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Curso: Engenharia Agrícola

Disciplina: Introdução à Exploração de Culturas


Professor: André Luiz

Cevada
(Hordeum vulgare L)

Aluno: Alesson Gomes de Souza

Anápolis/2019
Introdução
A cevada (Hordeum vulgare L.) é uma gramínea
pertencente à família Poaceae, da tribo Triticeae e do
gênero Hordeum, sendo constituída pelas subespécies
Hordeum vulgare ssp. spontaneum L. e Hordeum vulgare
ssp. vulgare L (BOTHMER et al., 1995).
Introdução
É empregada na alimentação humana, na forma de malte
utilizado na fabricação de bebidas (cerveja e destilados),
de alimentos e medicamentos; de farinhas ou flocos
destinadas a composição de produtos de alimentação
infantil, de panificação (pães, doces e confeitos), dietéticos
e de sucedâneos de café.
Introdução
A cevada é empregada na alimentação animal, como
forragem verde, feno, silagem, grãos e na fabricação de
rações, que se constitui no maior uso mundial da cevada
(MINELLA et al., 2007).

Desde os primórdios da civilização, a cevada foi


considerada uma das “Setes Espécies” que
caracterizaram a fertilidade da Terra Prometida de Canaã
(Deuteronômio 8.8 apud BIBLIA, 1950).
Introdução
O cultivo da cevada iniciou-se entre 6000 a.C. e 7000 a.C.,
na área atualmente ocupada no Oriente Médio, sendo nessa
época o principal cereal utilizado na alimentação humana,
mais tarde substituída pelo trigo.

Na América, a cevada cultivada foi introduzida oficialmente


na segunda viagem de Colombo que recomendou que ela
fosse semeada no “Novo Mundo” (WEIBE, 1979).
NO BRASIL

Quanto a produção nacional, o Brasil ocupa o quarto lugar


na América Latina, ficando atrás da Argentina, Peru, e
Bolívia, contribuindo com menos de 1% da produção
mundial (FAOSTAT, 2012).

Atualmente a indústria doméstica tem capacidade de


suprir apenas um terço do consumo atual de cerca de
1 milhão de toneladas de malte/ano, colocando o
Brasil entre os maiores importadores de malte do
mundo (INDICADORES DA AGROPECUÁRIA, 2012).
No mundo
 Quarto cereal mais produzido no mundo, suplantado
apenas por arroz, milho e trigo.

 Produção mundial de cevada em 2010, foi de


aproximadamente 124,1 milhões de toneladas (FAO,
2011).

 Maiores produtores mundiais são a Alemanha


(10,41milhões de toneladas),França (10,1 milhões de
toneladas) e Ucrânia (8,50 milhões de toneladas).
Práticas culturais
 DENSIDADE:

A densidade de semeadura deve ser ajustada tendo como


meta o estabelecimento de população entre 250 a 300
plantas por m² necessária para atingir o potencial produtivo
das cultivares indicadas.
Práticas culturais
 ESPAÇAMENTO:

O espaçamento entre as linhas indicado é de 12 cm a 20


cm.

Cultivares de porte baixo (anão) e de alta capacidade de


perfilhamento, respondem positivamente em tamanho de
grãos, quando semeadas no espaçamento 17 cm x 34 cm,
ou seja, uma linha em branco (não semeada) entre duas
semeadas.
Práticas culturais

 PROFUNDIDADE DE SEMEADURA:

A semente deve ser depositada uniformemente no solo,


em profundidade entre 3 e 5 cm. (MINELLA, 2013).
Práticas culturais

 ADUBAÇÃO E CALAGEM:

A cevada é uma espécie que exige solos de boa


fertilidade. Na escolha da área, deve ser levado em
conta que esta cultura é muito suscetível à acidez do
solo.
Práticas culturais

 ADUBAÇÃO E CALAGEM:

A prática de calagem do solo objetiva reduzir o índice de


acidez por meio da aplicação de calcário. A quantidade de
calcário a ser usada varia conforme o índice SMP
determinado na análise do solo. De forma geral, o pH
adequado para cevada situa-se entre 5,5 e 6,0. A dose de
calcário e o modo de aplicação variam em função do
sistema de manejo do solo.
Práticas culturais
 CONTROLE DE INSETOS E PRAGAS:

Na cultura da cevada é encontrado principalmente


doenças radiculares e aéreas.

As podridões radiculares ocorrem em quase todas as


lavouras na região Sul do país e ocasionam, em
determinados anos, danos severos à cultura de cevada.
Práticas culturais
 CONTROLE DE INSETOS E PRAGAS:

A monocultura de cevada, de trigo, de triticale, de centeio


ou de outras gramíneas, como o azevém, é a principal
causa de ocorrência de doenças radiculares.

Em decorrência de condições climáticas favoráveis ao


desenvolvimento de fungos e à suscetibilidade do material
em cultivo, a lavoura de cevada pode ter seu rendimento
severamente prejudicado pelo ataque de doenças
fúngicas da parte aérea.
Práticas culturais
 CONTROLE DE INSETOS E PRAGAS:

As medidas indicadas para o controle das principais


doenças da cevada são:

1. Rotação de culturas;
2. Tratamento de semente;
3. Tratamento da parte aérea;
4. Áreas livres de gramíneas.
Práticas culturais
 ROTAÇÃO DE CULTURAS:

Essa prática cultural exerce papel extremamente


importante na redução do potencial de inóculo de
organismos patogênicos associados ao solo e aos restos
culturais de cevada. A rotação cultural é uma medida
eficiente no controle da mancha marrom, da mancha
reticular, da escaldadura e da septoriose.
Práticas culturais
 TRAMENTO DE SEMENTES:

O tratamento de semente é indicado para o controle de


patógenos transmitidos pela semente. Preferencialmente,
deverá ser empregado quando se pretende usar áreas
novas ou áreas em rotação de culturas e/ou quando a
germinação estiver abaixo dos padrões, em decorrência
da presença de fungos.
Práticas culturais
 TRAMENTO DA PARTE AÉREA:

O uso de fungicidas na parte aérea de plantas de cevada


deve ser realizado como parte de um sistema integrado,
em suplementação às medidas de controle gerais, como
rotação de culturas, tratamento de semente, uso de
cultivares resistentes
Práticas culturais
 ÁREAS LIVRES DE GRAMÍNEAS:

Durante o período de rotação ou de pousio, indica-se


eliminar ou reduzir ao máximo a presença de gramíneas
invasoras ou cultivadas (azevém, trigo, cevada, centeio e
triticale espontâneos). Essa medida tem por objetivo
evitar a perpetuação de fungos no solo e aumentar o nível
de inóculo em restos culturais
Práticas culturais
 COLHEITA, PRÉ-LIMPEZA E SECAGEM:

Aconselha-se efetuar a colheita em dias secos, evitando-


se as primeiras horas da manhã e, sempre que possível,
quando o teor de umidade do grão estiver abaixo de 15%,
de maneira a evitar o processo de secagem artificial e a
colheita de grãos verdes.
Práticas culturais
 COLHEITA, PRÉ-LIMPEZA E SECAGEM:

A operação de pré-limpeza é recomendada para a


remoção de impurezas, bem como de grãos tipo refugo,
que não interessam ao fabricante de malte. O refugo
poderá ser utilizado na propriedade na alimentação de
animais ou, então, ser vendido a fabricantes de ração,
conseguindo-se, em geral, remuneração superior à
praticada pelas indústrias de malte para esse tipo de grão.
Práticas culturais
 COLHEITA, PRÉ-LIMPEZA E SECAGEM:

Os teores de umidade de grão recomendados para a


conservação de cevada são de 13%, para períodos
relativamente curtos, e de 12%, para períodos mais
longos. Dessa maneira, toda a produção colhida com
umidade superior às indicadas para armazenamento deve
ser secada previamente.
Fontes de pesquisa
Tadeu Graciolli Guimarães; Cultura do Caqui; disponível em:
http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/not_caqui.pdf; acesso em
16/08/2019.

Sebrae; O cultivo e o mercado do caqui; disponível em;


http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-cultivo-e-o-mercado-do-
caqui,727b9e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD; acesso em 16/08/2019.

Instituto Agronômico de Campinas; Caqui; disponível em:


http://www.iac.sp.gov.br/areasdepesquisa/frutas/frutiferas_cont.php?nome=Caqui;
acesso em 16/08/2019.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; PIF – Caqui/SP; disponível em:


http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/producao-integrada/arquivos-
publicacoes-producao-integrada/instrucao-normativa-ntepi-caqui.pdf; acesso em
16/08/2019.
Obrigado!!

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