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DISCIPLINA
CONDUTAS E
NORMAS TÉCNICAS
NA ENFERMAGEM
ESTÉTICA
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......…………………......…........…………………….……........ 3
4. AMBIENTE DE TRABALHO…………………………………………...……...... 17
INTRODUÇÃO
Prezados alunos,
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, afinal,
opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos educacionais,
mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou aquela vertente,
estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e provado pelos
pesquisadores.
A presente apostila tem como proposito apresentar as condutas e normas técnicas para
o exercício da enfermagem estéticas. No texto explicitamos as normas éticas da enfermagem
estética no que tange a utilização de equipamentos e medicamentos; comportamento no
ambiente de trabalho, sigilo profissional e contexto comercial. Trouxemos ainda o texto
integral da Resolução COFEN nº 529 de 09/11/2016 que regulamenta o exercício profissional
do enfermeiro estético.
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A apostila agrupa de maneira ordenada a síntese do pensamento de vários autores cuja
obra que entendemos serem as mais importantes para a disciplina. Sendo fruto de exaustiva
pesquisa bibliográfica, cujas fontes são colocadas ao fim da apostila possibilitando ao aluno,
conforme sua necessidade e disposição, o amplio de seus conhecimentos.
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1. RESOLUÇÃO COFEN Nº 626/2020
O Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 julho de 1973, e pelo Regimento Interno da Autarquia,
aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 de fevereiro de 2012, e
RESOLVE:
– Carboxiterapia
– Cosméticos
– Cosmecêuticos
– Dermo pigmentação
– Drenagem linfática
– Eletroterapia/Eletrotermofototerapia
– Micro pigmentação
– Ultrassom Cavitacional
– Vacuoterapia”
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União, revogando-se as disposições em contrário.
COREN-RO Nº 63592
Presidente
COREN-PA Nº 56302
1º Secretário em Exercício
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2. MORAL E ÉTICA
A ética se define pelo comportamento de cada indivíduo. Ser ético nada mais é
do que cumprir os valores da sociedade em que vive, é agir sem prejudicar o próximo,
é agir e se responsabilizar pelas consequências de suas ações. Todo ser ético pensa
antes de agir, e age sabendo que terá que assumir os resultados (CHAUI, 2008). A
ética está intrinsecamente ligada à noção de autonomia individual (MAIO, 2011), desse
modo, cada profissional é livre para fazer escolhas e responsável pela sua decisão.
A palavra ética vem do grego ethos e significa caráter, modo de ser, costumes.
E moral vem do latim mor, mori, maneira de se comportar, costume (COHEN, SEGRE,
1999). O indivíduo tem a ética como uma opção individual, age de acordo com seus
valores e princípios. A filosofia moral ou a ética nasce quando, além das questões sobre
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os costumes, também se busca compreender o caráter de cada pessoa, isto é, o senso
moral e a consciência moral individual. (CHAUI, 2008).
Segundo Cohen e Segre (1999), moral envolve regras impostas no cotidiano e
exercidas pelos cidadãos. Nela estão incorporadas regras que os indivíduos devem
seguir para conviver em sociedade. A moral caracteriza-se por três aspectos: os seus
valores não são questionados; esses valores são impostos; a desobediência às regras
pressupõe penalidades.
A ética define-se em três atributos: percepção dos conflitos, agindo de acordo
com a consciência; autonomia, posicionando-se entre razão e emoção, onde a escolha
é autônoma; coerência. (COHEN, SEGRE, 1999). Maio (2011) afirma que eticidade é
exercer a ética e para que isso aconteça a pessoa precisa ter principalmente força de
caráter e maturidade emocional, que Segundo Klein (1976), é a capacidade do indivíduo
de transformar desejos e fantasias em fontes de interesse e de enriquecimento da
personalidade; está relacionada à capacidade de suportar a dor emocional, para assim,
desenvolver-se. Dessa forma, a grande diferença entre ética e moral é o modo como é
aplicada. A moral incorpora as regras para a vida em sociedade, regras estas
determinadas pela própria sociedade. Quem segue as regras é uma pessoa moral;
quem as desobedece, uma pessoa imoral.
Ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade
(ADOLFO VASQUEZ, 1993).
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3. CÓDIGO DE ÉTICA
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO
Art. 1º – Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela
qual devem se conduzir os esteticistas, quando no exercício profissional.
CAPÍTULO II
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DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO III
II – Usar títulos que não possua ou anunciar especialidades para as quais não
está habilitado;
CAPÍTULO IV
Art. 5º - Fundamentos:
III – o esteticista poderá recorrer à via judicial, para receber honorários não
pagos pelo cliente;
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6º - Generalidades:
Art. 154 Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em
razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a
outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
GOSTIN ET AL, 1993, apud, PERES, S.H.C. Sigilo profissional e valores éticos,
Janeiro/abril, 2008;
JOHNSON e col., 2001; Oliveira e Focaccia, 2010, apud, Diniz, F. A.; Matté, R.
G. Procedimentos de biossegurança adotados por
profissionais de serviços de embelezamento, São Paulo
2013, disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104
12902013000300009;
KOTTOW, 1994, apud PERES, S.H.C. Sigilo profissional e valores éticos, RFO,
v. 13, n. 1, p. 7-13, janeiro/abril 2008, disponível em:
http://www.upf.tche.br/seer/index.php/rfo/article/view/583/377;
SILVA, 1993, apud, MAIO, M. Tratado de medicina estética, 2.ed. São Paulo:
Roca, 2011;