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HISTÓRIA

Ensino Médio, 1º Ano


O surgimento das “línguas vulgares”,
como parte do processo de formação
das monarquias nacionais
História, 1º Ano, O surgimento das “línguas vulgares", como
parte do processo de formação das monarquias nacionais

Iniciando a conversa...

Atualmente a grande maioria da humanidade vive sob a


autoridade de um Estado nacional, caracterizado pela
delimitação de fronteiras territoriais, pela unificação de
leis, pesos, medidas e o controle do Estado sobre a
justiça, as forças armadas e a emissão de moedas.
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

 É comum ouvirmos um europeu dizer:


“sou francês”, “sou inglês” ou “sou português”.
Mas, nem sempre foi assim...

 Na Europa medieval (século V a XV) por exemplo, isso


soaria estranho.
 Os Estados Nacionais como França, Inglaterra, ou
Portugal, ainda não tinham se formado.
 Naquele período, a pessoa que nascesse em um aldeia, vila
ou cidade, se considerava um membro daquela
comunidade, não mais que isso.
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

Antes de se constituir como Estados Nações, o


território geográfico conhecido atualmente como
Continente Europeu, estava estruturado social e
politicamente de uma forma distinta do que conhecemos
hoje.
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

 Na Europa Medieval não existia os países que conhecemos hoje e


sim vários reinos compostos pelos povos bárbaros.

Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/10/Europa_in_526-
pt.svg/2000px-Europa_in_526-pt.svg.png Acesso em 10/07/2015
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

Em cada um destes reinos falava-se uma língua


específica.
A maior parte delas foi misturada ao latim que foi
introduzido na região europeia a partir do século III a. C.
Com o tempo, foram formando-se novas línguas
nestas regiões.
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De olho na História!

Durante a Idade Média, outras formas de organização
do espaço europeu foram estabelecidas e não haviam
os Estados da forma como os conhecemos na
atualidade.
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

 Neste período o poder local dos senhores feudais prevaleceu sobre a


figura política do rei.

 Cada senhor feudal, fosse ele rei, conde ou marquês, possuía plenos
poderes em suas terras, que funcionavam como entidades
independentes, com suas próprias leis, costumes, línguas, exércitos,
tributos e, em alguns casos, até moedas.

 Os reis não desempenhavam grande influência política, exercendo


algum poder apenas sobre os nobres que recebiam porções de terra
das suas propriedades.
Essa situação começou a mudar a partir do século XI...
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 A partir do século XI algumas mudanças ocorreram na


Europa:
Inovações tecnológicas como a invenção da
Aumento da produção agrícola
charrua e uso de adubos

Alimentos excedentes passaram a ser vendidos nas cidades


(burgos)

Reaquecimento do comércio e monetarização da


economia impulsionados após as Cruzadas

Enfraquecimento do poder político dos senhores feudais

Fortalecimento do poder dos reis


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parte do processo de formação das monarquias nacionais

 O processo de formação das monarquias nacionais europeias está


relacionado com as transformações decorrentes da “crise do feudalismo”.

Ascensão da burguesia e
Crise do decadência do poder dos
Feudalismo senhores feudais

Setores da burguesia e nobreza


se unem para apoiar a
centralização política nas mãos
dos reis

Necessidade do rei em garantir


seus privilégios e interesses

Formação das monarquias


nacionais
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

A crise do feudalismo marcada pelos levantes sociais urbanos, os conflitos


entre a nobreza, a diminuição da produção agrícola, a Guerra dos Cem Anos e
a peste impulsionaram o colapso desse modelo de produção.
Ao mesmo tempo, o novo papel assumido pelo comércio e pelas cidades fez
surgir um grupo que começou a rivalizar em grau de importância com a
nobreza: a burguesia.
A atuação dos diferentes grupos sociais — a partir de interesses às vezes
complementares e às vezes conflitantes entre si — foi determinante para o
surgimento dos Estados modernos em algumas regiões da Europa.
(BRAICK, 2010, p.
195)
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 Os Estados Nacionais
resultaram de um longo
processo de unificação
política, que se iniciou na
Europa no século XIV.
 Até esse momento o
poder político estava
descentralizado nas mãos
dos senhores feudais.
Fonte:https://lh3.googleusercontent.com/
h4wqo_UGHc4SJmfkbk7VchGGXivNlqk3O4hBSc3bGB8c2bK1PqPI_LETFD3OSo06H4lKHA=s114
Acesso em 22/07/2015.
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Você sabia ?

f o r m a de
q u i a é a
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 Atualme i s de 4 0 p a í s e s.
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ve r n o a d ot a d o r é a da
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M on a r q u
a n t i ga
 A m ai s
.
Inglaterra
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

A composição de uma aliança entre a nobreza, a burguesia e o Rei

 O mercadores tinham dificuldades em comercializar seus produtos pois


nos feudos existiam regras próprias, como moeda e sistema de pesos e
medidas.
 Alguns setores da burguesia e da nobreza começaram a se preocupar com
o desenvolvimento econômico e a construção de sociedades que
garantissem a ordem social.
 Assim, a constituição de um poder centralizado na pessoa do rei,
atenderia simultaneamente aos interesses dos nobres e burgueses e o
Estado se transformaria num instrumento mais poderoso e eficiente na
implantação de diversas medidas de seu interesse.
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Heraldic_Royal_Crown_of_Portuga

Heraldic_Royal_Crown_of_Portuga
upload.wikimedia.org/wikipedia/

l_-_Eight_Arches.svg.png Acesso
l_-_Eight_Arches.svg/300px-
commons/thumb/9/97/

em 21/07/2015
Fonte:https://
O Rei centralizava o poder
utilizando o apoio político da
nobreza e os recursos
da burguesia.

A Burguesia apoiou o rei para se A Nobreza também deu apoio ao


favorecer com o comércio, tendo em rei em troca da proteção contra as
vista a padronização da moeda, pesos, revoltas populares e manter suas
medidas, impostos e unificação das leis. terras e privilégios.
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

De olho na História!

O processo de formação das monarquias nacionais
ocorreu em razão dos múltiplos interesses políticos e

econômicos convergentes entre o rei, a

burguesia e parcela da nobreza.


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Você sabia ?

, e n t r e os
li a n ç a s qu e f o r am
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m e io d es s m o n arq
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d o s éc
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

 Principais características da formação das monarquias nacionais:

 Centralização do Poder Real com


a unificação política e jurídica

Organização do aparelho Consolidação do território nacional


administrativo do Estado e de uma língua oficial

Elaboração de leis e normas

Aparelhamento do Criação dos impostos e unificação do


Exército nacional sistema monetário (moeda única) e
métrico (pesos e medidas)
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

Como ocorreu a formação das monarquias nacionais ? ??



 A formação de Portugal e Espanha está relacionada com a luta pela expulsão
dos muçulmanos da Península Ibérica, as chamadas Guerras de Reconquista.
 Em Portugal, os territórios reconquistados ficavam sob a administração de
condes, sendo por isso chamados de condados. Já na Espanha, eles deram
origem a diversos reinos.
 No século XV estes povos foram totalmente expulsos e desde então iniciou-
se a formação da monarquia portuguesa e espanhola.
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 Organização
Ibérica:
territorial da Península

Fonte: HILGEMANN, W.; KINDER, H. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 182.
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 Portugal
Portugal nasceu exatamente a partir de uma faixa de terra retomada
por cristãos sob o comando do rei Afonso VI de Leão, que passou sua
administração ao nobre francês Henrique de Borgonha, em reconhecimento
por seu empenho na luta contra os muçulmanos.
O território recebeu o nome de Condado Portucalense e permaneceu
nessa condição até 1139, quando o filho de Henrique de Borgonha —
Afonso Henriques — e o grupo político que o apoiava conquistaram a
independência do condado, dando início ao Reino de Portugal.
(BRAICK, 2010, p. 196-197)
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 Espanha
Do mesmo modo que Portugal, a formação da Espanha deu-se a partir
da expulsão dos muçulmanos de seu território. Os territórios reconquistados
tornaram-se reinos: Leão e Castela, Navarra e Aragão. Aos poucos, alguns
deles foram incorporados por meio de lutas ou então anexados por alianças
de casamento. Foi assim, por exemplo, com o Reino de Leão e Castela e o
Reino de Aragão.
Fernando — herdeiro do trono de Aragão — casou-se com Isabel — irmã
do rei de Leão e Castela —, promovendo a união desses reinos e consolidando
o domínio sobre quase todo o território que hoje corresponde à Espanha.
(BRAICK, 2010,
p.197)
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 Inglaterra
Antes de tornar-se uma Monarquia centralizada, as Ilhas Britânicas eram
formadas por quatro reinos. A centralização ocorreu no século XII com o rei
Henrique II. Seu sucessor, Ricardo Coração de Leão, passou a maior parte de
seu reinado lutando nas cruzadas ou contra os franceses.
A ausência do rei e os altos custos militares provocaram um sentimento de
insatisfação entre os nobres, os quais conseguiram limitar a ação dos sucessores
de Ricardo por meio da Magna Carta, assinada em 1215 pelo rei João Sem
Terra. A Monarquia constitucional, regime de governo em vigor hoje na
Inglaterra, teve sua origem nesse documento.
(BRAICK, 2010, p.197)
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 França
As disputas com a Inglaterra pelo controle da região de Flandres e pela
sucessão do trono francês (que resultaram na Guerra dos Cem Anos)
possibilitaram aos reis franceses criar mecanismos que fortaleceram seu poder. As
alianças com setores da nobreza, enfraquecida pela guerra, e a criação de um
exército assalariado controlado pelo rei permitiram a concentração de poderes
nas mãos reais. A vitória francesa sobre os ingleses na Guerra dos Cem Anos foi
fundamental para a consolidação da Monarquia e a unificação do território.
Na Europa do Ocidente, a França despontou não somente como a maior e
mais povoada nação europeia, mas também como a mais solidamente
centralizada.
(BRAICK, 2010, p.198)
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parte do processo de formação das monarquias nacionais
As monarquias europeias nos idos do século XVI

A EUROPA NO SÉCULO XVI

CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA


Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 76-77.

180 km
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

De olho na História! 
A conjuntura de todos estes fatores foi indispensável para a
formação das monarquias nacionais.
Porém, um elemento de extrema importância para
estabelecer a unidade e criar uma identidade para aqueles
que viviam nos Estados recém criados, foi a imposição de
uma língua oficial a ser falada em todo o território nacional.
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

Como surgiram tais línguas ???


Durante o Império Romano o uso do


latim, principalmente, o “latim vulgar ou
popular” (sermo vulgaris) foi somado as
línguas dos chamados povos bárbaros.
Muitas das línguas faladas na Europa
evoluíram a partir do latim e receberam
influências dos dialetos dos povos
Fonte:https://
invasores.
sobmalhete.files.wordpress.com/2013/07/
rei.jpg Acesso em 21/07/2015
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Com a queda do Império Romano no século


V, o latim culto foi preservado pela Igreja
Católica.
Na Idade Média, o latim foi usado pelas
chancelarias e cientistas.
A partir de um processo longo e permeado
por assimilações e resistências linguísticas,
foram surgindo alguns idiomas falados ainda
hoje, como o Português, Espanhol, Inglês e
Francês.

Fonte:https://
sobmalhete.files.wordpress.com/2013/07/
rei.jpg Acesso em 21/07/2015
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Existem 2 famílias linguísticas:

À família das línguas românicas pertencem os idiomas italiano,


francês, espanhol, português e romeno – o resultado da
campanha romana bem sucedida no século II.
Dentre as línguas germânicas estão: Inglês, holandês, flamengo,
alemão, dinamarquês, norueguês, sueco e islandês.
Fonte: http://www.finetext.de/pt/a-historia-da-lingua/ Acesso em 20/07/2015
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 Portugal e a consolidação de sua língua nacional


Na região, onde fora fundada a monarquia portuguesa, falava-se um
dialeto denominado galaico-português, expressão linguística comum à Galiza
e Portugal. Mas, à medida que Portugal alargava os seus domínios para Sul,
ia absorvendo os falares (ou romances) que aí existiam e, consequentemente,
ia-se diferenciando do galego, até se constituírem como línguas
independentes: o galego acabou por ser absorvido pela unidade castelhana, e
o português, continuando a sua evolução, tornar-se-ia a língua de uma nação.
Fonte:http://esjmlima.prof2000.pt/hist_evol_lingua/R_GRU-C.HTM Acesso em 02/08/2015
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parte do processo de formação das monarquias nacionais

 A Espanha e a consolidação de sua língua nacional


O atual espanhol originou-se do Latim vulgar falado por parte da
população que constituía a Península Ibérica. Mais tarde recebeu o nome
de castellano (castelhano) ou língua castellana (castelhana), por ocasião da
residência dos reis no reino medieval de Castilla (Castela). Nos dias de hoje,
embora o nome ainda seja referência, após a constituição da Espanha como
nação e a tentativa de uniformizar o idioma do país, a língua foi oficializada
como “espanhol”.
Fonte:http://www.brasilescola.com/espanhol/predominancia-da-lingua-espanhola.htmAcesso em 02/08/2015
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 A França e a consolidação de sua língua nacional


Os primeiros habitantes da França foram os gauleses que abandonaram
a língua celta e adotaram o idioma das legiões romanas, o “latim popular”. No
século VII, o latim havia sofrido numerosas modificações devido à invasão dos
povos bárbaros de origem germânica e à adoção de palavras gregas.
Durante a alta Idade Média, começaram a evoluir duas línguas
diferentes: a langue d'oïl, ao norte do rio Loire, e a langue d'oc, ao sul. De
cada uma delas originaram-se vários dialetos. Os principais da última língua
mencionada são o provençal, o gascão, o languedociano, o auvernês, o
lemosino e o bearnês. Fonte:http://www.historiadomundo.com.br/francesa/lingua-francesa.htmAcesso em 02/08/2015
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Os dialetos da langue d'oïl receberam o nome das províncias setentrionais


nas quais eram falados: frâncico, Île-de-France, região de Paris, normando,
picardo (Picardia), pictavino (Poitou) e borgonhês. O francês moderno é a forma
derivada diretamente do dialeto da Île-de-France.
No início do século XVII, François de Malherbe triunfou ao definir uma
norma exata para usar palavras francesas em suas obras poéticas e críticas. Um
passo decisivo para a reforma foi a compilação do ‘Dicionário’ patrocinado pelo
cardeal Richelieu no século XVII, na fundação da Académie Française (1635).
Durante o reinado de Luís XIV, o idioma alcançou o ponto culminante de sua
história, convertendo-se em língua internacional da Europa, sobretudo no âmbito
diplomático e científico.
Fonte:http://www.historiadomundo.com.br/francesa/lingua-francesa.htmAcesso em 02/08/2015
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A História em debate:

Você sabe como se escreve a palavra verdade em


francês e espanhol?

Vamos investigar?
Além dos Estados onde surgiram (o português, o
espanhol, o francês e o inglês), estas línguas também
se instalaram em outros países.
Faça uma pesquisa e descubra quais são esses países
e porque estas línguas foram neles introduzidas.
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 A Inglaterra e a consolidação de sua língua nacional


O inglês surge com os idiomas falados pelos povos germanos que a partir
do século V ocupam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os
Saxões. O idioma que começou a nascer nas ilhas britânicas a partir de então
recebe o nome de "Old English", "Anglo-Saxão" ou ainda "Englisc" no original,
significando "língua dos anglos".
Em 1362 o inglês foi instituído como língua oficial na Inglaterra.
 Sua evolução divide-se em:
Old English - a primeira forma do idioma, em voga entre os séculos V e XI
Middle English - seu desenvolvimento médio, do séculos XI ao XVI
Modern English - a forma moderna do idioma, do século XVI aos dias atuais.

Fonte:http://www.infoescola.com/ingles/origens-da-lingua-inglesa/ Acesso em 19/07/2015


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m que
Debatendo o texto d o , m a s h ouve um t e m p o e
f a l a d o no mun
n d o i d i o m am a i s
n d i a , G u i lherme,
i n g l ê s é o segu i n a v a m . (...) u q u e d a Norma
Hoje o
i n gl e s e s o do m
6 6 , q u a n d oo d
g l o - sa x ã o . (. ..)
m o os reis í c io em 10 e x ército a n i t ânica. O
n e m m e s a t e v e i n o n t r a o r a c i a b r
o n f u s ã o i diomátic l h a d e H a stings c c o rt e e d a aristoc I d a d e Média.
Ac B a t a a d a d a
i s t a d o r , v enceu a
f r a n c ê s f o i a língu e m 1 3 6 2 , já no fim anda,
o Conqu í, por 300
a n o s o a o f i c i al
domina ç ã o n o r m
p a rt i r d a só s e t o rnou língu , d u ra n t e a d a F r ança. O
A s e r r a c i a
f o i r e l e g a do às rua , o s r e i s d a Inglate i a e r a u m a provín u i t â nia era
ing l ê s g l ê s a n d (A q
d e n ã o f alarem in s a – a f i n a l, a Norm o n o r d a A quitânia
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Al ém a f r a n c e r c o m L e q u e o r e
v a s s a l o s da realez p o r é m , a o se casa i t ó r i o s n a França
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em 15/07/2


Faça uma pesquise e descubra como o inglês se tornou uma língua global?
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 Lembre-se que:
 As línguas continuam passando por um lento e demorado processo de
evolução.
 A cada dia as pessoas criam e recriam termos que passam a ser falados
em regiões e que conferem um caráter distinto à sua versão linguística.
 As “línguas vulgares“ (faladas pelos populares) foi um elemento muito
importante no processo de formação das monarquias nacionais.
 O projeto da Monarquia Nacional foi vitorioso mas é importante lembrar
que outras línguas e costumes foram “sufocados” pela imposição de um
único falar.
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Referências

ALVES, Alexandre; OLIVEIRA, Letícia Fagundes de. Conexões com a História: das
origens do homem à conquista do Novo Mundo. São Paulo: Moderna, 2010.
BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2010.
DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003.
FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das
línguas. São Paulo: Parábola, 2005.

Sugestão de sites para pesquisa:


http://www.mundoeducacao.com/historiageral/monarquia.htm
http://filologiaromanica.tumblr.com/
http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/

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