O documento discute o conceito de saúde-doença, incluindo sua construção histórica e social, os processos de saúde-doença individual e coletivo, e intervenções possíveis nos níveis pessoal, da saúde coletiva e das políticas públicas.
O documento discute o conceito de saúde-doença, incluindo sua construção histórica e social, os processos de saúde-doença individual e coletivo, e intervenções possíveis nos níveis pessoal, da saúde coletiva e das políticas públicas.
O documento discute o conceito de saúde-doença, incluindo sua construção histórica e social, os processos de saúde-doença individual e coletivo, e intervenções possíveis nos níveis pessoal, da saúde coletiva e das políticas públicas.
estado de completo bem-estar fsico, mental e social, e no apenas a
ausncia de doena. www.organizaomundial de sade Outra concepo sobre Sade:
A existncia de sade, que fsica e mental,est ligada a uma srie
de condies irredutveis umas s outras.Um conceito ampliado no poderia ento considerar sade s como resultante das formas de organizao social da produo.
Construo histrica e epistemolgica sobre Doena:
Interpretaes mgicas castigo, Miasma, Unicausalidade descobrir agente etiolgico Determinao social da doena
Scliar M.-
2002 Vida
Ciclo vital senso comum
Nascer
Crescer sade
Morrer
doena cura
Modelo Histria Natural da Doenas:
as inter-relaes do agente, do suscetvel e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras foras que criam o estmulo patolgico no meio ambiente, ou qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estmulo, at as alteraes que levam a um defeito, invalidez, recuperao ou morte (Leavell& Clark, 1976). Cit. Rouquayrol, M. Z., Goudbaum,M., pg. 20 Perodo pr-patognico / Patognico
Processo Sade-doena Processo Sade-doena coletivo:
conjunto de relaes e variveis que produz e condiciona o estado
de sade e doena de uma populao, que se modifica nos diversos momentos histricos e do desenvolvimento cientfico da humanidade.
Breilh, J., 1990
o processo sade-doena constitui uma expresso particular do
processo geral da vida social. Breilh, J., 1989
Processo Sade-Doena:
Ruptura com os Modelos bio-mdicos, higienistas e da epidemiologia
clssica.
Conceito construdo segundo concepo de classe social, modelos de
sade, dimenso poltica, subjetiva, simblica e cultural.
A nvel pessoal: alimentao saudvel, exerccios, sono, psico-terapia
se necessrio, lazer, afetos, atividades culturais e espirituais, evitar auto-medicao,bebidas alcolicas, brigas e comportamentos sexuais de risco, cuidados no trnsito, etc.
Enquanto estudante: estudar a bibliografia e escolher temas de sade
coletiva para iniciao cientfica cidado.
Como cidado: participar de atividades comunitrias e de fruns de
deciso de Polticas Pblicas; votar nas vrias instncias e acompanhar mandatos. Intervenes no Campo da Sade Coletiva:
Promoo Sade: estimular hbitos saudveis e aes intersetoriais.
Preveno: imunizaes, acidentes de trnsito
Diagnstico Precoce: ca mama, prstata, H.A., D.M
Assistncia acesso, clnica ampliada na rede de servios de sade
Reabilitao Psico-social:incluso, gerao de renda
Capacitao de profissionais da Sade (humanizao e atualizao) e
qualificar ensinos
Controle Social implantar em todos os servios
Aumentar o investimento em Pesquisa Interveno nas Polticas Pblicas:
Implantar polticas econmicas de redistribuio de rendas, gerao
de empregos, com controle social.
Apoiar os pequenos produtores agro-pecurios e estimular a produo
educao, sade, cultura, assistncia social e jurdica. Planejamento urbano e do trnsito.
Investir na produo industrial/ diminuir poluio.
Realizar campanhas para: Respeito s diversidades de raa, gnero,
religio. Resgatar culturas populares.
Viabilizar projetos pela Cultura da Paz.
ANLISE CONCLUSIVA: A compreenso sobre os processos sade-
doena fundamental para o sujeito/estudante, a famlia e a sociedade.
Parte das intervenes esto conquistadas e as demais so novos desafios. Trata-se de um conceito chave na graduao de Nutrio, campo que pode contribuir com pesquisas na rea de Sade Coletiva. REFERNCIA BIBLIOGRFICA:
Almeida F. Modelos de determinao social das doenas crnicas no
transmissveis. Cincia & Sociedade, 9 (4), pp. 865-84, 2004.
Arouca, S O dilema preventivista. Contribuio para a compreenso e
crtica da medicina preventiva. So Paulo-Rio de Janeiro: UnespFiocruz, 2003.
Ayres, J.R.C.M Epidemiologia e Emancipao, 2 ed., Ed.Hucitec, So
Paulo, 2002.
Barata, R. Desigualdades sociais e sade. In. Tratado de Sade
Coletiva, Ed. Hucitec e Ed.Fiocruz, So Paulo-Rio de Janeiro, 2006.
Breilh,J. A reproduo Social e a Investigao em Sade Coletiva, in
Epidemiologia Teoria e Objeto, org. Dina C. Costa, Ed. Hucitec, So Paulo, 1990.
Breilh, J. e Granda, E. Sade na sociedade, Ed. Cortez, So Paulo,
1989.
Campos, G.W.S. Sade Paideia, 3 edio, Ed. Hucitec, So Paulo,
2007.
Canguilhem,G. O normal e o patolgico, 2 ed., Ed. Florence
Universitria, Rio de Janeiro, 1982.
Donnangelo, MC.F. e Pereira, L. Sade e Sociedade, Ed. Duas Cidades,
So Paulo, 1976.
Loyola, M.A. Mdicos e curandeiros. Ed. Difel, So Paulo. 1984.
Luz, M.T Novos saberes e prticas em Sade Coletiva, Ed. Hucitec,
So Paulo, 2003.
Paim, J Abordagens terico-conceituais em estudos de condies de
vida e sade. In: R.B. (org.). Condies de vida e situao de sade. Rio de Janeiro: Abrasco, pp.7-30,1997.
Rouquayrol, M.Z. e Almeida F. Epidemiologia & Sade, 6 edio,
MEDSI, Rio de Janeiro, 2003.
Scliar, M Do mgico ao Social, Ed. L & PM, So Paulo, 1987.
Vaitsman, J Sade, Cultura e Necessidade. In. Sade Coletiva :
questionando a onipotncia do social. (org.) Sonia Fleury, Ed.Relume Dumar, Rio de Janeiro, 1992.
Ministrio da Sade. Vdeos: Histria das Polticas de Sade do Brasil.
Roteiro Renato Tapajs, 2006.
ANEPS Articulao Nacional de Educao Popular em Sade. Roteiro
Odila Fonseca e Felipe Segal, 2005.
Sugestes de consulta e leituras: Rosen, G Uma Histria da Sade Pblica, Ed.