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SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

PROJETO CIDADÃO
PROJETO CURUMIM
PROJETO KAIRÓS
PROJETO LEGAL
PROJETO MENINOS E MENINAS DO MESTRE
REDE DE ATENDIMENTO INTEGRADO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

REFLEXÕES ACERCA DO TRABALHO COM GRUPOS

ELIETE SANCHES BRITO


LAIZ DOS SANTOS RODRIGUES
LUANA ZAMPROGNO

SERRA, 05 DE AGOSTO DE 2021


O INDIVÍDUO COMO UM SER SOCIAL

O ser humano é um ser social e somente existe em função de seus relacionamentos grupais.
O fato de que o indivíduo nasce, aprende, trabalha e morre em grupo, torna evidente a
necessidade do estudo da vida grupal.

Logo ao nascermos nos deparamos com o nosso primeiro grupo: a família, logo mais vem o
grupo da escola, o grupo de amigos, de trabalho e muitos outros.

O eu não se constitui sozinho, pois ele é fruto de relações com o outro, é plural (ÁVILA,
2003).
O QUE É UM
GRUPO PARA
VOCÊ?
GRUPO...

Não é um agrupamento de pessoas que


dividem o mesmo espaço e sim uma unidade
que se dá quando os indivíduos interagem
entre si e compartilham normas e objetivos,
uma forma específica de agrupamento em que
ocorrem interações vinculares.
O QUE É
VÍNCULO
PARA
VOCÊ?
CONVIVÊNCIA É FORMA...
VÍNCULO É RESULTADO
VÍNCULO

No entanto, não basta que haja


um objetivo comum ou que tenha
como finalidade uma tarefa, é
preciso que essas pessoas
façam parte de uma estrutura
dinâmica chamada vínculo.
AFETIVIDADE, EMOÇÕES E SENTIMENTOS

• Afetar e ser afetado são efeitos inerentes aos encontros entre as pessoas.

• Investir nos encontros que geram afetos que potencializam a ação é contrapor-se, no
plano da convivência, às relações sociais cristalizadas que geram dependência,
subordinação ou submissão.

Então..... Podemos dizer que sentimentos de valorização e de potência estão para


fortalecimento de vínculos, assim como os sentimentos de subordinação e impotência
estão para o isolamento social e fragilização de vínculos
A arte de viver é simplesmente a arte de
conviver... simplesmente, disse eu?
Mas como é difícil!
Mário Quintana
A ARTE DE CONVIVER

A partir do momento que uma pessoa participa de um grupo, passa a levar para o
grupo suas diferenças internas como conhecimentos, opiniões, preconceitos,
atitudes, experiência anterior, crenças, sentimentos em relação a cada
situação compartilhada, etc.
A forma como essas diferenças são encaradas e tratadas determina a qualidade do
relacionamento entre os membros do grupo, “se as diferenças são tratadas em
aberto, a comunicação flui fácil, em dupla direção, as pessoas ouvem as
outras, falam o que pensam e sentem, e têm a possibilidades de dar e receber
feedback”.
A ARTE DE CONVIVER

É importante que a composição desses grupos preserve a diversidade


existente no âmbito das relações sociais cotidianas, assegurando a
participação de usuários de diferentes raças/etnias, gêneros, entre outros,
além de garantir a participação.
A ARTE DE CONVIVER

Esclarecer mal entendidos é uma das coisas mais


necessárias na vida, e tem no grupo um dispositivo muito
favorecedor.
A ARTE DE CONVIVER

Poderíamos dizer então, que essa é a maior característica do trabalho com o


dispositivo vincular: trabalhar com as diferenças o tempo todo.

Lewin caracteriza um grupo como sendo um todo dinâmico, o que significa


que uma mudança no estado de uma das suas partes provoca mudança em
todas as outras.
SENTIMENTO DE PERTENÇA

Para que o grupo funcione como promotor de mudanças é preciso que o


indivíduo se envolva no problema, que se sinta participante ativo no grupo, e
que o grupo funcione como grupo solidário, onde os membros têm consciência
de a ele pertencer.
ACOLHIDA

As situações de vulnerabilidade e risco por que passam os


usuários devem ser observadas não para estigmatizá-los, mas para
promover a sua melhor acolhida.
ESPIRITUALIDADE
LEITURA E REFLEXÃO DE UMA MENSAGEM;

MÚSICAS DIVERSAS;

GRATIDÃO;

MOMENTO DE MÍSTICA.
PÚBLICO PRIORITÁRIO PARA INSERÇÃO NO SCFV

1 - Em situação de isolamento;
2 - Trabalho infantil;
3 - Vivência de violência e /ou negligência;
4 - Fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 (dois) anos;
5 - Em situação de acolhimento;
6 - Em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto;
7 - Egressos de medidas socioeducativas;
8 - Situação de abuso e/ou exploração sexual;
9 - Com medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme Art.
101– ECA;
10 - Crianças e adolescentes em situação de rua;
11 - Vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.
A IMPORTÂNCIA DA OBSERVAÇÃO

Deve-se, por diversas vezes, observar todas as atitudes e comportamentos,


porque eles se comunicam de várias formas: com a sua ausência, sua
rebeldia, seu afastamento, seu recolhimento, seu choro sem motivo e até
mesmo pelo o seu silêncio. Outras vezes, eles podem apresentar sinais mais
nítidos como: o grito, a raiva por pequenos motivos, fugas da sala, também
podem ocorrer mudanças na forma de se vestir, nos gestos e atitudes que
praticam.
QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DOS GRUPOS DO SCFV?

• Oportunidades para a escuta;

• valorização e reconhecimento do outro;

• produção coletiva;

• exercício de escolhas;

• tomada de decisões sobre a própria vida e do grupo;

• diálogo para a resolução de conflitos e divergências;


QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DOS GRUPOS DO SCFV?

• reconhecimento de limites e possibilidades das situações vividas;

• experiências de escolha e decisão coletivas;

• experiências de aprendizado e ensino de igual para igual;

• experiências de reconhecimento e nominação de emoções nas situações


vividas;

• experiências de reconhecimento e admiração das diferenças; entre outras


- PRÁTICAS QUE DÃO CERTO -
COMPARTILHANDO IDEIAS
OBRIGADA!

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