Você está na página 1de 29

1

NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO


CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Coordenação Pedagógica – IBRA

DISCIPLINA

CONDUTAS E
NORMAS TÉCNICAS
NA ENFERMAGEM
ESTÉTICA
2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......…………………......…........…………………….……........ 3

1. RESOLUÇÃO COFEN Nº 529 DE 09/11/2016…………………….................. 5

2. MORAL E ÉTICA ……………………………….…………...…………….…….. 10

3. CÓDIGO DE ÉTICA ……………………………………………….…………..... 12

4. AMBIENTE DE TRABALHO…………………………………………...……...... 17

5. CONTEXTO COMERCIAL ………….……………………….…………. ………18

6. INFORMAÇÃO AO CLIENTE …………………………………….…………..... 20

7. USO DE COSMÉTICOS ……………….………………………….………….... 21

8. ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS ………………………….……………….... 23

9. SIGILO PROFISSIONAL ………….……………………………….………….... 25

REFERENCIAS CONSULTADAS ……………………………………………… 26


3

INTRODUÇÃO

Prezados alunos,

Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação e consequente


capacitação daqueles que se candidataram à está Pós-Graduação, procurando referências
atualizadas, embora saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso.

As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, afinal,
opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos educacionais,
mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou aquela vertente,
estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e provado pelos
pesquisadores.

Apesar de o curso possuir objetivos claros, positivos e específicos, nos colocamos


abertos para críticas e para opiniões, pois somos conscientes que nada está pronto e
acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar nosso trabalho.

Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, você é livre para


estudar do melhor modo que possa. Este arranjo preserva a sua individualidade impondo,
entretanto, uma responsabilidade imperativa. Organize-se, lembrando que: aprender
sempre, refletir sobre a própria experiência se somam, e que a educação é demasiado
importante para nossa formação e para o bem-estar dos pacientes.

A presente apostila tem como proposito apresentar as condutas e normas técnicas para
o exercício da enfermagem estéticas. No texto explicitamos as normas éticas da enfermagem
estética no que tange a utilização de equipamentos e medicamentos; comportamento no
ambiente de trabalho, sigilo profissional e contexto comercial. Trouxemos ainda o texto
integral da Resolução COFEN nº 529 de 09/11/2016 que regulamenta o exercício profissional
do enfermeiro estético.
4
A apostila agrupa de maneira ordenada a síntese do pensamento de vários autores cuja
obra que entendemos serem as mais importantes para a disciplina. Sendo fruto de exaustiva
pesquisa bibliográfica, cujas fontes são colocadas ao fim da apostila possibilitando ao aluno,
conforme sua necessidade e disposição, o amplio de seus conhecimentos.
5
1. RESOLUÇÃO COFEN Nº 626/2020

Altera a Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro de 2016, que trata da atuação


do Enfermeiro na área da Estética, e dá outras providências.

O Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 julho de 1973, e pelo Regimento Interno da Autarquia,
aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 de fevereiro de 2012, e

CONSIDERANDO a prerrogativa estabelecida ao Cofen no art. 8º, IV, da Lei nº


5.905/73, de baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e
bom funcionamento dos Conselhos Regionais;

CONSIDERANDO o disposto no art. 22, X, do Regimento Interno do Cofen,


aprovado pela Resolução Cofen nº 421/2012, que autoriza o Conselho Federal de
Enfermagem baixar Resoluções, Decisões e demais instrumentos legais no âmbito da
Autarquia;

CONSIDERANDO as decisões judiciais proferidas nos autos do processo nº


0804210-12.2017.4.05.8400, da Quarta Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do
Norte, e do processo nº 0020776-45.2017.4.01.3400, da Quarta Vara Federal da Seção
Judiciária do Distrito Federal, em que ambas reconhecem a legitimidade de o Enfermeiro
poder atuar na área de Estética, exceto nos procedimentos constantes nas referidas
decisões, eis que mantiveram, parcialmente, a Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro
de 2016, que trata da atuação do Enfermeiro na área da Estética;

CONSIDERANDO a necessidade de o Conselho Federal de Enfermagem adequar


a Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro de 2016, às decisões judiciais referidas;

CONSIDERANDO, por fim, a deliberação do Plenário do Cofen em sua 522ª Reunião


Ordinária e tudo o que consta no Processo Administrativo Cofen nº 108/2016,

RESOLVE:

Art. 1º O art. 1º da Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro de 2016, que trata


da atuação do Enfermeiro na área da Estética, publicada no Diário Oficial da União no dia
11 de novembro de 2016, nº 217, páginas 126/127, passa a ter a seguinte redação:
6
“Art. 1º Aprovar a normatização da atuação do Enfermeiro na área de Estética,
podendo, para tanto, nos procedimentos de estética previstos no parágrafo único deste
artigo:

a) Realizar a consulta de enfermagem, anamnese e estabelecer o tratamento mais


adequado à pessoa;

b) Prescrever os cuidados domiciliares e orientações para o autocuidado aos


pacientes submetidos aos procedimentos estéticos;

c) Registrar em prontuário todas as ocorrências e dados referentes ao procedimento;

d) Realizar processo de seleção de compra de materiais para uso estético, na


instituição de saúde;

e) Estabelecer protocolos dos procedimentos estéticos;

f) Manter-se atualizado através de treinamentos, cursos específicos, capacitação,


entre outros.

§ 1º O Enfermeiro habilitado, nos termos do art. 4º da Resolução Cofen nº 529/2016,


poderá realizar os seguintes procedimentos na área da estética:

– Carboxiterapia

– Cosméticos

– Cosmecêuticos

– Dermo pigmentação

– Drenagem linfática

– Eletroterapia/Eletrotermofototerapia

– Terapia Combinada de ultrassom e Micro Correntes

– Micro pigmentação

– Ultrassom Cavitacional

– Vacuoterapia”

§ 2º Realizar as demais atividades de Enfermagem estética não relacionadas à


prática de atos médicos previstos na Lei 12.842/2013.
7

Art. 2º Fica revogado o Anexo da Resolução Cofen nº 529, de 9 de novembro de


2016.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União, revogando-se as disposições em contrário.

Brasília, 20 de fevereiro de 2020.

MANOEL CARLOS N. DA SILVA

COREN-RO Nº 63592

Presidente

ANTÔNIO MARCOS F. GOMES

COREN-PA Nº 56302

1º Secretário em Exercício
8
2. MORAL E ÉTICA

Na sociedade atual, destacam-se muitos problemas causados pelo descaso


com os princípios éticos, o desrespeito ao cliente por parte dos profissionais, seja por
desvio de informação, falta de comprometimento ou até mesmo o alcance do lucro a
qualquer custo. Para Andrew J. Dubrin (2003) a ética é definida através das escolhas
morais que uma pessoa faz e o que essa pessoa deveria fazer. É o que ela considera
como certo e errado ou como bom ou mau.

A ética se define pelo comportamento de cada indivíduo. Ser ético nada mais é
do que cumprir os valores da sociedade em que vive, é agir sem prejudicar o próximo,
é agir e se responsabilizar pelas consequências de suas ações. Todo ser ético pensa
antes de agir, e age sabendo que terá que assumir os resultados (CHAUI, 2008). A
ética está intrinsecamente ligada à noção de autonomia individual (MAIO, 2011), desse
modo, cada profissional é livre para fazer escolhas e responsável pela sua decisão.

De acordo com Filgueiras (2009), o cenário brasileiro tem se caracterizado por


uma sucessão de escândalos, existe uma sensação de impotência por parte da
sociedade; a corrupção é até tolerada e os cidadãos ficam apenas aguardando qual
será o próximo escândalo que circulará nos jornais. Ou seja, a sociedade atual está
marcada por atos corruptos, omissão dos fatos, alteração da verdade. Assim, pela
relevância do tema e neste contexto, torna-se importante discutir a ética na profissão
do Tecnólogo em estética e cosmética.

Para que a ética seja aplicada pelo indivíduo, é necessária a existência de


regras, como parâmetros a serem seguidos. Cabe conceituar também o que é moral,
que segundo Vazquez (2006), trata-se de uma conduta que tem consequências. Sua
função social consiste na regulamentação das relações entre os homens para contribuir
assim no sentido de manter e garantir uma determinada ordem social. Através dessa
determinação, o indivíduo tem um preceito a ser seguido, no caso de desrespeito ao
mesmo, serão aplicadas as respectivas penalidades. Acredita-se que através de regras
impostas, o indivíduo torna-se mais consciente dos seus atos, para que não haja
necessidade de ser prejudicado pelo não cumprimento das mesmas.

A palavra ética vem do grego ethos e significa caráter, modo de ser, costumes.
E moral vem do latim mor, mori, maneira de se comportar, costume (COHEN, SEGRE,
1999). O indivíduo tem a ética como uma opção individual, age de acordo com seus
valores e princípios. A filosofia moral ou a ética nasce quando, além das questões sobre
9
os costumes, também se busca compreender o caráter de cada pessoa, isto é, o senso
moral e a consciência moral individual. (CHAUI, 2008).
Segundo Cohen e Segre (1999), moral envolve regras impostas no cotidiano e
exercidas pelos cidadãos. Nela estão incorporadas regras que os indivíduos devem
seguir para conviver em sociedade. A moral caracteriza-se por três aspectos: os seus
valores não são questionados; esses valores são impostos; a desobediência às regras
pressupõe penalidades.
A ética define-se em três atributos: percepção dos conflitos, agindo de acordo
com a consciência; autonomia, posicionando-se entre razão e emoção, onde a escolha
é autônoma; coerência. (COHEN, SEGRE, 1999). Maio (2011) afirma que eticidade é
exercer a ética e para que isso aconteça a pessoa precisa ter principalmente força de
caráter e maturidade emocional, que Segundo Klein (1976), é a capacidade do indivíduo
de transformar desejos e fantasias em fontes de interesse e de enriquecimento da
personalidade; está relacionada à capacidade de suportar a dor emocional, para assim,
desenvolver-se. Dessa forma, a grande diferença entre ética e moral é o modo como é
aplicada. A moral incorpora as regras para a vida em sociedade, regras estas
determinadas pela própria sociedade. Quem segue as regras é uma pessoa moral;
quem as desobedece, uma pessoa imoral.
Ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade
(ADOLFO VASQUEZ, 1993).
10
3. CÓDIGO DE ÉTICA

Mostram os valores que a cultura de uma determinada sociedade considera


necessários para que seus membros possam interagir e trabalhar (MAIO, 2011). O
objeto da Ética é o estudo do comportamento humano e o seu objetivo é estabelecer
níveis de convivência aceitáveis entre os indivíduos de uma sociedade (LISBOA et al.
1997).
Os códigos de ética englobam normas deontológicas, cuja significância está
relacionada à “Teoria do dever”, determinada por Bentham (1834) como ciência do que
é justo e conveniente que o homem faça, dos valores que decorrem do dever ou norma
que dirige o comportamento humano. Segundo Segre (1999), a deontologia expressa
proibições e impedimentos em relação à ação dos profissionais, desse modo, expressa
o modo de agir dos indivíduos que pertencem a uma determinada profissão.
Para que tais regras fossem aplicadas aos profissionais Tecnólogos em
Estética, fundou-se a Federação Brasileira dos Profissionais Esteticistas em 08 de julho
de 2003 (FEBRAPE), que dispõe sobre a regulamentação das profissões de Técnico
de Estética e de Terapeuta Esteticista. O projeto foi sugerido pela Associação de
Cosmetologia e Estética do Ceará, em maio de 2002 (SUG 59/2002 CLP), o qual ainda
encontra-se em trâmite no Congresso Nacional. Essa entidade Federativa foi
cadastrada pela Câmara dos deputados, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, em 19 de
dezembro de 2007, tendo por objetivo reunir as associações profissionais de
esteticistas e apoiar o Projeto de Lei nº 959/2003.

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ESTETICISTA (TÉCNICOS E


TECNÓLOGOS)

CAPÍTULO I

DO OBJETIVO

Art. 1º – Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela
qual devem se conduzir os esteticistas, quando no exercício profissional.

CAPÍTULO II
11
DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS

Art. 2º - O esteticista deve prestar assistência, sem restrições de ordem racial,


religiosa, política ou social, promovendo procedimentos estéticos específicos que
beneficiem a saúde, higiene e beleza do Homem.

I – O esteticista presta serviços de estética facial, corporal e capilar,


programando e coordenando todas as atividades correlatas;

II – O esteticista deve auto avaliar periodicamente, sua competência, aceitando


e assumindo procedimentos somente, quando capaz do desempenho seguro para o
cliente;

III – ao esteticista cabe a atualização e aperfeiçoamento contínuos, de seus


conhecimentos técnicos, científicos e culturais, visando o benefício de seus clientes,
bem como o progresso de sua profissão;

IV – O esteticista - Tecnólogo é responsável por seus auxiliares esteticistas


Técnicos, seja sob sua direção, coordenação, supervisão ou orientação.

CAPÍTULO III

DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES

Art. 3º – São deveres do esteticista:

I – Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a


legislação vigente e resguardados os interesses de seus pacientes, sem prejuízo da
dignidade e independência profissional;

II – Guardar absoluto respeito pela saúde humana, exercendo a profissão em


conformidade com os preceitos éticos deste código e com a legislação vigente;

III – organizar seu ambiente de trabalho, tornando-o asséptico, conforme


exigido pela Secretaria de Vigilância Sanitária;
12

IV – Abster-se de atos que impliquem na mercantilização da Tecnologia


Estética e combatê-los quando praticado por outrem;

V – Fazer prévia anamnese estética do cliente, que se submeter ao seu


procedimento;

VI – Indicar os diversos procedimentos estéticos, de acordo com os tipos e


alterações da pele;

VII – identificar alterações da pele;

VIII - executar todas as técnicas existentes na tecnologia estética, para a


recuperação da pele, desde que apropriadas e reconhecidas cientificamente;

IX – Ter domínio técnico na utilização de equipamentos eletro-estéticos


aplicados na tecnologia estética;

X - Ter boa visão, agilidade, coordenação motora, atenção, percepção de


detalhes e conjunto, paciência, iniciativa, responsabilidade, assiduidade e hábitos de
higiene;

XI - cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos no Código de Ética dos


Esteticistas;

Art. 4º – DAS PROIBIÇÕES AOS ESTETICISTAS:

I – Anunciar cura de enfermidades da pele, sobretudo as incuráveis;

II – Usar títulos que não possua ou anunciar especialidades para as quais não
está habilitado;

III – praticar atos de deslealdade com os colegas de profissão;


13
IV – O esteticista cometerá grave infração ético-disciplinar se deixar de atender
às solicitações ou intimações para instrução nos processos ético-disciplinares;

V – é vedado ao esteticista aceitar emprego deixado por colega de profissão,


que tenha sido dispensado injustamente, por motivos vãos, salvo anuência do órgão
responsável pelo seu registro;

VI – Considera-se falta de ética da moral profissional, causar qualquer tipo de


constrangimento a outro esteticista, visando, com isso, conseguir para si o seu
emprego, cargo ou função;

VII – abandonar o procedimento estético, deixando o cliente sem orientação


específica, salvo por motivo relevante;

VIII – prescrever medicamentos, injetar substâncias ou praticar atos cirúrgicos;

IX – Publicar trabalhos científicos sem a devida citação da bibliografia utilizada,


ou mesmo, deixar de citar outras publicações, caso o autor julgue necessário,
ressalvando-se o caso em que o autor deixar notoriamente claro, que tais obras não
foram reproduzidas para a elaboração do trabalho. Da mesma forma, não é lícito utilizar,
sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa, dados, informações ou
opiniões, colhidas em fontes não publicadas ou particulares;

X – Assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com


prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

CAPÍTULO IV

DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

Art. 5º - Fundamentos:

I – Só poderão cobrar honorários, os profissionais legalmente habilitados para


o exercício da profissão;
14
II – O esteticista deverá levar em conta, as possibilidades financeiras do cliente;

III – o esteticista poderá recorrer à via judicial, para receber honorários não
pagos pelo cliente;

IV – Os parâmetros observados para a cobrança de honorários devem ser, as


condições socioeconômicas da região, a complexidade do procedimento, o material
utilizado, o desgaste dos equipamentos eletro-estéticos, a escolha de cosméticos
importados e a demanda de tempo no procedimento;

V - O esteticista deverá respeitar o critério de cobrança de honorários,


observando a sugestão da Associação Profissional que estiver afiliado, para a correta
cobrança dos mesmos;

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 6º - Generalidades:

I – Ao infrator deste Código de Ética serão aplicadas as penas disciplinares,


estabelecidas pelo regimento interno do Órgão Fiscalizador, sendo avaliadas e votadas
em Assembleia Geral.

Código de Ética dos Esteticistas Brasileiros

- Publicado pela FEBRAPE em 9 de julho de 2003 - AGE Presidente Maria


Aparecida Feitosa e Rosângela Façanha - ASSENIT Associação dos Esteticistas de
Niterói e FEBRAPE Federação Brasileira dos Profissionais Esteticistas
15
4. AMBIENTE DE TRABALHO

No contexto da saúde, toma-se como exemplo a Lei nº6.437, de 20 de agosto


de 1977 que dispõe sobre infrações à Legislação Sanitária Federal e estabelece as
sanções respectivas:

Art. 2 – Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, as


infrações sanitárias serão punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades
de: I – advertência; II – multa; III – apreensão de produto; IV – inutilização de produto;
V – interdição de produto; VI – suspensão de vendas e/ou fabricação de produto; VII –
cancelamento de registro de produto; VIII – interdição parcial ou total do
estabelecimento; IX – proibição de propaganda; X – cancelamento de autorização para
funcionamento de empresa; XI – cancelamento do alvará de licenciamento de
estabelecimento (BRASIL, 1977).
A discussão da ética no contexto do Tecnólogo em Estética acontece por meio
da autonomia, onde se decide o que deve ou não ser realizado, através da avaliação,
comunicação, histórico do cliente, e sobretudo, atendimento à legislação vigente.
Quando o tratamento é feito de forma correta, o resultado é satisfatório, e os usuários
dos serviços prestados não hesitarão em procurar o mesmo profissional quando tiver
necessidade. Cabe ao profissional fornecer aos usuários dos serviços todo tipo de
informação referente ao tratamento estabelecido, possíveis resultados, riscos, tempo
aproximado de tratamento e esclarecimento de dúvidas. Segundo o Código de ética
dos esteticistas (FEBRAPE, 2003), são responsabilidades fundamentais:
Art. 2º - O esteticista deve prestar assistência, sem restrições de ordem racial,
religiosa, política ou social, promovendo procedimentos estéticos específicos que
beneficiam a saúde, higiene e beleza do homem.
I. o esteticista presta serviços da estética facial, corporal e capilar,
programando e coordenando todas as atividades correlatas;
II. o esteticista deve alto avaliar periodicamente, sua competência, aceitando
e assumindo procedimentos somente, quando capaz do desempenho
seguro para o cliente;
III. ao esteticista cabe a atualização e aperfeiçoamento contínuos, de seus
conhecimentos técnicos, científicos e culturais, visando o benefício de seus
clientes, bem como o progresso de sua profissão (FEBRAPE, 2003).
16
5. CONTEXTO COMERCIAL

O modo de agir no local de trabalho deve ser ético, com conhecimento e


atendimento às regras e legislações vigentes, visando o correto exercício da profissão.
Mas nem sempre é o que acontece. A problemática se encontra no fato de que o
profissional decide ocupar um cargo apenas visando o lucro. Essa postura poderá, em
alguns casos, levar o profissional a enganar o cliente com propostas de tratamento que
não são reais.
As consequências da negligência ética estão focadas no prejuízo, insatisfação
do cliente e negligência profissional. Toma-se como exemplo um procedimento aplicado
de forma incorreta, ou que não seja pertinente à área estética, conforme Art. 4º do
Código de ética dos esteticistas que proíbe na cláusula II – usar títulos que não possua
ou anunciar especialidades para as quais não está habilitado (FEBRAPE, 2003). Ou
seja, ao se realizar um procedimento ou atividade da qual o profissional não esteja
capacitado, este profissional estará colocando em risco, o usuário. Essas situações
com certeza irão causar descontentamento e afastar o indivíduo do tratamento, uma
vez que os resultados não satisfizeram de forma positiva suas necessidades, e mais,
tampouco esse paciente irá indicar o profissional para outras pessoas.
O Código de ética dos esteticistas (2003), no Art. 4º enumera as proibições aos
esteticistas. Na cláusula III, por exemplo, orienta que é proibido praticar atos de
deslealdade com os colegas de profissão; como exemplo a difamação do trabalho
alheio para ganhar o cliente, utilização de ideia de outrem para obtenção de lucro;
E ainda no Art. 4º: VI – considera-se falta de ética da moral profissional, causar
qualquer tipo de constrangimento a outro esteticista, visando, com isso, conseguir para
si o emprego, cargo ou função (FEBRAPE, 2003).
Neste entendimento ressalta-se a importância do profissional ter identificação
com a área de atuação. Segundo Silva (2001), o bom é que quando fazemos o que
amamos, nunca mais iremos trabalhar um dia na vida. Não gastamos energia com
intrigas, ciúmes, raivas, politicagens e concepções limitadoras. Ficamos tão absorvidos
que simplesmente respiramos o que estamos fazendo e nos sentimos felizes. Quando
fazemos aquilo que amamos, dinheiro e felicidade são consequências.
O homem sem a capacidade de decisão torna-se pequeno diante da sociedade.
Para decidir de forma eficaz é preciso analisar o que é necessário para cada situação,
17
por isso toda forma de decisão tem um comprometimento ético (MEDEIROS, 2003).
18
6. INFORMAÇÃO AO CLIENTE

Ao iniciar um tratamento é imprescindível a avaliação do cliente para obter


informações sobre dados pessoais, a qual é realizada através da ficha de anamnese,
para ter conhecimento sobre históricos que possam ter interação negativa no
tratamento. O Código de ética dos esteticistas (FEBRAPE, 2003), informa no Art. 3º os
deveres do esteticista, sendo um deles, fazer prévia anamnese estética do cliente, que
se submeter ao seu procedimento. Através da anamnese, será informado ao cliente os
possíveis riscos, cuidados e resultados.

A ficha de anamnese é um meio utilizado pelas profissionais, a qual deve conter


dados de identificação, tais como nome completo, endereço, telefone, etc; queixa
principal, que é o motivo que levou a cliente a procurar o tratamento; histórico familiar
de doenças e pré- disposições genéticas; patologias, como por exemplo, alergias,
distúrbios hormonais, hipotensão ou hipertensão, gestação, placas, pinos, próteses;
cirurgias plásticas; inspeção que deve ser realizada pela profissional, na qual ela
deverá observar se existem cicatrizes, manchas, edemas entre outras; e finalmente o
termo de responsabilidade, no qual todas as informações autorizadas pela cliente
deverão ser assinadas por ela, comprovando que são verdadeiras. No século XXI a
anamnese e o exame físico foram recomendados com interesse diagnóstico, levando
em consideração os sinais e sintomas (BARROS, 2004).
19
7. USO DE COSMÉTICOS

No mercado da estética existem inúmeras novidades em cosméticos que


auxiliam nos tratamentos estéticos, potencializando sua eficácia. Os cosméticos são
conceituados como:
Produtos para uso externo, destinados à proteção ou ao embelezamento das
diferentes partes do corpo, tais como pós faciais, talcos, cremes de beleza, creme para
as mãos e similares, máscaras faciais, loções de beleza, soluções leitosas, cremosas
e adstringentes, loções para as mãos, bases de maquilagem e óleos cosméticos, ruges,
blushes, batons, lápis labiais, preparados antissolares, bronzeadores e simulatórios,
rímeis, sombras, delineadores, tinturas capilares, agentes clareadores de cabelos,
preparados para ondular e para alisar cabelos, fixadores de cabelos, laquês,
brilhantinas e similares, loções capilares, depilatórios e epilatórios, preparados para
unhas e outros.(BRASIL, 1976).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define regras sobre a
disposição de diversos produtos, entre eles, os cosméticos.
A importância dos produtos em embalagens corretas, com lote, data de
fabricação e de validade devidamente demonstradas, está associada ao resultado
positivo que o tratamento proporciona e aos possíveis riscos.
Tomam-se como exemplo algumas substâncias, cujos efeitos são nocivos para
o usuário e/ou para o profissional. Um elemento bastante utilizado fora dos padrões
permitidos é o formol, também chamado de formaldeído, aldeído fórmico, entre outras
nomenclaturas; na forma líquida é chamado de formalina ou formol, é misturado à água
e álcool, na qual 37 a 50% são formol e de 6 a 15% de álcool, cuja função é estabilizante
(IARC, 2004, OSHA, 2002). É utilizado também nas preparações para endurecer as
unhas (concentração máxima 5%), e em produtos com função alisante, cuja
concentração permitida é de 0,2% de formol, conforme Resolução 162/01, da ANVISA
a qual estabelece a lista de substâncias de ação conservante para produtos de higiene
pessoal e cosméticos. Ressalta-se que a concentração permitida nem sempre é
respeitada (BÁRBARA EMIYAMARU, 2008). Apesar da proibição do uso de
formaldeído em produtos cosméticos ou a determinação de concentração mínima
definidas pela legislação vigente editadas pela ANVISA esta substância vem sendo
adicionada a produtos cosméticos destinados a escovas progressivas com a finalidade
de alisar os cabelos. O seu uso em cremes cosméticos resulta em graves riscos à
saúde, tais como irritação, queimaduras na pele, ferimentos nas vias respiratórias e
20
danos irreversíveis nos olhos e nos cabelos, visando que o mesmo só é permitido na
aplicabilidade como conservante (máximo de 0,2% p/p) e agente endurecedor de
unhas.
Atualmente, as escovas progressivas – denominadas pela cartilha da ANVISA
como técnica de alisamento capilar que tem como objetivo modificar temporariamente
a estrutura dos cabelos e reconstruí-la na forma desejada – têm sido utilizadas de forma
inadequada. Alguns profissionais adicionam formaldeído aos cremes alisantes
comerciais, provocando, consequentemente, alteração de fábrica, o que resulta em
outra infração sanitária (adulteração ou falsificação) (VALCINIR, 2008).
21
8. ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS

O ambiente e as atividades realizadas nos salões de beleza e estética são


propícios para a transmissão de micro-organismos, seja por contato direto ou indireto.
Essa transmissão ocorre de uma pessoa para outra, através de um objeto contaminado
(AMATO NETO; BALDY, 1991), o que resulta no desencadeamento de algumas
doenças, como a Hepatite B e C, HIV, entre outras. Por este motivo, os centros de
estética devem realizar o gerenciamento correto dos resíduos, assim como a
esterilização dos instrumentais usados. No procedimento de manicures/pedicures, são
utilizados materiais como espátula, alicates, tesouras e palitos, em aço inoxidável e tais
instrumentos devem ser previamente higienizados após o uso e embalados
corretamente em papel grau cirúrgico (normatizado NBR 12 946 da ABNT), para o
sistema de esterilização, os quais devem ser mantidos na embalagem do processo,
fechada e datada, até o momento da utilização (PIATTI, 2013). A reciclagem de
materiais como luvas descartáveis, como lixas e palitos pode ser um meio de
transmissão de doenças; e a principal preocupação é que um corte causado por um
material reutilizado transmita infecções (JOHNSON e col., 2001; OLIVEIRA e
FOCACCIA, 2010).
Os profissionais podólogos necessitam como kit de instrumentos para
atendimento básico de podologia, materiais como explorador, cabo para lâmina
descartável, bisturi nuclear estreito, espátula, alicate de unha e pele, fresa diamantada
(ARMANDO BEGA, 2014). Os aparatos deverão ser devidamente esterilizados e
guardados numa caixa plástica até o próximo uso, enquanto os resíduos perfuro
cortantes deverão ser acondicionados em recipiente apropriado (PIATTI, 2013).
As principais doenças transmitidas nesses processos são a onicomicose, mais
conhecida como micose de unha (MARTINS; 2007, CURSI, 2011); hepatites B e C; e a
Síndrome da Deficiência Adquirida – AIDS (SOUZA, 2005; REIS e GIR, 2002), estima-
se que o risco de contágio após exposição cutânea a sangue contaminado seja de
aproximadamente 0,3% e nos casos de exposição de mucosas seja de 0,1% (PIATTI,
2013). Alicates de unha, tesouras, afastadores de cutícula, entre outros materiais
citados, devem ser esterilizados corretamente, pois é a única forma de prevenir a
transmissão de doenças infectocontagiosas veiculadas pelos mesmos (VIGILÂNCIA
SANITÁRIA MUNICIPAL/ RJ, 2004).
22
23
9. SIGILO PROFISSIONAL

Segundo Styffe (1997), qualquer informação compartilhada deverá ser


respeitada e utilizada somente para o fim pela qual foi revelada. Exemplificamos essa
situação através do comportamento dos profissionais, com ênfase nos Tecnólogos em
estética, visando o fato de que, as informações partilhadas sejam do interesse da cliente
e sua respectiva profissional.
As informações por parte da paciente são necessárias para que haja um
tratamento eficaz, alcançando o melhor objetivo possível (KOTTOW, 1994). Para que
essas referências sejam aplicadas corretamente, o sigilo de informações é garantido no
Brasil pelo Código Penal 154 (Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940) que
orienta:

Art. 154 Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em
razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a
outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Se essa garantia não existisse, o cliente não daria as informações


necessárias para ter um tratamento satisfatório.
24

REFERÊNCIAS CONSULTADAS

AMATO NETO, V. & BALDY, J. L. S. Doenças transmissíveis. 3. Ed. São Paulo:


Sarvier, 1991. Cap. 38, p. 467- 507;

AMENDOEIRA, J. A ética das profissões, Lisboa, 2008;

ANDREW J. D. Fundamentos do Comportamento Organizacional. Ed. Pioneira


Thomson Learning, 2003;

BARBARA, M. C. S. MIYAMARU, Lígia L. Resultado das análises de alisantes


capilares. BEPA, Bol. epidemiol. paul. (Online), São Paulo, v. 5, n. 54, jun. 2008
Disponível em:
<http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806
42722008000600002&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 03 maio 2015;

BARROS, C. I. A história clínica, 2004;

BEGA, A. Tratado de podologia, 2.ed. São Paulo: Yendis, 2014;

BRASIL, Lei Fed. no 2.848/40;

BRASIL, Lei Fed. nº 6.360/76;

Brasil, Lei fed. nº 6.437/77;

BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.


Resolução RDC n. 162, de 11 de setembro de 2001. Estabelece a lista de
substâncias de ação conservante permitidas para produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder
Executivo, Brasília, DF, 2 out. 2001. Seção 1;
25
BRASIL, PL 959/2003;

BRASIL. Decreto n. 94.406/87. Regulamenta a Lei n. 7.498/86, que dispõe sobre


o exercício da enfermagem e dá outras providências. Brasília; 1987.

BRASIL. Lei n. 7.498/86. Dispõe sobre a regulamentação do


exercício da Enfermagem e dá outras providências. Brasília; 1986.

CHAUI, M. Convite à filosofia, 13. Ed. São Paulo. Ática, 2008;

COHEN e SEGRE, 1999, apud, MAIO, M. Tratado de medicina estética, 2.ed.


São Paulo: Roca, 2011;

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 159/1993. In: Conselho


Federal de Enfermagem. [texto na internet]. Brasília, DF: 1993. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br. Acesso em 27 de outubro de 2016.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 311/2007. In: Conselho


Federal de Enfermagem. [texto na internet]. Brasília, DF: 2007. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br. Acesso em 27 de outubro de 2016.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 358/2009. In: Conselho


Federal de Enfermagem. [texto na internet]. Brasília, DF: 2009. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br. Acesso em 27 de outubro de 2016.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 389/2011. In: Conselho


Federal de Enfermagem. [texto na internet]. Brasília, DF: 2011. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br. Acesso em 27 de outubro de 2016.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 429/2012. In: Conselho


Federal de Enfermagem. [texto na internet]. Brasília, DF: 2012. Disponível em:
http://www.portalcofen.gov.br. Acesso em 27 de outubro de 2016.
26
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 626/2020. In: Conselho
Federal de Enfermagem. [texto na internet]. Brasília, DF: 2020. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-626-2020_77398.html. Data do
acesso: 07/05/2020

FEBRAPE. Federação Brasileira dos Profissionais Esteticistas, 2003;

FILGUEIRAS, Fernando. A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre


normas morais e prática social. Opin. Publica [online]. 2009, vol.15, n.2, pp. 386
421. ISSN 0104-6276;

GHADIRI, 2006, apud, FLACH L. Comportamentos antiéticos nas organizações:


relatos ligados a inveja, mentira, fofocas e assédio moral, Rio de Janeiro, 2007.
Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/GPR- B2793.pdf;

GIR, E. et al. Medidas preventivas contra a AIDS e outras Doenças Sexualmente


Transmissíveis conhecidas por universitários da área de saúde. Rev Latino-am
Enfermagem, [S.L.], v. 7, n. 1, p. 11-17, jan. 1999;

GOSTIN ET AL, 1993, apud, PERES, S.H.C. Sigilo profissional e valores éticos,
Janeiro/abril, 2008;

HORTAL, Alonso, 2007, apud, Amendoeira, J A ÉTICA DAS PROFISSÕES ética


e deontologia profissional, Lisboa, (2008), disponível em:
http://repositorio.ipsantarem.pt/bitstream/10400.15/671/1/%C3%88tica%20das
%20profiss%C3%B5es.pdf;

IARC, 2004, OSHA, 2002 Coordenação de Prevenção e Vigilância. Define


formaldeído, disponível em:
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=795;
27
JEREMY Bentham, 1834, apud, GEBARA, S. N. Aspectos basilares da
deontologia jurídica como ciência do comportamento humano, UNIGRAN, MS
2012. Disponível em:
http://www.unigran.br/revista_juridica/ed_anteriores/27/artigos/artigo02.pdf;

JOHNSON e col., 2001; Oliveira e Focaccia, 2010, apud, Diniz, F. A.; Matté, R.
G. Procedimentos de biossegurança adotados por
profissionais de serviços de embelezamento, São Paulo
2013, disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104
12902013000300009;

KLEIN, M.; apud MAIO, M. Sobre maturidade emocional. Tratado de medicina


estética, cap. 135 Aspectos éticos da assistência multidisciplinar, 2011;

KOTTOW, 1994, apud PERES, S.H.C. Sigilo profissional e valores éticos, RFO,
v. 13, n. 1, p. 7-13, janeiro/abril 2008, disponível em:
http://www.upf.tche.br/seer/index.php/rfo/article/view/583/377;

LEISINGER E SCHIMTT (2001, p. 22), apud, Souza, N. C. Responsabilidade


social e ética: os futuros administradores estão sendo preparados para um
contexto de negócios que necessita desses conhecimentos?, Rev. Ciênc.
Empres. UNIPAR, Umuarama, v. 12, n. 2, p. 243-255, jul./dez. 2011. Disponível
em: http://revistas.unipar.br/empresarial/article/viewFile/4100/2552;

LISBOA ET AL, 1997, apud, Dantas, B. E. ÉTICA NA CONTABILIDADE:


proposta de adoção de princípios de conduta em empresa pública de
administração indireta. Belo Horizonte, 2013, disponível em:
http://www.sinescontabil.com.br/monografias/trab_profissionais/etica-na-
contabilidade-proposta-adocao.pdf;

MAIO, M. Tratado de medicina estética, 2.ed. São Paulo: Roca, 2011


28
MARTINS, 2007; CURSI, 2011, apud ABELAN, S. U. Efeito antimicrobiano da
água ionizada em instrumentais utilizados por serviços de estética, São
Paulo, 2013. Disponível em:
http://unicastelo.br/ppgbioeng/site/pdf/Ursula_FINAL%20OK_protected.pdf;

MEDEIROS, ANALUCE D. C. Filosofia e ética, Curitiba, 2013;

PIATTI, I. L. Biossegurança estética & imagem pessoal, Título independente,


Curitiba, 2013;

REIS, R. K.; GIR, E. Caracterização da produção científica sobre doenças


sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS, publicados em periódicos de
enfermagem do Brasil. Rev Esc de Enfermagem, São Paulo, v. 36, n. 4, p. 376-
385, 2002;

SILVA, 1993, apud, MAIO, M. Tratado de medicina estética, 2.ed. São Paulo:
Roca, 2011;

SILVA, R. A. Tudo sobre aromaterapia, 2.ed. Roca, São Paulo, 2001;

SOBENDE – Sociedade Brasileira de Dermatologia SIOBENFEE – Sociedade


Brasileira de Feridas e Estética SBEE – Sociedade Brasileira de Enfermagem
Estética

STYFFE, 1997, apud, Loch, A. J. Confidencialidade: natureza, características e


limitações no contexto da relação clínica. Revista bioética 2013;

VALCINIR, B. Escova progressiva e alisamentos. Cosmetics & Toiletries.


2008;20(2):36;

VAZQUEZ, 1993, apud, filho, S. F. B, Concepção de ética para os docentes de


enfermagem, disponível em:
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1777/1/3851-9307-1-PB.pdf;
29
VAZQUEZ, S. A, Ética, 28. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006;

Você também pode gostar