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/ADMINISTRAO FISCAL
primeiro pargrado, alnea a), e terceiro pargrafo do artigo 177. do Tratado que
institui a Comunidade Econmica Europeia, pela Tariefcommissie, tribunal adminis
trativo neerlands decidindo em ltima instncia os recursos contenciosos em matria
fiscal, destinado a obter nos processos pendentes neste rgo jurisdicional, respec
tivamente, entre
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O TRIBUNAL DE JUSTIA,
advogado-geral: M. Lagrange
secretrio:
A.
Van Houtte
profere o presente
Acrdo
Fundamentos da deciso
Todavia, essa tese no tem fundamento. Com efeito, em primeiro lugar, neces
srio distinguir a obrigao imposta aos rgos jurisdicionais nacionais de ltima
instncia pelo terceiro pargrafo do artigo 177. da faculdade concedida pelo se
gundo pargrafo a qualquer rgo jurisdicional nacional de apresentar ao Tribunal
de Justia das Comunidades uma questo de interpretao do Tratado.
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Corresponde esta concepo funo atribuda ao Tribunal pelo artigo 177. e que
visa assegurar a unidade de interpretao do direito comunitrio nos seis
Estados-membros.
Mas no menos verdade que o artigo 177. permite sempre a um rgo jurisdicional
nacional, se o considerar oportuno, apresentar de novo ao Tribunal questes de
interpretao.
Isso resulta do artigo 20. do Estatuto do Tribunal de Justia, nos termos do qual
o procedimento previsto para a resoluo de questes prejudiciais se inicia de pleno
direito a partir do momento em que uma questo formulada por um rgo
jurisdicional nacional.
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Quanto s despesas
vistos os autos,
vistos os artigos 9., 12., 14., 169., 170. e 177. do Tratado que institui a Co
munidade Econmica Europeia,
O TRIBUNAL DE JUSTIA,
Donner
Delvaux
Trabucchi
Rossi
Lecourt
Hammes
Strauss
A.
secretrio
Van
Houtte
O presidente
A. M.
Donner
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