Você está na página 1de 7

Trabalho no âmbito da disciplina de Português

Jornalismo E Política
n’Os Maias

1
Índice:

 Introdução 3
 Personagens Intervenientes 4
 Críticas 6
 Conclusão 7

2
Introdução

A crónica de costumes da vida lisboeta da segunda metade do


séc. XIX desenvolve-se num certo tempo, projecta-se num
determinado espaço e é ilustrada por meio de inúmeras
personagens intervenientes em diferentes episódios.
Lisboa é o espaço privilegiado do romance, onde decorre
praticamente toda a vida de Carlos ao longo da acção. O
carácter central de Lisboa deve-se ao facto desta cidade,
concentrar, dirigir e simbolizar toda a vida do país. É neste
ambiente monótono, amolecido e de clima rico, que Eça vai
fazer a critica social, em que domina a ironia corporizada em
certos tipos sociais, representantes de ideias, mentalidades,
costumes, políticas, concepções do mundo.

3
Personagens Intervenientes

 Palma “Cavalão”:
Cavalão por alcunha, era baixo, gordo, sem pescoço. É o
director do jornal “A Corneta do Diabo”, cuja redacção é um
antro de porcaria. Símbolo do jornalismo de escândalo e
corrupto, é um imoral sem qualquer carácter. É ele que
publica um artigo injurioso contra Carlos por dinheiro,
vendendo mais tarde a tiragem desse número do jornal, uma
vez mais por dinheiro.

 Neves:
Director do jornal “Tarde”. É políticos e deputado do partido
de Dâmaso Guedes. Recusa-se a publicar a carta de Dâmaso
Salcede por pensar que fora escrita pelo seu amigo Dâmaso
Guedes.

 Dâmaso Salcede:
Dâmaso é uma súmula de defeitos, filho de um agiota, é
presumido, cobarde e sem dignidade. É dele a carta anónima
a Castro Gomes, que revela o envolvimento e Mª Eduarda
com Carlos. É dele também a notícia contra Carlos n’A
Corneta do Diabo’. Mesquinho e convencido, provinciano e
tacanho, tem uma única preocupação na vida: o “chic a
valer”.

4
Representa o novo-riquismo e os vícios da Lisboa da segunda
metade do séc. XIX. O seu carácter é tão baixo que se
retracta como um bêbado só para evitar bater-se em duelo
com Carlos.
É sobrinho de Guimarães, a ele e ao tio se devem,
respectivamente, o início e o fim dos amores de Carlos com
Mª Eduarda.

 Conde de Gouvarinho:
Gouvarinho era ministro e par do reino, Tinha bigode
encerado e uma pêra curta. Era voltado para o passado, tem
lapsos de memória e revela uma enorme falta de cultura. Não
compreende a ironia sarcástica de Ega. Representa a
incompetência do poder política (principalmente nos cargos
altos).
Fala de um modo depreciativo das mulheres, revelar-se-á um
bruto com a sua mulher.

5
Críticas

Decadência do jornalismo português;


Corrupção dos jornalistas que, por razão materiais e/ou
políticas, manifestam a sua parcialidade e a sua falta de
ética;
Clientelismo partidário, à venalidade e à incompetência dos
jornalistas.

6
Conclusão

Você também pode gostar