O documento discute os desafios enfrentados por juízes ao julgar casos, como a necessidade de ouvir ambas as partes e analisar provas para chegar a uma conclusão justa, apesar de serem seres humanos sujeitos a erros. Também destaca o papel importante dos advogados no processo legal e como as sentenças nem sempre revelam a verdade total sobre um caso.
O documento discute os desafios enfrentados por juízes ao julgar casos, como a necessidade de ouvir ambas as partes e analisar provas para chegar a uma conclusão justa, apesar de serem seres humanos sujeitos a erros. Também destaca o papel importante dos advogados no processo legal e como as sentenças nem sempre revelam a verdade total sobre um caso.
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O documento discute os desafios enfrentados por juízes ao julgar casos, como a necessidade de ouvir ambas as partes e analisar provas para chegar a uma conclusão justa, apesar de serem seres humanos sujeitos a erros. Também destaca o papel importante dos advogados no processo legal e como as sentenças nem sempre revelam a verdade total sobre um caso.
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Curso: Direito Turno: Noturno Sem:4º C Professor: Maucir
Estudo dos Clássicos IV, Atividade 4.1
1. O juiz muitas vezes vive um dilema ao julgar, ele é um ser
humano como todos nós, muitas vezes ele tem duvida em se chegar uma conclusão de um fato, se é culpado ou não, pois, no processo penal, ele tem que ouvir as partes, verificar as provas, com isso temos a importância do advogado, tanto de defesa como de acusação, com base nas provas levantadas por ambos as partes, é que o juiz pode de fato condenar ou não. O homem é uma é uma parte, aqueles que estão diante do juiz para serem julgados são partes, quer dizer que o juiz também é parte, é um homem. E se é homem faz parte, mas se ele é parte, aí está seu drama, pois ser homem e ter que julgar e condenar seu semelhante são a função do estado, punir os que cometem crime. Por isso, nenhum ser humano, se pensasse no que é necessário julgar outro ser humano aceitaria. Por isso, o juiz tem que cumprir a lei, verificar os fatos e aplicar uma sentença, muitas vezes sem conhecer o réu, sua história, sua vida, seu passado, mas sim parte dela, por isso, pode dizer que depois de ter reconstruído um fato, o juiz percorreu apena a primeira etapa do caminho, e com isso ele pode cometer erros em uma condenação. Por ser um ser humano, o juiz como qualquer outro, deve ser uma pessoa ilibada, que sirva de exemplo para a sociedade, e possa atuar decidir, julgar os delitos apresentados a ele, sem que ele também um dia o cometesse. Só assim sua missão não será tão árdua.
2. O Advogado é quem faz o trabalho, de buscar argumentos que fazem
com que o juiz não tenha dúvida sobre o fato a ser julgado, de não entrar em contradição, de tentar adivinhar qual será o argumento que irá rebater o seu. O juiz também tem sua importância no processo, mas é o advogado que o faz todo o trabalho de desvendar o fato. Segundo o autor, as provas são insuficientes para julgar porque não busca toda a verdade, só parte dele, não conhece a história, a vida da pessoa, a prova serve para voltar ao passado, para construir a história, sabemos que segundo Carnelutti, toda sentença de absolvição envolvi um erro judicial. Todo ser humano é parte. Por isso, ninguém chega a se apoderar da verdade. O que cada um de nós crê ser a verdade é mais do que um aspecto da verdade, algo com uma minúscula faceta de um diamante. As razões são aquelas fração de verdade que cada um de nós julga haver alcançado. Quando mais razões se exponham, será possível que, conciliando-a, alguém se aproxime da verdade. Por isso podemos dizer que uma vez reconstituída a história a aplica a lei, o juiz absolve ou condena. O juiz absolve por insuficiência de provas. Não que o acusado seja culpado ou inocente. Quando ele é inocente, o juiz declara que o acusado não cometeu o ato, ou que o ato não constitui delito. Porém, nos casos de insuficiência de provas, o juiz declara que nada pode declarar. O processo se encerra com uma inconclusão acerca da matéria de fato. E esta parece a solução mais lógica do mundo.
3. A miséria do processo penal começa ao julgar uma pessoa, pois,
seria preciso ver o todo, seria preciso conhecer a vida inteira do acusado. Como o ser humano não pode antever o futuro, e o passado se apresenta inapreensível, devido ao volume e complexidade das tramas que o compõem, todo julgamento está fadado ao insucesso. Todo julgamento é a revelação da miséria condição humana. Muitas vezes o processo morre sem alcançar a verdade. Cria-se então, um substitutivo a verdade: a coisa julgada. Os fatos têm comprovado que as penas tradicionais raramente curam o condenado. A prisão é mortífera, degenera faz aumentar o ódio multiplica os ressentimentos e as revoltas. “A prisão só não recupera”, pois a forma com que os presos são jogados, abandonados, nos presídios, só faz com que aumenta o delito, O Estado condena, mas o principal ele não faz, trabalhar na recuperação do preso para que e possa voltar para a sociedade recuperada, mas ele volta muita vez bem pior, pois lá é uma escoa do crime, tudo isso só irá mudar com a intervenção do Estado, oferecendo condições humanas, estrutura, trabalho, educação para que eles tenham uma ocupação no sistema prisional e com isso devolver o sentenciado para a sociedade recuperada e colocá-lo de volta ao mercado de trabalho. “Basta tratar o delinqüente como um ser humano, e não como besta, para se descobrir nele a chama incerta do pavio fumegante que a pena, em vez de extinguir, deve reavivar”.