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Qualquer esforço físico que não fosse a guerra, a filosofia ou os jogos olímpicos – ocupações dignas de um
homem livre em detrimento das ocupações remuneradas ou escravas, tidas como aviltantes e desonrosas
Trabalho na Idade Média
Idade Média é o período histórico que inicia-se com o fim do Império Romano do Ocidente, no
século V e a conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos, no século XV:
"No aspecto econômico, podemos dizer que o feudalismo era um sistema baseado na produção
agrícola e na exploração servil dos camponeses. Com o fim do Império Romano, a Europa Ocidental
ruralizou-se e as pessoas empobrecidas passaram a estabelecer-se nas cercanias de grandes
propriedades rurais, à procura de comida e proteção. Dessa situação criou-se a relação de
dependência entre o senhor feudal e o camponês.“
Trabalho na Idade Média
A sociedade feudal estava estratificada da seguintes forma:
“Os servos eram trabalhadores dependentes.
Recebiam do senhor lotes de terra, os mansos, de cujo
cultivo dependia sua sobrevivência e em troca da qual
realizavam o pagamento de determinadas taxas àquele
senhor” (FRANCO, 2005, p. 91)
Trabalho na Idade Média
A sociedade feudal estava estratificada da seguintes forma:
“Os servos eram trabalhadores dependentes.
Recebiam do senhor lotes de terra, os mansos, de cujo
cultivo dependia sua sobrevivência e em troca da qual
realizavam o pagamento de determinadas taxas àquele
senhor” (FRANCO, 2005, p. 91)
Trabalho na Idade Média
Escravidão mercantil e o advento da
modernidade
Escravidão doméstica:
• Escravos de guerra;
• Servidão por dívida;
• Escravidão como castigo por transgredir as normas sociais;
• Escravidão voluntária
Quanto mais escravizados, mais o amo (líder familiar) aumentava sua riqueza, e
consequentemente prestígio e poder.
No ano de 1441 chega em Portugal o primeiro grupo de cativos africanos.
Nos primeiros anos, os cativos eram usados sobretudo para o cultivo da cana
nas ilhas de Açores e Cabo Verde.
Paradigma teórico/prático:
O trabalho enquanto condicionador de liberdade, capaz de humanizar o ser humano, confrontar e
modificar a natureza, além de prover a sua própria existência.
Alienação (tornar-se alheio; transferir para alguém o que é seu) do trabalhador, visto que ele perde
mais do que ganha e vende sua força de trabalho para outrem, escapando-lhe a posse daquilo que
produz.
Ao vender sua força de trabalho, o trabalhador se torna uma mercadoria, pois deixa de lhe
pertencer; a ele não é facultado a escolha da carga horária, do salário, do ritmo de trabalho: Tudo
lhe é designado de modo vertical.
Disciplina: O olhar vigilante
O taylorismo, o fordismo e o trabalho em migalhas
• Crença de que o trabalhador era indolente e não sabia economizar gestos e
consequentemente, o tempo;
• Frederick Taylor estabeleceu controle científico com cronômetro para acelerar a
produção;
• Com a mesma perspectiva, Henry Ford introduziu a esteira de produção, em que cada
trabalhador possuía um ofício determinado na linha de montagem, fator que
economizava os gestos e o tempo, ao tempo em que fragmenta o conhecimento do
operário sobre aquilo que ele produz.
“A história dos esforços humanos para
subjugar a natureza é também a história da
subjugação do homem pelo homem.”
Max Horkheimer
Século XX: A automação e o tecnicismo da produção.
Sociedade de consumo
Fabricação de
Consumo consciente e necessidades (consumo
necessário alienado); consumismo
Uma “civilização do lazer”?