Apresentação Projeto

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O ensino de Sociologia no estado

de São Paulo

Fernanda Feijó

Orientador: Prof. Dr. Milton Lahiuerta

Financiamento: CAPES
RESUMO

Este projeto pretende investigar os processos e tramitações do Ensino


de Sociologia no estado de São Paulo, nos últimos vinte anos, bem
como analisar quais as consequências dessa trajetória para o ensino da
disciplina atualmente. Objetiva-se, com isto, remontar toda a trajetória
disciplinar da Sociologia no ensino médio no estado de São Paulo,
lançando luz sobre o debate que figurou – e ainda figura – no cenário
político, procurando revelar os processos que envolvem a
implementação desta disciplina e como isso afetou seu ensino. Para
tanto, a pesquisa irá se ocupar do estudo das bibliografias e demais
publicações sobre o tema, dos documentos oficiais do processo de
institucionalização da Sociologia enquanto disciplina obrigatória no
Ensino Médio e análise das ações dos atores envolvidos com as
decisões legislativas e executivas que determinaram a
ausência/permanência da Sociologia no currículo.
APRESENTAÇÃO
Contextualização: história do ensino de Sociologia no
Brasil.
 Ausência/permanência como disciplina obrigatória
dependia da configuração política, econômica e social.
Intermitência
Ausência de tradição
Anos 1990 e 2000 – reivindicações pela
obrigatoriedade.
Inclusão da obrigatoriedade por força de lei em 2008
(lei nº 11.684/08, altera a LDB)
JUSTIFICATIVA

Relevância do ensino de Sociologia para os adolescentes


no ensino médio
Legitimação da disciplina – tendo em vista seu histórico
de intermitências e falta de tradição nas matrizes
curriculares
Caso específico do estado de São Paulo: resistência à
obrigatoriedade – fragilidade da disciplina nesse estado.
DISCUSSÃO DA PROBLEMÁTICA
Pensar crítica àlegislação mas tb na forma como ela foi implementada

Reforma da educação nacional na década de 1990:


educação voltada para as exigências da estrutura
econômica.
Formação mais humanizada perde espaço.
DCNEM: coloca Sociologia como disciplina transversal.
Estado de São Paulo: acata todas as orientações do
governo federal.
Nega a obrigatoriedade em 2001 (PL790/99) e 2006
(Indicação CEE/SP nº 62/2006 )
HIPÓTESE

A ausência da Sociologia como disciplina permanente no


ensino médio paulista nos últimos 20 anos demonstra o
desinteresse e a resistência por parte do governo estadual
(que mantém uma política hegemônica desde 1995) com
relação à disciplina.

Esclarecer melhor “quem” em são paulo foi “contra” o


ensino de Sociologia...
QUESTIONAMENTOS
Por que o estado de São Paulo émtagente! Quem, em SP?
resistiu à inclusão do ensino da disciplina, enquanto outros
estados da federação mobilizavam-se para que ela voltasse
às salas de aula?
Será que, tendo sido obrigado por lei federal, o ensino da
Sociologia não continua ainda sob risco de ser novamente
excluído da grade curricular obrigatória, através da procura
de brechas na legislação educacional? – não dá pra
determinar. Somente futuro. – não deve entrar na pesquisa.
 E quais foram as consequências dessa resistência do
governo estadual paulista com relação à Sociologia no
ensino médio para o ensino atual da disciplina nas escolas
de São Paulo? – outra pesquisa.
OBJETIVO GERAL

Compreender a relação existente entre o governo


uniformizar isso, pq ou é governo ou é estado, deixar
todas as passagens iguais. Acho que nesse caso é governo,
né, pq se trata de políticas públicas. instituído e as
políticas públicas de educação do estado de São Paulo,
mais especificamente o ensino de Sociologia, nos últimos
20 anos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
investigar por que o estado de São Paulo procurou
desencorajar – é negar mesmo, pq não quis, pq negou - o ensino
de Sociologia nos últimos 20 anos.
quais razões teriam levado a essa resistência, partindo do
pressuposto de que existe uma correspondência entre a ideologia
– tirar a ideologia daqui - da política educacional
implementada pelo governo estadual e a ausência da Sociologia
dos currículos
investigar em que situação encontra-se o ensino de Sociologia
no estado de São Paulo, se existem movimentos dentro do
Conselho Estadual de Educação (CEE) e da SEESP que ainda
pretendem afastar a Sociologia das salas de aula
observar o que se espera da disciplina atualmente.
Muita coisa. Os dois últimos dariam outra tese.
REFERENCIAL TEÓRICO

Demerval Saviani, Maurício Tragtenberg e Paulo Freire


Produção contemporânea de artigos sobre a questão da
disciplina Sociologia no ensino médio
Teorias que discutam a questão da relação entre o Estado e
as políticas sociais (e mais especificamente a educação) –
Claus Offe e Michael Apple
Contribuição da tradição da sociologia brasileira para a
discussão dessa temática - Florestan Fernandes, Octavio Ianni
e Costa Pinto.
METODOLOGIA

Análise das ações dos atores envolvidos com as decisões


legislativas e executivas, através de pesquisas das discussões e
registros na assembleia legislativa, na secretaria de educação e no
Conselho Estadual de Educação (CEE).
Análise das diferentes propostas curriculares elaboradas pelo estado
de São Paulo desde a década de 1980 e de documentos ligados à
educação paulista nesse período (resoluções, portarias, etc.)
Análise do material didático utilizado atualmente nas escolas
paulistas
Entrevistas com personalidades envolvidas no diálogo com a
Secretaria de Educação do Estado de São Paulo pela volta da
Sociologia
OBRIGADA PELA PACIÊNCIA, ATENÇÃO E
COLABORAÇÃO!

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