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ARTE E SAÚDE

ARTE E SAÚDE
DISCENTES:
• BEATRIZ RIBEIRO
• LEANDRO ARAUJO
• MARIANA ALVES FRAGA
• MARIO PITANGA
• YASMIN PEREIRA
ARTE E SAÚDE

Música Dança Pintura Fotografia Teatro


MÚSICA E SAÚDE
MÚSICA E SAÚDE

A música é uma forma de expressão inerente ao ser humano, suscetíveis a partilha de emoções e afetos.
A intenção que promove as relações humanas na empatia, no prazer, também na evocação de memórias
emocionais. Sendo um veículo de emoção.

O conhecimento de que a música afeta a saúde e o bem estar, já existia no tempo de Aristóteles e Platão.
No entanto, só em meados do século passado foi possível ais profissionais da saúde relacionarem a arte
da música para a recuperação de indivíduos doentes.

Uma das maiores experiencias teve relação no fim da 2ª Guerra Mundial, em que foi pedido para que
músicos tocassem como forma de acalmar os doentes e feridos. Chamando atenção da autoridades
americanas, que profissionalizaram pessoas, com o intuito de levar a música como forma terapêutica.
Sendo criado o 1º curso de musicoterapia em 1944 na Universidade E. de Michigan.

AREIAS, José Carlos. A música, a saúde e o bem estar. Nascer e Crescer, Porto , v. 25, n. 1, p. 7-10, mar. 2016 . Disponível em
<http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 nov. 2023.
MUSICOTERAPIA E BEM–ESTAR
• A terapia mediante a música utiliza uma
linguagem artística no processo
terapêutico ,podendo ,contudo ser utilizada como
experiência estética e saudável no ser humano,
na procura em sessão de relaxamento de efeitos
positivos.

• Como na forma terapêutica a música procura


promover no paciente uma melhora na ordem
física ,psicológica ,cognitiva e espiritual. o efeito
da música pode ser diferente provocando
excitação ou calmaria a depender do tipo da
música e ambiente criado.

AREIAS, José Carlos. A música, a saúde e o bem estar. Nascer e Crescer, Porto , v. 25, n. 1, p. 7-10, mar. 2016 . Disponível em
<http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 nov. 2023.
MUSICOTERAPIA E BEM–ESTAR
• A musicoterapia cria formas de interagir com
paciente, entre as mais comuns estão no canto,
escutar músicas e também tocar um instrumento
musical. Estimulando a criatividade, a expressão
e habilidades motoras ao tocar instrumentos.
• Sendo importante principalmente para pessoas
idosas portadoras de doenças cognitivas e
motoras ,crianças autistas e com síndrome de
Down .
• Para os idosos as canções acessam memórias
alegres ou tristes. Ajudando a uma melhor
interação em situações de insônia e depressão
em pacientes com demência e Alzheimer.

AREIAS, José Carlos. A música, a saúde e o bem estar. Nascer e Crescer, Porto , v. 25, n. 1, p. 7-10, mar. 2016 . Disponível em
<http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 nov. 2023.
MUSICOTERAPIA E BEM–ESTAR
• Embora as bases fisiológicas da
musicoterapia não sejam ainda bem
conhecidas, sabe-se que a música melhora a
qualidade de vida, tendo influências em certas
variáveis da saúde, como cardíaca e
cerebrais.
• Problemas como ansiedade e depressão
criam uma baixa eficiência cerebral, com
origem na diminuição da serotonina. Um
neurotransmissor envolvido na comunicação
entre neurônios .
• O efeito da música consiste em estimular as
células cerebrais , aumentando o nível de
serotonina, dessa forma melhorando o
humor e disposição .

AREIAS, José Carlos. A música, a saúde e o bem estar. Nascer e Crescer, Porto , v. 25, n. 1, p. 7-10, mar. 2016 . Disponível em
<http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 nov. 2023.
MÚSICA NO TRATAMENTO DA DOR

• Um dos aspectos interessantes da musicoterapia consiste em avaliar a sua utilidade na diminuição


da farmacoterapia. A dor é uma experiência independente da idade, sendo controverso o
mecanismo pelo qual a música pode contribuir para seu controle . Sabe -se que os receptores da
dor enviam sinais para o cérebro , sendo possível que a música bloqueie a percepção dolorosa ao
atuar no transmissor da dor .

• O tratamento pode ser realizado de duas maneiras : A interativa, na qual o paciente e o terapeuta
tocam um instrumento ou cantam em conjunto . A passiva : Na qual o paciente ouve uma música
previamente selecionadas e gravada pelo seu terapeuta. Neste último caso , o efeito pretendido é
essencialmente melhorar o humor do doente , alternado o limiar da dor , utilizando a distração
e o relaxamento .

AREIAS, José Carlos. A música, a saúde e o bem estar. Nascer e Crescer, Porto , v. 25, n. 1, p. 7-10, mar. 2016 . Disponível em
<http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 nov. 2023.
DANÇA:
Conexão com o
corpo e a mente
BREVE HISTÓRIA DA DANÇA

O homem antes de expressar a linguagem oral, já


dançava e expressava a linguagem gestual. A
dança era uma forma de expressão, uma maneira
do homem se comunicar e uma forma de se
relacionar com o ambiente em que vivia. A dança
era considerada como uma manifestação na vida
dos povos mais antigos: o homem dançava para
pedir chuva, solicitar cura de algumas doenças,
agradecer as vitórias e até mesmo em momentos
de mortes. A dança estava presente em todos os
acontecimentos dos povos antigos, era a atividade
Marbá, R. F., SILVA, G. S. D., & Guimarães, T. B.
(2016). Dança na promoção da saúde e melhoria
mais significante para o homem antigo. (HASS e
da qualidade de vida. Revista Científica do ITPAC,
Araguaína, 9(1), 1-9.
GARCIA, 2006).
BENEFÍCIOS DA DANÇA
PARA SAÚDE Marbá, R. F., SILVA, G. S. D., & Guimarães, T. B.
(2016). Dança na promoção da saúde e melhoria
da qualidade de vida. Revista Científica do ITPAC,
Araguaína, 9(1), 1-9.

A dança, como uma modalidade de exercício físico e também


como expressão artística e
pessoal, pode trazer muitos benefícios para quem a
pratica. Alguns dos benefícios de exercícios físicos são desenvol
vimento de força, de resistência, da mecânica corporal e, possive
lmente, alteração de estados de humor (liberação de endorfina e
dopamina). A dança possui além desses benefícios,
a possibilidade de favorecer a interação social e o prazer a partir
do próprio movimento (MALA et al., 2012).

Szuster (2006, p. 28) afirma ainda que: Faz parte do universo da


dança promover melhorias ao organismo do indivíduo
harmoniosamente, respeitando as suas emoções e seus estados
fisiológicos, desenvolvendo habilidades motoras,
autoconhecimento e ainda atuando como fator de prevenção
como no combate a situações estressantes.
DANÇA E QUALIDADE DE
VIDA
Cada pessoa tem a sua própria qualidade de vida, a sua
maneira de viver como bem desejar, pois são muitos os
fatores envolvidos para definir a qualidade de vida de cada
um. Poderíamos dizer que a dança é uma atividade aeróbica,
e é através dos movimentos corporais que a dança contribui
para a facilidade da prática de atividades do cotidiano,
proporcionando uma melhor condição de vida, que também
está relacionada à saúde tornando-se um quesito cada vez
mais procurado pelas pessoas. Pode-se dizer também que a
busca por uma vida saudável resultará no aumento da
expectativa de vida. O bem-estar relaciona-se ao sentir-se
bem consigo mesmo e a dança proporciona alegria e diversão
que também é um ponto positivo para combater a depressão,
pois atualmente tem sido um problema de saúde na vida de
várias pessoas. (VILARTA e GONÇALVES, 2004).
Marbá, R. F., SILVA, G. S. D., & Guimarães, T. B.
(2016). Dança na promoção da saúde e melhoria da
qualidade de vida. Revista Científica do ITPAC,
Araguaína, 9(1), 1-9.
DANÇA:
CORPO-MENTE
Nas ações de saúde mental e psiquiatria, a dança, as
abordagens corporais e
as atividades artísticas propiciam a criação de novas possi
-bilidades e finalidades, proporcionando formas múltiplas
de expressão e conhecimento, bem como atuando na
promoção de trocas sociais e de rompimento com a cultura
do isolamento e da invalidação dos sujeitos
(CASTRO, 2004).

De acordo com Young (c2009) “O foco principal da


prática de Psicoterapia Corporal não é a mente sozinha,
nem o corpo sozinho, nem mesmo os dois juntos, ligados
ou paralelos, mas sim o inseparável, interativo ‘corpo-
mente’” (p. 7, tradução nossa).

Freitas, Francislane Bonfim.


Benefícios psicológicos da prática de dança em pessoas
com diagnósticos de ansiedade e depressão: uma revisão
bibliográfica / Francislane Bonfim Freitas. - 2019. 80 p.
DANÇA NA
Freitas, Francislane Bonfim.
Benefícios psicológicos da prática de dança em pessoas
com diagnósticos de ansiedade e depressão: uma revisão
bibliográfica / Francislane Bonfim Freitas. - 2019.

SAÚDE
80 p.

MENTAL
Estudos empíricos sobre dança e terapias artísticas
(arteterapia,dramaterapia, dançaterapia e musicoterapia), enquanto
opções menos comuns de tratamento para pessoas com depressão
e outros quadros, ainda possuem evidências científicas limitadas so-
bre sua efetividade (STRASSEL et al., 2011; MEEKUMS et al.,
2015).

A Psicoterapia Corporal, em termos gerais, incentiva o crescimento


e consciência; ajuda uma pessoa em sofrimento a abrir os diferentes
canais de experienciação: sensações, sentimentos, fantasias, movi -
mentos ou impulsos motores, pensamentos etc.; contribuir para que
o ser humano tenha uma vida mais saudável através da capacidade
de regular sua própria energia e, consequentemente, seus
pensamentos e emoções (VOLPI; VOLPI, 2003; YOUNG,
c2009). Para isso, vários são os meios e recursos
possíveis de serem utilizados, como explorando movimentos,
aplicação de toques, trabalhos de expressão sonora, exercício
físico, técnicas posturais e de equilíbrio, alongamento ou relaxamen-
to (CHIRON ASSOCIATION FOR BODY PSYCHOTHERAPISTS, c20
10; GEUTER, 2016; NÚCLEO DE PSICOTERAPIA REICHIANA, c201
7).
PINTURA E SAÚDE

Jardim, V. C. F. da S., Vasconcelos, E. M. R. de ., Vasconcelos, C. M. R. de ., Alves, F. A. P., Rocha, K. A. de A., & Medeiros, E. G. M.
S. de .. (2020). Contribuições da arteterapia para promoção da saúde e qualidade de vida da pessoa idosa. Revista Brasileira De
Geriatria E Gerontologia, 23(4), e200173. https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.200173
PINTURA
VAN GOGH:
SOFRIMENTO
PSÍQUICO E
LOUCURA
• QUEM FOI? O reconhecimento artístico das pinturas de Vincent
após sua morte despertou também o interesse em sua
• CARTAS A THEO história de vida. Reconhecido como gênio da pintura e
com uma biografia marcada pelo desenvolvimento de
• VIDA E MORTE uma loucura, foi o primeiro artista amplamente
estudado e exemplo frequente nas discussões
• OBRAS relacionadas à criatividade e loucura, genialidade, arte
e saúde mental (ASHTON, 1996).

SILVA, . A. da; BRITO, . M. D. de; DRESSLER, . V. G. Vincent Van Gogh e a utilização das artes nas práticas de reabilitação
em saúde mental / Vincent Van Gogh and the utilization of art on pratices of rehabilitation in mental health. Cadernos Brasileiros
de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 1–15, 2012. DOI: 10.5007/cbsm.v3i7.68624 .
Em 1872, aos 19 anos, iniciou com seu irmão Théo a
troca de correspondências que duraria até o final de sua
vida, dezoito anos depois (YACUBIAN, 2008).
• QUEM FOI? Interrompida somente no período que residiu com Théo
• CARTAS A THEO em Paris, as cartas escritas por Vincent formam um
material autobiográfico único, sendo considerado por si só
• VIDA E MORTE uma obra de arte. Nas cartas Vincent divide com seu
irmão sua própria vida, alegrias e decepções, descreve
• OBRAS suas obras e a evolução de seu pensamento estético,
bem como a evolução de sua doença. Vincent teve no
decorrer de sua vida encontros amorosos que o
marcaram de forma significativa, sendo mais comuns as
decepções e frustrações (ARNOLD, 2004).

SILVA, . A. da; BRITO, . M. D. de; DRESSLER, . V. G. Vincent Van Gogh e a utilização das artes nas práticas de reabilitação em
saúde mental / Vincent Van Gogh and the utilization of art on pratices of rehabilitation in mental health. Cadernos Brasileiros de
Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 1–15, 2012. DOI: 10.5007/cbsm.v3i7.68624 .
Em julho de 1880, aos 27 anos de idade, Vincent escreve
• QUEM FOI? uma carta comovente para seu irmão Théo contando sua
• CARTAS A THEO decisão de tornar-se artista. Nela, refere que passou a ver
na arte uma possibilidade de ser útil à humanidade. Seu
• VIDA E MORTE fervor e empenho antes dedicado à religião agora eram
todos voltados para o desenho e para a pintura. A partir
• OBRAS de então, Théo passa a sustentar seu irmão, enviando-lhe
o dinheiro do aluguel e materiais de pintura, durante toda
sua vida (BONGER, 2008)

SILVA, . A. da; BRITO, . M. D. de; DRESSLER, . V. G. Vincent Van Gogh e a utilização das artes nas práticas de reabilitação em
saúde mental / Vincent Van Gogh and the utilization of art on pratices of rehabilitation in mental health. Cadernos Brasileiros de
Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 1–15, 2012. DOI: 10.5007/cbsm.v3i7.68624 .
No dia 24 de dezembro de 1888, após uma discussão e
tentativa de agressão ao amigo Paul Gauguin, Vincent
• QUEM FOI? automutilou-se cortando o lóbulo da orelha esquerda e o
entregou a uma prostituta com quem tinha amizade
• CARTAS A THEO (BOULON, 2003). No dia seguinte foi hospitalizado para
tratar do ferimento e estabilizar o seu estado mental,
• VIDA E MORTE permanecendo internado por 14 dias (YACUBIAN, 2008).
Neste período continuou apresentando estado de
• OBRAS agitação, medo, alucinações e confusão mental, sendo no
início de fevereiro de 1889 admitido novamente no
hospital de Arles, onde diagnosticaram seus sintomas
como sendo de epilepsia (VOSKUIL, 1990).

SILVA, . A. da; BRITO, . M. D. de; DRESSLER, . V. G. Vincent Van Gogh e a utilização das artes nas práticas de reabilitação em
saúde mental / Vincent Van Gogh and the utilization of art on pratices of rehabilitation in mental health. Cadernos Brasileiros de
Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 1–15, 2012. DOI: 10.5007/cbsm.v3i7.68624 .
(Figura 1) “Autorretrato com a orelha cortada”, de Van Gogh. 1989, ost, 60 X 49 cm. Instituto Courtauld de Arte, Londres
Em oito de maio de 1889, aos 35 anos, Vincent internou-se
voluntariamente no asilo Saint Paul de Mousole, em Saint-
Rémy de Provence a 30 km de Arles, para tratar de sua
• QUEM FOI? doença, permanecendo neste por um ano (BOULON, 2003).

• CARTAS A THEO
Além de seu quarto, Vincent tinha um local para utilizar
• VIDA E MORTE como ateliê, podendo também fazer excursões nos arredores
para pintar as paisagens locais . A determinação incansável
• OBRAS do artista para pintar nunca fora tão forte como no asilo. A
intensidade de suas obras adquiriu, de igual modo, uma
qualidade palpável e significativa (WALTHER & METZGER,
2006).

SILVA, . A. da; BRITO, . M. D. de; DRESSLER, . V. G. Vincent Van Gogh e a utilização das artes nas práticas de reabilitação em
saúde mental / Vincent Van Gogh and the utilization of art on pratices of rehabilitation in mental health. Cadernos Brasileiros de
Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 1–15, 2012. DOI: 10.5007/cbsm.v3i7.68624 .
Noite Estrelada,1889. Museu de Arte Moderna de Nova York.
Em menos de dois meses em Auvers Sur Oise, Vincent pintou
cerca de 80 telas. O pintor envolveu-se com Margarette, filha
• QUEM FOI?​​ do Dr. Gachet. Tal fato pode ter influenciado em discussões
• CARTAS A THEO​ com o médico. Aos 37 anos, 10 como pintor e próximo do
reconhecimento como artista criativo, Vincent van Gogh
• VIDA E MORTE​ suicidou-se com um tiro no peito em 27 de julho de 1890,
• OBRAS​ falecendo dois dias depois ao lado de seu irmão Théo.

SILVA, . A. da; BRITO, . M. D. de; DRESSLER, . V. G. Vincent Van Gogh e a utilização das artes nas práticas de reabilitação em
saúde mental / Vincent Van Gogh and the utilization of art on pratices of rehabilitation in mental health. Cadernos Brasileiros de
Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 1–15, 2012. DOI: 10.5007/cbsm.v3i7.68624 .
ARTE E SAÚDE MENTAL
/REFORMA PSIQUIATRICA
• VAN GOGH E MOVIMENTO EXPRESSIONISTA
• ARTES PSICOPATOLÓGICAS
• TRATAMENTOS
• ATIVIDADES ARTISTICO-EXPRESSIVAS

• MODELO HOSPITALAR
• AÇÕES INTERSETORIAIS

SILVA, . A. da; BRITO, . M. D. de; DRESSLER, . V. G. Vincent Van Gogh e a utilização das artes nas práticas de reabilitação em
saúde mental / Vincent Van Gogh and the utilization of art on pratices of rehabilitation in mental health. Cadernos Brasileiros de
Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 1–15, 2012. DOI: 10.5007/cbsm.v3i7.68624 .
PINTURA
FRIDA KAHLO:
DORES NA
ARTE
A pintora mexicana Magdalena Carmen Frida Kahlo
• QUEM FOI? Calderón destacou-se como uma das mais importantes
artistas do século XX. Embora tenha nascido no ano de
• ARTE E DOR 1907, na cidade de Coyoacán, mudou sua data de
• MATERNIDADE nascimento para 1910, a fim de prestar uma homenagem à
Revolução Mexicana, aspecto que exprime bem seu espírito
• OBRAS revolucionário. (BASTOS, RIBEIRO, 2007).

Siqueira-Batista, R., Mendes, P. D., Fonseca, J. de O., & Maciel, M. de S.. (2014). Art and pain in Frida Kahlo. Revista Dor, 15(2),
139–144. https://doi.org/10.5935/1806-0013.20140018
Mi nana y yo (Minha ama e eu) - 1937. Óleo sobre metal 30,5 x
Mi nacimiento (Meu nascimento) - 1932. Óleo sobre metal 30,5 x 35
37 cm. Museo Dolores Olmedo Patiño, Ciudad de México,
cm. Colección privada de la “Madonna”. Consultado em
México. Consultado em
http://www.fridakahlofans.com/c0100.html
http://www.fridakahlofans.com/c0190.html

Siqueira-Batista, R., Mendes, P. D., Fonseca, J. de O., & Maciel, M. de S.. (2014). Art and pain in Frida Kahlo. Revista Dor, 15(2),
139–144. https://doi.org/10.5935/1806-0013.20140018
Na tela A coluna quebrada (1944), Frida expressa a intensa
dor que sentia. Nesta pintura a artista se retrata usando o
colete de aço - o qual foi indicado para controle do quadro
álgico - destacando seu corpo aberto na qual está inserida
uma coluna jônica partida em vários lugares, simbolizando
sua coluna vertebral ferida. A dor é feita presente por pregos
encravados em seu corpo nu, traduzindo o infindável martírio.

La columna rota (A coluna quebrada) - 1944.


Óleo sobre lienzo montado sobre fibra dura 43 x Siqueira-Batista, R., Mendes, P. D., Fonseca, J. de O., & Maciel, M. de
33 cm. Museo Dolores Olmedo Patiño, Ciudad S.. (2014). Art and pain in Frida Kahlo. Revista Dor, 15(2), 139–144.
de México, México. Consultado em https://doi.org/10.5935/1806-0013.20140018
http://www.fridakahlofans.com/c0480.html
A identificação artística e os ideais mexicanos e comunistas
de Frida e Diego estão, provavelmente, entre os ingredientes
• QUEM FOI? do intenso e conturbado relacionamento vivido por ambos,
repleto de infidelidades, desamparo, dor e abandono. Até o
• ATE E DOR final de sua vida, Kahlo amou Rivera incondicionalmente e,
em consequência disso, sofreu com tamanha intensidade, ao
• MATERNIDADE ponto de considerar o romance como o "segundo acidente"
de sua vida. (...). Os dez anos iniciais do casamento foram
• OBRAS marcados por diversas vicissitudes, três abortos espontâneos
e três cirurgias importantes - retratados em muitas das suas
telas, de díspares modos (BASTOS, RIBEIRO, 2007).

Siqueira-Batista, R., Mendes, P. D., Fonseca, J. de O., & Maciel, M. de S.. (2014). Art and pain in Frida Kahlo. Revista Dor, 15(2),
139–144. https://doi.org/10.5935/1806-0013.20140018
Recuerdo (El corazón) (Coração partido) - 1937. Óleo sobre metal 40 x 28,3 cm. Colección de Michel Petitjean Paris, França.
Consultado em http://www.fridakahlofans.com/c0180.html

Siqueira-Batista, R., Mendes, P. D., Fonseca, J. de O., & Maciel, M. de S.. (2014). Art and pain in Frida Kahlo. Revista Dor, 15(2),
139–144. https://doi.org/10.5935/1806-0013.20140018
Henry Ford Hospital (La cama volando) (A cama voando) - 1932. Óleo sobre metal 30,5 x 38 cm. Colección de Dolores Olmedo Patiño,
Ciudad de México, México. Consultado em http://www. fridakahlofans.com/c0090.html

Siqueira-Batista, R., Mendes, P. D., Fonseca, J. de O., & Maciel, M. de S.. (2014). Art and pain in Frida Kahlo. Revista Dor, 15(2),
139–144. https://doi.org/10.5935/1806-0013.20140018
Fotografia,
saúde mental
e o subjetivo
FOTOGRAFIA E SAÚDE
MENTAL
A produção do material é feita pelos próprios sujeitos integrantes
Fotovoz ou Photovoice da comunidade e participantes da investigação, e não por outrem
(Meirinho, 2017a), o que permite que o investigador veja o mundo
sob o ponto de vista desses sujeitos. (Alves et al, 2021, p. 59-60)

Já Santos, Lopes e Botelho (2018) trata a Foto-elicitação como um dos


Foto-elicitação procedimentos a ser realizado no processo do Photovoice, nomeadamente
durante a etapa em que é realizada uma entrevista de profundidade sobre
as fotografias tiradas pelos participantes do estudo. (Alves et al, 2021, p.63)

ALVES, Alice et al. Reflexões em torno de Metodologias de Investigação: recolha de dados (Vol. 2). Aveiro: Universidade de Aveiro, 2021.
ANÁLISE DE
CASOS
Foto-elicitação: Fotovoz:

"Perceptions of Significados
Resilience and Construídos acerca
Coping Among das Instituições
Gender–Diverse Socioeducativas:
Individuals Using Entre o Imaginado
Photography" e o Vivido
ANÁLISE DE
CASOS
"Perceptions of Resilience and Coping Significados Construídos acerca das
Among Gender–Diverse Individuals Instituições Socioeducativas: Entre o
Using Photography" Imaginado e o Vivido

Enquanto no artigo “Perceptions of Resilience Os adolescentes que participaram do estudo citado


and Coping Among Gender-Diverse Individuals Using identificaram, a partir das fotografias, os aspectos
Photography”, as fotografias tiradas pelos participantes significativos da internação que vivenciavam: a internação
tornaram o conceito de resiliência algo mais concreto, enquanto punição, o sofrimento, o isolamento social e o
gerando momentos de reflexão em que puderam conhecer distanciamento familiar. Entretanto, também puderam
suas estratégias individuais de resiliência. dar visibilidade aos aspectos positivos, como o cuidado, o
respeito, a possibilidade de estudar e de se profissionalizar.

RIBEIRO, L. da S.; BRAGÉ, Émilly G.; ROCHA, D. G. da; RAMOS, D. B.; LACCHINI, A. J. B. A fotografia em saúde mental: um olhar para o subjetivo. SMAD,
Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (Edição em Português), [S. l.], v. 18, n. 1, p. 87-94, 2022. DOI: 10.11606/issn.1806-
6976.smad.2022.170033. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/smad/article/view/170033. Acesso em: 03 nov. 2023.
TEATRO - SURGIMENTO
O teatro grego surgiu no contexto do culto
religioso, estando ligado particularmente ao
deus Dioniso, e nunca esteve desligado da
religião. A palavra teatro vem do grego
théatron (θεατρον), em que théa (θεα) quer
dizer ‘ação de olhar, de contemplar; aspecto;
objeto de contemplação, espetáculo etc,’ e
em que o sufixo –tron (τρον) significa
‘instrumento de’, donde théatron querer
dizer ‘máquina de espetáculos’.
F. Nietzsche. A VISÃO DIONISÍACA DO MUNDO E OUTROS
TEXTOS DE JUVENTUDE. São Paulo, Martins: 2015.
TEATRO E SÁUDE

O grupo de teatro Plantão da


Felicidade.
Grupo de Teatro da Polícia
Militar apresentou sua
Patrulha do Bem.
Hospital Martagão Gesteira.
Tororó, Salvador
BENEFÍCIOS
BENEFÍCIOS PARA O CORPO E MENTE:
1.MELHORA A AUTO-ESTIMA

O teatro, em sua forma ilustrativa e em sua linguagem


diferenciada, consegue interagir e aproximar-se do mundo 2. FORTALECIMENTO DOS PROCESSOS
da criança, podendo setornar um instrumento MENTAIS
importantíssimo, contri-buindo diretamente na educação da ( CONCENTRAÇÃO, MEMORIZAÇÃO E
mesma, e tornando-se mais um meio de promover a IMAGINAÇÃO)
educação em saúde em crianças de baixa idade.
3. MELHORA RESPIRAÇÃO, A
NAZIM et al. Orientação em saúde por meio do teatro: POSTURA CORPORAL, FALA E DICÇÃO.
relato de experiência. Rev. Gaucha de enfermagem. Porto
Alegre, 2008
REFERÊNCIAS
F

F. Nietzsche. A VISÃO DIONISÍACA DO MUNDO E OUTROS TEXTOS DE JUVENTUDE. São Paulo, Martins: 2015. Disponívem em: www.visaodionisiaca-
libre.pdf (d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net). Acesso em: 20 de out. De 2023.
NAZIM et al.Orientação em saúde por meio do teatro: relato de experiência. Rev. Gaúcha de enfermagem. Porto Alegre, 2008.Disponívem em: Vista do
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