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Liberdade?
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Reconhecimento de
trabalho escravo no
território brasileiro.
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Cronologicamente, a
ocorrência de trabalho em
condições análogas às de Estado novo (1937-1945) e a
“Marcha para o oeste”.
escravo em território “política de povoamento”.
brasileiro é relacionada ao
processo de ocupação das
regiões Norte e Centro-Oeste
do país, iniciado durante o
governo de Getúlio Vargas e
acelerado durante a
ditadura civil-militar (p. 57-
58).
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Impactos de 1914;
Discurso sobre os
trabalhadores
nacionais;
Busca por
trabalhadores
nordestinos.
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Grande “Seca”
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O colonialismo teve um
grande papel no processo
de criação de hierarquias
sociais, que foram
determinantes para o
futuro da população
negra, no pós-
emancipação, que não só
trouxe impactos na
definição de grupos
raciais, mas também em
hierarquias regionais.
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A criação do
Nordeste ocorreu
por meio de
estereótipos e
preconceitos, que
eram afirmados
pela elite, pela
população e por
estudos.
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Gilberto Freyre:
Perspectiva positiva, porem
conservadora.
Temas: Mestiçagem e tropicalidade.
As ideias de Freyre foram absolvidas por
Getúlio Vagas, pois com a desarticulação
com a política de migração europeia,
precisava de modelos para interpretação a
predominância de negros, mas sem abrir mão
dos lugares sociais.
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Capital
Direitos Trabalho
Trabalhador
Cidadania as domésticas
Trabalhado
res Rurais
15 Colorindo o trabalho escravo
contemporâneo: negritude e mercado de
trabalho
• A autora vai trazer a perspectiva de Kevin
Bales, que desconsidera o impacto estruturante
do racismo na sociedade brasileira. O autor
que é constantemente citado nas publicações
brasileiras não considera raça como um fator
relevante para a a escravidão contemporânea.
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O segundo tipo é a escravidão por dívida, a mais comum nos dias atuais. Uma
pessoa se compromete por uma determinada quantia de dinheiro, sem definição
da natureza e da duração do serviço e o débito não reduza dívida original,
podendo ser transferida para as gerações futuras. De geral, não se afirma a
propriedade sobre trabalhador, mas há o controle físico completo.
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2,7% nas
demais regiões
(Norte, Sul e
Centro-Oeste).
De fato, o cruzamento de dados mais gerais sobre o trabalho escravo contemporâneo, a
composição de cor das regiões e dos estados e a inserção de negros e negras no mercado de
trabalho, permite torar mais complexa a análise do cenário e conectar racismo e regionalismo na
conformação da escravidão contemporânea.
Entre 1995 e 2016, mais de 52 mil trabalhadores foram resgatados pelo Grupo Especial de
Fiscalização Móvel.
Quanto a origem dos trabalhadores, 23,1% eram do Maranhão, 9,5% da Bahia, 8,6% do Pará,
8,3% de Minas Gerais e 5,6% do Piauí.
A Corte determinar que uma situação como escravidão nos dias atuais, deve-se
avaliar, com base nos seguintes elementos, a manifestação dos chamados
"atributos do direito de propriedade“
• restrição ou controle da autonomia individual;
• perda ou restrição da liberdade de movimento de uma pessoa;
• obtenção de um benefício por parte do perpetrador;
• ausência de consentimento ou de livre arbítrio da vítima, ou sua
impossibilidade ou irrelevância devido à ameaça de uso da violência ou outras
formas de coerção, o medo da violência, fraude ou falsas promessas;
• uso de violência física ou psicológica;
• posição de vulnerabilidade da vítima;
• detenção ou cativeiro;
• exploração.
A branquitude refere-se à
identidade racial branca, a
“a branquitude como um lugar
branquitude se constrói. A
estrutural de onde o sujeito
branquitude é um lugar de
branco vê os outros, e a si mesmo,
privilégios simbólicos, subjetivos,
uma posição de poder, um lugar
objetivo, isto é, materiais
confortável do qual se pode
palpáveis que colaboram para
atribuir ao outro aquilo que não se
construção social e reprodução do
atribui a si mesmo”. (Frankenberg,
preconceito racial, discriminação
1999b, pp. 70-101, Piza, 2002, pp.
racial “injusta” e racismo. Uma
59-90).
pesquisadora proeminente desse
tema Ruth Frankenberg define: