Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ -

UFOPAINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO –


ICED PROGRAMA DE CIÊNCIAS HUMANA
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

TAMIRIS PEREIRA LOPES

PORTFÓLIO DA DISCIPLINA POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

SANTARÉM – PA
2022
TAMIRIS PEREIRA LOPES

PORTFÓLIO DA DISCIPLINA POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

Trabalho apresentado para obtenção de nota no


componente curricular Política e Legislação
Educacional, do curso de Licenciatura em
Geografia, do Instituto de Ciências da
Educação, da Universidade Federal do Oeste do
Pará –UFOPA.
Professora: Dr. Ednea do Nascimento

SANTARÉM-PA
2022
Política e Legislação Educacional

• 24/03/2022 – Aula Síncrona

No primeiro momento a professora Ednea Carvalho pediu para que cada aluno comentasse
obre as suas expectativas a respeito da disciplina. No segundo momento, ela apresentou a ementa
com os assuntos que seriam abordados e as formas de avaliação da disciplina. No terceiro momento,
a professora informou à turma que os textos estariam inumerados e que estes seriam trabalhados
durante o período da disciplina.

• 31/03/2022 - Aula Assíncrona


Leitura e análise do Texto I: O conceito político e social das políticas educacionais no Brasil:
de 1930 à 2017 e o texto II: Políticas públicas educacionais: perspectivas históricas –
fragmentos de uma história das políticas de educação no Brasil.
O primeiro texto traz uma reflexão teórica sobre o contexto político e social das políticas
educacionais forjadas no Brasil no ano de 1930 e 2017. E que tem como objetivo considerar de
forma sucinta com base em documentos legais e leitura científica, como também as
particularidades políticas e sociais dos anos 1930 e 2017, para entender as prioridades e
disputas. Fala também sobre as disputas políticas, sociais e econômicas em torno da educação
pública no Brasil. Outro ponto interessante no texto é em relação aos grupos anti-excluídos que
tiveram mais acesso ao sistema público de ensino. O texto também traz em questão sobre as
leis educacionais que foram promulgadas. E que durante os governos existentes no país, a
educação teve várias mudanças, havendo também grandes desafios e avanços em relação às
políticas públicas educacionais.
O segundo texto, faz um recorte da história da educação no Brasil, tendo como objeto
as ações de governo no âmbito do ensino público. O texto também fala sobre as relações entre
os poderes Executivo e Legislativo na formulação das políticas públicas de educação. E que
nos anos de 1934 e 1946 deu-se continuidade ao processo de reforma educacional.

• 07/04/2022 – Aula Assíncrona


Leitura e Análise do Documentário: Na íntegra – Rosa Fátima de Souza e Maria Luiza
Marcílio – História da educação no Brasil.
O documentário inicia-se com a entrevista à professora Rosa Fátima de Souza sobre a
educação. A professora responde que os republicanos deram muito valor à educação no século
XIX, pois viam na educação uma mudança social, além de moralizar os costumes, reformar e
disciplinar a população, e que não existia na educação primária. Com isso, vai está inserida
também a questão política, pois alfabetizando a população, seria fundamental para a política no
regime republicano. Explica ainda, que a maior parte da população era analfabeta e que não
podiam votar, sendo assim, eram totalmente excluídas da participação política. A professora
também fala sobre a grande porcentagem de que as crianças não se encontravam em escolas. E
que o processo de educação no país foi muito lenta.
Em seguida, deu-se início à entrevista com a professora Maria Luiza Marcílio, que falou
sobre a revolução do ensino que ocorreu em São Paulo, logo após a proclamação da República,
que tinha como intenção modernizar o país que estava muito atrasado. Com o objetivo de
preparar o professor, obter as estruturas físicas das escolas, que se davam pelas importações de
materiais escolar, e a separação de alunos do sexo masculino e feminino de acordo com a igreja
católica, além disso, os conteúdos eram repassados igualmente.
A professora ainda fala que só era permitido ensinar somente as línguas brasileiras e
disciplinas relacionadas à literatura brasileira. Outra questão, que havia era o castigo físico e
moral. Em outro momento, falou sobre a alfabetização das crianças, que era feita através das
cartilhas com letras cursivas e de formas. E que em um ano ou até menos de um ano eram
alfabetizadas.

• 14/04/2022 – Síncrona
A professora iniciou a aula explicando sobre o assunto da aula: Educação no Brasil:
princípio. Onde explicou em slides sobre um pequeno contexto sobre o descobrimento do
Brasil, destacando alguns fatos que ocorreram nesse período. Além disso, falou sobre o Brasil
como colônia, e como o mesmo se tornou um território de disputas e explorações. Falou também
sobre os primeiros habitantes no Brasil e suas características. Incluindo as etapas que ocorreram
na colonização. A professora ainda explicou sobre como se deu o povoamento do Brasil.
Outro tópico também trazido para debate foi a mineração como uma alternativa de
riqueza no século XVIII. Trouxe em questão alguns fatos que causaram a crise da metrópole.
Alguns contextos externos também estiveram ligados ao Brasil como a Revolução Francesa que
ocorreu em 1789 e a independência dos Estados Unidos em 1776. Em seguida a professora
explicou sobre os acontecimentos que ocorreram com a transferência da corte portuguesa para
o Brasil em 1808, e o grande retorno da família real à Portugal e por fim a proclamação da
independência do Brasil.
Posteriormente falou sobre a questão da educação no Brasil colônia, e de como foi o
primeiro momento após a chegada dos jesuítas no Brasil e as fases do trabalho educativo que
eles obtinham, a professora ainda mostrou em slides dois planos educacionais, o primeiro foi o
método de ensino elaborado pelos jesuítas: o ratio studiorum, e o segundo elaborado pelo Padre
Manoel da Nóbrega com âmbito de catequizar os indígenas.
Explicou como foi a educação jesuítica e como esta foi marcada. Por conseguinte, falou
sobre a fase pombalina da educação colonial, que se deu devido o período pombalino que
acabou causando a expulsão dos jesuítas, entre outros fatos. Outro fato que também aconteceu
foi a criação dos primeiros cursos superiores e a origem da estrutura do ensino imperial.

• 28/04/2022 – Aula Síncrona


Nesta aula foi exposto pela professora Ednea o assunto: A historicidade da legislação
e das políticas educacionais: evolução sócio histórica do sistema escolar no Brasil e seus
reflexos no contexto escolar. Em slides, a professora fez a explicação de um breve panorama
da história da educação escolar no mundo, falando sobre a educação das primeiras sociedades
até as atuais. Em seguida, explicou um breve panorama da história da educação escolar no
Brasil, expondo a questão da educação no período colonial que se deu através da educação
jesuítica, a educação na primeira República juntamente com algumas reformas que ocorreram
após a proclamação da República; logo se deu a educação na Era Vargas; que acabou surgindo
o manifesto dos pioneiros da educação em 1932 e por sequência surgiram algumas reformas
educacionais republicanas.
• 05/05/2022 – Aula Síncrona
Nesta aula a professora Ednea explicou sobre o Assunto: O manifesto dos pioneiros,
onde apresentou em slides os conteúdos em relação a Educação nova, os objetivos do manifesto
relevante às novas políticas educacionais e sobre as reformas educacionais republicanas que se
deram por Benjamim Constant (1891); pela Rivadavia Corrêa (1911); por Carlos Maximiliano
(1915); por Rocha Vaz (1925); pelo Francisco Campos (1931) e por Gustavo Capanema (1942).
A professora também apresentou um breve contexto histórico e ideológico da educação
da época da segunda república do governo constitucional, isto é, do governo autoritário. Além
disso, explicou sobre as constituições federais dos anos de 1891; 1934; 1937; 1946 e 1967.
Ressaltou também à respeito da nova escola como um novo conceito educacional.

• 12/05/2022 - Aula Assíncrona


Leitura e Análise do Texto III: Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: limites e
perspectivas, e do texto IV: Política (s) e Gestão da Educação Básica: revistando conceito
simples.
No primeiro texto aborda o cenário político e pedagógico que se realizam políticas
voltadas para a gestão da educação básica, que busca explicitar concepções, ações e programas
governamentais relacionadas à escola pública. Busca também apreender os limites e
possiblidades à gestão das políticas, onde os estados e municípios são como os principais atores
na oferta da educação básica no país. Além disso, objetiva discutir sobre os limites em relação
aos sistemas de ensino que norteiam os programas como o Plano de Desenvolvimento da
Escola; Programa Dinheiro Direto na Escola e Programa Nacional de Fortalecimento de
Conselhos Escolares. Em outro momento o texto trata também à respeito da gestão como objeto
para ação política. Outro ponto que o texto retrata é sobre a criação dos planos; ações,
programas e as politicas educacionais e seus objetivos voltados para o ensino.
O segundo texto focaliza as articulações entre teoria e prática, enfatizando aspectos
como a política de educação; políticas educacionais; gestão pública; gestão educacional; gestão
escolar; gestão democrática e educação básica. Em seguinte, O texto fala que a política
educacional trata de ideias e de ações, principalmente as ações governamentais. No entanto,
fala que a (s) política (s) de educação devem alcançar a escola e seus agentes, também deve
procurar apreender como as ideias se materializam em ações na gestão educacional e escolar.
Além disso, ele aborda os principais objetivos e papéis das diferentes gestões relacionadas à
educação básica.

19/05/2022 – Aula Síncrona


Nesta aula, a professora Ednea fez a explicação do referente assunto: Políticas Públicas
da educação. Onde a mesma explicou como essas políticas públicas são formuladas, pois estas
são formuladas pelo poder executivo ou legislativo. A professora também fez algumas citações
de autores como Karl Deutsch e Michel Foucault sobre a política. Além disso fez a explicação
dos instrumentos que compõem as politicas públicas. Trouxe em contexto também a educação
como direito de todos, que difere a Constituição Federal de 1988. Em sequência a professora
falou sobre a LDB e os níveis de ensino, como também trouxe para debate alguns programas
nacionais em relação à educação e seus principais objetivos. Por fim fazendo uma relação dos
textos 3 e 4 com o assunto tratado na aula.

26/05/2022 – VI Colóquio de Geografia do Oeste do Pará-2022: Espaço, Tempo e


Movimento: A crise política e sanitária no Brasil e seus reflexos na Amazônia
Nesse dia deu-se continuidade ao evento com a Mesa 3: Epistemologia e pensamento
geográfico brasileiro.
A presente mesa iniciou com a fala do professor Rafael Zílio da Universidade Federal
do Oeste do Pará (UFOPA), deu as boas vindas aos ouvintes, repassou a temática a ser abordada,
e apresentou também os professores convidados: Ruy Moreira, da Universidade Federal
Fluminense (UFF), Dirce Maria Suertegaray, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), e Manoel Fernandes de Souza Neto, da Universidade de São Paulo (USP). Logo
após, deu-se inicio a fala da professora Dirce, sobre a epistemologia do pensamento geográfico
no campo teórico e metodológico para entender os caminhos analíticos da realidade concreta
da Amazônia, suas contradições e conflitos que precisam ser discutidos para melhor
compreendê-la como uma região.
Em seguida ela falou sobre a produção do conhecimento no sentido amplo,
referenciando ao movimento do conhecimento na geografia contemporânea no Brasil e como
ela se expressa no ponto de vista analítico. Posteriormente, comentou sobre a produção do
conhecimento, que este vem ser o entendimento da natureza e do mundo, e é distinguido como
empírico e científico. O conhecimento empírico é considerado a base do conhecimento
científico. E o conhecimento científico que se constituiu ao longo do tempo, supera e nega na
sua construção o senso comum ou conhecimento empírico, ou seja, o conhecimento científico
busca entender a realidade e essa realidade diz respeito a natureza e o mundo e pra compreender
essa realidade temos no contexto da análise da filosofia basicamente duas construções: a lógica
formal e a dialética.
A lógica formal precede a lógica dialética e a dialética se constitui pela superação da
lógica formal. A lógica formal valoriza a forma e em menor grau o processo e movimento.
Além disso, a professora discutiu em relação à semelhança que esta vem promover a
valorização do que é idêntico, similar, excluindo a possibilidade da negação e desformulação,
e essa perspectiva está muito presente na Geografia tradicional. De acordo com a professora,
tal lógica sustenta método como o empirismo lógico, positivismo, neopositivismo.
Já a lógica dialética, mostra que na unidade é possível visualizar a heterogeneidade, a
diferença e a contradição. A contradição é fundamento dessa análise e está presente na lógica
materialista e idealista, mas também se encontra na complexidade de Mohan, considerando a
complexidade e continuidade. No entanto, essa lógica também valoriza o conhecimento a partir
do mundo real, ou seja, é preciso estudar os processos, as contradições e o movimento daquilo
que desejamos estudar. Segundo a fala da professora Dirce, o conhecimento é um movimento
e ele se supera no tempo. Portanto, o conhecimento na construção não como verdade absoluta,
mas o que se produz, é relativizada em relação ao contexto histórico.
Outro ponto trazido pela professora é que a na Geografia estão presente todas essas
lógicas, e elas expressam concepções que se sistematizam de forma mais objetiva. A mesma
deu exemplo de uma construção vinculada a lógica formal pesquisada no campo da geografia
brasileira que está associada às perspectivas. Nesse sentido, na perspectiva dialética, a análise
da realidade está centrada no conhecimento, visando a busca da formação da sociedade e
emancipação do homem, então precisam ser compreendidos os objetos, o movimento e a
totalidade, porque ciência e sociedade fazem parte do mesmo movimento social.
Entretanto, a Geografia positivista e neopositivista estão mais ou menos presentes na
geografia, pois ambas expressam as características da lógica formal, separando a natureza e
sociedade, objeto e sujeito, forma e conteúdo, explica a aparência desconhece a essência do
fênomeno estudado, além de valorizar a análise em detrimento da interpretação, isola o objeto
do seu contexto espaço-temporal e colabora na disjunção.
Em seguida iniciou-se a fala do professor Ruy Moreira, relembrando alguns
documentários que havia tido contato como o de Celso Furtado e Assis Ab'Saber para poder
fazer conexão com as epistemologias da Amazônia. Em sua fala ele mencionou acerca do
trabalho de Bertha Becker sobre Amazônia, em uma Amazônia vista. Segumdo ele, existe uma
Amazônia como conteúdo explícito do espaço vivido dos ribeirinhos, indígenas, sobretudo da
imensa massa que é a população da Amazônia que é o proletariado urbano que também
encontrou seu modo de viver numa Amazônia adversa. E que a Amazônia possui um contexto
histórico territorial do país que é a história da fronteira em movimento.
Ele ainda falou à respeito do latifúndio, que é o devastador da floresta amazônica, e
existe uma ampliação cada vez maior da quantidade de latifúndios no Brasil e sobretudo a
sobrevivência do monópolio fundiário com base na construção do edíficio da sociedade
brasileira, e o latifúndio existe por conta dessa fronteira em movimento. Este passou a se
esgotoar na Mata Atlântica, passa para o cerrado, esgota-se no cerrado e só resta a Amazônia
como fronteira em movimento e com isso a política de Amazônia na ditadura militar. E a
solução não apenas para a Amazônia, mas para o Brasil, é uma reforma agrária profunda porque
a Amazônia é vítima de um país dominado historicamente pelo monópolio da terra.
Logo após deu-se início a fala do professor Manoel Fernandes, falou sobre a
epistemologia e fazendo uma crítica que em debates sobre questões epistemológicas surgem
desvinculados da vida social, do processo de realização do mundo e em caráter extremamente
internalista. Segundo ele, as epistemologias aparecem produzidas pela sociedade científica, isto
é, como se a sociedade inteira não tivesse participado desse processo de realização de produção
deste conhecimento e muita das vezes conceitos, categorias, teorias, formulações e de certa
maneira se tornam parte da tradição que é compartilhada aparecem autonomizadas como se
tivessem nascido do nada ou como se fossem elaborações geniais, naturalizadas. E a
epistemologia seria a possibilidade de que a humanidade tem capacidades distintas de produzir
com diversos materiais.
A epistême é uma herança que unifica tudo o que é possível criar e fazer, criar outras
coisas que nós necessitamos. Ela tem a ver com o processo de acumulação, só que não pode
parecer especificamente autonomizada, no sentido de que nós não sejamos capazes de pensar
como elas se realizam. Então, a geografia nos últimos vinte anos no Brasil tem feito uma
reeleitura da Amazônia, porque muitos amazônidas começaram a falar a partir do lugar e do
olhar. E o que se tinha sobre a Amazônia era o que partia de outros lugares e não da Amazônia.
As epistemes acerca da Amazônia tem que ser pensadas a partir do processo de
apropriação do que se tentou fazer da Amazônia e isso exige um largo estudo dos processos de
incorporação da Amazônia feitas no próprio processo de desenvolvimento e de realização das
epistemologias geográficas dentro e fora do Brasil, que falem como a Amazônia foi incorporada
a lógica de produção capitalista ao longo do tempo. E por fim, após algumas colocações e
debates feito pelos referentes professores, deu-se o encerramento da mesa 3.

• 02/06/2022 - Aula Assíncrona


Leitura e Análise do Texto V: Impactos das Políticas Educacionais no Cotidiano das Escolas
Públicas: Plano Nacional de Educação e do texto VI: Construção do Marco Regulatório
da Educação Superior Brasileira.
O texto 5 busca analisar a relação do Plano Nacional de Educação com a escola, como
também analisar a questão da sua judicialidade e suas consequências. Os referentes autores do
texto, afirmam que as politicas públicas na área educacional nada mais é do que a ponte que
liga as determinações e objetivos legais com a realidade local. E que tem uma ligação direta
com a escola, e que toda a escola sobre os reflexos advindos das políticas públicas educacionais
direta ou indiretamente.
Neste texto os autores também trazem em destaque alguns dos principais programas e
ações educacionais voltados para as politicas nas escolas públicas. Segundo os autores do texto,
pode-se definir que os planos de educação como documentos de políticas públicas para garantir
o direito à educação de qualidade em município; estado e país em dez anos. O texto também
destaca algumas das leis do Plano Nacional de Educação como a lei n°. Em outra parte do texto
fala sobre os impactos no cotidiano escolar em quatro grupos com diferentes metas à respeito
da educação básica. Fala também a questão do sistema educacional inclusivo, os sujeitos
responsáveis pela inclusão e as leis que indicam sobre o direito à educação inclusiva.
E por fim destaca sobre a judicialização da educação, que tais sujeitos como a escola;
os professores; conselhos de escola; gestores; sindicatos; universidade; pais e responsáveis;
ministério público; etc, devem está envolvidos nas políticas públicas.
O texto 6 tem como objetivo analisar a construção do Marco Regulatório da Educação
Superior Brasileira, considerando as alterações ocorridas no Estado a partir da emergência da
nova gestão pública. O texto trata sobre a nova gestão pública juntamente com suas alterações
e mudanças em suas regulações sociais. Os autores no texto apontam que na educação superior
as mudanças afetaram os processos de regulação e avaliação, visando atender os interesses de
diversos segmentos que atuam na referente educação. Além disso, trazem em pesquisa a
problematização das práticas de gestão e acadêmicas.
No entanto, o texto está organizado em três seções. Na primeira seção foram discutidas
as articulações entre a regulação, a avaliação e a supervisão da educação superior brasileira no
século XXI. Na segunda foram analisados os dados relativos aos atos normativos publicados
no período, considerando as evidências na sua distribuição e composição segundo os tipos de
documentos basilares da construção da regulação e avaliação da educação superior brasileira.
Já na terceira seção foram analisados os dados conforme as categorias analíticas estabelecidas
pela pesquisa como os atos normativos por categorias, por tipo de documentos e distribuição
dos atos.

09/06/2022 – Aula Síncrona


Nesta aula a professora iniciou falando sobre a PEC. Em seguida deu sequência no
assunto à respeito da Constituição Federal de 1988 e as recentes mudanças na política e
legislação educacional. A mesma trouxe em discussão com a turma que a educação é um direito
de todos, incluindo também pessoas PCDs. Falou em questão da participação do Estado na
educação, ou seja, que é dever do Estado brasileiro garantir à todos uma educação diferenciada
e com qualidade. Foi discutido pela professora em relação a participação fundamental da
família, que cabe a esta cobrar do governo seja ele local, regional ou nacional os direitos dos
filhos, além disso é preciso ter participação na vida educacional.
• 30/06/2022 – Aula Síncrona
Nesta aula foi discutido pela professora Ednea a Lei 4.024/61, sendo esta a primeira lei
da política educacional. Nos falou o quanto a educação brasileira ficou aquém de outros países.
Posteriormente iniciou explicando em slides sobre a educação brasileira antes de 1964. Trouxe
um panorama à respeito da educação no Brasil, que foi atingida pela polarização política quando
antecedeu o golpe de 1964. Nesse período o Brasil era considerado uma pátria “mal educação”
devido ao alto índice de analfabetismo. E que durante a repressão, muitos projetos educacionais
foram impactados. Em seguida, explicou sobre o fim do Estado Novo, que após o seu fim, as
primeiras “leis orgânicas” da educação foram decretadas.
Falou também à respeito da nova constituição federal em 1964 após a queda do Estado
Novo, que nessa nova constituição estava previsto uma elaboração de uma Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB). Onde a LDB só foi aprovada devido à anos de debates em
universidades, institutos, movimentos sociais e congressos sociais. Além disso foi falado sobre
a lei orgânica do ensino primário em 1946, que foi uma lei que determinava obrigatoriedade e
gratuidade, porém era uma lei que não se cumpria, por causa da falta de escola, pela deficiência
do ensino e pela pobreza da população brasileira. Na aula também foi discutido a questão da
realidade brasileira voltada para a educação, que no ano de 1950 quase a metade da população,
a partir dos 15 anos de idade eram analfabetas, ou seja, eram autodeclaradas incapaz de ler e
escrever.
No governo de João Goulart, em relação à LDB, os profissionais realizam exames para
a aferição de suas competências. Porém muitos que realizavam esses exames, não
demonstravam competências no ensino. Com isso, o presidente João Goulart propôs a
realização de programas de formação continuada do magistério, no ligar de exame de
“qualificação”. Logo após vem o Golpe Militar de 31 de março de 1964, com a educação na
Ditadura Militar pela lei 5.692/71. E a educação básica foi afetada pela ditadura militar, onde
educadores e estudantes foram perseguidos, calados, expulsos, exilados e assassinados. Essa
nova política educacional do governo obtinha dois principais objetivos. O primeiro era formar
a mão de obra dos militares, e o segundo era difundir a ideologia ao regime entre crianças e
adolescentes e impondo regras e obediência aos jovens.
A professora explicou também sobre a reforma de ensino que apresentava três leis
fundamentadas. A primeira é a Lei n° 5379/67, criou o Movimento Brasileiro pela
Alfabetização-Mobral. A segunda é o Decreto-lei n° 869/69, instituiu a obrigatoriedade de
ensino de disciplinas da área de Educação Moral e Cívica nas escolas. E a terceira é a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação-5692/71, que normatizou a reforma do ensino de 1° e 2° graus.
Em seguida explicou sobre a reforma do ensino e o capitalismo, onde os militares se
preocuparam em criar um sistema de ensino que atendesse as necessidades do desenvolvimento
capitalista por meio da qualificação técnica da mão de obra. E com isso, pretendia garantir que
a escola fosse uma difusora privilegiada dos valores conservadores do regime, desde o início
da escolarização.

Além disso, os militares também não se preocuparam em aumentar as verbas, e isso fez
com que surgisse um processo de precarização da escola pública, possuindo reflexos até os dias
atuais. Desde então, surge a deterioração da escola pública e o desenvolvimento da escola
privada, pois a política educacional do regime militar foi responsável por fazer das escolas
particulares, lugares estilistas e prestigiados e das escolas públicas um espaço educacional
deteriorado das classes trabalhadoras. E com o fim da ditadura, a educação pública se
encontrava sucateada.

• 12/07/2022 - Aula Síncrona


Nessa aula a professora explicou para a turma sobre a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, que é a lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Em seguida iniciou
explicando da promulgação da Constituição Federal de 1988, e demais projetos que discutidos
nos anos de 1988, 1991, 1993 e 1995. E que no ano de 1996 foi aprovada uma nova lei de
educação em dezembro, nesse caso a lei n° 9394/96, lei esta que apresenta artigos relacionados
à educação e os principais responsáveis na educação como a família e o Estado. Pois, de acordo
com o art. 2° a educação é dever da família e do Estado. Além disso, ainda é tratado na aula,
outros artigos e leis que concedem os direitos e deveres educacionais.
A professora também trouxe em discussão sobre a Gestão Democrática que inclui as
escolas; os docentes; a comunidade e autonomia. Outros conteúdos discutidos foram as regras
e os currículos na educação básica, além das características de níveis e modalidades de ensino,
como também a respeito dos profissionais da educação. E por fim foi discutido pela professora
as novas mudanças na LDBEN, que ocorreram em 2019, isto é, quatro leis foram modificadas
na LDB. Tais leis passaram a acrescentar novas regras, direitos e deveres educacionais.

• 14/07/2022 - Aula Síncrona


A professora iniciou a aula explicando sobre o Novo FUNDEB e suas principais
mudanças. Este é um instrumento para financiar a educação pública por meio da emenda
constitucional n° 108 de 26 de agosto de 2020, que também está regulamentado pela lei n°
14.113 de 25 de dezembro de 2020. Pois segundo a emenda são no total 27 fundos estatais
que recebem recursos vinculados à educação.
Nesta aula a professora falou das leis que fazem parte da Portaria interministerial.
Em seguida, deu continuidade a explicação sobre essas mudanças, tanto em relação aos
profissionais da educação, quanto à seus salários. Porém, nesse novo FUNDEB inclui -se
leis que determinam novas modalidades como o VAAF (Valor Anual por Aluno); o VAAT
(Valor Anual Total por Aluno); o VAAT-MIN (Valor Anual Total Mínimo por Aluno) e o
VAAR, este está voltado para a redução da desigualdade com relação ao ensino. E por fim
a professora falou da lei complementar n° 173, de 27 de maio de 2020, que estabeleceu o
Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-COV 2 (Covid 19).
Considerações da Disciplina
A disciplina Política e Legislação Educacional foi fundamental para a turma, pois
através dela é possível conhecer as políticas educacionais no Brasil e os sujeitos responsáveis
pela educação, além de entender como são regulamentadas as leis constitucionais; os
programas, emenda e decretos que concedem os direitos de educação para a população.
Portanto, durante o acompanhamento das aulas foi possível compreender como essas políticas
ocorrem no processo educacional no país e no mundo, como também possibilitou a professora
da disciplina cumprir seus objetivos e sua metodologia de ensino. Por fim, vale ressaltar que tal
disciplina é de grande importância para a formação dos futuros professores do curso de
Licenciatura em Geografia.

Você também pode gostar