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APROFUNDA Subtítulo do projeto.

MENTO DE
HISTÓRIA
PROF. ME. TIAGO ITALO FERREIRA DA SILVA
Os eventos históricos são problematizados e resgatados a partir de
fontes históricas, que correspondem aos vestígios materiais ou
não deixados pela humanidade e que sustentam a análise
historiográfica. Essas fontes ou documentos históricos podem ser
escritos, tais como jornais, cartas, diários, documentos oficiais, etc;
arqueológicos, como vasos, cerâmicas, ruínas, fósseis;
audiovisuais, como fotos, músicas e vídeos; e orais, a partir das
experiências expressadas pela memória humana, como por
exemplo as histórias passadas adiante, de “pai para filho”.
São as fontes que norteiam a produção dos historiadores, que as analisam
partindo de teorias e de questionamentos feitos a partir do tempo presente e do
contexto histórico em que a fonte foi produzida.

Atualmente, com a popularidade dos celulares smartphones e demais


dispositivos das tecnologias da informação e comunicação, percebemos um
aumento da quantidade e da diversidade de registros (fotográficos e
audiovisuais, principalmente) que ampliam o número de fontes para o trabalho
do historiador.

Essa mudança de comportamento apresentada pela sociedade com o uso dos


smartphones nos faz refletir sobre “qual é o papel que a memória humana
assume nas sociedades atuais?”
A memória, entendida aqui como a capacidade que os indivíduos e seus grupos
têm de guardar suas experiências e a herança cultural dos antepassados, é a
base para a construção de identidades que, por sua vez, delimitam e fortalecem
as relações de poder.

A memória individual é espontânea e está intimamente ligada à história de vida


do indivíduo.

Já a memória coletiva tem como suporte os grupos sociais, espacial e


temporalmente situados, é uma memória não espontânea e assegura a coesão
e a solidariedade.

Para manter-se, precisa ser reavivada.


A memória, entendida aqui como a capacidade que os indivíduos e seus grupos
têm de guardar suas experiências e a herança cultural dos antepassados, é a
base para a construção de identidades que, por sua vez, delimitam e fortalecem
as relações de poder.

A memória individual é espontânea e está intimamente ligada à história de vida


do indivíduo.

Já a memória coletiva tem como suporte os grupos sociais, espacial e


temporalmente situados, é uma memória não espontânea e assegura a coesão
e a solidariedade.

Para manter-se, precisa ser reavivada.


• O ser humano diminui a cada dia a capacidade de assegurar a
guarda do passado e terceiriza esse processo às diversas
formas de arquivamento e vive um intenso apego ao presente.

• A sociedade atual é uma sociedade amnésica.

• Seu foco e sua atenção demasiada no presente, em


decorrência do avanço tecnológico e do sistema que
transforma o tempo em um bem ‘escasso’ ao ser humano.

• torna sua relação com o passado e, consequentemente, com


a memória, uma relação secundária, sem muita importância.
• O passado vira palco do atrasado, do ultrapassado e
obsoleto.

• O valor transfere-se da memória para o registro.

• O valor, o saber, o prazer e o fazer são acessórios.

• A memória foi substituída pelo arquivo.

• O esquecimento tem avançado mais do que nossa


capacidade de recordação.
Multiplicam-se as informações, os registros e as narrativas
sobre os acontecimentos, tudo de forma efêmera, transitória.
Novidades são necessárias para mover o motor do acesso, do
arquivamento ou do ato de deletar.
De acordo com o artigo 216 da Constituição Federal de 1988,
configuram patrimônio:

• as formas de expressão;
• os modos de criar;
• as criações científicas,
• artísticas e tecnológicas;
• as obras, objetos, documentos, edificações e demais
espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
• conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico".
O IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional - é responsável por promover e coordenar o processo de
preservação e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro, em
suas dimensões material e imaterial.
PATRIMÔMIO MATERIAL:

“ Os bens tombados de natureza material podem ser imóveis como os cidades


históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; ou móveis,
como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos,
arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.” (IPHAN)

PATRIMÔNIO IMATERIAL :

As tradições, os sotaques regionais, o folclore, a arte, a culinária e outras


linguagens é que compõem o jeito de ser do povo brasileiro, por exemplo.

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