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ATO MÉDICO PP
ATO MÉDICO PP
Marinha do Brasil
Escola de Saúde
Bioética
Lei do Ato Médico
PACIENTE
PACIENTE
ENFERMEIRO
NUTRICIONISTA
FONOAUDIOLOGO
FISIOTERAPEUTA
Lei do Ato Médico
■ O objeto da atuação do médico é a saúde do ser humano e das coletividades humanas,
em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo, com o melhor de sua
capacidade profissional e sem discriminação de qualquer natureza.
■ O médico desenvolverá suas ações profissionais no campo da atenção à saúde para:
• I - a promoção, a proteção e a recuperação da saúde;
• II - a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças;
• III - a reabilitação dos enfermos e portadores de deficiências.
■ O médico integrante da equipe de saúde que assiste o indivíduo ou a coletividade atuará
em mútua colaboração com os demais profissionais de saúde que a compõem.
Art 4° - Atividades Privativas do médico
■ Indicação e execução da intervenção cirúrgica e prescrição dos cuidados médicos pré e
pós-operatórios;
■ Indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos,
terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as
endoscopias;
■ Intubação traqueal;
■ Coordenação da estratégia ventilatória inicial para a ventilação mecânica invasiva, bem
como das mudanças necessárias diante das intercorrências clínicas.
■ Execução de sedação profunda, bloqueios anestésicos e anestesia geral;
■ Emissão de laudo dos exames endoscópicos e de imagem, dos procedimentos
diagnósticos invasivos e dos exames anatomopatológicos;
■ Determinação do prognóstico relativo ao diagnóstico nosológico;
■ Indicação de internação e alta médica nos serviços de atenção à saúde;
Art 4° - Atividades Privativas do médico
■ Realização de perícia médica e exames médico-legais, excetuados os exames
laboratoriais de análises clínicas, toxicológicas, genéticas e de biologia molecular;
■ Atestação médica de condições de saúde, doenças e possíveis sequelas;
■ Atestação do óbito, exceto em casos de morte natural em localidade em que não haja
médico.
■ Perícia e auditoria médicas; coordenação e supervisão vinculadas, de forma imediata e
direta, às atividades privativas de médico;
■ Ensino de disciplinas especificamente médicas;
■ Coordenação dos cursos de graduação em medicina, dos programas de residência
médica e dos cursos de pós-graduação específicos para médicos.
■ A direção administrativa de serviços de saúde não constitui função privativa de
médico.
Art 4° - Atividades não Privativas do médico
■ Aspiração nasofaringeana ou orotraqueal;
■ Realização de curativo com desbridamento até o limite do tecido subcutâneo, sem a
necessidade de tratamento cirúrgico;
■ Atendimento à pessoa sob risco de morte iminente;
■ Realização de exames citopatológicos e seus respectivos laudos;
■ Coleta de material biológico para realização de análises clínico-laboratoriais;
■ Procedimentos realizados através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando
à recuperação físico-funcional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual.
Código de Ética Médica
■ Conselho Federal de Medicina (CFM n° 2217/18)
■ Determina direitos e obrigações do profissional médico
■ Necessidade de resguardar as atividades legalizadas e punir condutas não autorizadas
■ Proteção para a sociedade e para a classe médica ao instituir normas que devem ser
seguidas pelos médicos no âmbito profissional.
■ Conduta mais técnica, transparente e humanista do médico.
O Código de Ética Médica
Dividido em 14 cápítulos:
■ Princípios fundamentais ■ Remuneração profissional
■ Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de
registro, bem como assinar em branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros
documentos médicos.
■ Deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo
comunicar o fato aos empregadores responsáveis..
■ Praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação vigente no País.
■ Descumprir legislação específica nos casos de transplantes de órgãos ou de tecidos, esterilização, fecundação
artificial, abortamento, manipulação ou terapia genética.
■ Deixar de assegurar, quando investido em cargo ou função de direção, os direitos dos médicos e as demais
condições adequadas para o desempenho ético-profissional da medicina.
Direitos Humanos – É vedado ao médico:
■ Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo
sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte.
■ Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa
ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo.
■ Deixar de denunciar prática de tortura ou de procedimentos degradantes, desumanos ou
cruéis, praticá-las, bem como ser conivente com quem as realize ou fornecer meios,
instrumentos, substâncias ou conhecimentos que as facilitem.
■ Deixar de respeitar a vontade de qualquer pessoa, considerada capaz física e mentalmente,
em greve de fome, ou alimentá-la compulsoriamente, devendo cientificá-la das prováveis
complicações do jejum prolongado e, na hipótese de risco iminente de morte, tratá-la.
■ Desrespeitar o interesse e a integridade do paciente em qualquer instituição na qual esteja
recolhido, independentemente da própria vontade.
■ Usar da profissão para corromper costumes, cometer ou favorecer crime.
Relação entre médicos – É vedado ao médico:
■ Usar de sua posição hierárquica para impedir que as instalações e os demais recursos da instituição sob sua
direção sejam utilizados por outros médicos no exercício da profissão, particularmente se forem os únicos
existentes no local.
■ Assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a finalidade de obter vantagens.
■ Acobertar erro ou conduta antiética de médico.
■ Praticar concorrência desleal com outro médico.
■ Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente, determinados por outro médico, salvo em situação de
indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável.
■ Deixar de encaminhar o paciente que lhe foi enviado para procedimento especializado de volta ao médico
assistente.
■ Deixar de fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de paciente, desde que autorizado por
este ou por seu representante legal.
■ Deixar de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à comissão de ética da instituição em que exerce
seu trabalho profissional.
Sigilo Profissional – É vedado ao médico:
■ Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo
por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Permanece
essa proibição:
• mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido;
• quando de seu depoimento como testemunha
• na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo
que possa expor o paciente a processo penal.
Revelar sigilo profissional relacionado a paciente criança ou adolescente, desde que
estes tenham capacidade de discernimento, inclusive a seus pais ou representantes
legais, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente.
Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores,
inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições.