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Etica, Moral e Cidadania para Concursos PDF
Etica, Moral e Cidadania para Concursos PDF
Em primeiro lugar, observe-se a origem das palavras. „Ética“ vem do grego „ethos“, e significa
hábito. „Moral“ vem do latim „mores“ e significa „hábito, costumes“. Ou seja, do ponto de vista
puramente filológico não haveria motivo para se distinguir as duas expressões (a não ser, é claro,
que se faça estudos filológicos muito precisos e se estude a diferença entre o significado de „ethos“
para gregos e „morus“ para os latinos).
Fato é que mesmo no mundo filosófico existe um certo caos terminológico neste respeito.
Especialmente na tradição teológica: o que os protestantes chamam de ética, os católicos chamam
de moral.Em geral, procura-se seguir a seguinte distinção: enquanto a moral é uma ciência
descritiva (descreve como os seres humanos de uma determinada cultura de fato agem) a ética é
normativa (ele determina como eles deveriam agir). Dando um exemplo: sair nu pela Rua da
PRAIA(RUA MOVIMENTADA EM PORTO ALEGRE. (em geral não se faz isso), mas não
antiético (afinal, não se está fazendo mal a ninguém!). Mas observe: nem todos os filósofos fazem
tal distinção: o grande Kant, por exemplo, tende a usar „moral“ no sentido que aqui explico como
„ética“! Portanto: sempre observe de quem se está a falar.
Além disso, as coisas não são tão fáceis como na distinção proposta: o que em geral não se faz
numa sociedade pode ser prejudicial e assim talvez automaticamente anti-ético (a nudez na Rua:DA
PRAIA(RUA DE MAIOR MOVIMENTO DE PESSOAS EM PORTO ALEGRE), poderia estar
pervertendo adolescentes, levando-os para um „mau caminho“, por exemplo, e isto já seria
antiético). Além disso chama-se ética, em geral, diferindo novamente da moral, a ciência que trata
apenas do conhecimento natural (não aquele revelado por Deus na Bíblia) sobre o Bem e o Mal. Ou
seja, um ateu deveria por si só, sem crer na Bíblia, saber o que é Bem e o que é Mal. A ética se
basearia portanto apenas na capacidade individual e natural da razão.
Moral e Ética
1. O que são normas morais?
Por tópicos:
o auto-obrigação,
o universalidade,
o incondicionalidade;
As normas morais são regras de convivência social ou guias de acção, porque nos dizem o
que devemos ou não fazer e como o fazer.
As normas morais obedecem sempre a três princípios. Primeiro que tudo, são sempre
caracterizadas por uma auto-obrigação, ou seja, valem por si mesmas independentemente
do exterior, são essenciais do ponto de vista de cada um. Também são universais, e são
universais porque são válidas para toda a Humanidade, ninguém está fora delas e todos são
abrangidos por elas. Por último, as normas morais são também incondicionais, visto que não
estão sujeitas a prémios ou penalizações, são praticadas sem outra intenção, finalidade.
Mesmo que não sejam cumpridas, as normas morais existem sempre, na medida em que o
Homem é um ser em sociedade e nas suas decisões tenta fazer o bem e não o mal. E por
vezes, mesmo que as desrespeite, o Homem reconhece sempre a sua importância e o poder
que elas têm sobre ele.
3. Por tópicos:
o Prático imediato
o Restrito
o Histórico
o Relativo
- A ética:
A moral tem um carácter prático imediato, visto que faz parte integrante da vida quotidiana
das sociedade e dos indivíduos, não só por ser um conjunto de regras e normas que regem a
nossa existência, dizendo-nos o que devemos ou não fazer, mas também porque está presente
no nosso discurso e influencia os nossos juízos e opiniões. A noção do imediato vem do facto de
a usarmos continuamente. A ética, pelo contrário, é uma reflexão filosófica, logo puramente
racional, sobre a moral. Assim, procura justificá-la e fundamentá-la, encontrando as regras que,
efectivamente, são importantes e podem ser entendidas como uma boa conduta a nível
mundial e aplicável a todos os sujeitos, o que faz com que a ética seja de carácter universalista,
por oposto ao carácter restrito da moral, visto que esta pertence a indivíduos, comunidades
e/ou sociedades, variando de pessoa para pessoa, de comunidade para comunidade, de
sociedade para sociedade. O objecto de estudo da ética é, portanto, o que guia a acção: os
motivos, as causas, os princípios, as máximas, as circunstâncias; mas também analisa as
consequências dessas acções. A moral também se apresenta como histórica, porque evolui ao
longo do tempo e difere no espaço, assim como as próprias sociedades e os costumes. No
entanto, uma norma moral não pode ser considerada uma lei, apesar da semelhança, porque
não está escrita, mas sim como base das leis, pois a grande maioria das leis é feita tendo em
conta normas morais. Outra importante característica da moral (e esta sim a difere da lei) é o
facto desta ser relativa, porque algo só é considerado moral ou imoral segundo um
determinado código moral, sendo este diferente de indivíduo para indivíduo. Finalmente, a ética
tem como objectivo fundamental levar a modificações na moral, com aplicação universal,
guiando, orientando, racionalmente e do melhor modo a vida humana.
3. A ética aplicada
Cada vez é mais necessária uma ética aplicada, uma ética que coexista com o quotidiano
das pessoas. Esta ética deve ser específica, dividida em ramos, para melhorar analisar cada
situação, sendo um bom exemplo disso os códigos éticos para as diferentes profissões. Isto
acontece porque as pessoas têm que entender que as suas acções têm consequências não
só para si mas também para os outros, e que estas não podem ser encaradas só de um ponto
de vista. (dar um exemplo: clonagem, personalismo, bioética, ética da informação, ética do
jornalismo, etc.).
Patrícia Silva
Afinal, o Que é Ética?
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de
apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do
bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. "Ethos -
ética, em grego - designa a morada humana. A ética, como morada humana, não é algo pronto
e construído de uma só vez. O ser humano está sempre tornando habitável a casa que
construiu para si. Ético significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente
para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada
e espiritualmente fecunda."
Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:
1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;
2. Ética é permanente, moral é temporal;
3. Ética é universal, moral é cultural;
4. Ética é regra, moral é conduta da regra;
5. Ética é teoria, moral é prática.
Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim
"morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir
que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas. Vários pensadores em diferentes
épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA: Os pré-socráticos, Aristóteles, os
Estóicos, os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza,
Nietzsche, Paul Tillich etc. Passo a considerar a questão da ética a partir de uma visão pessoal
através do seguinte quadro comparativo:
Ética Normativa Ética Teleológica Ética Situacional
* Afinal, o que é ética? Ética é algo que todos precisam ter. Alguns dizem que têm. Poucos
levam a sério. Ninguém cumpre à risca...
Por que a conduta de um agente público tem que se pautar pela ética?
Um agente público é um cidadão que assumiu a responsabilidade de realizar o interesse
público. Não há responsabilidade histórica maior que essa: de fazer valer e realizar a vontade
e o interesse coletivo.
A idéia de "vida pública", "serviço público", "interesse público", tem sido uma idéia
desgastada por nosso passado colonial, populista, autoritário-militar e pelo nosso presente
neoliberal privatizante. O "público" em nossa história tem se realizado freqüentemente como
sinônimo de ineficiência, descaso, desleixo, baixa qualidade, trampolim para a realização de
interesses privados etc. A "coisa pública" tem sido considerada aquilo que, por ser "de todos",
é "de ninguém", e por isso pode ser apropriada, usada e abusada. A atual generalização da
corrupção política tem levado essa crise do "público" ao limite. Nessas circunstâncias, torna-
se muito maior a responsabilidade do agente público de agir eticamente. E torna-se mais
urgente e trabalhosa a necessidade de se resgatar e restaurar a dignidade ética da vida
pública.
Por que a conduta de toda pessoa que exerce alguma responsabilidade coletiva ou liderança
social tem que se pautar pela ética?
As lideranças sociais têm um poder e uma responsabilidade decisiva de um ponto de vista
ético. Nenhuma nação, povo, grupo social, pode realizar seu projeto histórico sem lideranças.
A liderança social é o elemento de ligação entre os interesses do grupo social e as
oportunidades históricas disponíveis para realizá-los. A responsabilidade ética da liderança,
portanto, se pudesse ser medida, teria o tamanho e o peso dos direitos reunidos de todos
aqueles que ela representa e lidera. As lideranças sociais têm uma tripla responsabilidade
ética: institucional, pessoal e educacional. Institucional, porque devem cumprir fielmente e
estritamente os deveres que lhes foram atribuídos. Pessoal, porque devem ser, cada uma delas,
um exemplo de cidadania: justas, eticamente íntegras. Educacional, porque, além de serem
um exemplo, devem dialogar com aqueles que elas lideram, de modo a ampliar a sua
consciência política e a fazê-los crescer na cidadania.
A incoerência ética do líder desqualifica sua liderança e coloca em risco o destino histórico do
projeto de seu grupo.
A vida na cidade é transparente. Tudo deve ser feito às claras porque os cidadãos têm o pleno
direito de ser informados. Nem sempre foi assim. Governantes comportavam-se em relação
aos governados como chefes da casa-grande e faziam de conta que eram pais severos de
população infantilizada. A transparência permite que homens, mulheres, crianças e
adolescentes tornem-se cidadãos, cobrando a responsabilidade do governo por todos os seus
atos. Na vida pública não existe acaso. Os governados podem exigir sem cessar, e a respeito de
tudo, um comportamento das classes dirigentes que seja marcado por um sentido ético.
Sejamos principistas, o fundamento da vida pública é o estado de direito. O poder não faz a
lei. Ao contrário, são os princípios de direito que permitem o controle das elites pela maioria
das não-elites. Nenhuma esperança poderá ser concretizada se esses requisitos básicos não
forem o objetivo fundamental de nossas vidas. Única condição para que o passado de opressão
e violência possa dar origem a um futuro de paz e justiça.
MORAL E ÉTICA
Nada mais belo e cativante quando buscamos inspiração para executarmos uma tarefa, por mais
singela que seja. São nessas obrigações acadêmicas que temos a oportunidade de mostrar, aquilo
que foi assimilado em sala de aula, a dedicação de quem repassa e a assimilação de quem aprende.
Falar em moral nos dias atuais é meio complicado ou complicado e meio, seria talvez uma deletéria
função que destrói ou danifica; prejudicial, danoso: nocivo à saúde: que corrompe ou desmoraliza,
para os que não são acostumados a ela, e bastante altruístas para quem prima pela mesma. É como
espírito de responsabilidade e funcionalidade que estou tentando “apor” os questionamentos, em
número de nove, a disposição de minha memória incontida, mas muitas vezes falha. A realidade é o
preço da dignidade humana. É estimulo para os doentes de presunção. É a bússola imantada à busca
do azimute magnético (direcionamento). É tudo.
É bom frisar que algumas dessas significações não se enquadram bem, principalmente no assunto
que estamos diluindo. No nosso caso seria o bem e o mal. O exemplo que mais se afine com o
questionamento (opinião minha), seria o livre-arbítrio. Podemos nos prolongar ainda acrescentando
que também são ações que dependem de nós mesmos, de nossa capacidade de avaliar e desenvolver
e discutir, nesta aposição poderá ser citado como exemplo a educação familiar, a colegial, o meio
social, os amigos, vícios e os procedimentos de cada ser. No Senso Moral não somos levados a agir
por outros ou obrigados por eles. É visível esta colocação, se somos levados a agir por outros ou
obrigados por eles, à conseqüência natural será a exterminação cruel de nosso Senso Moral,
transformando-o em imoral com certeza. Nos assassinatos por encomenda o mandante consegue
dominar o Senso Moral do que vai efetuar o crime, domina seu senso moral através do
convencimento e do dinheiro, mesmo que isto venha a lhe custar caro. Pode ser a avaliação do certo
e errado, esta avaliação será feito por mim ou por outrem. A conduta do ser humano é
constantemente avaliada, juizes todos são, mérito não se compra, adquire e com muito sacrifício e
grandeza da alma depende de muitos fatores, sociais e religiosos.
Pelo que vemos e notamos o Juízo de Valor e é mais criterioso não desconsiderando o de fato. Tem
outras qualidades entre elas às normativas e avaliativas. As diferenças entre um e outro pode estar
na natureza e na cultura das pessoas, da população, das classes sociais, na sociedade que tende a
neutralizá-los, isto porque a sociedade em si é injusta e egoísta.
Por que os juízos de Valor são Normativos?
Este questionamento praticamente já foi respondido, mas nunca é tarde revisar conceitos. Por que
enunciam normas que determinam o dever ser, de nossos sentimentos, atos e comportamentos. É um
regulamento, é uma lei que obriga todos andarem na linha, corretos, obediente, conhecedores de
seus direitos e deveres e não agir assim será com certeza discriminada pela sociedade e por ela
punida. Eles avaliam as nossas intenções e ações do correto e do incorreto para não dizer errado,
nos dizem o que é bem e mal ou o que são; o mal e a felicidade. Os normativos também estão entre
os éticos: sentimentos, intenções, atos e comportamentos devem ter ou fazer para alcançarmos o
bem e a felicidade; olha que não é fácil. O povo brasileiro está carente de afeto e a fraternidade e a
caridade cairia muito bem neste momento crucial. A origem destes juízos está nos atos e fatos do
cotidiano, e no sentimento e na responsabilidade dos que fazem as leis que nos julgam absolvendo
ou punindo, toldando nossa liberdade.
Comentários:
Não tenho dilema moral, pois não posso julgar o esquecimento momentâneo, como moral, e sim
mais de constituição orgânica. Apesar de ser possuidor desta síndrome procuro sempre está
abalizado, lendo, relendo para que minha memória e consciência não atinjam um patamar
dilacerante. Este trabalho foi um trabalho misto de pesquisa, de sabedoria, de conotação própria e
de uma qualidade que não podemos colocar em xeque. Foram nove questionamentos bem
preparados, que nos deixou a vontade para “apormos” nossas idéias e também emitir opiniões sobre
o assunto. Estamos precisando cada vez mais de tarefas deste naipe. Aqui assimilamos o que é de
bom no comportamento do ser humano, bem como saber como ele é possuidor de um livre-arbítrio.
Seus sentimentos, suas ações, personalidade, educação, sociedade e o permeamento de homem com
a finalidade que Deus o criador, de sempre evoluir e não retrogradar.