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Lógico
Professor
Prezado Professor,
Iniciamos a partir desse ano em toda Rede SESI de Minas Gerais, um trabalho sistematizado voltado ao
desenvolvimento do raciocínio lógico.
Esse projeto visa contribuir para o desenvolvimento da Competência 2 de Matemática da BNCC:
“Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo” e o
compromisso de todas as áreas: “Desenvolver competências essenciais para a vida em sociedade”. (BRASIL.
Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.)
Para isso, a equipe do Núcleo Pedagógico, produziu esse material com sugestões que visam o “letramento
matemático”, ou seja, o uso da Matemática na resolução de situações-problema e não apenas o uso de
fórmulas.
Esperamos que esse trabalho possa colaborar no planejamento das aulas e que o estudante seja o
protagonista desse processo.
A equipe do Núcleo Pedagógico está à disposição!
Entre em contato conosco, esclareça suas dúvidas e compartilhe as suas boas práticas!
Contem conosco pois contamos com vocês!
Bom Trabalho!
Vamos começar...
O que é raciocínio lógico?
A metodologia de Resolução de Problemas é uma das mais importantes estratégias para que
o processo de ensino-aprendizagem de Matemática seja efetivo.
Essa metodologia não se trata da simples fixação de algoritmos, é muito mais do que isso.
Portanto, é preciso compreender a diferença entre exercício e problema para o uso da
metodologia.
Disponível em: SILVA, M.J.C. As relações entre a aprendizagem da Matemática e a Resolução de Problemas. Anuário da Produção Acadêmica Docente, v. II, n°.3, p. 223-232, 2008.
Características de um problema
• ser desafiador;
• ser real;
• ser interessante;
• ser o elemento de um problema realmente desconhecido;
• não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas;
• ter um nível adequado de dificuldade.
Disponível em: DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2ªed. São Paulo: Ática, 1998.
Objetivos da resolução de problemas
Disponível em: DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2ªed. São Paulo: Ática, 1998.
Classificação dos exercícios
Disponível em: DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2ªed. São Paulo: Ática, 1998.
Classificação dos problemas:
Disponível em: DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2ªed. São Paulo: Ática, 1998.
Etapas para a resolução de um problema
A primeira etapa é a compreensão do problema. Para isso, são necessários vários questionamentos
que promovam o seu entendimento como um todo, explicitando os dados fornecidos, a maneira
como eles se relacionam e determinando qual é a condicionante. Deve ficar claro para o aluno o
comando do problema o qual se deve buscar uma solução.
O professor não deve explicar o enunciado do problema. Deve fazer perguntas que orientem o aluno
até a compreensão. Exemplos de questionamentos:
Disponível em: POLYA, G. A. A arte de Resolver Problemas. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Interciência, 1978..
Etapas para a resolução de um problema:
A segunda etapa consiste da elaboração de um plano de ação que promova a solução do problema.
Nessa fase, o professor pode, através de perguntas, fazer com que o aluno tenha uma ideia para a
resolução do problema. Segundo Pólya, o melhor a ser feito pelo professor ao aluno é propiciar-lhe
discretamente uma proposta.
Nesta fase, há a transformação da linguagem corrente na linguagem formal Matemática. É
importante que sejam feitas analogias com problemas já solucionados.
São exemplos de perguntas e procedimentos que podem ser utilizados na criação do plano de ação:
• Qual é o seu plano para resolver o problema?
• Que estratégia você tentará desenvolver?
• Você se lembra de um problema semelhante que pode ajudá-lo a resolver este?
• Tente organizar os dados em tabelas e gráficos.
• Tente resolver o problema por partes.
Disponível em: POLYA, G. A. A arte de Resolver Problemas. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Interciência, 1978.
Etapas para a resolução de um
problema
A terceira etapa consiste na execução do plano elaborado na fase anterior. Para isso, é necessário
que se efetue todos os cálculos indicados no plano e que sejam realizadas todas as estratégias
pensadas, obtendo as possíveis formas de resolução do mesmo problema.
Segundo Pólya: “Na execução do plano o defeito mais frequente é o desleixo, a falta de paciência
para verificar cada passo”.
Disponível em: POLYA, G. A. A arte de Resolver Problemas. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Interciência, 1978.
Etapas para a resolução de um problema
A quarta etapa é a de verificação do resultado obtido. Ela visa detectar ou corrigir possíveis
erros e examinar se o procedimento utilizado pode ser empregado em problemas
análogos, consolidando assim os conhecimentos obtidos. É importante que nessa etapa
seja realizada a socialização das resoluções dos alunos, pois isso propicia o entendimento
de que podem existir diferentes estratégias para a resolução de um mesmo problema.
Disponível em: POLYA, G. A. A arte de Resolver Problemas. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Interciência, 1978.
As Olimpíadas e concursos científicos
Disponível em: MOREIRA, C. Formação de professores dos anos iniciais do ensino fundamental. Dissertação (Mestrado em Matemática) – Instituto de Matemática, Universidade
Federal de Alagoas. Maceió, p. 149. 2019.
Marque em sua agenda
Os links a seguir o direcionará para as páginas das mais tradicionais olimpíadas e concursos
acadêmicos da área da Matemática. Neles é possível realizar download de materiais de apoio e
provas já realizadas.
Com o objetivo de orientar o desenvolvimento do trabalho docente, seguem alguns links com
sugestões de planos de aula que podem ser adaptados a realidade de seus alunos.
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1374/conceitual-resolucao-de-problemas-com-mais-de-u
ma-solucao
: Plano de aula com atividades sobre estimular a compreensão de que resolver problema é um
processo de investigação para transformar a linguagem usual em representação matemática.
https://rachacuca.com.br/jogos/tags/matematica/
Jogos online – Raciocínio lógico
https://www.matematicapremio.com.br/todos-os-conteudos-do-6-ao-9-ano-em-jogos/
Esse material permite a confecção de aproximadamente 90 jogos para o desenvolvimento de
diversas habilidades do EFAF.
https://www.matematicapremio.com.br/ifrn-disponibiliza-livro-em-pdf-com-diversas-sugestoes-de
-jogos-matematicos/
Com esse material é possível trabalhar: operações básicas da Matemática, números naturais,
inteiros e reais, frações, mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum, potenciação,
radiciação, dentre outros.
Ao trabalhar o raciocínio lógico com foco na resolução de problemas, contempla-se a
competência geral de número dois da BNCC:
Pensamento Científico, Crítico e Criativo — Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à
abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
Objetivo: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar
soluções.
Sessão πpoca
Quebrando a banca: O filme, inspirado em uma história real, conta sobre um aluno
brilhante do M.I.T (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) que é procurado por um
professor de matemática para se juntar a um grupo de alunos também do M.I.T.
Eles desenvolveram uma técnica utilizando-se de métodos matemáticos para trapacear
e contar cartas em jogos de Blackjack.
Classificação etária: 14 anos.
Sessão πpoca
: Um jovem gênio que evita contato com outras pessoas e sofre de terríveis dores de
cabeça. Quando ele descobre o número completo de pi, compreende todos os segredos
da existência de vida na Terra e, com isso, desperta o interesse de representantes da
bolsa de mercado.
Classificação etária: 10 anos.
Sessão πpoca
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