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Área de Integração – Módulo 2

Teste de Avaliação – Soluções

GRUPO I
1. (A) Uma boa comunicação deverá ter em conta a cultura do emissor, mas também a do recetor para que
este se possa apropriar do conteúdo da mensagem. De facto, comunicar só poderá ser um ato bidirecional
se o recetor for capaz de descodificar a mensagem, de a contextualizar no seu universo cultural (linguagem,
pensamento, crenças, ... ).
2. (A) Os canais de comunicação podem ser múltiplos, sendo os jornais um desses meios de comunicação.
Esta afirmação é, portanto, verdadeira, porque através deste veículo, é possível enviar uma mensagem,
independentemente dos jornais poderem influenciar ou não o seu público e da sua complementaridade ou
eventual substituição por outros meios, como os informáticos, por exemplo.
3. (D) O ato de comunicar é um comportamento social que exige dois interlocutores – o emissor e o recetor
(seja ele um só indivíduo ou vários). Se comunicar é «pôr em comum», então, deverá ser necessário falar,
argumentar bem e ser assertivo, mas também saber ouvir outros pontos de vista. Então, comunicar nunca
poderá ser um comportamento unidirecional.
4. (B) Emissor, meios, mensagem. A pintora Paula Rego é o emissor; os seus quadros são os meios usados
para transmitir a sua mensagem que, no caso apresentado, é a desigualdade das mulheres no universo
social considerado.
5. (A) O espaço europeu constitui um espaço de grande diversidade a nível da população, das características
geográficas, políticas, económicas e culturais.
6. (C) Com o fim da II Guerra Mundial, o desejo de cimentar uma paz duradoura na Europa e de criar uma
economia desenvolvida, geradora de bem-estar para as populações, levou à criação de uma organização
económica baseada na cooperação entre os Estados e no estabelecimento de condições favoráveis à
criação de um mercado comum europeu.
7. (B) A eliminação dos impostos alfandegários e a supressão das barreiras físicas à livre circulação dos bens
entre os países são condições indispensáveis à criação de um mercado mais vasto.
8. (D) A cidadania europeia confere a qualquer pessoa que possua nacionalidade de um Estado-membro da
UE direitos específicos tais como: circular, residir e trabalhar em qualquer país da União ou receber
proteção diplomática em países terceiros, por parte das embaixadas e consulados de qualquer Estado-
-membro da UE.

GRUPO II

9. (B) Esta afirmação é verdadeira porque a globalização implica a livre circulação de bens, serviços, capitais e
pessoas e a difusão mundial de valores, produtos culturais e estilos de vida. Deste modo, atinge todas as
sociedades e domínios, do social, ao económico e ao cultural.
10. (C) Globalização da informação, porque os Jogos Olímpicos de Inverno, ao serem vistos em tempo real em
qualquer parte do mundo, tal significa que a informação produzida numa região circula pelo mundo e que
o acesso à informação se generalizou. Deste modo, um acontecimento que ocorra em qualquer região do
mundo, neste caso na Coreia do Sul, pode ser percecionado em tempo real em qualquer parte.
11. (C) É verdadeira porque Portugal, que era um país de emigrantes, também tem recebido muitos
imigrantes, desde meados da década de 1970 (imigrantes lusófonos na sua maioria) e desde 1999
(imigrantes, muitos deles provenientes da Europa de Leste).
12. (A) Globalização cultural. É verdadeira porque a globalização cultural diz respeito à difusão da informação,
dos valores, estilos de vida e padrões de comportamento, à escala global.

GRUPO II
1. A – 2; B – 4; C – 3; D – 5; E – 1
2. A – 5; B – 4; C – 1; D – 3; E – 2

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3. A – 5; B – 3; C – 4; D – 1; E – 2

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GRUPO III
1.1 No texto apresentado, os elementos da comunicação são: o emissor é o cantor; o recetor será o público
ouvinte; o canal utilizado é a música e a mensagem que aborda são as dificuldades económicas e sociais
vividas pelos trabalhadores brasileiros.
1.2 O texto apresentado e retirado do poema musical «Construção» de Chico Buarque de Holanda, cantor de
intervenção brasileiro, é particularmente eficaz na transmissão da sua mensagem. Sendo a música um
canal universal, Chico Buarque alerta a sociedade brasileira e todos a quem a sua música chega, para o
modelo de sociedade em que um estrato populacional alargado vive. Na letra/música, lê-se/ouve-se o
relato dos últimos momentos de alguém que, já não suportando mais a vida que leva, decide pôr-lhe
termo, atrapalhando o trânsito dos que circulam de automóvel, com a sua queda do andaime na
construção onde trabalhava.
2.1 O canal de comunicação é um gráfico que ilustra, através de uma imagem (a pirâmide da riqueza mundial),
a repartição da riqueza existente no mundo, em 2016, pelos diferentes estratos populacionais. O objetivo
na utilização desta forma visual e de mais fácil entendimento é alertar a população para o tema da
desigualdade existente na repartição da riqueza mundial. «Uma imagem vale mais que mil palavras», como
afirmava o filósofo chinês Confúcio (551 A.C.- 479 A.C.).
2.2 De facto, o meio pode ser a mensagem dado que o veículo de comunicação, com as suas características
específicas, pode ser determinante no efeito sobre o público a que se destina. O que se pretende é que o
conteúdo da informação transmitida chegue e faça sentido ao recetor. McLuhan estudou o poder de
comunicação de diferentes meios, chegando a afirmar que «qualquer alteração do meio de comunicação é
mais importante que o próprio conteúdo da comunicação».
3. Comunicar tem por objetivo pormo-nos em sintonia sobre qualquer assunto. Para que essa pretensão seja
realizada, utilizamos um código (linguagem, gestos, expressões,...) que pertençam ao universo dos
comunicantes, sob pena da mensagem não ser entendida. Então, esse código identifica os intervenientes,
visto ser parte da sua cultura (maneiras de pensar, sentir e agir). Nesse sentido, todo o ato de comunicar é
cultural.

GRUPO IV
1.1 Integração económica significa a reunião de vários mercados nacionais num só de maior dimensão.
1.2 Livre circulação de bens; Mercado comum; União económica e União económica e monetária.
2. A introdução de uma moeda única num espaço de livre circulação elimina os custos de transação dos bens
pois deixa de haver custos com câmbios e com os controlos aduaneiros, favorecendo as trocas entre os
países. Não sendo necessário fazer câmbios num determinado espaço, pois a moeda que circula é a
mesma, a circulação de pessoas torna-se mais fácil e barata.
3. A evolução dos valores apresentados revela um aumento do PIB, no conjunto dos países que compõem a
UE, de cerca de 7 milhões, em 1995, para quase 15 milhões de euros, em 2016. Esta melhoria é
acompanhada em todos os países constantes da tabela. É de referir que a Bulgária em 1995 ainda não fazia
parte da União Europeia. Pode concluir-se que o aumento do PIB, isto é, da riqueza no período em causa,
está associado às vantagens conferidas pela integração económica.
4.1 O Luxemburgo, cujo valor índice do PIB per capita de 258 ultrapassa, largamente, a média europeia (100).
4.2 O nível de bem-estar, medido pelo PIB per capita em paridades de poder compra, apresenta diferenças
significativas entre os países apresentados na tabela. Luxemburgo, Dinamarca e Bélgica apresentam um
nível de bem-estar muito superior aos outros países e acima da média da UE. Os restantes países
apresentam níveis de bem-estar inferiores à média europeia e com diferenças entre si: Espanha tem o
valor mais elevado (92% da média da UE), a Bulgária apresenta o valor mais baixo (49% da média
europeia), Portugal e Hungria situam-se num nível intermédio (77% e 67% da média da UE,
respetivamente). A variação de valores é reveladora das desigualdades existentes a nível do bem-estar das
populações no espaço da União Europeia.

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GRUPO V
1.1 As economias (países) precisam uns dos outros porque todas as economias precisam de exportar bens e
serviços, mas também de os importar para fazer face às necessidades de consumo e de investimento.
À medida que a economia se encontra mais globalizada, ou seja, à medida que a circulação de bens,
serviços, capitais e pessoas é cada vez mais acentuada, maior é a necessidade que as economias têm umas
das outras.
1.2 «Os progressos realizados nos transportes» constituem um importante elemento da globalização porque,
através dos porta-contentores gigantes e estandardizados, as trocas de mercadorias são impulsionadas
porque se transporta maior quantidade de bens, em menos tempo.
1.3 A «expansão das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação permitiu a circulação da informação de
uma forma cada vez mais rápida e facilitou os movimentos de capitais» porque pôs a funcionar os
mercados financeiros 24 horas por dia, facilitando a realização de transações financeiras entre as
economias em qualquer parte do mundo e em tempo real.
2.1 Três exemplos de globalização cultural, para além do exemplo apresentado na imagem, poderão ser, entre
outros: o consumo de hambúrgueres na cadeia McDonald’s, as festividades do Halloween (dia das Bruxas)
e o visionamento de filmes vencedores de Óscares pela Academia de Hollywood.
2.2 A imagem refere-se à venda de livros sobre as aventuras de Harry Potter em Beijing (Pequim), capital da
República Popular da China. A publicidade e o consumo destes livros em diferentes regiões do mundo,
como é o caso do acontecimento apresentado na imagem, constituem um exemplo de estilo de vida global
porque correspondem a um modo de vida adotado à escala global. A série de sete romances Harry Potter
foi escrita por J. K. Rowling, do Reino Unido. Apesar de conterem narrativas de magia e bruxaria do
imaginário europeu, têm sido verdadeiros sucessos de venda em todo o mundo, acompanhados de
campanhas publicitárias muito fortes, divulgadas a partir das Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação.
Em todas as regiões do mundo, as crianças, a juventude e as pessoas adultas desfrutam das aventuras de
Harry Potter, veem as séries e compram artigos Harry Potter, evidenciando estilos de vida globais.

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