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Lutas e Artes Marciais: Disciplina, Formação Moral

e Ética na Escola- É possível?

Prof. Dr. Alexandre Miyaki da Silveira


Ética?

Moral?
Ética
1.Ramo da filosofia que tem por objetivo refletir sobre a
essência dos princípios, valores e problemas fundamentais
da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana,
a natureza do bem e do mal, os fundamentos da obrigação e
do dever, tendo como base as normas consideradas
universalmente válidas e que norteiam o comportamento
humano.

2.Conjunto de princípios, valores e normas morais e de


conduta de um indivíduo ou de grupo social ou de uma
sociedade.
Michaelis, 2015
Moral
1. Conjunto de valores e princípios morais (virtude,
honestidade etc.) que norteiam a conduta e o pensamento
de uma pessoa e sua relação com a sociedade em que vive;
moralidade.
2. Conjunto de regras de conduta estabelecidas e admitidas
por um grupo social numa época determinada.
3. Parte da filosofia que estuda as normas de conduta
humana sob os valores e juízo do bem e do mal, ciência do
bem e do mal; ética.
4. Tratado ou obra sobre a moral, sobre o bem e o mal.

Michaelis, 2015
Disciplina, Formação Moral e Ética na Escola
 Um dos legados mais importantes que as lutas e artes marciais podem
proporcionar aos seus praticantes é a disciplina, a formação moral e ética.
 Existe no imaginário social a ideia de que as lutas e as AM (artes marciais),
podem forjar o caráter da pessoa.
 Pergunta-se: Como isso é possível? E ainda mais, é possível que nos dias atuais?
Essas práticas de combate ajudam a desenvolver um cidadão melhor?
 Para responder a essas e outras perguntas é preciso conhecer um pouco da
concepção das lutas e artes marciais.
Disciplina, Formação Moral e Ética na Escola
 Assim, iniciaremos com o entendimento da base da formação filosófica das
Artes Marciais. Lembrando que, o que diferencia as AM das lutas é a presença
de rituais, simbologias e uma filosofia baseada nas religiões Orientais.
 A maioria das AM (artes marciais) foi concebida no Oriente, e é difícil entender
o seu valor simbólico e cultural apenas pela racionalização.
 Dentre as diversas artes marciais orientais, destacamos as japonesas, que
tiveram grande difusão internacional após a 2ª Guerra Mundial. Além disso, no
início do século XX, o Japão expandiu seus território dominando parte da China
e as Coreias, impondo sua cultura e religião.
 Todas as artes marciais do extremo Oriente, tiveram influências religiosas na
sua formação ou concepção.
Disciplina, Formação Moral e Ética na Escola
 No Japão as religiões budista e
xintoísta eram predominantes, mas
também houve influências do taoísmo
e do confucionismo.

 Na China, o taoísmo e o confucionismo


prevaleceram, mas o budismo
influenciou fortemente a população e
os governantes por vários séculos.

 Na Coreia, no início do século XX


predominavam o Budismo, o Taoísmo e
o Confucionismo. Atualmente, cerca de
40% da Coréia do Sul é adepta de
religiões cristãs.
Disciplina, Formação Moral e Ética na Escola
 Ou seja, grande parte das Artes Marciais do extremo Oriente tiveram a
mesma base religiosa. Essas religiões, tinham em comum o coletivismo, o
respeito, a obediência, a hierarquia, o respeito à tradição, o cumprimento
das regras da sociedade, priorizar o outro do que a si mesmo, o
patriarcalismo, a adoração ao Imperador e submissão ao Estado, entre outros.
 Todas pregavam a paz entre os homens e o desenvolvimento do ser humano
para um ser mais desenvolvido e “iluminado” espiritualmente. E essa crença
foi incorporada também na formação do samurai.
Disciplina, Formação Moral e Ética na Escola
 Nesse sentido, é muito difícil para os ocidentais entenderem os rituais e
simbologias uma vez que não estão acostumados com essas práticas.
 Vamos exemplificar com as artes marciais japonesas, pois além da afinidade e
ligação com o Brasil, o Japão dominou territorialmente a Ásia por anos,
disseminando sua cultura e religião.
 Na época dos samurais, antes de 1600 dC, o conjunto de técnicas das artes
marciais que predominava era o Bujutsu (bu= guerreiro e jutsu= técnica,
arte), Bujutsu então, significa “técnica do guerreiro ou arte do guerreiro”. O
objetivo de treinar essas técnicas era essencialmente para fins de guerra,
matar, eliminar, dominar ou ferir o inimigo.
 O objetivo era treinar os guerreiros para obedecer o imperador e proteger o
Estado.
Disciplina, Formação Moral e Ética na Escola
 No período entre 1600 e 1868 houve um longo período de paz na Ásia
e especificamente no Japão. Apesar de não haver conflitos maiores,
os guerreiros deveriam continuar o treinamento para estarem sempre
preparados para qualquer eventualidade.
 Entretanto, além do treinamento das artes marciais, esses
guerreiros-samurais começaram a estudar, frequentar templos
budistas e xintoístas, fazerem pintura, artesanato, tudo isso para
tornar os samurais mais cultos e desenvolvidos espiritualmente.
 Surge então a prática das artes marciais como um modo e uma
filosofia de vida. O treinamento que era baseado no Bujutsu foi aos
poucos sendo alterado para o Budô ( Bu=guerreiro e Dô= caminho)
“caminho do guerreiro”.

(MARTINS; KANASHIRO, 2010)


Disciplina, Formação Moral e Ética na Escola
Bujutsu= Arte do Guerreiro: antes Budô= Caminho Marcial: 1600-
de 1600 1868
• Treinamento das técnicas marciais • Processo de “cortenização” dos
estritamente com fins guerreiros; guerreiros medievais, ou seja, a
violência imbricada na vida dos
• Objetivo do treinamento era matar, guerreiros cede lugar ao refinamento
eliminar ou ferir o adversário; das atitudes dos cortesãos.
• Os samurais eram a lei, podiam • Envolvimento com a religião.
julgar e executar qualquer • A prática das artes marciais se torna
cidadão, muitas vezes isso uma filosofia de vida.
acontecia injustamente. • O treinamento constante e a
• Poucos princípios morais e de meditação tornam o guerreiro uma
julgamento. pessoa melhor e mais justa

• Não havia preocupação com o


• A prática das artes marciais é uma das
maneiras de disciplinar a mente e o
desenvolvimento humano e
corpo para a “iluminação”.
espiritual do guerreiro.
• Surge o Bushidô = Código dos
Guerreiros
Budô- Caminho do Guerreiro
 Assim, em meados do séc. XVIII, muitas das artes marciais que integravam o
Bujutsu migraram para a filosofia do Budô ou foram concebidas, já na idade
moderna, com essa filosofia. Veja alguns exemplos abaixo:

BUJUTSU BUDÔ

JIU JITSU JUDÔ

KENJUSTU KENDÔ

AIKIJIUJITSU AIKIDÔ

TODE-KARATÊ KARATÊ-DÔ
Bushidô
 O Bushidô é o famoso código criado para direcionar a conduta dos guerreiros.
Muitos dos ensinamentos das artes marciais não eram registrados pela escrita.
A tradição da transmissão das técnicas, da filosofia, das normas de conduta
era realizado pela oralidade, pela prática e e pela observação. Assim, apesar
de existir há séculos, os registros do bushidô só foram colocados no papel na
Era Moderna.
 Conta a história que esse código contém 7 princípios que o samurai deve
saber e seguir. Talvez, o princípio mais emblemático seja a defesa da
“honra”, chegando ao ponto de cometerem o suicídio praticando o Seppuku
ou Harakiri.

Soldado japonês na 2ª
Guerra Mundial
As 7 Virtudes do Bushidô
 1. 義 Gi – Justiça e Moralidade
Seja honesto em todas as suas relações. Acredite na Justiça, não
a que é dada pelos outros, e sim na sua própria justiça. Para um
autêntico samurai não existem tons de cinza em relação à
honestidade e justiça. Só existe o certo e o errado. E pra ser
justo é necessário fazer o julgamento correto em relação à tudo
em sua vida.
 2. 勇 Yuu – Coragem, Bravura heroica
Um samurai deve ter coragem heroica. Viver é arriscado e
perigoso e esconder-se como uma tartaruga se esconde em sua
concha não é a maneira mais adequada de viver. Devemos
aprender a viver a vida ao máximo, intensamente. Substitua o
medo pelo respeito e cautela. A coragem heroica não é cega, ela
é inteligente e forte.
Virtudes do Bushidô
 3. 仁 Jin – Compaixão, Benevolência
Através de um treinamento intenso o samurai torna-se rápido e
forte, porém ele usa essas habilidades para fazer o bem para as
pessoas e tem compaixão por elas. Amor, amizade, solidariedade
e nobreza de sentimentos são considerados como os maiores
atributos da alma. Ajude seus colegas em todas as oportunidades
que houver.
 4. 礼 Rei – Respeito, Polidez e Cortesia
O Samurai não tem nenhuma razão para ser cruel. Não há
necessidade de provar a sua força. Um samurai é cortês até
mesmo para com os seus inimigos. Se não fosse assim, ele não
seria melhor do que qualquer animal. Um samurai é respeitado
não só por sua coragem, mas também pela forma como eles
tratam os outros.
Virtudes do Bushidô
 5. 诚 Makoto – Honestidade, sinceridade absoluta
Mentir é um ato considerado covarde e desonroso e portanto
quando um samurai diz que vai fazer tal coisa, é como se ele já
tivesse feito. Nada no mundo conseguirá impedi-lo de concretizar
o que disse. Um samurai não precisa dar a sua palavra e nem
precisa prometer nada. Quando um samurai fala, é porque ele vai
agir.
 6. 名誉 Meiyo – Honra, Glória
O verdadeiro samurai só tem um juiz de sua honra, e este juiz é
ele mesmo. As escolhas que você faz e como você trabalha para
obtê-las são um reflexo de quem você realmente é. Você não
pode se esconder de si mesmo. Muitas das nossas decisões são
influenciadas pelos outros, o que nos faz parecer hipócritas.
“A Desonra é como uma cicatriz em uma árvore que o tempo, em
vez de curar, só ajuda a aumentar.”
Virtudes do Bushidô
 7. 忠 Chuu – Dever e Lealdade
Um samurai é extremamente leal àqueles que estão sob seus
cuidados. Por quem ele é responsável, ele permanece fiel. Suas
palavras e suas ações pertencem à você, assim como todas as
consequências que se seguem a partir delas. “A palavra de um
homem deve ser como sua impressão digital: Você deve levá-la
aonde quer que vá”.
 Seguir o bushidô é dar ênfase à lealdade, fidelidade,
coragem, justiça, educação, humildade, compaixão, honra e
acima de tudo, viver e morrer com dignidade”.

Uma frase do samurai Miyamoto Musashi:


 “A vida de alguém é limitada, porém a honra e o respeito
duram para sempre”
Influências da Religiões e Artes Marciais na Sociedade
Contemporânea
 Diversas sociedades do Oriente foram formadas com influência das religiões e
artes marciais. Até os dias atuais percebemos reflexos dessas influências na
organização desses países, seja no comportamento de seu povo, na
organização, nas condutas, etc.

Escola japonesa: alunos


fazendo a limpeza

Taissô: ginástica diária na


empresa
Influências da Religiões e Artes
Marciais na Sociedade Contemporânea
Vídeo do taissô: https://www.youtube.com/watch?v=lD4htWo5mnA
Influências da Religiões e Artes Marciais na Sociedade
Contemporânea
 O sistema de governo japonês é a Monarquia Constitucional, o Imperador é o
chefe de Estado com poder limitado. Quem responde pelo Estado é o 1º
ministro japonês indicado pelo parlamento. Apesar desse sistema, grande
parte da população aprova a continuidade do sistema monárquico e da
família real .
 Herança de governos antigos, quando se acreditava que o população devia
adoração ao Imperador pois ele tinha ligação com os deuses.

Família Imperial
Formação do praticante nas Artes Marciais
 Para Drigo (2007), a formação do guerreiro e do praticante de AM segue o
modelo de “escola de ofício”.
 Nesse modelo, o aprendiz era extremamente devoto de seu mestre;
 Não podia questioná-lo e lhe devia submissão total;
 Em troca, o mestre lhe ensinaria tudo sobre aquela profissão e seria
responsável por sua educação perante a sociedade. Este seria liberado
quando o mestre entendesse que estava pronto para exercer a profissão
Formação do praticante nas Artes Marciais
 O ensino das AM funciona de forma similar.
 A prática pedagógica é extremamente rígida e centrada no sensei/mestre
 Este não pode ser questionado, está sempre com a razão;
 O aprendizado acontecia por observação e repetição. O mestre demonstrava
e os alunos copiavam.
 Sistema motivacional: baseado na punição e na não punição.
 Base do ensino voltada para o jovem adulto.
Formação do praticante nas Artes Marciais
 Sistema de ensino baseado no patriarcalismo e na hierarquia, seguindo os
padrões militares e da sociedade da época;
 Rituais ligados à religião;
 O mestre deveria ser exemplo a ser seguido, ter uma conduta invejável;
 O tempo de formação e progressão eram determinados pelo mestre que
autorizava ou não a elevação da graduação do aluno.
 Atualmente o mestre pode graduar o aluno até determinado nível e após,
essa responsabilidade passa a ser das Instituições/Federações que organizam
as lutas.
Formação do praticante nas Lutas
 As lutas ocidentais também oferecem recursos para que o praticante possa se
tornar um cidadão responsável e contribuir na sociedade.
 Apesar de não oferecerem uma base religiosa e filosófica, a maioria das lutas
do Ocidente utiliza os princípios do Olimpismo criados por Pierre de
Coubertin, sendo eles: a educação, o desporto e a cultura.
 Atualmente são 6 os pilares do Olimpismo: a educação, o desporto, a cultura,
o ambiente, o desenvolvimento e a paz.
Lutas e AM na Contemporaneidade
 Imbricado na cultura das sociedades, as lutas e artes marciais vão se
adaptando conforme a evolução da sociedade.
 Assim, por uma necessidade de sobrevivência e perpetuação da própria
prática corporal, muitas delas sofreram um forte processo de esportivização
e mercadorização.
 Nesse processo de esportivização, houve uma diminuição da violência e a
codificação das regras que permitiu um nível de igualdade entre os lutadores
(ex. categorias de pesos; separação por graduação; tempo para final dos
combates etc) .
Lutas e AM na Contemporaneidade
 Com a modernização dos códigos de conduta, a mídia desempenhou um
papel importante na disseminação de algumas práticas marciais no mundo, a
exemplo do MMA. Quando as regras dessa prática diminuíram o aspecto da
violência, colocando condutas que protegessem mais o lutador, houve uma
disseminação em massa pela mídia e maior aceitação na sociedade.

Vale Tudo MMA


Sem regras Regras Codificadas
Lutas e AM na Contemporaneidade
 Outros elementos que aproximaram as Lutas e Artes Marciais da sociedade
ocidental e da Escola:
 Desvinculação de rituais religiosos (secularização), mas tentando manter o a
tradição com os princípios filosóficos e rituais;
 Discurso de disciplina, respeito e formação do caráter. Ligação com o
imaginário social que traz a figura do guerreiro samurai com princípios e boa
conduta.
Lutas e AM na Contemporaneidade
 Outros elementos que aproximaram as Lutas e Artes Marciais da sociedade
ocidental e da Escola:
 Aproximação do modelo pedagógico da Educação Física e Esportes;
Lutas e AM na Contemporaneidade
 Diferente dos tempos antigos, em que as lutas e AM eram praticadas em
arenas e templos, nos dias atuais encontramos essas praticas de combates
em diversos locais como: academias, escolas, clubes, associações,
instituições públicas etc.
Lutas e AM na Escola
 Como é possível então transferir parte da filosofia das AM ou regras das lutas
para a escola?
 Podemos começar com os rituais, como sabemos, todas as artes marciais tem
rituais de saudação, de respeito, de meditação entre outros.
 Exemplificando: As saudações do judô, do karatê, do kung fu, do taekwondo,
todas tem uma finalidade de saudar o mestre e indicar respeito e humildade ao
mesmo.
 Quando se faz a saudação no início e final da luta ou treinamento com um
colega ou adversário, isso indica respeito e agradecimento pelo treinamento e
por ter “emprestado” seu corpo para treinar/lutar, pois sozinho é mais difícil
progredir.
Lutas e AM na Escola
 Compreender que toda disputa tem regras e essas devem ser cumpridas;
 A partir dessas disputas, entender que ora se ganha e ora se perde, permeando
a aceitação da vitória ou a derrota;
 A vitória e a derrota são consequências, aquele que venceu deve ter a
humildade de não se vangloriar e o que perdeu usar a derrota como
aprendizado para aperfeiçoar as técnicas e movimentos.
Lutas e AM na Escola
 Assimilar que nem todos tem a mesma habilidade devendo-se respeitas as
individualidades;
 Conhecer a história e os “porquês” da existência daquele tipo de luta, o
conhecimento das normas e regras de cada tipo de luta permite que o aluno
avalie o tipo de golpe a ser aplicado;
 Saber diferenciar a luta de briga, e utilizar o aprendizado dessa prática em
benefício próprio e do colega;
Lutas e AM na Escola
 As vivências e movimentos específicos das lutas e AM permitem ao aluno
experimentar diferentes posições que, muitas vezes, ele nunca teria feito. Tais
movimentações ajudam, aumentar seu acervo motor, possibilitando conhecer
seus limites e limitações em relação ao seu corpo.
 Partindo do domínio dessas vivências, o aluno se sente mais autoconfiante e
com sua auto estima aumentada.
Lutas e AM na Escola
 Quando o aluno da escola começa a entender e refletir sobre o valor de
respeitar e agradecer o professor e o colega, ele já começou a modificar sua
forma de pensar em relação ao outro, e a prática da luta e das AM oferece
exatamente isso, a possibilidade do aluno refletir sobre seus atos, ter mais
autocontrole, melhorar sua autoestima, testar suas habilidades em um
ambiente monitorado pelo professor.
 Logicamente que o reduzido número de aulas de lutas na escola é um fator
dificultador para a criação do habitus dessa prática. Mas, o mínimo de
vivências já é um começo para despertar o interesse nos alunos para a
continuidade da prática de lutas fora da escola e se possível ampliar essas aulas
dentro da própria escola.
 Acredito que a disseminação da filosofia das lutas e artes marciais dentro da
escola pode realmente, se bem trabalhada, auxiliar na formação e no
desenvolvimento do aluno.
Referências
 DRIGO, A.J. O judô; do modelo artesanal ao modelo científico: um estudo sobre as
lutas, formação profissional e a construção do habitus. Tese de Doutorado
apresentada à Pós- Graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade
Estadual de Campinas. Orient. Dr. Paulo Roberto de Oliveira. Campinas, 2007
 KANO, J. Energia mental e física: escritos do fundador do judô. Tradução Wagner Bull.
São Paulo: Pensamento, 2008.
 Michaelis, Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – on line, 2015.
http://michaelis.uol.com.br
 MARTINS, J.C; KANASHIRO,C. Bujutsu, budô e esporte de luta. Revista Motriz, Rio Claro,
v.16 n.3 p.638-648, jul./set. 2010
 MESQUITA, C. Judô ... da reflexão à competição: o caminho suave. 1.ed. Rio de
Janeiro: Interciência, 2014.
 REID, H., CROUCHER,M. O caminho do guerreiro: o paradoxo das artes marciais. São
Paulo, Cultrix, 1983.
 SANTOS,S.G. Judô: buscando o caminho suave. Florianópolis: Duplic, 2014
 SILVEIRA, A.M. O lúdico no ensino do judô no Paraná: descontinuidades didático-
pedagógicas e permanências da educação disciplinar pelos dispositivos de saber-poder.
Tese (Doutorado em Educação Física). Programa de Pós-graduação Associado Uem-Uel,
Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2017.
Muito obrigado!
Contato: amsilveira@uem.br

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