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SCANIA

NTG

TREINAMENTO SCANIA
VEÍCULOS XPI
PROF. VICTOR MACAMBIRA
CONHECENDO O VEICULO

 A nova plataforma Scania NTG “NextGen” mudou


completamente o visual assim como todo os seus
sistemas!
 A atualização do sistema elétrico e também
powertrain aumentou o dinamismo do veiculo e suas
funções
 Foram integrados novos módulos e controle e
atualizados os que já tinham na linha anterior PGR
 Dentre os principais temos o
S8/EMD/COO8/TMS/ICL3/EEC3 que são os
módulos determinados powertrain
CONHECENDO O VEICULO

 O sistema de diagnostico do veículo agora mudou para uma velocidade maior que anteriormente, nos veículos PGR
antigos 2008 a 2013 todas as redes de comunicação era de 250kbit ou seja uma velocidade de comunicação e diagnostica
media (razoável) nos veículos PGR mais novos 2013 ate 2017 o sistema de comunicação Rede CAN teve uma alteração
em sua velocidade onde a rede RED “vermelha” passou de 250kbit para 500kbit, agora nos veículos NextGen todas as
redes de comunicação são de 500kbit
 Além disso também foram incluídas novas redes de comunicação para facilitar o diagnostico e aumentar as funções do
veiculo que são executadas via requisição CAN, deixando o veiculo ainda mais tecnológico e diminuindo drasticamente
o cabeamento adicional para funções simples
SISTEMA ELÉTRICO

 A nova versão do sistema elétrico NTG manteve as principais colorações assim como o padrão PGR onde as
alimentações principais continuam com a cor vermelha / verde/ preto.
 Agora a nova versão utiliza um modulo de caixa de fusível nomeada CEU e esta agora montada no chassis do veiculo do
lado esquerdo no paralama dianteiro próximo as baterias do caminhão. Ela é ligada através de um sinal denominado
Wake-up ou acordar, esse sinal liga o modulo de fusíveis e a partir disso o CEU alimenta os módulos com positivo 30 e
15. A caixa de fusível dentro do veiculo agora fica responsável pelas alimentações 15 das funções simples e das
alimentações dos módulos da cabine como AUS/ICL/COO entre outros.
 Diferente da linha de acordar da linha PGR que o coordenador tem a responsabilidade de enviar, essa alimentação sai
direto de um ponto de bifurcação 15 do comutador da chave
SISTEMA ELÉTRICO

 Inserido também mais uma novidade no sistema


elétrico, temo agora uma proteção de Rede CAN
determinado Shield , que esta presente em todas as
redes de comunicação e para trabalhar em conjunto
com essa novidade foi adicionado conectores de
barramento com resistência interna “ponto CAN”,
esses pontos possuem dois modelos diferentes tanto e
coloração como também em resistência.
SISTEMA ELÉTRICO

 A tecnologia CAN foi desenvolvida para oferecer uma transferência de dados confiável entre os diversos componentes no
veículo. Ela tem base na comunicação serial que inclui dois cabos: CAN High (CAN H) e CAN Low (CAN L). Em
alguns casos, também há um cabo para proteção, que serve para compensar interferências. A comunicação CAN foi
projetada e testada para suportar interferência. Para reduzir o risco de interferência, os cabos CAN são trançados. Isto
acontece porque o sistema lê as diferenças em tensão entre os fios para determinar se é 1 ou 0. Se a mesma interferência
estiver afetando ambos os fios, não haverá diferença. Quanto maior a distância entre eles, maior será o risco de que um
cabo sofra mais interferência do que o outro. A proteção da CAN é um cabo aterrado que está torcido junto com os cabos
da CAN. A proteção da CAN só é conectada à terra via a unidade de comando principal e aos pinos não conectados nas
outras unidades de comando. Se uma unidade de comando não tiver um pino para proteção da CAN, o cabo termina o
mais próximo possível da unidade de comando.
BARRAMENTOS CAN AMARELOS, VERDES, VERMELHOS E
LARANJAS
 Para reduzir o risco do barramento CAN ser sobrecarregado com mensagens,
a Scania optou por dividir os sistemas ECU essencialmente entre quatro
barramentos CAN. Eles são chamados de barramento CAN amarelo, verde,
vermelho e laranja. Além desses, também há uma rede para a comunicação
CAN externa, indicada em azul. Além desses barramentos CAN, é possível
que haja barramentos CAN adicionais, indicados em cinza. Por exemplo,
algumas das unidades no sistema EBS se comunicam através de uma CAN
interna. Os sistemas ECU mais importantes para a operação do veículo
(BMS, COO, EMS e GMS) estão interligados a um barramento CAN
(barramento vermelho). O Scania Diagnosis (SDP3) é conectado ao
barramento verde. Deve-se ser observado que o ICL está conectado ao
barramento CAN amarelo.
 Problemas neste barramento CAN não devem parar o veículo. Se surgir um
problema no barramento CAN amarelo, isso afetará o ICL, que não será
capaz de atender os outros barramentos CAN e pedirá ao motorista para parar
o veículo. Há conectores elétricos conhecidos como blocos de junção entre o
coordenador e as unidades de comando conectadas. Veja os exemplos C270,
C294, C295, C386, C479 e C8001 na ilustração acima. Eles roteiam os sinais
do barramento CAN para as unidades de comando sob o mesmo barramento
CAN. Os blocos de junção podem ser encontrados em diversas versões,
dependendo se a rede está conectada à cabina ou ao chassi.
REDE CAN

 Assim como Diagnostico e comunicação a rede CAN também é utilizada para enviar ativações e requisições entre os
módulos de comando, como ativações, bloqueios, pedidos e autorizações.
 Um exemplo clássico da Scania é o pedido de partida via rede CAN que após os requisitos cumpridos a partida é
efetuada pelo modulo do motor. Ou seja o comando de partida é efetuado ao fechar do sinal 50 para o coordenador e o
mesmo confere todos os parâmetros de travamento e CODE caso o veiculo possua e após isso realiza a requisição através
da rede CAN vermelha para o modulo do motor efetuar a ativação do motor de partida e o inicio da injeção de
combustível. Nos casos dos veículos automáticos a requisição de partida só é efetuada se o requisito “cambio em ponto
neutro” estiver confirmado, essa confirmação vem via rede CAN vermelha para o modulo do motor em conjunto ao
coordenador.
 Outra utilização desse processo de comunicação é o de requisitos de funcionamento de alguns valores para bloqueio de
uma função ou limitação de algum processo ou potencia do veiculo. *
COMUNICAÇÃO COM O VEICULO

 O processo de comunicação como o veiculo é através de um conector OBD que recebe alimentação 30 do fusível 64 da
caixa de fusível do painel e negativo de um ponto de aterramento atras do painel de instrumentos. A rede CAN
responsável pelo diagnostico é a Rede CAN Verde, ela é utilizada para interligar os sistemas de diagnostico do veiculo e
módulos classificados como terciários por exemplo os módulos de porta DCS e CCS.
 Através do conector do barramento CAN Verde o Conector K1 como é denominado pela Scania se Conecta com o
modulo Coordenador que é responsável pela multiplexação dos dados de todas as redes de comunicação, recebendo e
enviando mensagens, solicitações, autorizações e pedidos. Através disso é possível a analise, diagnostico, parametrização
e programação do veiculo por completo.
 Logo com um Equipamento de Diagnostico / Programação como o VCI3 ou Rasther3 é possível acessar todos os modulo
conectados em seus respectivos barramentos que estão diretamente conectados no Coordenador 8
DIAGNOSTICO
SDP3
O Software Scania Diagnos &
Programmer 3 é o principal programa
que existe para diagnosticar e programar
os veículos Scania.

Através das opções Verificações e ajuste


e Conversão Podemos realizar esses
procedimentos
 As opções Manutenção e
Atualizações de produto são
destinadas a concessionaria e é
necessário um certificado online para
utilizá-las
 A ultima opção é para os fabricantes
e encarroçadores, para a linha Truck
não se é utilizada.
DIAGNOSTICO SDP3

A opção Verificações e ajuste lê os módulos


do veiculo e prepara o programa para realizar
o diagnostico com base no arquivo SOPS do
veiculo.

O arquivo SOPS - Scania On-board Product


Specification, contem todos os dados sobre
um determinado veiculo, desde a quantidade
de eixos ao modelo da instalação elétrica do
veiculo e também todas as suas funções e
recursos.
 Vamos Falar mais sobre SOPS no
Decorrer do treinamento*
DIAGNOSTICO
SDP3

 Apos a aferição preliminar o SDP3


Abre a tela de Verificações e Ajustes
inicialmente em Sistema Eletrico.
 Neste primero momento temos
todos os codigos de falha presents
na tela inicial devido estar
selecionado no chassis do veiculo,
assim que comecarmos a refinar o
diagnostico e escolhermos um
modulo para trabalhar no
diagnostico, apenas as falhas desse
modulo serão mostradas.
DIAGNOSTICO
SDP3
 Agora com o modulo CMS
selecionado e aberto as opçoes dos
niveis do diagnostico, notamos que
apenas os codigos de falha desse
modulo estão sendo mostrados.
 Tambem vemos as opções de
diagnostico que esse modulo nos
possibilita nos topicos abreviados
com B,C,E,P,R,T,V que
normalmente estão disponiveis em
todos os modulos
 Essas opções tambem ficam
disponiveis nos equipamentos de
diagnostico da Tecnomotor Rasther3,
porem serão mostrados em forma de
lista ao inves de topicos
DIAGNOSTICO
SDP3

 O software tambem tem as opções


Descrição/Posição/Componente/Aju
ste/Calibragem/Registro de
Sinal/Dados Operacionais
 A opção Descrição nos mostra um
breve resumo sobre a funcionalidade
sobre o que estamos pedindo para
verificar. No exemplo esta selection
CMS, Sistema de gerenciamento do
chassis
DIAGNOSTICO
SDP3
 Seguindo com a aba Descrição e
mudando a seleção para E 113,
Unidade de commando do CMS agora
temos alem da descrição do função
tambem alguns dados importantes
sobre a configuração do modulo.
 Atras desses numeros que o SOPS
compara e reconhece se o modulo é
desse veiculo, e se não for, Analisa se
é compativel para a reprogramação
atraves do arquivo SOPS
 Os codigos mais importantes são o
numero de peça do conjunto e o
codigo VIN
DIAGNOSTICO
SDP3

 Vejamos agora a aba posição nela é


possivel encontrar e saber a
localização dos components, como
modulos de commando , sensors,
valvulas e conectores
 O mais interessante dessa opção é
descobrir onde esta o componente
que voce esta buscando realizar o
diagnostico .
DIAGNOSTICO
SDP3
 Agora na Aba Componente nos temos
as informações relativas aquele item
que selecionamos, no caso do
exemplo a direita esta selecionado o
modulo de controle E113, Unidade de
commando do CMS
 Nele vemos o esquema eletrico
simplificado de conectividade do
modulo de controle E113, tanto as
ligações de entrada como as de saida
do modulo de controle. Porem sem
informações adicionais. Importante
consultar o MULT para conferir o
esquema eletrico completo e com
descrições mais precisas sobre os fios
e suas funções.
DIAGNOSTICO
SDP3

 Seguindo tambem na mesma aba


Componente agora selecionando por
exemplo o conector da Rede CAN
294 Laranja.
 Observamos que temos uma
explicação sobre o componente e
uma tabela com informaçõessobre
pinagem do Bloco de junção CAN,
oque facilita para uma eveltual
necessidade de refazer o chicote o
fazer uma verificação de
continuidade e voltagem.
DIAGNOSTICO
SDP3
 Retornando para a Aba Posição ainda
no componente C294, vemos que
agora existe um ampla amostragem
de localização dos components
instalados que fazem parte desse
Sistema de comunicação.
 Basicamente te mostra por onde
corre essa comunicação e eventuais
locais de problemas, quando é
Gerado uma falha de rede CAN,
 Obviamente é apenas para nos
ilustrar e indicar algumas
possibilidades de analise, porem ja
facilita nosso entendimento sobre o
Sistema que precisamos diagnosticar.
DIAGNOSTICO SDP3

 Vamos Observar a Opção T, Sensores e monitores do Sistema de


comando do EMS, EMD1. Vemos que os sensores são numerados e
tem como antecedente a letra T
DIAGNOSTICO
SDP3
 Selecionando o sensor de temp, e
pressão de combustivel T199 vemos
as informações em tempo real do
Sistema de combustivel XPI.
 Observamos que o padrão de pressão
de combustivel em marcha lenta é de
respectivamente 500Bar
aproximadamente e vai aumentando
conforme o aumento do RPM do
motor e tambem do fator de torque do
veiculos. (Podemos alterar o
limitador de torque),
 Vemos mais a baixo o esquema
eletrico simplificado de ligação do
sensor com o modulo EMD1 pino a
pino.
DIAGNOSTICO
SDP3
 Mudando agora da Opção de
Diagnostico Sistema Elétrico para
Funções
 Vemos que temos as mesmas opções
que no Sistema eletrico Verificação /
Ajuste / Calibragem. Porem Nessa
opção temos mais opções disponiveis
e com maior abrangencia, utilizando
um conjunto de modulos para
executar uma função ou
parametrização
 Em verificação temos a possibilidade
de explorar opções avancadas de
diagnostico e atuações mais
completas de sistemas, como
valvulas, reles e sensors.
DIAGNOSTICO
SDP3
 Agora aqui em ajuste Podemos
modificar alguns parametros de
funcionamento basicos dos modulos
de controle, tambem explorando a
opção de integração de funções por
varios modulos.
 Da mesma forma que é possivel
fazer esses mesmos ajustes na opção
Sistema Elétrico, a unica diferença
que existem mais parametros para
alterar disponiveis com o acesso via
Funções.
DIAGNOSTICO
SDP3
 Seguindo para Calibragem, diferente
da aba Sistema Elétrico só é possivel
executar calibragens atraves da aba
Função, como por exemplo
Calibração de suspensão e cambio
OPC
 Outras calibragens mais avançadas
tambem ficam disponiveis como o
travamento e o destravamento do
modulo Coordenador e Motor.
DIAGNOSTICO
SDP3
 Mudamos para informação sobre o
produto. E selecionamos a opção
parametros para controle das
propriedades do produto.
 Essa opção é utilizada para verificar
as informações do veiculo que
constam no arquivo Scania On-
board Product Specification (SOPS).
E com isso entender melhor as
configurações do veiculos.
 O Sistema do veiculo usa essas
informações para gerenciar e
controlar o caminhão.
DIAGNOSTICO
SDP3

 Selecionando Conversão local,


vemos as ultimas alterações feitas
atraves da opção conversão do
SDP3.
 Essas conversões locais, são
alterações simples do veiculo, como
modelo do pneus, tanques de
combustivel , reservatorios de ar e
modelos de tacografo .
DIAGNOSTICO
SDP3

 A opção Sistema ECU nos mostra os


modulos de controle instalados no
veiculo de acordo com o arquivo
SOPS do caminhão e tambem as
configurações basicas que esse
modulo de controle foi programado
para realizar as funcões em conjunto
com o Sistema completo do veiculo.

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