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HIBRIDISMO:
MENDEL E
VARIAÇÕES
Profª Mariele
Biologia - Aula 4
Mendel estudou as variações em plantas, particularmente as ervilhas-
de-cheiro ou ervilhas-de-jardim da espécie Pisum sativum, analisando
estatisticamente as descendências de cruzamentos.
A planta escolhida por Mendel se mostrou muito adequada, pois as
ervilhas-de-jardim são de fácil cultivo, geram muitos descendentes, as
gerações se sucedem em curto espaço de tempo (3 a 4 meses) e suas fl
Contribuições ores têm suas pétalas dispostas de tal maneira que impedem a entrada
de pólen de outra flor, permitindo apenas a autofecundação.
de Mendel
Removendo as anteras, que fazem parte do sistema reprodutor
masculino da flor, Mendel impedia que se autofecundassem. Com um
pincel, retirava pólen de outras flores, transferindo-o para o estigma do
pistilo, componente do sistema reprodutor feminino, promovendo
artificialmente uma fecundação cruzada.
Contribuições
de Mendel
A Primeira Lei de Mendel também recebe o nome de Lei da Segregação
dos Fatores ou Mono-hibridismo. Ela possui o seguinte enunciado:
“Cada caráter é determinado por um par de fatores que se separam na
formação dos gametas, indo um fator do par para cada gameta, que é,
portanto, puro”
Primeira Lei de Essa Lei determina que cada característica é determinada por dois
Mendel fatores, que se separam na formação dos gametas. Mendel chegou a
essa conclusão, quando percebeu que linhagens diferentes, com os
diferentes atributos escolhidos, sempre geram sementes puras e sem
alterações ao longo das gerações. Ou seja, plantas de sementes
amarelas sempre produziam 100% dos seus descendentes com
sementes amarelas.
A geração inicial, constituída por indivíduos puros e de fenótipos
distintos (plantas com flores de cor púrpura e plantas com flores de cor
branca, por exemplo), é a geração parental, ou geração P. Seus
descendentes formam a primeira geração filial, ou geração F1 filial, ou
geração geração F1. Autofecundadas, as plantas da geração F1
produzem a segunda geração filial ou geração F2.
Primeira Lei de
Mendel
Mendel apresentou as hipóteses a seguir.
• Cada característica de um organismo é condicionada por um par de
fatores alternativos, sendo um deles do pai (via gameta masculino) e o
outro, da mãe (via gameta feminino).
Primeira Lei de • Quanto à cor das flores, por exemplo, um fator determina flores
Mendel púrpura, e outro, flores de cor branca.
• Quando dois fatores são diferentes, apenas um (o dominante) se
manifesta; o outro (recessivo) permanece encoberto. Os dois fatores
separam-se na formação dos gametas, que são sempre puros, ou seja,
cada gameta contém apenas um fator de cada par.
Primeira Lei de “Cada característica é determinada por um par de fatores, que se segregam
Mendel durante a formação dos gametas, os quais sempre são puros.”
As plantas que Mendel denominou puras são as homozigotas. Nas
plantas homozigotas de flores púrpura, há dois alelos para flores
púrpura;
Nas plantas homozigotas de flores brancas, dois alelos para flores
brancas. As que Mendel chamou híbridas são as heterozigotas.
Primeira Lei de
Mendel
A letra B para simboliza o alelo dominante (que determina flores púr-
pura) e a letra b, representa o alelo recessivo (que condiciona flores
brancas).
Quadrado de Punnet ou xadrex mendeliano.
Primeira Lei de
Mendel
A Segunda Lei de Mendel também recebe o nome de Lei da
Segregação Independente dos Genes ou Diibridismo.
Nesse caso, Mendel também realizou o cruzamento de plantas com
diferentes características. Ele cruzou plantas com sementes amarelas e
lisas com plantas de sementes verdes e rugosas. Mendel já esperava
que a geração F1 seria composta por 100% de sementes amarelas e
lisas, pois essas características apresentam caráter dominante.
Segunda Lei Por isso, fez o cruzamento dessa geração, pois imaginava que iriam
de Mendel surgir sementes verdes e rugosas, e ele estava certo.
Os genótipos e fenótipos cruzados eram os seguintes:
V_: Dominante (cor Amarela)
R_: Dominante (forma Lisa)
vv: Recessivo (cor Verde)
rr: Recessivo (forma Rugosa)
Segunda Lei
de Mendel
O mapa familiar, também conhecido como heredograma. É uma forma
de acompanhar a herança de determinada característica
(frequentemente algum tipo de anomalia) ao longo das gerações em
uma família, por meio de um conjunto de símbolos.
Mapas
Familiares
Determinação da dominância ou recessividade da variação em
estudo. Para concluir se um fenótipo é condicionado por alelo
dominante ou recessivo, devem-se pesquisar, no heredograma, casais
cujos pais têm determinado fenótipo e que têm descendente de
fenótipo diferente do seu. Como o fenótipo apresentado pelo
descendente analisado não se manifesta em seus pais, ele é
determinado pelo alelo recessivo.
Mapas
Familiares