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NEUROFISIOLOGIA

Dra. Camila Roesner


Hasse
Fisioterapeuta - Crefito: 8/155584
Graduação em Fisioterapia pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) - 2011
Pós Graduação em Acupuntura - Faculdade Ibrate -
2016
Quiropraxia Clínica -Faculdade Inspirar - 2019
Pós Graduação em Quiropraxia - Faculdade Inspirar -
2021
Título de Especialista COFITTO em Acupuntura –
2019
Título de Especialista COFITTO em Quiropraxia 2022
PRINCIPIOS AVALIAÇÃO CORREÇÃO
TEÓRICOS

SEXTA NOITE SÁBADO PELA


MANHÃ E DOMINGO
TARDE

HORÁRIO: AVALIAÇÃO
Sexta 18h as 22h Ficha avaliação quiro
Sábado 8h as 18h Apresentação
Domingo 8h as 14h Participação
Módulo – PRINCÍPIOS
TEÓRICOS

PRINCÍPIO BÁSICOS

NEUROFISIOLOGIA DA PERNA CURTA

COMO
FAREMOS ?
OBJETIVO

CONSEGUIR ENTENDER O MECANISMO


NEUROFISIOLÓGICO DE FORMAÇÃO E
CORREÇÃO DE UM CSV ATRAVÉS DA
ANÁLISE DO COMPRIMENTO DOS MMII
FISIOLOGIA

A fisiologia humana dedica-se ao estudo


do funcionamento do organismo dos seres
humanos.
CI
TE

A
Ê
AR

NC
I
FILOSOF
IA
QUIROPRAXIA
QUIROPRAXIA

É uma Especialidade da Fisioterapia que atua no


diagnóstico, tratamento e prevenção de
alterações mecânicas do sistema músculo esquelético
e seus efeitos sobre a função
do SISTEMA NERVOSO e da SAÚDE em geral.
Com ênfase em terapia manual incluindo o ajuste vertebral
e manipulações de tecidos moles.

WFC - World Federation of Chiropractic, 2001


QUIROPRAXIA

QUIROPRAXIA (CHIROPRACTIC) é uma ciência,


uma arte e uma filosofia, que através de suaves
ajustes esqueletais, reconecta todos os seguimentos do
corpo com o cérebro, dando a este, condições de
reestabelecer a saúde de forma absolutamente natural,
sem uso de remédios ou cirurgias.

CASTRO - 2008
CSV

“Complexo de subluxação vertebral”: modelo teórico de descrição


do movimento segmentar vertebral ou articular com disfunção,
que incorpora a interação com a doença envolvendo nervos,
músculos e ligamentos, vasos ou veias e os tecidos conectivos.
CID 10 –M99.1
LEG CHECK

A análise do comprimento dos MMII é a base para avaliação


quiroprática

É chamada de leg check e tem como objetivo encontrar uma possível


perna curta reativa

Perna curta reativa x perna curta anatômica


LEG CHECK

E se não encontrar uma perna curta ???


POR QUE A PERNA
CURTA ACONTECE
?
O QUE É? TUDO COMEÇA COM
CSV

POR QUE ACONTECE?

CONSEQUÊNCIAS (LOCAIS E
GLOBAIS)
PORQUE DO CSV

• Físicas

traumas, acidentes, escorregões, alterações posturais


(POSTURA*)

• Químicas

perda características ósseas, hormônios, nutrição, metabolismo


que levam a fragilidade física

• Emocionais

influencia direta (soma=corpo)


5 COMPONENTES

1. Cinesiopatológicas

2. Miopatológicas

3. Neuropatológicas

4. Fisiopatológicas (bioquímicas)

5. Histopatológicas
MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS

lombar e torácica cervical

Flexão 90° 60/70°

Extensão 25/30° 40/45°

Rotação axial 25/30° 80/90°

Inclinação lateral 20/25° 50/60°


MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS
ACOMENTIMENT
OS LOCAIS
ACOMETIMENTOS
FISIOLÓGICOS

• Alteração de descarga de peso


sobre DISCO
• Sobrecarga sobre a
ARTICULAÇÃO FACETÁRIA
• Alteração no comprimento
MUSCULAR
• Alteração na tensão dos
TENDÕES
DISCO INTERVERTEBRAL

A distorção do DISCO é
percebida pelo
mecanismo
proprioceptivo localizado
na fibrocartilagem
enviando informação pelo
sistema nervoso

MECANOCEPTORES
FACETAS

A Articulação facetaria é uma


articulação SINOVIAL
Além do disparo dos mecanoceptores
(ruffini) o processo inflamatório vai
ainda fazer com que haja um
aumento de mediadores químicos
como prostaglandina e bradicinina
intra-articular que vão irritar o
nociceptores (pacini)
FUSO MUSCULAR

Já a unidade proprioceptiva do músculo é o FUSO MUSCULAR.


No seu interior possui fibras sensoriais específicas para detectar mudanças
dinâmicas durante o movimento e alterações crônicas.

Conforme as fibras extrafusais sofrem deformação devido ao CSV ocorre o


estiramento e alongamento das fibras intrafusais que causam deformações
mecânicas de seus receptores sensoriais, enviando assim sinais nervosos para a
medula através das fibras aferentes.
ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI
CAMINHOS ATÉ
SNC
CAMINHO AFERENTE
NOCICEPTIVO

A informação nociceptiva principalmente a partir da articulação facetária e do


disco, ascende principalmente por fibras C, através dos tratos espinotalâmicos
para o tálamo.

O tálamo então integra essa informação e envia-a para várias áreas do


cérebro, incluindo o córtex somatossensorial.
CAMINHO AFERENTE
CAMINHO AFERENTE
PROPRIOCEPTIVO
CAMINHO AFERENTE

Esses nervos aferentes enviam esta informação para o


cerebelo através de dois tratos primários
ascendentes;
I. os tratos espinocerebelares ventrais
II. os tratos espinocerebelares dorsais.

O cerebelo é o principal responsável pela propriocepção e


pelo controle motor, e diz ao cérebro o que está
acontecendo no corpo (ou seja, detecta a informação do
estiramento).
CAMINHO AFERENTE

Essa informação cerebelar é


enviada ao tálamo, que é o
principal integrador do cérebro. O
tálamo leva e envia a informação
para o córtex motor e sensorial.
O córtex motor e sensorial contém
informações sobre o que deveria
acontecer dentro do corpo (ou seja,
a distorção não deveria ocorrer).
CAMINHO EFERENTE

Se a informação difere, o que é o caso com uma


subluxação, então o córtex motor e sensorial enviará
uma resposta através do tronco cerebral usando
quatro tratos descendentes primários, que funcionam
em equipe.
1) O trato tecto-espinal é responsável pelos
movimentos de cabeça e olho, devido à
visão e ao estímulo sonoro;
2) O trato rubro-espinhal responsável por
trazer informações do cerebelo e do núcleo
vermelho;
3) O trato reticulo-espinal responsável por
laços reflexo intra-espinhais;
4) O trato vestíbulo-espinhal.
CAMINHO EFERENTE

O trato vestibuloespinal é o mais importante no que diz respeito à


perna curta, uma vez que, o trato vestibuloespinal é sempre excitador
e sempre facilita os músculos posturais, principalmente no membro
inferior e na cintura pélvica.

Assim, quando esse trato descendente dispara, ele viaja através de


fibras eferentes ativando um interneurônio dentro da medula
espinhal, o que resulta em dois eventos disparado simultaneamente:
CAMINHO EFERENTE

1. O interneurônio ativa um neurônio motor alfa dos


músculos agonistas. Isso resulta em um
encurtamento fisiológico das fibras extrafusais dos
músculos posturais, causando assim uma perna curta.
2. O interneurônio também inibe o grupo muscular
antagonista, aumentando ainda mais a diferença dos
membros inferiores.
MOTONEURÔNIO ALFA
DESINIBIÇÃO

O último mecanismo envolvido com a resposta da subluxação ocorre


dentro dos tratos inibitórios corticais. Em circunstâncias normais
estas áreas fornecem uma resposta inibitória aos tractos
facilitadores de equilíbrio, no entanto, quando existe uma
subluxação o córtex inibe esse trato inibitório.
Tracto inibitório inibido permite a excitação ocorrer
aumentando ainda mais a perna curta.
Porque a perna curta corrige rapidamente
porém o paciente ainda pode sentir a região
dolorida
ACOMENTIMENT
OS GLOBAIS
AVALIAÇÃO
PRÁTICA CLÍNICA COMO
FAREMOS ?

OBJETIVO

CONSEGUIR AVALIAR O PACIENTE COM


VISÃO VOLTADA PARA QUIROPRAXIA
(DETECTAR POSSÍVEIS CSV)
Como localizar CSV
no paciente ?
OBJETIVOS

PLANO DE
RACIOCÍNIO MONTAR
TRATAMENTO
CLÍNICO DIAGNÓSTICO
ANAMNESE

A ANAMNESE, QUANDO BEM CONDUZIDA, É


RESPONSÁVEL POR 85% DO DIAGNÓSTICO DO
PACIENTE DEIXANDO 10% EXAME FÍSICO E
APENAS 5% PARA EXAMES LABORATÓRIAIS E DE
IMAGEM.
ETAPAS

1. QUEIXA PRINCIPAL

2. HDA

3. HPP

4. MEDICAMENTOS E CIRUGIAS

5. HÁBITOS DE VIDA

6. RED FLAGS
RED FLAGS

IDADE (>55)
DOR DO TIPO NÃO MECANICA (CONSTANTE,
PROGRESSIVA, IRRADIADA)
NEOPLASIA
IMUNODEFICIÊNCIA CONGÊNITA OU ADQUIRIDA
DROGAS
ALCOOLISMO
ALTERAÇÕES DE LABIRINTO
CONTA-INDICAÇÕES

Tumores,
Osteoporose,
Fraturas,
Mal formações congênitas,
Luxações
Artrite aguda,
Pânico à manipulação,
Dispositivos de fixação articular
CUIDADOS ESPECIAIS

Lesões inflamatórias agudas. COVID19


Hérnias discais
Espondilolistese.
Acidentes recentes.
Grandes Osteófitos,
Escolioses acentuadas.
Manipulação cervical em alterações vasculares locais
Revisão
• O que veio tratar hoje
• Medicamentos
• Histórico de queda
• Mecanismo de lesão
• Cirurgias
• Alimentação, exercício físico, sono, estômago, intestino,
menstruação
CASOS CLÍNICOS

Paciente E.L., sexo biológico feminino, 80 anos


Chega ao consultório se queixando de dor lombar baixa que
persiste há 3 meses.
HDA: paciente sofreu uma fratura de coluna lombar (l4/l5)
após queda em casa.
HDP: nega outras cirurgias ou intervenções. HAS controlada
com medicamento.
CASOS CLÍNICOS

PACIENTE E.B. 65 anos, sexo biológico feminino, dentista


Chega ao consultório com queixa de dor facial direita com
dificuldade para movimentar a boca.
HDA: Paciente iniciou um quadro de dor facial há 1 mês
sem causa aparente.
HDP: paciente trata DTM há muitos anos com
acompanhamento de dentista especialista, usa dispositivo
intraoral e relata ter dora facial a muitos anos porém nesse
último período se intensificou.
Paciente usa medicamento para HAS, colesterol, relata
síndrome vaso vagal e labirintite...
REVISÃO DE SISTEMAS
REVISÃO DE SISTEMAS
REVISÃO DE SISTEMAS
CASO CLÍNICO

Paciente M.J.K. 59 anos, sexo biológico feminino, advogada


Paciente chega no consultório relatando Dor de cabeça occipital
direita há 3 semanas +/-.
HDA: paciente iniciou com dores de cabeça no final de janeiro,
como pegou covid na virada do ano resolveu ir ao médico (após
uma semana de dor) para investigar possível causa vascular. Depois
da avaliação médica e uma tomografia foi descartada a
possibilidade de trombo e a paciente recebeu anti-inflamatório e
relaxante muscular por 1 semana. Quando se encerrou o uso do
medicamento a dor retornou.
HDP: Em dezembro paciente sofreu uma queda de joelhos ao levar
a filha no aeroporto.
Cirurgia de abdominoplastia há 20 anos.
Não usa nenhum medicamento contínuo.
CASO CLINICO

Paciente S.R.H. 60 anos, sexo biológico feminino


Chega ao consultório com queixa de dor ciática lado
direito leve.
HDA: relata que esse incômodo já existe há anos
porém se mantém bem com exercício (pilates, yoga e
musculação). Além disso relata queixa de estômago
que vem tratando com acupuntura porém nunca fica
100% resolvido.
HDP: câncer de mama com cirurgia de retirada da
mama e reconstituição 2008. nega outras cirurgias e
intervernções e não faz uso de medicamentos.
EXAME FÍSICO

Diminuição de ADM
Queixa álgica Alteração de coloração,
Restrição de temperatura, flexibilidade
1. MOBILIDADE mobilidade e sensibilidade da pele

Identificar
2. INSPEÇÃO hipomobilidades
e Alterações nas
hipermobilidade articulações e nas
s curvaturas
fisiológicas
3. PALPAÇÃO
Alterações no
tônus ou no
comprimento dos
músculos
EXAME
FÍSICO
CASO CLINICO

Paciente L.T. 34 anos, sexo biológico feminino, dermatologista


QP: dor nos ombros pescoço e bruxismo
HDA: Paciente relata bruxismo, tensão cervical e de ombros, cefaléia tensional.
relata ter sintomas a tempos porém agora eles pioraram e ela procurou
ajuda. Iniciou o tto com dentista especialista com miosan e placa
interoclusal. Relata dormir com braços elevados e também a postura do
trabalho não é das melhores por fazer manutenção por horas.
HDP: Relata já ter feito botox na região de masseter e pescoço umas 2 vezes
(estética e tbm para dtm)

DURANTE A EVOLUÇÃO
Paciente chegou relatando dor no ombro direito. Foi questionada sobre sua
semana de trabalho que supostamente foi tranquila. A partir disso relatou
que a dor veio após a academia porém ela tinha feito treino de pernas com
agachamentos e não de braços.
CASO CLINICO

Paciente M.T. 38 anos, sexo biológico masculino, comerciante


Chega ao consultório com queixa de dor no ouvido/ ATM
HDA: PACIENTE COM QUEIXA DE INCOMODO NO OUVIDO A
MAIS DE 1 ANO. 2 MESES ATRAS COMECOU COM UMA
DOR FORTE. FOI AO DENTISTA QUE SUGERIU A
RETIRADA DOS SISOS QUE FOI REALIZADA HA 1 MÊS
POREM APARENTEMENTE PIOROU A DOR.
HDP: Paciente nega cirurgias e medicamentos. Porém relata que
estava na praia e sua enteada foi pular nas suas costas para ele a
carregar e ouviu um estralo. Depois disso começaram as queixas
no ouvido.
EXAME NEUROLÓGICO

DERMÁTOMOS
MIÓTOMOS
ESCLERÓTOMOS
FACILITAÇÃO MEDULAR

Fenômeno neurofisiológico
ALTERA o limiar de excitabilidade dos neurônios relacionados ao segmento
medular disfuncional. IRRITAÇÃO DAS RAIZES NERVOSAS –
ALTERAÇÃO DE TENSÃO)

Todos os tecidos (músculo, pele, osso, víscera, artéria) sofrem conseqüências,


causando adaptações em todo o organismo e muitas vezes sintomas distantes
dos problemas iniciais.

Acredita-se que os fenômenos neurofisiológicos ligados às disfunções deixam o


organismo vulnerável às enfermidades.
FACILITAÇÃO MEDULAR

1. Esclerótomo*: Dor à palpação do processo espinhoso;


2. Miótomo: Desequilíbrio tônico entre agonistas e
antagonistas;
3. Dermátomo: Dermalgias; Dor referida e espasmos
musculares.
FACILITAÇÃO MEDULAR

1- Textura tecidual:
As modificações do tecido devido alteração atividade vasomotora, permeabilidade
capilar
2- O limiar de dor:
Nos segmentos onde ocorrem subluxações, os processos espinhosos estarão mais
sensíveis que nos segmentos normais. Entende-se que há um forte indício de
facilitação medular (fibras espinotalâmicas), que conduzem a sensação dolorosa.
3- Predisposições às agressões físicas:
Nas subluxações os outros neurônios podem se manter em estado de hiperexcitabilidade.
CASO CLÍNICO

Pacinete M.M. 38 anos, sexo biológico masculino


Chega no consultório com queixa de dor lombar irradiada para
MMII até o pé (lateral de fora do pé dedo mínimo)
HDA: Paciente relata que há mais ou menos um ano teve um
episódio de dor lombar porém se resolveu. e agora no mês de
janeiro começou a sentir dor novamente. formigamento e dor
na perna esquerda.(dedinho mínimo, panturrilha, coxa, glúteos
e lombar) pós covid.
HDP: nega medicamentos cirurgia de septo, amídalas e sisos.
Exame de imagem: protusão l5/s1
CASO CLÍNICO

Paciente S.S.D.S 29 anos, sexo biológico feminino, psicóloga


Chega ao consultório com queixa de dor de cabeça e dor no couro
cabeludo
HDA: Paciente relata dor nas costas a muito tempo (já fez RPG) e
uma dor na sutura temporal lado esquerdo. relata ter tido queda
no começo desse ano que intensificou a dor. essa semana
diminuiu seus afazeres por ter tido uma crise de cansaço.
HDP: sertralina a 5 anos e toragesic diariamente, fora os
medicamentos para crises de enxaqueca (sumax pro). Cirurgia
de prótese mamária, septo nasal e ovários policísticos. Não
consegue dormir bem e o intestino é preso.
ANÁLISE QUANTITATIVA

GONIOMETRIA
FOTOGRAMETRIA
EVA
QUESTIONÁRIOS VALIDADOS
ESPINOGRAFIA
EXAME
FÍSICO
ESPINOGRAFIA

• A espinografia é um método de análise de exames de imagem. (raio-x)


• A espinografia quiropraxica pois possui um foco específico no diagnóstico de
CSV (primarias e compensatórias) levando a uma melhor eficácia ajustiva.
• Além disso ajuda o profissional na detecção de alterações sugestivas de
disfunsções, as quais podem gerar risco tornando assim a conduta mais segura.
• Hoje, a espinografia é usada para interpretar a cinesiopatologia da coluna
vertebral somada a análise da palpação estática e dinâmica, buscando
avaliações mais precisas.
TESTES IMPORTANTES

TESTE DeKleyn’s
SPURLING
DESCOMPRESSÃO

TFS/TFP
PERNA RETIFICADA
FABERE

LEG CHECK
GILLET
DOWNING
FANNING
Indicação
Como realizar o teste
(posicionamento do terapeuta e do paciente)
Achados (interpretação – positivo, negativo)
ARTÉRIA VERTEBRAL
Descrição
O objetivo deste teste é avaliar se uma possível oclusão da artéria vertebral
está a contribuir para os sintomas do paciente, sendo que se o teste for positivo
o paciente poderá sofrer de Insuficiência Vertebrobasilar.

Técnica
O paciente deve estar deitado de barriga para cima com a cabeça fora da marquesa.
O fisioterapeuta deve rodar, estender e inclinar para o mesmo lado a cabeça
do paciente até ao final de movimento. De seguida pede para o paciente contar de 20 até 0,
mantendo os olhos abertos. Os sintomas positivos incluem vertigem, diplopia, disartria,
disfagia,
desmaio, náuseas e vómitos,
alterações sensoriais, nistagmo, etc.
TESTE DE SPURLING
Descrição
O objetivo desta manobra é avaliar se uma radiculopatia cervical
está a contribuir para a dor do paciente.

Técnica
O paciente deve estar sentado e inclinar a cabeça para o lado afetado.
O fisioterapeuta aplica então uma força de compressãosobre o eixo axial,
através da parte superior da cabeça. Reprodução da dor pode indicar
radiculopatia cervical, especialmente quando combinado com outros testes.
Note-se que a manobra não consiste numa sobrepressão à inclinação da cabeça,
mas sim é uma compressão axial na posição de inclinação
TESTE DE DISTRAÇÃO
Descrição
O objetivo deste teste é avaliar se a radiculopatia cervical está a contribuir
para os sintomas do paciente.

Técnica
O paciente encontra-se deitado de barriga para cima. Coloque as mãos em torno
dos processos mastóides do paciente ou coloque uma mão na testa e a outra na região occipital.
De seguida deve flexionar ligeiramente o pescoço do paciente e puxar a cabeça em direção ao
seu
tronco, aplicando uma força de distração. Um teste positivo é quando os sintomasdo paciente
são
reduzidos com a tracção.

Precisão do teste
Este teste apresenta uma especificidade de 90% e uma sensibilidade de 44% no diagnóstico
clínico
de radiculopatias de origem cervical.

Wainner RS, Fritz JM, Irrgang JJ, Boninger ML, Delitto A, Allison S.
"Reliability and diagnostic accuracy of the clinical examination and patient
TFP / TFS
PERNA RETIFICADA
PATRICK (FABER)
Teste de FABER é um teste especial realizado em um exame físico para avaliar
as articulação sacroilíaca e do quadril de pacientes que possuem dor lombar.
No teste, é realizado a manobra de Flexão, Abdução e Rotação Externa (FABER)
do membro inferior. O teste permite ao avaliador realizar um estresse articular na
região sacroilíaca, visando reproduzir a dor referida pelo paciente.
Técnica
Com o paciente em decúbito dorsal (posição supina), o joelho do lado testado é
flexionado noventa graus e o pé é apoiado sobre o joelho da perna oposta. Segurando
a pelve firmemente contra a mesa de exame, o joelho testado é empurrado em direção
à mesa, realizando, portanto, rotação externa e abdução da coxa na articulação do quadril.
Se houver dor, o teste é considerado positivo. A interpretação depende da localização
da dor: caso a dor seja em localização posterior, uma sacroileíte é mais provável;
se a dor for anterior no lado testado, provavelmente trata-se de lesão da articulação do quadril.[1]
A especificidade deste teste é de 100%, e a sensibilidade de 71%. [2]
LEG CHECK
GILLET
Esse teste avalia, por meio da palpação, o movimento entre o ilíaco e o
sacro individualmente. Dependendo da fonte pesquisada, pode
haver pequenas variações na metodologia de realização do teste,
porém a maioria dos examinadores realiza as seguintes etapas:
[1] Paciente em posição ereta com as mãos apoiadas na parede.
Fisioterapeuta sentado ou semi-ajoelhado, com os olhos ao nível da
pelve do paciente.
[2] Fisioterapeuta localiza e coloca um polegar sobre a espinha
Ilíaca Póstero Superior (EIPS) e o outro polegar palpar o sacro,
medialmente a EIPS.
[3] Mantendo os polegares apoiados, pede-se ao paciente para
permanecer sobre uma perna enquanto faz flexão do quadril e joelho
de 90 graus da perna do lado que está sendo testado.
O teste é repetido do outro lado e comparado bilateralmente.OBS: Um
método alternativo para este teste é palpar as duas EIPS ao mesmo
tempo e comparar a posição final.

Por conta da baixa sensibilidade e alta especificidade do teste, não é


recomendável que seja aplicado como teste único para diagnosticar
a hipomobilidade sacroilíaca como a origem dos sintomas do
paciente
DOWNING
Execução do teste de Downing
O sujeito é colocado em decúbito dorsal e o operador é colocado na lateral da
cama, próximo ao membro sadio, ou melhor, do membro oposto ao
sacroilíaco bloqueado . Deve-se notar que este teste é realizado após o TFE
. Somente após testar o membro saudável, o membro do lado disfuncional
será trocado.
Manobra de estabilização
Inicialmente é aconselhável reequilibrar a pelve e as articulações
sacroilíacas. Nesse sentido, solicita-se ao sujeito que flexione os joelhos a
100°, mantendo os pés apoiados na cama, e que levante a pélvis o máximo
possível e depois a recoloque lentamente. Posteriormente, o operador irá
trazer os membros inferiores do paciente em extensão passiva. O
comprimento dos membros inferiores será avaliado colocando-se os polegares
na altura dos maléolos mediais.
.
A manobra de estabilização também pode ser realizada levantando a
perna , dobrando o membro a noventa graus , aproximando a coxa do
tronco e fazendo pequenas rotações , e depois trazendo o membro inferior
de volta para a maca sobre a mesa.
Teste de encurtamento
É realizada uma manobra de abdução , extensão e rotação
interna do membro inferior. Posteriormente, será avaliada a
extensão do encurtamento em correspondência ao maléolo medial .
O teste é negativo se o membro inferior estiver encurtado .
A manobra de estabilização será realizada novamente.

Teste de alongamento
É realizada uma manobra de adução , flexão e rotação externa do
membro inferior. Posteriormente, será avaliada a extensão do
alongamento em correspondência dos maléolos mediais .
O teste é negativo se o membro inferior esticar .
A manobra de estabilização será realizada novamente.
NB. Uma diferença de encurtamento ou alongamento para um
comprimento entre 1 e 2,5 cm é considerada fisiológica.
FANNING
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Alguma alteração em sinais vitais

• FEBRE
• ALTERAÇÃO DE FC
• ALTERAÇÃO DE FR
• EDEMA
• HEMATOMA
• CALOR / RUBOR
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

● AVALIAÇÃO PARA SOLICITAR EXAMES


DE IMAGEM
● AVALIAÇÃO PARA ENCAMINHAMENTO
MÉDICO
● NÃO NECESSARIAMENTE O QUE
APARECEU NO SEU EXAME É A CAUSA
DA SUA QUEIXA.
● PRIVAÇÃO DE VIDA POR CAUSA DE UM
DIAGNÓSTICO ERRADO
DOR DISCAL

É uma dor aguda, que se manifesta principalmente


quando o corpo está sobre pressão da gravidade
(posição em pé ou sentado. Podendo colocar
em tenção os ligamentos, músculos
DOR ARTICULAR

É uma dor óssea precisa, centrada, sobre a


articulação concernida. A dor geralmente é
surda, aumenta no final do movimento, ao
chegar na barreira óssea
DOR MUSCULAR

A dor manifesta na movimento, na contração.


Geralmente é descrita como surda ou difusa. Ao
estiramento muscular há a sensação de repuxe
no trajeto do tecido.
DOR NEURAL

A dor de origem nervoso (raiz, nervo raquídeo,


nervo periférico) é descrito como filiforme,
radicular, descrevendo o seu trajeto. A dor
aumenta com certos movimentos e quando o
nervo é provocado.
DOR VICERAL

A dor projetada não aumenta com


movimento e obedece ao ciclo
circadiano e da função visceral.
MONTAR UM
ROTEIRO DE
AVALIAÇÃO
VOLTADO PARA
QUIROPRAXIA
CORREÇÃO
(BIOMECÂNICA)
BASE TEÓRICA PARA O AJUSTE COMO
FAREMOS ?

OBJETIVO

CONSEGUIR DOMINAR AS DIFERENÇAS


DE ANATOMIA E BIOMECÂNICA DE CADA
REGIÃO DA COLUNA E INDICAÇÃO DOS
AJUSTES
OBJETIVO DOS AJUSTES
EFEITOS DOS AJUSTES

RELAXAMENTO
MUSCULAR

MOBILIDADE
FLUXO NERVOSO
AUTO-CURA

RESTAURAÇÃO
ANALGESIA
DA FUNÇÃO
PRÉ REQUISITOS PARA AJUSTES

• END FEEL

• FINAL DE ADM SUPORTÁVEL

• MUSCULATURA RELAXADA

• HABILIDADE MANUAL
OS AJUSTES IRÃO
DEPENDER DE
CARACTERISTICAS
ANATÔMICAS E
BIOMECÂNICAS DE
CADA REGIÃO
VÉRTEBRAS TÍPICAS

1. CORPO
2. ARCO VERTEBRAL
3. PROCESSOS ARTICULARES (4)
4. PROCESSOS NÃO ARTICULARES (3)
VÉRTEBRAS CERVICAL C4

Forame do processo
transverso
VÉRTEBRAS CERVICAL C7

• CORPO MAIS
ACHATADO

• PROCESSO
ESPINHOSO
MAIOR
VÉRTEBRAS CERVICAL ATÍPICAS -
ATLAS
FACE QUE ARTICULA COM O AXIS
FACE QUE ARTICULA COM O
OCCIPITAL

ARCO ANTERIOR
TUBERCULO ANTERIOR
ARCO POSTERIOR
TUBERCULO POSTERIOR
FORAME VERTEBRAL
VÉRTEBRAS CERVICAL ATÍPICAS
- AXIS

• CORPO
• PROCESSO
ODONTÓIDE
• PROCESSO
ESPINHOSO
• PORCESSO
TRANSVERSO
BIOMECÃNICA
CERVICAL SUP:
ROTAÇÃO
CERVICAL INF:
INCLINAÇÃO
LIGAMENTOS
LIGAMENTOS

LONGITUDINAL ANTERIOR
LIGAMENTOS
LIGAMENTOS
ARTÉRIA VERTEBRAL
ANOMALIDADES DA CERVICAL
ALTA

• Invaginação basilar da coluna cervical alta;


• Anomalias congênitas como Hipoplasia do processo
odontóide, “os odontódeum” instável;
• Má formação de Arnold-Chiari da cervical alta;
• Sinais ou padrões de Hipermobiblidade (Ex:Instabilidade
Atlanto- Axial)
Aproximadamente metade dos casos de Invaginação Basilar é
assintomática, enquanto que a outra metade pode apresentar efeitos
secundários sobre o sistema nervoso. Clinicamente, se caracteriza
por um encurtamento do pescoço, com uma tendência de inclina-lo
para frente e em hiperextensão, com torcicolo, limitação dos
movimentos cervicais e dores cérvico-occipitais constantes.

As manifestações neurológicas são próprias de uma compressão na


medula cervical superior: perda de força e espasticidade,
instabilidade na marcha, dismetria e perda progressiva da
sensibilidade. A Invaginação Basilar também pode fazer parte de um
aumento crônico da pressão intracraniana
Biomecanica do
ajuste x
anatomia cervical
VÉRTEBRAS TORÁCICAS

• CORPO
GRANDRE
• PROCESSO
TRANVERSO
MAIS
ALONGADO
• NOVAS FACES
ARTICULARES
VÉRTEBRAS TORÁCICAS

• FACETAS MAIS
VERTCALIZAD
AS
• PROCESSO
ESPINHOSO
VERTICALIZAD
O
PROCESSO ESPINHOSO MAIS LONGO E MAIS INCLINADO

O QUE ISSO REPRESENTA NA PRÁTICA ??


Biomecanica do
ajuste x
anatomia torácica
VÉRTEBRAS LOMBARES

• LÂMINA
• PROCESSO
MAMILAR
FACETAS
ARTICULARES
LIGAMENTOS
LIGAMENTOS
Biomecanica do
ajuste x
anatomia lombar
SACRO
O ápice sacral move-se para a
esquerda. O ílio direito se move
posteriormente, enquanto o ísquio
direito se move anteriormente.
LIGAMENTOS
Biomecanica do
ajuste x
anatomia sacro
VERTEBRAS X MOBILIDADE
REVISÃO
REVISÃO

Faceta ipsilateral fecha e contralateral abre


Espaço discal ipsilateral fecha e contralateral abre
Ligamentos longitudinal anterior é tensionado
Ocorre um movimento de rotação adjunta
Na inclinação neutra: Rotação adjunta para o lado oposto
Na inclinação em FL/Ext: Rotação adjunta para o lado
ipsilateral
REVISÃO

Processo espinhoso sofre desvio contralateral


Arco posterior se posterioriza para o mesmo lado
Arco posterior se anterioriza para o lado oposto
Disco sofre cisalhamento

Movimentos adjuntos:
Rotação na posição neutra: inclinação para o lado oposto
Rotação em flexão ou extensão: inclinação para o mesmo lado
REVISÃO
LINHAS DE CORREÇÃO
• Ficha avaliação Hildebrando
• Referencias de diagnóstico diferencial
• Privação de vida devido a diagnostico errado
• Educação de dor (quebra de crenças)
• Nem sempre o que está no exame é a causa da sua dor
• Sono (cortisona sobe de mais)
• POSTURA hiperativação muscular ou relaxamento excessivo
(cifose aguda e lateral shift)
• Bandeiras vermelhas: Mielopatia (babinski e clonus), fratura,
alteração de controle de esfíncteres
• TESTE DE INSUFICIENCIA ARTERIA VERTEBRAL.
BRAÇOS, CERVICAL DEITADO E CERVICAL SENTADO
COM ROTAÇÃO

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