relativamente autárcica e estruturada pelas relações de parentesco; do outro
lado a aristocracia dominante (que se confundia com a família que reinava e esta com o Estado),
que controlava o comércio a longa distância e dirigindo a vida das comunidades.

A actividade produtiva essencial das comunidades aldeãs Chona baseava-se na agricultura. Os


principais cereais cultivados eram a Mapira, a mexoeira, o naxe mim e o milho. Ao longo dos rios
e sobretudo na zona costeira e solos aluvionares, cultivava-se o arroz, usualmente para venda. O
nível das forças produtivas ainda era baixo. Nos trabalhos agrícolas utilizavam a enxada de cabo
curto e a agricultura praticava-se sobre queimadas. A pecuária, a pesca, a caça, bem como o
artesanato surgiram como apêndices complementares da agricultura, submetendo-se aos
imperativos do ciclo agrícola.

O trabalho nas minas aparecia como imposição do exterior (da aristocracia dominante ou de
comerciantes estrangeiros), não fazendo parte integrante da actividade produtiva normal.

Com o decorrer do tempo, a penetração árabo-persa e portuguesa trouxe novas necessidades (bens
de prestígio), as quais voluntária ou coercivamente levavam a população das comunidades a
praticar a mineração do ouro em escala considerável. O ouro localizava-se nas regiões
como: Chidima, Dande, Butua e Manica

As Mushas que integravam no geral uma família no sentido lato ou um grupo de famílias com o
mesmo antepassado, o muri, viviam num regime de auto-subsistência e estavam fundamentalmente
orientadas para a produção de valores de uso. Todas as relações entre os membros da sociedade
Chona, ao nível das Mushas, eram fundadas no parentesco. Acima das Mushas, como entidade
superior erguia-se a aristocracia dominante.

Aristocracia dominante
Na sociedade Chona, o Estado era personificado na pessoa do soberano, o Mambo, que devia
desligar-se da sua origem terrena para conferir à realeza, um carácter sagrado. Tornava-se assim o
representante supremo de todas as comunidades, o símbolo da unidade de interesses dessas

7
comunidades. Para quebrar todas as ligações com a sua linhagem, e se tornar representante de toda
a sociedade, indiferente às rivalidades familiares, o Mambo cometia no momento da sua
entronização, o incesto com uma parente próxima, infringindo desse modo o mais absoluto
interdito. Daí que a principal mulher do Monomotapa era a sua própria irmã.

A autoridade efectiva do Mambo processava-se através dos seus subordinados territoriais que
integravam um complexo aparelho de Estado. Esquematicamente a estrutura político
administrativo pode ser representado da seguinte maneira:

 Mambo: chefe supremo.

Mazarira, Inhahanca e Nambuiza: três principais esposas do soberano com importantes funções na
administração.

Nove altos funcionários: responsáveis pela defesa, comércio, cerimónias mágico-religiosas,


relações exteriores, festas, etc.

Fumos ou Encosses:
 Chefes provinciais

Mukuru ou Mwenemusha: chefes das comunidades aldeãs ou das Mushas.

As Mushas

O mambo possuía alguns funcionários subalternos: Mutumes (mensageiros) e os Infices (guarda


pessoal do soberano – Mambo).

Há que notar aqui que elegia-se Fumo a quem tivesse maior riqueza material. Depois que ficara
pobre, a comunidade destituía-o através de uma cerimónia pela qual lhe eram atribuídos certos
símbolos de prestígio (um bordão e um chapéu de palha). O fumo deposto passava a pertencer ao
grupo dos “grandes” por mérito.

Salientar que semelhante controlo não operava ao nível dos Mambos, geralmente oriundos da
aristocracia invasora descendente de Mutota, na qual a transmissão do poder se fazia por via
hereditária.

Articulação entre a aristocracia dominante e as comunidades Mushas

A articulação entre a aristocracia dominante e as comunidades aldeãs encerrava relações de


dominação/subordinação e exploração do homem pelo homem, materializadas pelas obrigações e
direitos que cada uma das partes tinha para com a outra. As comunidades aldeãs (Mushas) sob
direcção dos Mwenemushas, garantiam com o seu trabalho a manutenção e reprodução da
8
aristocracia dominante e esta concorria para o equilíbrio e reprodução social de toda a sociedade
Shona com o desenvolvimento de inúmeras actividades não directamente produtivas.

Obrigações das Mushas


– Prestar 7 dias de trabalho mensais nas machambas do Mambo;

– Construção de casas para os membros da classe dominante (ZUNDE);

– Mineração do ouro para alimentar o comércio a longa distância que garantia a importação de
produtos para a sociedade Shona, os quais ascendiam a categoria de bens de prestígio (missangas,
tecidos, louça, porcelana, vidros, etc).

– Pagamento de imposto em primícias das colheitas (tributo simbólico) e uma parte da produção
agrícola (regular);

– Entrega de marfim, peles de animais e penas de algumas aves;

– Entrega de materiais de construção de residências da Classe dominante, como pedras, estaca,


palha, etc.

Historia de Estados Marave

Os Estados Marave formaram-se com a chegada a sul do Malawi, a partir de camadas sucessivas
de emigrantes oriundos da região de Luba do Congo, liderados pelo clã Caronga-Phiri, entre 1200
à 1400, situados entre-os-rios Chire e Luangua, a norte do rio Zambeze. Conflitos dinásticos
levaram a segmentação do clã original, dando origem a novas linhagens que posteriormente se
estabeleceram a oeste, sul e sudeste do território ocupado pelos Caronga. Assim, Undi irmão de
Caronga moveu-se para oeste e estabeleceu a hegemonia da sua linhagem sobe os povos de língua
Cheua e Nsenga, abrangendo a norte da província de Tete. Por outro lado, Kaphwiti e
Lundu lograram dominar as populações do vale do Chire.

9
Diferentemente dos Mwenemutapas a sul do Zambeze, os Maraves a norte dominaram o seu
território através da absorção e adaptação da ideologia local, acompanhado com o casamento com
mulheres nativas, promovendo o controlo sobre a esfera ideológica.

Conclusão
Os prazos do Zambeze foram uma das instituições fundamentais da África Oriental portuguesa
vigorando, com diferentes enquadramentos, durante três séculos e meio. Esta instituição constitui-
se como uma criação sui generis no âmbito do Império Português, tendo penetrado o sertão
africano, deixando uma marca tão profunda que influenciou geográfica e socialmente o
Moçambique dos nossos dias. O prazo resulta de uma intrincada mistura de modelos que conjugam
a tradição legal reinol, as necessidades e oportunidades da economia imperial, a tradição cultural
africana e, bastas vezes, a influência política de Goa. Todas estas vertentes se reúnem na figura do
prazeiro, elemento essencial do presente estudo, sobre o qual elencámos os principais elementos
definidores.

10
Bibliografia
Estudos ALPERS, Edward A., Ivory and Slaves in East Central Africa, Los Angeles, University
of California Press, 1975. ALPERS, Edward A., "The French Slave Trade in East Africa (1721-
1810)", in Cahiers d’études africaines, Volume 10, N.o 37, 1970, pp. 80-124. ÁLVARES, Pedro
António, O Regime dos Prazos da Zambézia, Lisboa, Tipografia Universal, 1916. ANDRADE,
António Alberto de, Relações de Moçambique Setecentista, Lisboa, Ag. Geral do Ultramar, 1985.
ANTUNES, Luís Frederico Dias, "A persistência dos Sistemas Tradicionais de Propriedade
Fundiária em Damão e Baçaim (século XVI)", in SERRÃO, J.V. et al. (ed.),

11

Você também pode gostar