Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Ciências Econômicas

Microeconomia: teoria do consumidor

Parte I

Profª. Ma. Olga Hianni Portugal Vieira E-mail: olgahianni@hotmail.com

Código: ECN140 Turma: TB
Carga Horária: 60 horas/aula Créditos: 4
Curso: Ciências Sociais Período Letivo: 1º Semestre de 2023
Microeconomia
• Ramo da ciência voltado para:
- O estudo do comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e/ou
famílias;
- Ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos e ao estudo da produção e preços
dos diversos bens, serviços e fatores produtivos
 Visão microscópica dos fenômenos econômicos.
 Extração de um elemento como representativo do agregado.
 Apreciação das unidades individuais da economia.
 Análise dos preços relativos (relação entre os preços de vários bens).

• Estuda o funcionamento da oferta e da procura na formação do preço no mercado, isto é, o

preço sendo obtido pela interação do conjunto dos consumidores com o conjunto de empresas que
fabricam um dado bem ou serviço
Introdução à Economia – Profª Olga Hianni (FACE/UFMG ) - Curso: Ciências Sociais
Características Gerais da Microeconomia
Simplificação da estrutura da realidade:
Construção de modelos compostos de um conjunto de hipóteses. A abstração presente nesses
instrumentais favorece a proximidade com o mundo real.
Modelos de natureza dedutiva:
- Toma-se como base a situação real, selecionando as variáveis relevantes, mediante deduções
adequadas são inferidas conclusões de natureza abstrata.
Condição de causalidade:
- Situações hipotéticas de causa e efeito.
Natureza estático-comparativa:
- Confrontar duas ou mais posições de equilíbrio, sem se preocupar com a passagem de uma posição
para outra.
Economia Positiva:
-Descrever a realidade da forma como ela é, sem se posicionar favorável ou desfavoravelmente a ela.

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Características Gerais da Microeconomia
Análise do equilíbrio parcial:
Adoção da condição “coeteris paribus”, isto é, todas as demais condições que possam influenciar no
relacionamento entre duas variáveis, funcionalmente dependentes, sejam mantidas constantes.

Aplicações da Análise Microeconômica

Condução de políticas e estratégias, num horizonte de planejamento, tanto em nível de empresas quanto
de nível de política econômica:
Empresas:
Políticas de preços da empresa; Previsão de demanda e faturamento; Previsão de custos de produção;
Decisões ótimas de produção (melhor combinação dos custos de produção); Avaliação e elaboração de
projetos de investimentos (análise custo/benefício); Política de propaganda e publicidade; Localização da
empresa.
Política Econômica:
Efeitos de impostos sobre mercados específicos; Política de subsídios; Fixação de preços mínimos na
agricultura; Controle de preços; Política Salarial; Políticas de tarifas públicas (água, luz, etc).
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Formas de linguagem Microeconômica

1. Literal:
A lei geral da demanda é enunciada como a qtd. demandada de um bem ou serviço qualquer, que
varia na razão inversa dos preços, mantidas demais influências constantes (coeteris paribus).

2. Tabular ou Estatística:
Tabela de demanda pelo produto X

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3. Gráfica

q
45
40
35
30
25
20
15
10
5
p
0
0 50 100 150 200 250

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4. Matemática ou Algébrica:

Qd = f(P)

Qd = a – bP

Em que:

“a" é o intercepto;

“b” é coeficiente angular;

10 ≤ P ≥ 40

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As forças de mercado da oferta e da demanda

• Oferta e demanda são as forças que fazem com que as economias de mercado funcionem. Tais
termos de referem ao comportamento dos indivíduos quando interagem entre si nos mercados.

• Um mercado é um grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço.

 Compradores determinam a demanda.

 Vendedores determinam a oferta.

8 ) - Curso: Ciências Sociais

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 TEORIA DO CONSUMIDOR

• Também conhecida como Teoria da Escolha, a Teoria do consumidor é uma divisão da teoria
microeconômica que objetiva descrever como os consumidores tomam decisões no mercado de
compra e como eles enfrentam os tradeoffs e as mudanças em seu ambiente. Nós veremos:

1) Estruturas de mercado

2) Determinantes da demanda

3) Determinantes da Oferta

4) Comportamento do consumidor

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1. Estruturas de Mercado

Definição

• As estruturas de mercado captam aspectos inerentes de como os mercados estão

organizados.
• Descreve as características de um ramo (nicho):
• Número e dimensão das empresas vendedoras;
• A dimensão da concentração empresarial;
• Grau de homogeneidade de seus produtos.

10 ) - Curso: Ciências Sociais

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Classificando os tipos de Mercados

 Concorrência perfeita => empresas não possuem influência sobre o preço

estabelecido no mercado.

 Concorrência imperfeita: poder de mercado => influência sobre o preço:

a) Monopólio
b) Oligopólio
c) Concorrência monopolística
d) Cartel

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Tipos de Mercados: concorrência perfeita

• Número elevado de empresas que produzem e vendem bens/serviços.

• Produto homogêneo.
• Os agentes desse mercado não possuem influência (direta) sobre o preço:
- Uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é uma tomadora de preços, o que
significa que ela deve aceitar o preço de equilíbrio determinado no mercado.
• A entrada e saída do mercado é livre.
- Os compradores podem mudar de fornecedor
- Os fornecedores podem entrar ou sair de um mercado.

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Tipos de Mercados: Monopólio

• Setor é constituído de uma única firma;

• Firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo;
 Barreiras à entrada
• Dimensão reduzida do mercado
• Existências de patentes
• Proteção oferecida por leis governamentais
• Controle das fontes de suprimento de matérias primas para a produção de seu produto.
Em razão das vantagens, o monopólio pode apresentar lucro maior que outros setores.

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Tipos de Mercados: Oligopólio
• Poucos vendedores
• Nem sempre competição agressiva
- Ex: setor aéreo no Brasil
Concorrência monopolística
• Muitos vendedores

• Produtos semelhantes, mas não totalmente homogêneos  diferenciação do produto é um ponto essencial

• O preço de uma empresa não impactará tanto o da outra. Logo, a diferenciação do produto será muito
utilizada para se alcançar maiores receitas (ex.: estratégias de marketing etc.)

- Ex: Mercado de restaurantes, McDonald’s e Burger King, salões de beleza etc  inúmeros segmentos, com
grande variedade de produtos (alimentícios, automobilísticos etc.) e preços.

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 Tipos de Mercados: Cartel

 Cartel perfeito
• Organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política de
preços. Ex: OPEP.
Os oligopolistas procuram se unir e maximizar o lucro do cartel.
Questão: Como dividir as quantidades entre os diferentes membros do cartel? (capacidade de
negociação).

• Os cartéis são instáveis: grande incentivo a burlar.

 Cartel imperfeito ou modelos de liderança-preço

• Empresa líder forma o preço e é seguida pelas demais (sem acordo prévio).

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 Tipos de Mercados: Monopsônio e oligopsônio

• Monopsônio

• O monopsônio é caracterizado pela existência de muitos vendedores e um único

comprador.

• Mercado de trabalho.

• Ex.: Um empresa que se instala no interior e demanda toda a mão-de-obra da cidade.

• Oligopsônio

• Existem poucos compradores e muitos vendedores.

• Ex: mercado da reciclagem.

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Órgãos de combates às práticas abusivas de limitação
concorrencial

• O Sistema Brasileiro de Defesa

da Concorrência – SBDC,
conforme prevê o artigo 3º da Lei
12.529/2011, é composto pelo
Conselho Administrativo de
Defesa Econômica – CADE e
pela Secretaria de Promoção da
Produtividade e Advocacia da
Concorrência (Seprac) do
Ministério da Fazenda.
 Investigar as práticas anti-
concorrenciais

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2. Determinantes da demanda

D X  f ( PX , P1 , P2 ,..., Pn 1 , R, G , E , N )

• Px: Preço do próprio bem (-)

• P1,... Pn-1: Preços de bens relacionados (+/-)

• R: Renda do consumidor (+)

• G: Gosto - subjetivo

• E: Expectativas (+/-)

• N: Número de consumidores (+/-)

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 Efeitos de variações da renda sobre a demanda

• Tais efeitos dependerão do tipo de bem.

• Bens normais: são aqueles que a demanda aumenta na mesma proporção que
aumenta a renda.

• Bens inferiores: são aqueles que a demanda reduz quando há um aumento da renda
(ex. carne de segunda, etc.).

• Bens superiores: são aqueles que a demanda aumenta em maior proporção que o
aumento da renda.

• Bens de consumo saciado: quando a demanda do bem não influenciará a demanda do

bem (ex. arroz, farinha, etc.). Introdução à Economia – Profª Olga Hianni (FACE/UFMG ) - Curso: Ciências Sociais
Renda

Preço do chocolate

• Na medida em que a
renda aumenta, a
demanda por um bem
normal aumenta.

Curva de
Demanda, D 1

0 Quantidade de
chocolate
Renda

Preço do chocolate

• Na medida em que a Aumento

renda aumenta, a da demanda
demanda por um bem
normal aumenta. Curva de
Demanda, D 2

Curva de
Demanda, D 1

0 Quantidade de
chocolate
Renda

Preço do
• Na medida em que a chocolate
renda aumenta, a
demanda por um bem
inferior diminui.

Curva de
Demanda, D 1

0 Quantidade de
Chocolate
Renda

Preço do
chocolate
• Na medida em que a
renda aumenta, a
demanda por um bem
inferior diminui.

Redução
da demanda

Curva de
Demanda, D 1
Curva de Demanda, D 3
0 Quantidade de
chocolate
 Relação entre preços de bens/serviços

• Bens substitutos: é um bem que possa ser consumido em substituição a outro. Por
exemplo, margarina e manteiga são em geral consideradas bens substitutos, uma vez
que exercem basicamente a mesma função.

• Bem complementar: é consumido com outro bem. Isto significa que, se os bens A e
B forem complementares, um aumento no consumo do bem A resulta num
aumento do consumo do bem B.

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Efeitos de uma variação no preço sobre a demanda

• Efeito-substituição: se houver um substituto que gera a mesma satisfação, um

aumento no preço do bem X provocará um crescimento na demanda do bem Y.

ex.: e o preço do fósforo aumentar as pessoas passam a consumir isqueiros

• Efeito-renda: se o preço do bem X aumenta (coeteris paribus), o consumidor perde

poder aquisitivo, perdendo poder de compra. O consumidor comprará menores
quantidades daquele bem com a mesma renda.

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Preços de Produtos Relacionados

Preço da
• Quando a queda no preço de manteiga
um bem reduz a demanda por
outro bem, os dois bens são
chamados substitutos.

• Ex: manteiga e margarina

(a queda (ou aumento) no preço da
manteiga faz a demanda por
margarina diminuir (ou aumentar))

Qtd. demandada
0
margarina
Preços de Produtos Relacionados
Preço
do pão

• Quando uma queda no preço

de um bem aumenta a
demanda por outro bem, os
dois bens são chamados bens
complementares.
• Ex.: pão e manteiga

0 Qtd. demandada
de manteiga
 Variação na Quantidade Demandada
versus
Deslocamento da Demanda

 Variações na Quantidade Demandada

Movimentos ao longo da curva de demanda.

 Causada por uma mudança no preço de mercado do bem.

 Variação na Quantidade Demandada
versus
Deslocamento da Demanda

 Variação (deslocamento) da Demanda

Um deslocamento na curva de demanda (esquerda como para a direita)

Causada por uma mudança em outra variável que não seja preço.
Variação na Quantidade Demandada versus Deslocamento
da Demanda

Variáveis que Afetam a

Quantidade Demandada Uma Alteração Nesta Variável . . .
Preço Representa um movimento ao
longo da curva de demanda
Renda Desloca a curva de demanda
Preços de bens relacionados Desloca a curva de demanda
Gostos Desloca a curva de demanda
Expectativas Desloca a curva de demanda
Número de compradores Desloca a curva de demanda
Variações na Quantidade Demandada

Preço do
Pacote de
Cigarros

$4.00

2.00

D1

0 12 20 Número de Cigarros
Fumados por Dia
Variações na Quantidade Demandada

Preço do
Pacote de Um imposto que aumenta o preço dos
Cigarros cigarros resulta em movimentos
ao longo da curva de demanda.

$4.00

2.00

D1

0 12 20 Número de Cigarros
Fumados por Dia
Variações na Quantidade Demandada

Preço do Um imposto que aumenta o preço dos

Pacote de cigarros resulta em movimentos
Cigarros
ao longo da curva de demanda.
C
$4.00

A
2.00

D1

0 12 20 Número de Cigarros
Fumados por Dia
Deslocamento da Demanda

Preço do
Pacote de
Cigarros

$2.00

D1

0 10 20 Número de Cigarros
Fumados por Dia
Deslocamento da Demanda

Preço do
Pacote de Ex.: o que acontece se for
Cigarros implementada uma política de
combate ao fumo?

$2.00

D1

0 10 20 Número de Cigarros
Fumados por Dia
Deslocamento da Demanda

Preço do
Pacote de
Cigarros
Uma política de combate ao
fumo desloca a curva de
demanda para a esquerda.

$2.00

D2 D1

0 10 20 Número de Cigarros
Fumados por Dia
Deslocamento da Demanda

Preço do
Pacote de Uma política de combate ao
Cigarros fumo desloca a curva de
demanda para a esquerda.

B A
$2.00

D2 D1

0 10 20 Número de Cigarros
Fumados por Dia
3. Determinantes da Oferta

O Conceito da Oferta

• Quantidade ofertada é a quantidade de um bem que os vendedores querem e podem

vender.

Lei da Oferta
• A lei da oferta afirma que, tudo mais mantido constante, a quantidade ofertada do bem
aumenta quando o seu preço aumenta.
Determinantes da Oferta
   
O X  f ( PX , P1 ,..., Pn 1 ,  1 ,  2 ,...,  m , T , E , N )

• Px: Preço do bem (+)

• P1,..., Pn-1: Preço de outros bens (-)
•  1 ,...,  n 1 : Preços dos insumos (-)
• T: Tecnologia (+)
• E: Expectativas (+/-)
• N: Número de produtores (+/-)
Curva de Oferta
Preço do chocolate

Curva de Oferta
$3.00

Preço Quantidade 2.50

$0.00 0
0.50 0 2.00

1.00 1 1.50
1.50 2
2.00 3 1.00

2.50 4 0.50
3.00 5
0 1 2 3 4 5 6 Quantidade
de chocolate

40
Curva de Oferta

Preço do chocolate

$3.00
Preço Quantidade
$0.00 0 2.50
0.50 0
2.00
1.00 1
1.50 2 1.50
2.00 3
1.00
2.50 4
3.00 5 0.50

0 1 2 3 4 5 6 Quantidade
de chocolate
41
Curva de Oferta

Preço do chocolate

$3.00
Preço Quantidade
$0.00 0 2.50
0.50 0
2.00
1.00 1
1.50 2 1.50
2.00 3
1.00
2.50 4
3.00 5 0.50

0 1 2 3 4 5 6 Quantidade
de chocolate
42
 Variações na Quantidade Ofertada versus
Deslocamento da Oferta
• Variações na Quantidade Ofertada
 Movimentos ao longo da curva de oferta.
 Causada por uma mudança no preço de mercado do produto.
 Variações na Quantidade Ofertada
versus Deslocamento da Oferta
• Deslocamento da Oferta
 Um deslocamento na curva de oferta, tanto para a esquerda como para a direita.

 Causada por uma mudança em outra variável que não seja preço.
Variações na Quantidade Ofertada
versus Deslocamento da Oferta

Variáveis que Afetam a

Quantidade Ofertada Um Alteração nesta Variável . . .
Preço Representa um movimento ao
longo da curva de oferta
Preço dos Insumos Desloca a curva de oferta
Tecnologia Desloca a curva de oferta
Expectativas Desloca a curva de oferta
Número de vendedores Desloca a curva de oferta
Aumento da Oferta

Preço do
chocolate
Curva de
Oferta, S1

46

0 Quantidade de
chocolate
Aumento da Oferta

Preço do
chocolate
Curva de
Oferta, S1
Curva de
Oferta, S2

Aumento
da Oferta

0 Quantidade de
47 chocolate
Redução da Oferta

Preço do
chocolate
Curva de
Oferta, S1

0 Quantidade de
48 chocolate
Redução da Oferta

Preço do
chocolate Curva de Oferta, S3
Curva de
Oferta, S1

Redução
da Oferta

0 Quantidade de
49 chocolate
 Oferta e Demanda em Conjunto

• Preço de Equilíbrio
 O preço que equilibra oferta e demanda. No gráfico é o preço no qual as curvas
de oferta e de demanda se interceptam.
• Quantidade de Equilíbrio
 A quantidade que equilibra oferta e demanda. No gráfico é a quantidade na qual
as curvas de oferta e de demanda se interceptam.
Equilíbrio da Oferta e da Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

$2.00

Demanda

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Quantidade de
51 chocolate
Equilíbrio da Oferta e da Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

Equilíbrio
$2.00

Demanda

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Quantidade de
52
chocolate
Equilíbrio da Oferta e da Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

Preço de Equilíbrio Equilíbrio

$2.00

Demanda

Quantidade de
Equilíbrio

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Quantidade de
53 chocolate
Mercados Fora do Equilíbrio

• Excesso de Oferta
 O preço está acima do preço de equilíbrio.
 Produtores não são capazes de vender tudo o que desejam ao
preço praticado.
Mercados Fora do Equilíbrio

• Excesso de Demanda
 O preço está abaixo do preço de equilíbrio.
 Consumidores não são capazes de comprar tudo o que desejam
ao preço praticado.
Excesso de Oferta

Preço do
chocolate

Oferta

2.00

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
chocolate
Excesso de Oferta

Preço do
chocolate

Oferta

2.00

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
chocolate
Excesso de Oferta

Preço do
chocolate

Oferta
$2.50
2.00

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
chocolate
Excesso de Oferta

Preço do
chocolate

Oferta
$2.50
2.00

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
Quantidade Quantidade chocolate
demandada ofertada
Excesso de Oferta

Preço do
chocolate

Excesso de
Oferta Oferta
$2.50
2.00

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
Quantidade Quantidade chocolate
demandada ofertada
Excesso de Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

$2.00

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
chocolate
Excesso de Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

$2.00

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
chocolate
Excesso de Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

$2.00
1.50

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
chocolate
Excesso de Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

$2.00
1.50

Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
Quantidade Quantidade chocolate
ofertada demandada
Excesso de Demanda

Preço do
chocolate

Oferta

$2.00
1.50
Excesso de
demanda Demanda

0 4 7 10 Quantidade de
Quantidade Quantidade chocolate
ofertada demandada
Analisando Alterações do Equilíbrio

• Decidir se o evento desloca a curva de oferta ou de demanda (ou ambas).

• Decidir em qual direção a curva se desloca.
• Usar o diagrama de oferta e demanda para ver como o deslocamento altera o
equilíbrio.
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio

Preço da
casquinha
de sorvete

Oferta

2.00
Equilíbrio
inicial

D1

0 7 10 Quantidade de
Sorvete
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio

Preço da
casquinha 1. O calor aumenta a
de sorvete demanda por sorvete...

Oferta

2.00
Equilíbrio
inicial

D1

0 7 10 Quantidade de
Sorvete
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio

Preço da
casquinha 1. O calor aumenta a
de sorvete demanda por sorvete...

Oferta

2.00
Equilíbrio
inicial
D2

D1

0 7 10 Quantidade de
Sorvete
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio

Preço da
casquinha 1. O calor aumenta a
de sorvete demanda por sorvete...

Oferta

$2.50 Novo equilíbrio

2.00
Equilíbrio
inicial
D2

D1

0 7 10 Quantidade de
Sorvete
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio

Preço da
casquinha 1. O calor aumenta a
de sorvete demanda por sorvete...

Oferta

$2.50 Novo equilíbrio

2.00
2. ...provocando
um aumento Equilíbrio
dos preços... inicial
D2

D1

0 7 10 Quantidade de
Sorvete
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio

Preço da
casquinha 1. O calor aumenta a
de sorvete demanda por sorvete...

Oferta

$2.50 Novo equilíbrio

2.00
2. ...provocando
um aumento Equilíbrio
dos preços... inicial
D2

D1

0 7 10 Quantidade de
3. ...e um aumento na Sorvete
quantidade vendida.
 Teoria do Consumidor
A utilidade marginal do consumo de determinada mercadoria é o acréscimo à utilidade total decorrente
do consumo de uma unidade adicional dessa mercadoria.
Lei da utilidade marginal decrescente:
À medida que aumenta o consumo de determinada mercadoria, a utilidade marginal dessa mercadoria
diminui.

Utilidade
Marginal
50

30
Utilidade acrescentada
10

1 2 3 4 5 6 7 8 Barras de chocolates
Teoria da Escolha
• Cestas de mercadorias:

• É o conjunto de uma ou mais mercadorias associado às quantidades

consumidas de cada uma dessas mercadorias.

Cesta de Unidades de Unidades de

mercadorias alimentação vestuário

I 10 15
II 5 25
III 20 10
IV 15 20
V 5 10
VI 5 20

Introdução à Economia – Profª Olga Hianni (FACE/UFMG ) - Curso: Ciências Sociais

 Teoria da escolha

Curvas de Indiferença:
-É o lugar geométrico dos pontos que representam cestas de consumo indiferentes entre si. Ela nada
mais é que a curva que representa o conjunto de cestas que trazem a mesma satisfação.

Vestuário
A
12 Z X
10
B
6 C
Y D

Restrição orçamentária -> renda disponível

1 2 3 4 5 Alimentação
 Modelo básico da tomada de decisão individual

Fonte: Notas de aula profº Giacomo - UFRGS

Referência

• MANKIW, N.Gregory. Introdução à Economia. 6ª Edição. São Paulo: Cengage, 2013

Introdução à Economia – Profª Olga Hianni (FACE/UFMG ) - Curso: Ciências Sociais