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CONHECER JUNTOS: PRO-028017

Ações de Prevenção a Fadiga – Capacitação

Ergonomia – BMSA
Procedimentos de
Rota de fuga e Emergência
Ramal:
198 • Paralise sua atividade;
• Não se preocupe com seus bens materiais;
• Inicie o abandono da área conforme sinalização;
• Não corra, evite quedas ou colisões contra objetos;
Ramal externo ou celular • Utilize os corrimões das escadas.
0800 091 3818
Ramal externo ou celular (São Luis)
0800-280-6105 Home Office - Cuidados
• Intoxicação com produtos de limpeza;
• Queimaduras em fogão ou vazamento de gás;
Faixa de Rádio: • Evite quedas;
Emergência ou Bombeiros •

Uso correto de equipamentos domésticos;
Evite Improviso de equipamentos máquinas e ferramentas;
193 BOMBEIRO / 192 SAMU
Referências
• Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia;

• Código de Trânsito Brasileiro – CTB Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997;

• CONTRAN – Resolução Nº 425 de 27 de Novembro de 2012;

• NBR ISO 31000 – Gestão de riscos – Princípios e diretrizes;

• Manual do Sistema de Gestão Integrado Vale;

• POL-0019 – G – Política de Sustentabilidade;


Referências
• NFN-0001 – Norma de planejamento, desenvolvimento e gestão;

• NFN-0009 – Norma de sustentabilidade;

• PNR-000070 – Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Comunidades e Operacionais;

• PGS-003285 – Diretrizes corporativas para gestão de ergonomia;

• PGS-002533 – Diretrizes de SSMA para Gestão de Mudanças;

• PNR-000069 – Requisitos atividades críticas – RAC / Critical Activities Requirements – CAR;

• PGS-004099 – Diretrizes para Programa de Prevenção de Fadiga


Motivadores do procedimento
• Conhecimento disseminado sobre fadiga humana e sua contribuição desse fator para ocorrência de
incidentes;

• Informar o tema fadiga relacionada à sonolência e monotonia em Metais Básicos Atlântico Sul;

• Fornecer informações para empregados envolvidos em atividades com a operação de equipamentos móveis
e veículos automotores leves.

• Estabelecer e aplicar uma prática sistemática na identificação e analise dos riscos relacionados à fadiga
humana, inclusive no processo de gestão de mudanças;

• Desenvolver e aplicar um meio de report pelos empregados, permitindo a identificação precoce e constante
de sintomas de fadiga e fatores pessoais e externos que possam influenciar no trabalho.

• Sensibilizar as liderança na conduta gerencial a ser adotada caso um empregado apresente sinais ou
sintomas de fadiga;
Pontos importantes
Facilitador do Treinamento:
Este programa é aplicável as áreas em que existam funções nas quais a fadiga humana possa contribuir para a
ocorrência de incidentes, especialmente as funções relacionadas com a operação de equipamentos móveis e
veículos automotores.

Seu papel é:
Disseminar as medidas de prevenção para eliminar e/ou reduzir a ocorrência de incidentes e perdas na
execução de atividades críticas (RAC 02 e RAC 03) e/ou outras funções e atividades mapeadas como críticas,
decorrentes de situações de fadiga relacionadas à monotonia ou sonolência, visando preservar a saúde e
segurança dos empregados.

“Não podemos mudar a condição humana, mas podemos mudar a condição em que
os humanos trabalham.”
Reason, 2000
01

Conceitos Básicos de Fadiga


01 Conceitos básicos de fadiga

O que é fadiga?

Podemos defini-la como um estado de exaustão física ou mental


reversível que reduz a capacidade da pessoa de desempenhar o
trabalho de forma segura e eficiente. A fadiga pode ocorrer devido ao
efeito cumulativo de fatores relacionados ou não ao trabalho

Aguda Crônica
Excessivo número de horas de
trabalho consecutivas Regime de escalas

Elevada demanda física ou Distúrbios ou hábitos de sono.


mental;

Trabalho monótono, sozinho ou


operando máquinas por diversas Foto: Tadeu Bianconi

horas.
01 Conceitos básicos de fadiga

Tipos de fadiga

Física Mental/ Cognitiva

Relativamente fácil de identificar; Difícil de identificar e controlar;


Pode não ser facilmente reparada pelo
Reversível, com tempo adequado de
sono;
recuperação

Pode ser causada por sub ou


Causada por superestimulação
superestimulação ( monotonia, alto nível
(esforços estáticos e dinâmicos).
de concentração, atenção ou memória).
01 Conceitos básicos de fadiga
01 Conceitos básicos de fadiga

Por que prevenir a


fadiga?
• A fadiga é um importante fator de risco de acidentes;
• Pode comprometer significativamente a
produtividade;
• Pode contribuir para o desenvolvimento e
agravamento de distúrbios de saúde
01 Conceitos básicos de fadiga

Você sabia?
• A fadiga representa um dos principais fatores
contributivos para os acidentes de grande porte
ocorridos nos últimos 30 anos.(1)

• Nos EUA, estima-se que a fadiga tenha contribuído


para 57% dos casos de fatalidades envolvendo
motoristas de caminhões.(1)

• A fadiga é uma crescente preocupação de saúde e


segurança para o setor dos transportes rodoviários e
também a principal causa de milhares de acidentes
rodoviários e de mortes a cada ano.(2)

Search sources:
(1) IPIECA – “Managing fatigue in the workplace”,
(2) OIT Publication “The issues of fatigue and working time in the road
transport sector“
01 Conceitos básicos de fadiga

Você sabia?
Incidentes envolvendo RAC 02 – 2020 (N2 e N3)
02

Programa de Prevenção de
Fadiga em BMSA
Resultados Esperados Prevenir, mitigar e monitorar os efeitos relacionados à
fadiga (monotonia e sonolência) com objetivo de reduzir

e Aplicação os incidentes relacionados a esses aspectos.

Aplicável à todas as Gerências de Metais Básicos


Atlântico Sul.
02 Programa de Prevenção de Fadiga em BMSA

Estabelecer orientações e
critérios quanto à adoção

Objetivos de medidas de prevenção


a fadiga

identificados por meio de aos empregados que visando preservar a saúde e


ferramentas preventivas, executam atividades segurança dos empregados.
preditivas, controle e de críticas (RAC 02 e RAC 03)
monitoramento ou histórico e/ou outras funções que
relevante de incidentes, além possam conter aspectos
de monitoramento de relacionados a fadiga
indivíduos em condições de (sonolência e monotonia))
fadiga,
02 Programa de Prevenção de Fadiga em BMSA

Considerando os
negócios operados dentro
1 Relacionados ao turno de
trabalho
2 Trabalhos monótonos ou
repetitivos

da estrutura BMSA

3 4
Relacionados à
considera-se fatores de organização do trabalho
Fatores não relacionados
ao trabalho
riscos comuns nestas
operações:

5
Alterações do sono
causadas por problemas
pessoais
02 Programa de Prevenção de Fadiga em BMSA

Relacionados

1 ao turno de
trabalho
• Jornadas de trabalho noturno;

• Jornadas de trabalho superior a 12 horas


(incluindo chamadas extras);

• Fatores relacionados às tarefas;

• Regime de escalas impróprio


02 Programa de Prevenção de Fadiga em BMSA

Trabalhos

2 monótonos e/ou
repetitivos

Fatores relacionados às tarefas: Fatores relacionados ao ambiente de trabalho:

• Trabalhos monótonos ou repetitivos; • Adequações mínimas de ambientes relacionadas às


condições ergonômicas ( iluminamento, condições
• Sobrecarga cognitiva ou mental.
ambientais de conforto, mobiliário e mecanismos de
regulagem).
02 Programa de Prevenção de Fadiga em BMSA

Fatores relacionados

3 •
à organização do
trabalho
Elevado tempo de deslocamento para o
trabalho;
• Refeições que possam causar sonolência;
• Não fornecimento de água para hidratação;
• Ausência de pausas, rodízio e revezamento;
• Dimensionamento de equipes;
• Ausência ou inadequação de locais de
descanso.
02 Programa de Prevenção de Fadiga em BMSA

Fatores não

4 relacionados
ao trabalho
• Distúrbios do sono;

• Uso de drogas lícitas ou ilícitas;

• Situações clínicas prévias.


02 Programa de Prevenção de Fadiga em BMSA

Alterações do sono

5 causadas por
problemas pessoais
Atividades fora do trabalho:

• Jornada dupla de trabalho remunerado ou não remunerado;

• Cursos profissionalizantes;

• Diversão em excesso;

• Ambiente inadequado para repouso.

• .
03

Como reconhecer e atuar diante dos sinais e sintomas de


fadiga?
03 Como reconhecer e atuar diante dos sinais e sintomas de fadiga dos empregados sob sua liderança?

5
03

Impactos da Fadiga
03 Impactos da Fadiga

Agosto de 2008: “não descansou... Dormiu


ao volante...”
03 Impactos da Fadiga

Atropelamento Janeiro de 2008: “No retorno da


viagem, dormiu na direção...”
03 Impactos da Fadiga

Julho de 2011: “horas extras rotineiras...


Pista sem marca de pneus...”
03 Impactos da Fadiga

Julho de 2013: “não repousou


adequadamente ... deve ter adormecido
ao volante ”
03 Impactos da Fadiga

Dos 20 incidentes com potencial


crítico ou catastrófico relacionados à
fadiga em 2013, todos envolveram
veículos automotores ou
equipamentos móveis (capotamento,
tombamento ou colisão).
04

Implantação e Execução do
programa
04 Implantação e Execução do programa

Premissas e Planejamento do Programa

Para implantar um Programa de Prevenção de Fadiga é necessário:

» conhecer as características da área de negócio e estruturar o programa contemplando as funções críticas


existentes;

» contemplar, no mínimo, funções que envolvam operação de equipamentos móveis e condução de veículos
automotores. Para as demais situações, a necessidade será definida com base em análises de riscos;

» compreender que o programa de prevenção da fadiga visa melhorar as condições de trabalho e reduzir os
fatores de risco de fadiga.

» identificar e eliminar/controlar os riscos associados à fadiga por meio de uma abordagem sistêmica,
considerando estes quatro fatores: externos (sociais/ culturais), de gestão, da situação de trabalho e pessoais;
04 Implantação e Execução do programa

As quatro camadas de fatores que podem contribuir para a fadiga são:


04 Implantação e Execução do programa

Definição das medidas de controle


Para cada fator contribuinte identificado, deve ser atribuída uma medida de controle correspondente. Essas medidas devem ser
desenvolvidas e aplicadas visando evitar a ocorrência da fadiga e não para monitorar os sinais e sintomas dela.

Camadas de atuação para a prevenção da fadiga:

Adaptado de: Teoria do Queijo Suíço, Reason, 1990

Teoria do queijo suíço adaptada para prevenção de fadiga


04 Implantação e Execução do programa

1 2
Métodos e ferramentas de Métodos e ferramentas de Métodos e ferramentas de
prevenção e predição da Prevenção Predição

fadiga

3
Ferramentas de
Controle/Monitoramento

Unir controle e monitoramento

4 Ferramentas de
Monitoramento
04 Implantação e Execução do programa

Métodos e

1 Ferramentas de
Prevenção
• Avaliação ergonômica, adequação do posto de trabalho e organização
do trabalho;

• Capacitação / conscientização dos empregados atendidos pelo


programa, familiares, líderes, equipes S&S e Recursos Humanos;

• Pausas programadas durante a jornada de trabalho para empregados


mapeados para RAC 02 e RAC 03.
04 Implantação e Execução do programa

Métodos e

2 Ferramentas de
Predição

• Avaliação de prontidão pré jornada;


04 Implantação e Execução do programa

3 Ferramentas de
Controle
Os controles serão definidos mediante alterações
identificadas nas ferramentas preventivas, preditivas e de
monitoramento após abordagem inicial ou triagem do
empregado conforme a seguir:

• Mediante alterações identificadas nos protocolos das


ferramentas utilizadas, caberá a liderança, quando
pertinente agendar a avaliação junto a equipe de saúde
para diagnóstico e acompanhamento caso necessário.
04 Implantação e Execução do programa

3 •
Tipos de
Controle
Higiene específica do sono - Utilizada nas intervenções com
empregado que seja identificado por tempo insuficiente de
sono;

• Avaliação Clínica – Identificação nos exames ocupacionais


e /ou assistenciais de condições relacionadas à fadiga;

• Adequações ergonômicas - Análise ergonômica dos postos


de trabalho e recomendações para corrigir os riscos
advindos dos agentes ergonômicos, presentes nos
ambientes, atividades, operações e postos de trabalho.

• Outras ferramentas disponíveis.


04 Implantação e Execução do programa

4 Ferramentas de
Monitoramento
• Ferramenta de detecção de fadiga e
distração nas operações através de
imagens e micro vídeos aplicada durante a
jornada de trabalho;

• Tecnologia de detecção" de sonolência de


alerta precoce que fornece para os usuários
um sistema de monitoramento.
04 Implantação e Execução do programa

4 Ferramentas de
Monitoramento

• Avaliação médica;

• Avaliação por questionários de Saúde (EPWORTH)

• Avaliação de Fadiga(Escala de Chalder)

• Qualidade do Sono
04 Implantação e Execução do programa

5 Outras
Ferramentas

Outras ferramentas tais como estudo inespecífico de


escala, estudo de cronotipo, perfil profissional, actigrafia

e núcleo clínico de fadiga poderão ser utilizadas como


ferramentas complementares.
04 Implantação e Execução do programa

FASE 1 (Itens mínimos ) FASE 2


Ferramentas Preventivas • Estudo inespecífico de escala;
• Estudo do Cronotipo e perfil individual
Ferramenta • Higiene do sono
Comitê de Fadiga Ferramenta de
preditiva Monitoramento
Ferramentas preditivas
• Prontos;
• Sonômetro

Avaliação do Sono
• Actigrafia

Linha 1 ª defesa para incidentes Ferramentas de Controle


• Sistema Prontos; • Higiene Específica do Sono;
• Detecção de sonolência do condutor • Núcleo Clínico de Fadiga
ou operador ;
• Comitê técnico Prevenção Fadiga Ferramentas de Controle
• Detector de sonolência
04 Implantação e Execução do programa

Etapas de Implantação

Empregados Funções com a Na terceira etapa,


mapeados com exposição a riscos empregados

2ª etapa
identificados pela

3ª etapa
1ª etapa
funções criticas ergonômicos e
(RAC 02 e 03) históricos de equipe de Saúde não
incidentes nos relacionados nas
quais denotam duas primeiras
fatores ondas, mas, que
relacionados a apresentam fatores
monotonia e individuais de fadiga
sonolência (monotonia e
sonolência).

2020 / 21: Rac 3 2022: Riscos Ergonômicos 2022: Monotonia e


2022: Rac 2 e 3 e Incidentes Sonolência
05

Treinamento e Conscientização
05 Treinamento e Conscientização

Treinamento / Conscientização
Empregados e Familiares
Conteúdo Mínimo:

• Fatores que podem contribuir para a fadiga;

• Aspectos fisiológicos básicos da fadiga:

• Conceitos de fadiga;

• Fisiologia humana;

• Mecanismos de fadiga;
05 Treinamento e Capacitação

Treinamento / Conscientização
Empregados e Familiares
Conteúdo Mínimo:

• Aspectos fisiológicos

• Relação com incidentes

• Relação com absenteísmo

• Aspectos organizacionais

• Relação fadiga x convívio social

• Condições para sono de qualidade;


05 Treinamento e Capacitação

Treinamento / Conscientização
Empregados e Familiares
Conteúdo Mínimo:

• Relação de tempo em atividade e tempo em sono

• Formas de avaliação, monitoramento e controle da


fadiga;

• Abordagem prática para identificação dos aspectos


relacionados a fadiga e tratativas;

• A identificação dos sintomas físicos, emocionais e


mentais devidos à fadiga;
05 Treinamento e Capacitação

Treinamento / Conscientização
Empregados e Familiares
Conteúdo Mínimo:

• Nutrição e aspectos de saúde relacionados à fadiga;

• Efeito de medicamentos, drogas e álcool;

• Sinais e sintomas de fadiga;

• Como reportar situações de risco e/ou sintomas de fadiga.

• Requisitos de atividades críticas para prevenção e mitigação


de fadiga/sonolência (especialmente RACs 02 e 03).
05 Treinamento e Capacitação

Treinamento / Conscientização - Liderança, saúde e


segurança e recursos humanos

• Impacto da organização do trabalho na fadiga;

• O impacto das alterações de escala de trabalho;

• Fatores que podem contribuir para a fadiga

• Alternativas de medidas de controle;

• Requisitos de atividades críticas para prevenção e mitigação de


fadiga/sonolência (especialmente RACs 02 e 03);

• Como reconhecer sinais e sintomas de fadiga e a importância de se incentivar o


reporte;

• Como proceder caso identifique um empregado com quadro de fadiga.

Nota: É necessário a reciclagem nos temas acima no mínimo a cada 2 (dois) anos.
05 Treinamento e Capacitação

Indicadores e Monitoramento do Programa


• % Alteração no monitoramento contínuo de fadiga/sonolência

• % Alteração na avaliação pré jornada;

• % Alteração no Epworth;

• % Cenários de risco de fadiga alto e muito alto com ações para eliminação;

• % aderência aos planos de ação para eliminação dos cenários de risco de fadiga alto e muito alto

• Número de desvios de fadiga identificados nas inspeções de área;

• Aderência da liderança ao treinamento de fadiga;

• Aderência dos empregados ao treinamento de fadiga.

• Aderência dos empregados ao uso da avaliação pré jornada

• Aderência dos empregados ao uso do monitoramento continuo de sonolência


05 Treinamento e Capacitação

Indicadores e Monitoramento
do Programa

Indicadores de Esforço

• % capacitação da ferramenta de monitoramento

• % aplicação da ferramenta de monitoramento

• % desvios reportados da ferramenta de monitoramento


06

Responsabilidades
06 Responsabilidades

Liderança
• Planejar processos e organização do trabalho;
• Assegurar que as recomendações e orientações deste plano estejam inseridas no planejamento dos processos e organização
do trabalho;

• Disponibilizar os recursos necessários;


• Planejar o regime de trabalho (turnos, forma de rotação etc.);
• Planejar as tarefas e adequar o ambiente de trabalho;
• Implementar medidas de controle (incluindo requisitos de atividades críticas relacionadas a prevenção e mitigação de
fadiga/sonolência);

• Estabelecer diálogo aberto e transparente com equipes de trabalho sobre a importância de não exceder os limites físicos e/ou
mentais individuais de cada empregado;

• Realizar gestão de horas de trabalho de acordo com acordo coletivo local e parecer da Saúde
06 Responsabilidades

Saúde e Segurança

• Suportar tecnicamente na estruturação do programa e análises de risco;


• Prestar assessoria técnica para treinamentos;
• Oferecer suporte técnico na análise de incidentes que tenham
fadiga/sonolência como fator contribuinte.

• Produzir, analisar e disponibilizar os indicadores definidos nesse documento


de forma padronizada em Ferrosos.
06 Responsabilidades

Recursos Humanos

• Acionar as equipes de Saúde e Segurança,


sempre que houver a alteração, criação ou
mudança das escalas e turnos de trabalho
para verificar os potenciais impactos
relacionados a fadiga;

• Monitorar gestão de horas de trabalho de


acordo com acordo coletivo local e parecer
da Saúde.
06 Responsabilidades

Empregados
• Reportar sintomas de fadiga e situações de risco;
• Não utilizar medicamentos sem prescrição
médica, em especial aqueles que causam
alteração no seu estado de atenção e alerta;

• Cumprir as orientações deste plano;


• Informar à área médica sobre eventuais
tratamentos aos quais esteja sendo submetido e
restrições pessoais antes ou durante a atividade;

• Realizar as pausas no trabalho conforme


recomendado;

• Nunca trabalhar sob influência de álcool, drogas e


substâncias que diminuam a aptidão para o
trabalho.
04 Implantação e Execução do programa

COMBINADOS/ CONCORDÂNCIAS
Iniciativas do Empregado Iniciativas da Liderança
o Incentivar o reporte por parte do
o Realizar autoavaliação dos níveis de
empregado;
fadiga e sonolência;
o Acolher o empregado que reportou
o Reportar a liderança os sinais e sintomas
situações de fadiga e/ou sonolência;
encontrados;
07

Recomendações
07 Recomendações

Pausas e intervalos

Definição de pausas e descansos

As pausas no trabalho devem ser incluídas para o descanso do trabalhador e permitir principalmente
interrupção à exposição a exigências ergonômicas de atenção e concentração constante;
• É recomendado, sempre que realizar trabalhos contínuos (mais de 50% da jornada de trabalho) com
microcomputadores e/ou terminais, nas atividades de entrada de dados, alternar a postura (sentado/em
pé/sentado) por 10 minutos, a cada 50 minutos trabalhados;
• Durante as pausas recomendam-se realizar a reposição hídrica e executar exercícios de alongamento
conforme diretrizes do Saúde da unidade local;
• Após afastamento superior a 15 dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos
níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento;
07 Recomendações

Pausa e deslocamento com veículos automotores leves


07 Recomendações

Para funções habilitadas no requisito RAC3 – equipamentos móveis

A pausa se aplica para atividades com operação ininterrupta superior a 3 horas.


07 Recomendações
07 Recomendações

Orientações gerais para evitar a fadiga :

 Nos intervalos é recomendável caminhar e alongar-se. Esses exercícios ajudam a evitar dormência nas
pernas que podem retardar o reflexo do motorista/operador;
 Os motoristas profissionais a serviço da empresa devem cumprir no mínimo 11 horas de descanso (interstício)
entre jornadas de trabalho;
 Não se deve usar o banco inclinado demais. A inclinação do encosto próxima a 100º retarda o cansaço e
reduz a possibilidade de dores na coluna;
 A direção e/ou operação só deve ser realizada quando o executante estiver realmente descansado;
 Não conduzir ou operar sob efeito de álcool, drogas e medicamentos que causem alterações psicoativas;
 Não ignore os sinais dos seu corpo. Se estiver se sentindo mal ou debilitado, deve informar imediatamente ao
seu gestor imediato;
07 Recomendações

Orientações gerais para evitar a fadiga :


 O corpo precisa da ingestão de todos os nutrientes. Opte por alimentos leves e coloridos naturalmente
pois estes garantem uma boa digestão e podem reduzir os transtornos do sono e ajudar no combate à
fadiga;
 Evitar alimentos ricos em gordura (feijoada, molhos brancos à base de creme de leite, carnes gordurosas,
frituras à milanesa, salgadinhos fritos), porque possuem um tempo maior de digestão e podem causar
sonolência;
 Alimentar-se de 3 em 3 horas, mesmo que não tenha fome;
 Não deixe de almoçar. Durante o almoço, além de você repor as energias, você consegue descansar
mais;
 Beber água, mesmo que não esteja com sede;
 Procure um local com sombra e tranquilo para descansar;
 Em casa, durma o tempo suficiente para se recuperar. O recomendado varia de 6 a 8 horas diárias.
 Atividades complexas, após análise ergonômica, poderão ter recomendações específicas.
08

Disposições Finais
08 Disposições Finais

Para atendimento ao Programa de O presente procedimento, não


Prevenção de Fadiga de BMSA, as esgota completamente o assunto
empresas contratadas devem podendo ser modificado, por
sugestões dos responsáveis pela
Disposições
seguir todo o fluxo estabelecido
neste procedimento, sob a sua elaboração ou indiretamente
responsabilidade do gestor ou envolvidos na sua aplicação, ou por

Finais
fiscal do contrato. eventuais alterações nos métodos e
processos de trabalho ou resultados
das avaliações.
Equipe Multidisciplinar

Flávia Couto
Ergonomista Master
Matricial
Teste de Prontidão Núcleo Urbano – PA Gerenciamento de Riscos
Operacional
flavia.couto@vale.com Ergonômicos

Julia Alvarenga Tainá Bicelle Mozair Ducas Jr Geruza Moraes Cristina Freire
Analista SME Analista SME Consultor em ergonomia Consultora em Ergonomia Consultora em Ergonomia
Salobo e Logística Sossego e Logística Salobo Sossego Onça Puma
Marabá – PA Canaã dos Carajás – PA Marabá – PA Canaã dos Carajás – PA Ourilândia do Norte – PA
c0633857@vale.com c0626653@vale.com c0613311@vale.com c0617286@vale.com c0620122@vale.com
09

Testando os conhecimentos
www.kahoot.it

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