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COMO SE FAZ UM PROCESSO:

Objetivo principal do proceso é "OBTER O JUÍZO", e este precisa de provas e razões.


Mas, elas não se encontram prontas, como se sabe, dependem de uma criação e
trabalho, e essa se ocupa a parte intermediária do processo. A missão exclusiva
dessa fase é o fornecimento de provas e razões, que na verdade é sua missão
fundamental.

Precisa-se compreender tanto o processo civil, quanto o penal.

No processo civil, há outras coisas a serem feitas entre processo de decição e


introdução, sendo dividida entre uma fase preliminar e em uma fase definitiva.
A fase preliminar, serve como superficial da suspeita da qual nasce o processo, a
fim de ver se é fundado ou não.

O que se é comum no processo penal, são as recolhas de provas e elaboração de


razões.
Por não ser tão fácil o recolhimento de provas, segue na maioria das vezes, o
princípio da "FALSA PISTA". Onde às vezes, acredita-se ver um delito onde não
existe.
Como exemplo: o delito de homicício quando se trata de uma morte lental.

Esta diferença entre instrução penal e instrução cível é pelo fato de que há
processo cíveis que apresentam uma fase preliminar (de exame superficial) da
instrução (por exemplo, o processo de paternidade) e há processos penais sem fase
preliminar (processo diretíssimo); mas a regra é no sentido de uma estrutura mais
complexa da instrução em matéria penal.

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À assunção das provas procede, naturalmente, o juíz. Se tem que se persuadir ele
próprio, convém que veja ele com seus olhos, ouça com seu ouvidos e toque com suas
mãos. E, compreende-se, deve ser o próprio juiz que logo decida. Trata-se, parece,
de uma verdade manifesta; entretanto, há reservas.

Uma destas é de natureza econômica e diz respeito ao juiz colegiado: diz-se


facilmente que se vários juízes devem julgar ao mesmo tempo, todos eles de- vem
ver, ouvir e tocar; mas, infelizmente, os órgãos judiciais estão sobrecarregados de
processos cíveis e penais. Se à instrução houvesse de prover o colegiado inteiro,
cresceriam desmesuradamente o custo e a duração do processo; também, naturalmente,
a duração, deve se reconhecer, pois, enquanto o colegiado estiver ocupado na
instrução do processo, forçosamente tem que esperar os demais.

Mas há outro aspecto do problema mais delicado ainda: a instrução não pode
comprometer a iniciativa do juiz que a ela procede, e toda a iniciativa supõe e
estimula o interesse de quem a toma; mas quanto mais difícil for a investigação,
mais se torna apaixonará o juiz nela, correndo assim o risco de perder a frieza
necessária para avaliar criticamente seu resultado.

Esta é a razão pela qual em matéria cível nunca se encomenda a instrução ao


colegiado dos juízes, mas a um deles apenas, que se chama exatamente juiz relator;
e no penal acontece a mesma coisa com respeito à instrução preparatória; pelo
contrário, a instrução penal definitiva, quando a competência for co- metida a um
juiz colegiado (tribunal ou Corte de Assises), a fará o Entende-se que também com
respeito à instrução, com o juiz colaboram as partes, cuja atividade para reunião
da provas é preciosa.
Nesta obrigação, a parte com respeito ao juiz, assemelha-se ao cachorro que tira de
seu abrigo a caça e apõe sobre a mira de tiro do caçador. Em matéria cível esta
colaboração das partes é plena; não existe ato do juiz em matéria de instrução que
não se cumpra na presença das partes, as quais tenha a possibilidade de propor suas
observações ao juiz.

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