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Esta diferença entre instrução penal e instrução cível é pelo fato de que há
processo cíveis que apresentam uma fase preliminar (de exame superficial) da
instrução (por exemplo, o processo de paternidade) e há processos penais sem fase
preliminar (processo diretíssimo); mas a regra é no sentido de uma estrutura mais
complexa da instrução em matéria penal.
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À assunção das provas procede, naturalmente, o juíz. Se tem que se persuadir ele
próprio, convém que veja ele com seus olhos, ouça com seu ouvidos e toque com suas
mãos. E, compreende-se, deve ser o próprio juiz que logo decida. Trata-se, parece,
de uma verdade manifesta; entretanto, há reservas.
Mas há outro aspecto do problema mais delicado ainda: a instrução não pode
comprometer a iniciativa do juiz que a ela procede, e toda a iniciativa supõe e
estimula o interesse de quem a toma; mas quanto mais difícil for a investigação,
mais se torna apaixonará o juiz nela, correndo assim o risco de perder a frieza
necessária para avaliar criticamente seu resultado.