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1/2012

FÍSICA APLICADA A
RADIOLOGIA I

Não sei ainda que espécie de raio é o X. Prof. Jorge Alan Baloni
Mas sei que vai operar milagres
WILHELM CONRAD RÖENTGEN
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Prof. Jorge Alan
UNIDADE II
OS RAIOS X
Penso 99 vezes e nada descubro.
Deixo de pensar, mergulho no silêncio, a verdade me é revelada
(Einstein)

2.1. APRESENTAÇÃO
Em Novembro de 1895, Wilhelm Conrad RoentgenP, fazendo
experiências com raios catódicos (feixe de elétrons), notou um brilho
em um cartão colocado a pouca distância do tubo. Notou ainda que o
brilho persistia mesmo quando a ampola (tubo) era recoberta com
papel preto e que a intensidade do brilho aumentava à medida que se
aproximava o tubo do cartão. Este cartão possuía em sua superfície
uma substância fosforescente (platino cianeto de bário).
Roentgen concluiu que o aparecimento do brilho era devido a
uma radiação que saia da ampola e que também atravessava o papel
preto. A esta radiação desconhecida, mas de existência comprovada,
Roentgen deu o nome de raios-X, posteriormente conhecido também
por raios Roentgen.
Roentgen constatou também que estes estranhos raios podiam
atravessar materiais densos, em um desses resultados ele pode
visualizar os ossos da mão de sua mulher.

1ª Radiografia

Laboratório de Roentger

2.2. PRODUÇÃO DE RAIOS X


De um modo geral os Raios X são produzidos quando elétrons (partículas elementares de carga
negativa) em alta velocidade colidem violentamente contra alvos metálicos.
Os equipamentos de Raios-X foram planejados de modo que um grande número de elétrons sejam
produzidos e acelerados para atingirem um anteparo metálico (alvo) com alta energia cinética.
No tubo de Raios X os elétrons obtêm alta velocidade devido a alta tensão aplicada entre o anodo
(eletrodo positivo) e o catodo (eletrodo negativo).
Os elétrons que atingem o alvo (anodo) interagem com sua estrutura atômica, transferindo suas
energias cinéticas para os átomos da estrutura atômica do alvo.
Os elétrons interagem com qualquer elétron orbital ou núcleo dos átomos do anodo. As
interações resultam na conversão de energia cinética em energia eletromagnética (calor, cerca de 99% e
Raios X, cerca de 1%)
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2.2.1. O TUBO DE RAIOS X


É montado dentro de uma calota protetora de
metal forrada com chumbo, projetada para evitar
exposição à radiação fora do feixe útil e possíveis
choques elétricos.
Os raios-X produzidos dentro do tubo, são
emitidos em todas as direções (feixe divergente).
Os raios-X utilizados em exames são emitidos
através de uma janela (feixe útil ou primário).
Os raios-X que passam pela capa de proteção
são chamados radiação de vazamento ou de fuga e
podem causar exposição desnecessária tanto do
paciente quanto do operador.

2.2.1.1. CATODO
É o pólo (ou eletrodo) negativo do tubo de
raios-X. Dividindo-se em duas partes: Filamento
catódico e capa focalizadora ou copo de foco
(cilindro de Welmelt).

a) Filamento Catódico
Tem forma de espiral, construído em
tungstênio e medindo cerca de 2mm de diâmetro, e 1
ou 2 cm de comprimento. Através dele são
produzidos os elétrons, quando uma corrente atravessa o filamento. Este fenômeno se chama emissão
termiônica. A ionização nos átomos de tungstênio ocorre devida ao calor gerado e os elétrons são
emitidos.
O tungstênio é utilizado porque possui um alto ponto de fusão, suportando altas temperaturas
(cerca de 3.400 °C). Normalmente os filamentos de tungstênio
são acrescidos de 1 a 2% de tório, que aumenta eficientemente a
emissão termiônica e prolonga a vida útil do tubo.

b) Capa Focalizadora ou Copo de Foco


Sabe-se que os elétrons são carregados negativamente
havendo uma repulsão entre eles. Ao serem acelerados na
direção do anodo, ocorre uma perda, devido à dispersão dos
mesmos. Para evitar esse efeito, o filamento do catodo é
envolvido por uma capa carregada negativamente, mantendo
os elétrons unidos em volta do filamento e concentrando os
elétrons emitidos em uma área menor do anodo.
c) Foco Duplo
A maioria dos aparelhos de raios-X diagnóstico possui dois filamentos focais, um pequeno e um
grande. A escolha de

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um ou outro é feita no seletor de mA, no
painel de controle. O foco menor abrange uma
faixa de 0,3 a 1,0 mm e o foco maior, de Copo de Foco
2,0 a 2,5 mm. Ambos os filamentos estão
inseridos no copo de foco.
O foco menor e associado ao menor
filamento e o maior, ao outro. O foco menor
ou foco fino (2), permite maior resolução da
imagem, mas também, tem limitado a sua
capacidade de carga ficando limitado as
menores cargas . O foco maior ou foco
grosso (1), permite maior carga, mas em
compensação, tem uma imagem de menor
resolução.

Filamento
Catódico

Foco grosso

Foco fino

Catodo

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2.2.1.2. ANODO
É o eletrodo ou pólo positivo do tubo de raios-X.
Existem dois tipos de anodo: anodo fixo e anodo rotatório (ou giratório).
O anodo recebe os elétrons emitidos pelo catodo. Além de ser um bom condutor elétrico, o anodo
é também um bom condutor térmico. Quando os elétrons se chocam contra o anodo, grande parte de suas
energias cinéticas são transformadas em calor. Este calor deve ser conduzido para fora rapidamente, para
não derreter o anodo. O material mais usado no anodo é tungstênio em base de cobre por ser adequado na
dissipação do calor.
a) Anodo fixo
É encontrado normalmente em tubos onde não é utilizada corrente alta, como aparelhos
de raios- X dentários, unidades portáteis ou unidades de mamografia.

Esquema de uma ampola com anodo fixo

Exemplo de uma ampola com anodo fixo

Detalhe do anodo fixo

Detalhe do Catodo, com seu copo de foco


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b) Anodo giratório ou rotatório
A maioria dos tubos de raios-X utiliza este, devido a sua capacidade de resistir a uma maior
intensidade de corrente em tempo mais curto, e com isso, produzir feixes mais intensos.
Esquema de uma ampola com anodo giratório

Exemplo de uma
ampola com anodo
giratório

Detalhe do anodo giratório


Detalhe do Catodo, com seu copo de foco

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c) Alvo, Fonte , ponto de Foco ou pista focal
É a área do anodo que recebe o impacto dos elétrons. No anodo fixo, o alvo é feito de uma liga de
tungstênio incluída em um anodo de cobre.
No anodo giratório, o alvo é um disco. Este disco tem uma resistência grande à alta temperatura.
A escolha do tungstênio deve-se à:
1. Alto número atômico, acarretando grande eficiência na produção de raios-X.
2. Condutividade térmica quase igual a do cobre, resultando em uma rápida dissipação do
calor produzido.
3. Ponto de fusão (3.400 ° C), superior à temperatura de bombardeamento de elétrons
(2.000 ° C).

d) Aquecimento do anodo
O anodo giratório permite uma corrente mais alta
pois os elétrons encontram uma maior área de impacto.
Com isso o calor resultante não fica concentrado apenas
em um ponto como no anodo fixo. Fazendo a comparação
de ambos, num tubo com foco de 1mm, temos: no anodo
fixo a área de impacto (alvo) é de aproximadamente 1mm
x 4mm = 4mm².
No anodo rotatório de diâmetro de 7 cm, o raio de
impacto é de aproximadamente 3 cm (30 mm). Sua área
alvo total é aproximadamente 2 x π x 30mm x 4mm =
754mm². Portanto, o anodo rotatório permite o uso de
área uma centena de vezes maior que um anodo fixo, com
mesmo tamanho de foco.
A capacidade de carga é aumentada com o
número de rotações do anodo. Normalmente a
capacidade de rotação é de 3.400 rotações por minuto. Existe anodo de tubos de maior capacidade que
giram a 10.000 rpm.

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2.2.1.3. AMPOLA DE ENCAPSULAMENTO
É um recipiente hermeticamente fechado que serve de blindagem, isolante elétrico e de suporte
estrutural para o anodo e catodo.
Ajuda na refrigeração da ampola.
O sistema de encapsulamento serve para manter o vácuo no interior do tubo.
A presença de ar dentro do tubo é indesejável, pois, além de interferir na produção de raios X,
permitiria que eletricidade percorresse o tubo, na forma de pequenos raios e centelhas, danificando o
sistema.

2.2.1.4. CUIDADOS COM O TUBO


O mecanismo do rotor de um tubo rotatório pode falhar ocasionalmente. Quando isso acontece, há
um superaquecimento criando depressões no anodo (danos sérios) ou rachaduras causando danos
irreversíveis ao tubo.
Ao acionar o disparador de exposições de uma unidade radiográfica, deve-se esperar 1 a 2
segundos, antes da exposição, para que o rotor acelere e desenvolva o número de rotações por minuto
desejadas. Quando a exposição é completada pode-se ouvir o rotor diminuir a rotação e parar em mais ou
menos 1 minuto. O rotor e precisamente balanceado, existindo uma pequena fricção sem a qual o rotor
levaria 10 a 20 minutos para parar, após o uso.

2.2.1.5. VALORES MÁXIMOS DE OPERAÇÃO


O operador do aparelho de raios-X deve estar atento à capacidade máxima de operação do tubo
para não danificá-lo. Existem vários tipos de tabelas que podem ser usadas para estabelecer os valores
máximos de operação do tubo de raios-X, mas apenas três são mais discutidas:
1. Curvas de rendimento máximo;
2. Resfriamento do anodo;
3. Resfriamento da calota do tubo.
Sendo que estas três variáveis, são normalmente calculadas pelos fabricantes adotando o sistema
de bloqueio de carga superior ao limite do tubo, mas, sendo de suma importância o conhecimento destas
pelo operador, pois, em caso de falha do sistema, o próprio profissional poderá poupar o tubo das cargas
excessivas.

Depressões no
anodo causadas
por
superaquecimento

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2.2.2. FASES DE PRODUÇÃO DOS RAIOS X
1. O filamento catódico é aquecido devido à passagem de uma corrente elétrica (corrente de
filamento – mA) de uma fonte de baixa voltagem, controlada por um seletor de mA.
Aumentando-se o mA, maior será a corrente, elevando a temperatura e produzindo mais elétrons
por efeito termiônico, criando uma nuvem negativa (nuvem catódica) em torno do catodo.
2. A aplicação de uma diferença de potencial elevada (tensão ou campo elétrico) (kV) ao
conjunto catodo-anodo, acelera os elétrons da nuvem catódica em direção ao anodo.
3. Os elétrons com grande velocidade (e Energia Cinética) colidem com o anodo, no ponto
de foco ou na pista focal, causando um desarranjo na estrutura atômica do objetivo, produzindo Raios X e
calor.

Raios X

C A

Raios X

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Filtro

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2.2.3. TIPOS DE RAIOS X
Existem dois tipos de raios-X, dependendo da forma de interação entre elétrons e o alvo:
2.2.3.1. RAIOS X CARACTERÍSTICOS
Esse processo envolve uma colisão entre o elétron incidente e um elétron orbital ligado ao
átomo no material do alvo. O elétron incidente transfere energia suficiente ao elétron orbital para que seja
ejetado de sua órbita ou salte para uma outra órbita, deixando um "buraco". Esta condição instável é
imediatamente corrigida com a passagem de um elétron de uma órbita mais externa para este buraco .
Como os níveis de energia dos elétrons são únicos para cada elemento, os raios-X decorrentes
deste processo também são únicos e, portanto, característicos de cada elemento (material). Daí o nome de
raios-X característico.

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2.2.3.2. RAIOS X DE FRENAGEM
O processo envolve um elétron passando bem próximo a um núcleo do material alvo. A atração
entre o elétron carregado negativamente e o núcleo positivo faz com que o elétron seja desviado de sua
trajetória perdendo parte de sua energia. Esta energia cinética perdida é emitida na forma de um raio-X,
que é conhecido como "bremsstrahlung ("braking radiation") ou radiação de frenagem.

2.3. A PRODUÇÃO DE CALOR


O calor também é produzido pelo impacto de elétrons.

2.4. PRINCÍPIO DO FOCO LINEAR


O PONTO DE FOCO REAL é a área do objetivo onde os elétrons colidem . O tamanho do ponto de
foco real (FONTE) tem um efeito na formação da imagem radiográfica, como já foi visto.
Sua relação é:
Quanto menor é o ponto de foco
mais nítida é a imagem.
O PRINCÍPIO DE FOCO LINEAR faz
com que o tamanho do ponto de foco real Angulação
pareça menor quando visto da posição do
filme devido a uma angulação do anodo
com relação ao feixe catódico.
Este ponto de foco projetado é
chamado de PONTO DE FOCO APARENTE
ou EFETIVO.
Entretanto a um limite para esta
angulação (15° a 20°). Se for muito
pequeno causa um excessivo declínio de
intensidade do lado anódico do feixe,
chamado de EFEITO DE TALÃO OU
Anodo de Tungstênio
ANÓDICO. (Vista lateral)
Catodo
Ponto de foco
aparente ou efetivo
Ponto de foco real
(Área de
bombardeio)

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2.5. PROPIEDADES FUNDAMENTAIS DOS RAIOS X
 Causam fluorescência em certos sais metálicos;
 Enegrecem placas fotográficas;
 São radiações eletromagnéticas, não sofrem desvio em campos elétricos ou magnéticos;
 São diferentes dos raios catódicos (feixe de elétrons);
 Tornam-se "duros" (mais penetrantes) após passarem por absorvedores;
 Produzem radiações secundárias em todos os corpos que atravessam;
 Propagam-se em linha reta (do ponto focal) para todas as direções (divergência);
 Transformam gases em condutores elétricos (ionização);
 Atravessam o corpo tanto melhor quanto maior for à tensão aplicada ao tubo (kV).

2.6. ELEMENTOS DE UM CONJUNTO GERADOR DE RAIOS X


A fonte de alimentação vem da rede elétrica.
Acoplados a ampola existem dois circuitos:
BV – Baixa voltagem, com corrente regulável que aquece o filamento.
AV – Alta voltagem que funciona junto a um retificador que fornece o campo elétrico e mantém a
polaridade no tubo.
Numa instalação de Raios X, observa-se:
a) Transformador que recebe 110/220V e fornece ao filamento aproximadamente 10V e ao
conjunto catodo-anodo uma tensão variável entre 40kV e 150kV (ou mais).
b) Painel de controle que possuem os controles
b.1) Liga/desliga;
b.2) Seletor de kV;
b.3) Seletor de mA;
b.4) Seletor de mAs
c) Ampola.
d) Mesa para o paciente.
As máquinas de Raios-X
podem operar a diversas tensões
e a diversas correntes no tubo. De
um modo geral, temos as
seguintes características:
• Diagnóstico: de 40 a
150 KVP e correntes de 25 à 1200
mA.
• Terapia: de 60 a 250
KVP e correntes de
aproximadamente 8 Ma
• Raio-X dentário: de 50
a 90 KVP e correntes de até 10
mA.
• Raio-X industrial: de
50 a 300 KVP e correntes de até
10 mA

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2.7. OBSERVAÇÕES

a) A KILOVOLTAGEM – kV:
É a tensão aplicada no tubo;

b) O KILOVOLTPICO (kVp):
É a tensão máxima aplicada no tubo que determina a energia do fóton mais energético em keV
(Kiloeletronvolt) não representa a energia efetiva do feixe que está em torno de 30% a 40% do valor do
kVp;

c) O RETIFICADOR:
Transforma CORRENTE ALTERNADA (CA) em CORRENTE CONTÍNUA (CC);

d) O MILIAMPERE – SEGUNDO (mAs):


É o número total de elétrons que atingem o anodo;
Freqüentemente, as unidades mA e mAs são confundidas ou tomadas como termos
sinônimos. Não são. Cada uma dessas
unidades refere-se a uma grandeza diferente.
A unidade mA refere-se à grandeza física
corrente elétrica (i).
A corrente elétrica é definida como a
quantidade de carga elétrica (Q), dada em
Coulomb (C), que passa por um meio
qualquer, dividido pelo intervalo de tempo em
que ocorre esta passagem, em segundos (s).

e) CONTROLE AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO (CAE)


Dispositivo que controla o nível de exposição, suspendendo a geração de Raios X quando o
receptor de imagens (conjunto tela-filme) recebe uma determinada quantidade de exposição pré-
determinada considerada ideal para um determinado exame;

f) QUALIDADE DOS RAIOS X:


Capacidade de penetração que depende da energia dos Raios X;
O feixe de Raios X possui diversas energias (policromático);

g) FILTRAGEM
A filtragem do feixe aumenta a energia média do feixe, pois retira radiação com pouco poder de
penetração raios X moles .

h) TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
Em radiografias, a exposição é iniciada pelo operador do equipamento e terminada depois que se
esgota o tempo selecionado previamente.
Em fluoroscopia, a exposição é iniciada e terminada pelo operador, mas há um indicador do
tempo de exposição acumulado que emite um sinal sonoro após 5 minutos de exposição.
Os temporizadores e botões de controle ajustados pelo operador ativam e desativam a geração de
raios X acionando dispositivos de chaveamento que pertencem, ao circuito primário do gerador.

i) TEMPO – AJUSTE MANUAL:


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Nos temporizadores manuais, o ajuste do tempo de exposição deve ser feito pelo operador antes
de iniciar o procedimento. A seleção adequada dos ajustes do tempo de exposição no equipamento
dependerá do conhecimento pessoal ou da consulta a uma Tabela de Exposição que correlaciona a
espessura do paciente com o kV, o mA e o tempo.

CONCLUSÃO

Além da inegável importância na medicina, na


tecnologia e na pesquisa científica atual, a descoberta
dos raios X tem uma história repleta de fatos curiosos e
interessantes, e que demonstram a enorme perspicácia
de Roentgen.
Por exemplo, o físico inglês Sir William
Crookes (1832-1919) chegou a queixar-se da fábrica de
insumos fotográficos Ilford, por lhe enviar papéis
"velados". Esses papéis, protegidos contra a luz, eram
geralmente colocados próximos aos seus tubos de raios
catódicos, e os raios X ali produzidos (ainda não
descobertos) os velavam.
Outros físicos observaram esse "fenômeno" dos
papéis velados, mas jamais o relacionaram com o fato de
estarem próximos aos tubos de raios catódicos! Mais
curioso e intrigante é o fato de que o físico alemão
Philipp Lenard (1862-1947) "tropeçou" nos raios X
antes de Roentgen, mas não percebeu.
Assim, parece que não foi apenas o acaso que
favoreceu Roentgen, a descoberta dos raios X estava
"caindo de madura", mas precisava de alguém
suficientemente sutil para identificar seu aspecto
fenomenal.

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UNIDADE III
FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGAFICA
Intenção sem ação é ilusão. Ouse a fazer, e um poder será lhe dado.
(Lair Ribeiro)
3.1. INTRODUÇÃO
Os Raios X, assim como a luz visível, irradiam em todas as direções (divergência) propagando-se
em linhas retas (a partir do ponto de foco) até que são detidos por um absorvente.Por este motivo, o tubo
de Raios X está situado em um alojamento de metal que detém a maioria da radiação X.
Somente uma quantidade de radiação útil sai do tubo, e esta radiação constituem o feixe primário.
O centro geométrico do feixe primário é chamado de Raio Central (RC).
Na maioria dos equipamentos de raios X usados em medicina, a quilovoltagem pode variar dentro
de um amplo limite, o que possibilita uma ampla aplicabilidade de exames ou terapias.
Podemos classificar os raios X que saem da ampola segundo a energia que possuem, que está
diretamente ligada à quilovoltagem usada em:
RAIOS X SUAVES OU MOLES , com maiores comprimentos de ondas e baixa energia
produzidos com baixa quilovoltagem, estes são facilmente absorvidos.
RAIOS X DUROS , com menores comprimentos de ondas e altas energias, produzidos com alta
quilovoltagem, esta radiação é mais penetrante e responsável pela imagem radiográfica.
Os raios X utilizados em radiografia médica são heterogêneos por constituírem-se de radiações
com diferentes comprimentos de ondas, energias e poderes de penetração.

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3.2. ABSORÇÃO DE RAIOS X
Uma das principais características dos raios X é o seu poder de penetrar a matéria, mas nem todos
os raios X que entram na matéria a penetram completamente; alguns são absorvidos e aqueles que entram
formam a imagem aérea.

3.3. FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DE RAIOS X


Seguem-se alguns fatores que influenciam a
absorção da radiação X.

3.3.1. ESPESSURA
É uma relação intuitivamente óbvia: um pedaço
de material grosso absorve mais radiação X do que um
pedaço fino do mesmo material.

3.3.2. DENSIDADE
Elementos mais densos (maior quantidade de
matéria por unidade de volume) absorvem mais que os
menos densos, como por exemplo a água (que absorve
mais) do vapor de água. O estado de agregação dos
átomos do meio favorece esta absorção.

3.3.3. NÚMERO ATÔMICO (Z)


O número atômico de um elemento químico representa a
quantidade de prótons presente em seu núcleo, esta relação é um
tanto complicada e depende da energia da radiação incidente.
No entanto, de uma maneira geral, elementos com baixos
números atômicos absorvem menos do que aqueles com maiores
números atômicos, como por exemplo, o alumínio (que absorve
menos) do chumbo (usado para proteção e isolamento).

3.3.4. MEIOS DE CONTRASTE


Os meios de contraste são substâncias que diferem em
densidade e número atômico do meio em que estão cuja função é
evidenciar estruturas que normalmente não são vistas numa
radiografia.
Como exemplo, temos:
Suspensões aquosas de sulfato de bário são usadas para
realçar o trato gastrintestinal.Compostos orgânicos líquidos Esofagografia
contendo iodo, para radiografias dos sistemas vascular, urinário,
linfático ou respiratório e o canal vertebral.
Intestino Grosso
Obs: Substâncias que absorvem radiação X são chamadas de Contrastado
RADIOPACOS. Caso contrário são RADIOTRANSPARENTES, como
por exemplo: o ar, CO2 ou gases em geral.

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3.3.5. KILOVOLTAGEM
A kilovoltagem aplicada no tubo age como intensificadora de Raios X, quanto mais kV , mais
energéticos são os Raios X produzidos (portanto com menores comprimentos de ondas) influindo assim
em sua absorção.

EFEITO NA
IMAGEM
RADIOGRÁFICA
COM O AUMENTO
DO kV

60kV e 50mAs

70kV e 50mAs

80kV e 50mAs

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3.3.6. FILTRAGEM
Filtrar é remover Raios X inúteis, de baixa energia. A filtragem aumenta a energia média do feixe.

3.3.6.1. FILTRAGEM INERENTE


È a filtragem que ocorre na própria ampola através de seus elementos como a superfície do vidro
e o óleo isolante ao redor do tubo.

3.3.6.2. FILTRAGEM ADICIONAL OU ARTIFICIAL


É a filtragem que ocorre propositalmente, através de folhas de metal inseridas no tubo (como no
caso do alumínio), cuja função é remover Raios X de baixa energia.

3.3.6.3. OBSERVAÇÕES
1. A maioria das radiações menos energéticas irão somente adicionar-se à dose absorvida
pelo paciente;
2. A filtragem necessária depende fundamentalmente da kilovoltagem aplicada;
3. A inserção de filtros endurece o feixe;
4. A filtragem pode ser especificada em termos de equivalente de alumínio, ou seja, em
termos da espessura de alumínio que produziria a mesma filtragem.
3.3.7. COMPOSIÇÃO DO OBJETIVO ANÓDICO
O material que compõe objetivo também influi na absorção.
Na maioria das aplicações médicas são usados objetivos de Tungstênio enquanto que em
Mamógrafos são usados objetivos de Molibdênio (que produzem uma maior porcentagem de radiação de
baixa energia, facilmente absorvidos).

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3.4. ABSORÇÃO DIFERENCIAL NO CORPO HUMANO


O corpo humano é uma estrutura complexa constituída de diferentes espessuras e elementos.
Estes elementos absorvem os Raios X de maneira diferenciada. Por exemplo, o osso é mais denso e contém
elementos de número atômico maior do que o tecido macio. Por isso, os ossos absorvem mais Raios X que
os demais tecidos.
Observa-se também que estruturas doentes absorvem os Raios X de forma diferenciada
evidenciando uma patologia, por outro lado a idade do paciente também pode ter alguma influência na
absorção como é o caso da osteoporose (poros nos ossos) que apresenta uma baixa absorção de Raios X.
A radiação que emerge do corpo é resultado desta absorção diferencial e é constituída de
diferentes intensidades de Raios X. Os diferentes padrões de intensidade que emergem do corpo formam a
imagem aérea.

3.5. CONTRASTE DO SUJEITO


É a relação entre a intensidade de uma parte do objeto e a intensidade de uma outra parte mais
absorvente.
Sua definição está relacionada à diferença de densidades ópticas entre dois pontos do filme,
provocado por uma diferença de exposição nestes dois pontos.
Quanto maior for a diferença de densidades ópticas para uma mesma exposição, maio r será o
contraste:

C DO1 DO2

O contraste do sujeito depende dos fatores que afetam a absorção dos Raios X.

3.6. FATORES DE EXPOSIÇÃO QUE AFETAM A IMAGEM AÉREA

3.6.1. MILIAMPERAGEM
Aumentando-se a miliamperagem aumenta-se a intensidade de Raio X sem no entanto afetar o
contraste do sujeito que se mantém com a mesma proporção (ou seja as diversas intensidades de Raios X
que emergem do corpo continuam a manter a mesma relação entre si).

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EFEITO NA IMAGEM
RADIOGRÁFICA COM O
AUMENTO DO mAs

70kV
25mAs

70kV
50mAs

70kV
80mAs

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3.6.2. DISTÂNCIA
A distância entre o tubo e o objeto tem um efeito na intensidade da imagem, conforme a distância
entre a fonte e o objeto diminui, a intensidade de Raios X aumenta, e conforme a distância aumenta, a
intensidade de radiação no objeto diminui.
Isso acontece devido ao fato de que os Raios X propagam-se em linhas retas divergentes.
O contraste do sujeito também não é afetado pela mudança na distância.

3.6.3. KILOVOLTAGEM
Uma mudança na quilovoltagem resulta em uma mudança no poder de penetração dos Raios X,
modificando assim a intensidade total do feixe que incide no paciente e também o contraste do sujeito.
Como já foi dito anteriormente.

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3.7. EFEITO DE TALÃO (OU ANÓDICO)
A intensidade de radiação que sai da fonte e incide sobre o paciente não é uniforme (ou seja, é um
campo não constante) devido à inclinação que o
objetivo possui em relação ao feixe de elétrons.
O efeito de talão corresponde a uma
variação de intensidades de Raios X devido ao
ângulo de emissão de Raios X do ponto de foco.
A intensidade diminui rapidamente do raio
central em direção ao extremo anódico e aumenta
levemente em direção ao extremo catódico.
O efeito de talão pode ser usado para obter
densidades equilibradas em radiografias das partes
do corpo que diferem em absorção. Por exemplo,
em radiografias das vértebras torácicas, a área
cervical fina deve receber a menor intensidade de
radiação da porção do anodo do feixe enquanto que
a área grossa do peito deve ser exposta a uma
radiação mais intensa da porção catódica.
Quando se usa a porção central do feixe o
efeito de talão é menos notado, no caso de
exposição de filmes pequenos.

SUMÁRIO DAS APLICAÇÕES DO EFEITO ANÓDICO

INCIDÊNCIA EXTREMIDADE EXTREMIDADE CATÓDICA


ANÓDICA
Coluna torácica (AP) Cabeça Pés
Coluna lombar (Lateral) Cabeça Pés
Fêmur (AP e lateral) Pés Cabeça
Úmero (AP e lateral) Cotovelo Ombro
Perna (Tíbia/Fíbula) Calcanhar Joelho
Antebraço (AP e lateral) Punho Cotovelo

3.8. FILTROS DE ESPESSURA VARIÁVEL


É também um método de se obter densidades equilibradas em radiografias por usar filtros de
espessuras diferentes para diferentes absorções produzindo diferentes intensidades de radiação X
incidente.

3.9. GEOMETRIA NA FORMAÇÃO DA IMAGEM


O objetivo de uma radiografia é o de obter imagens as mais exatas quanto possível e dois fator es
que afetam esta nitidez são o grau de borrosidade e o tamanho da imagem.
Lâmpadas comuns podem simular o que acontecem com os Raios X.

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3.9.1. BORROSIDADE GEOMÉTRICA E AMPLIAÇÃO DA IMAGEM


A sombra produzida por uma lâmpada
pequena, a uma distância de 90cm da parede, é
quase do mesmo tamanho do objeto iluminado, a
uma distância de 5cm da parede, e de contornos
bem definidos. Movendo o objeto em direção a luz
a sombra se torna maior e os contornos mais
turvos.
Substituindo a lâmpada menor por uma
fonte maior note que os contornos ficam turvos
mesmo com o objeto a pouca distância da parede,
esta borrosidade aumenta quando se move o
objeto em direção a fonte.
O efeito da borrosidade também pode ser
causado movendo-se a fonte para perto do objeto.
Uma vez que a imagem aérea dos Raios X
é também uma sombra do objeto, os mesmos
princípios de formação de sombra são aplicados
em radiografia.
Quanto menor for a fonte de radiação
(ponto de foco), quanto mais perto o objeto estiver
do filme (plano receptor de imagem) e quanto mais longe estiver o objeto da fonte, menos borrosa e mais
nítida é a imagem. Mas um ponto de foco maior e mais próximo do objeto e este distante do filme, maiores
são a borrosidade e a ampliação.

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3.9.2. DISTORÇÃO
É uma ampliação desigual de partes de uma estrutura.
Se o ponto de foco não estiver verticalmente acima do objeto ele produzirá uma ampliação da
imagem neste caso tendo o objeto e a superfície de gravação paralela.
Se o objeto e a superfície de gravação não forem paralelos à sombra será distorcida.
A distorção e a ampliação podem muitas vezes serem úteis quando aplicadas para examinar
algumas estruturas que de outra maneira seriam obscuras.
O estabelecimento da posição de uma estrutura a partir de sua sombra pode ser útil na
identificação de uma lesão.

3.10. MOVIMENTO
O movimento, tanto das estruturas sendo radiografadas quanto do equipamento de exposição,
contribui para a borrosidade da imagem. Duas regras devem ser seguidas: Imobilizar a parte radiografada
e reduzir o tempo de exposição.

3.11. FILME RADIOGRÁFICO


O filme radiológico consiste em uma emulsão fixada numa base de material plástico (poliéster
transparente ou de triacetato), que contém em suspensão cristais de brometo de prata em material
gelatinoso.
Quando a radiação interage com estes cristais, eles modificam quimicamente e formam o que é
conhecido por imagem latente.
Após a exposição, quando o filme é então revelado , os cristais expostos á radiação se reduzem a
grãos de prata metálica. O filme é então fixado através d uma solução de tiossulfito de sódio, que
dissolve o brometo de prata e a gelatina da emulsão não expostos às radiações, não afetando a prata
metálica.
O filme é então lavado em água corrente, para remover todos os resíduos químicos.
O resultado é o enegrecimento de áreas proporcionalmente a quantidade de radiação recebida.
O grau de enegrecimento de uma região do filme é descrito pela Densidade Ótica (DO) da região
A imagem da luz do écran é transmitida para o receptor: o filme de Raios X

3.11.1. COMPOSIÇÃO DO FILME:


Gelatina ou emulsão: veículo para manter o composto de prata na forma de micro cristais de ato
de prata uniformemente;
Revestimento: camada protetora para diminuir danos na superfície do filme;
Suporte: É a base do filme feita de poliéster;
Haleto de prata: grãos de prata.
desde
que
Você
obtenha
a
permiss
ão do
autor

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ANEXOS

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS KV e mAS


SÉRIE RADIOLOGIA E SABER 1
POR: PROF. RONALDO J. CALIL

O kV determina o contraste.
O contraste é responsável pela imagem preta e branca na radiografia, muito contraste significa
uma imagem preta, chamada popularmente de queimada , e pouco contraste significa uma imagem
branca; o mAs é responsável pela densidade. Densidade é aquela imagem referente ao contorno da
estrutura do osso, ou seja, numa imagem de um RX de uma perna, o contorno que aparece como sendo dos
músculos e tudo o que não for osso, significa que houve pouca densidade. A densidade é responsável pela
eliminação de partes moles, portanto, se o técnico quiser produzir uma imagem óssea com bastante
detalhe e qualidade, deve colocar mais mAs e menos kV.
O mAs é resultado da multiplicação do valor colocado no comando (a mA), pelo valor colocado no
comando do S (tempo). Se o botão do mA estiver no 200 e o botão do S no 0,25 segundos, o mAs será igual
a 50, se colocar o mA no 500 e o tempo no 0,10, também terei 50 mAs. Esse método é usado para diminuir
o borramento da imagem, ou seja, a imagem não sai tremida. O principio dessa técnica é diminuir o tempo
sem alterar o valor do mAs, pois quando maior o tempo mais chance o paciente tem para se mexer
durante a produção da imagem.
Quando o exame é designado para partes moles – tudo o que não for osso – usa-se pouco mAs e
muito kV, e quando a imagem ideal é a do osso, usa-se pouco kV e muito mAs. Alguns físicos defendem que
o muito uso do mAs, gera uma forte radiação ao paciente. É verdade que a quantidade aumenta, mAs nada
de tão exagerado a ponto de prejudicar a saúde do paciente, e a qualidade de imagem é compensadora.
Ao contrário do que alguns afirmam, a maneira de descobrir a quantidade de kV a ser colocada, é
descoberta por uma ciência, a matemática. Para o cálculo do kV é usada a fórmula:

kV 2e K

Onde, e = espessura e K = constante.


A espessura é medida através do espessômetro, que deve ser posicionado no ponto onde entra o
RC.
O K significa a constante, que é determinada por um conjunto de equipamento e acessórios de
uma sala de RX, que compreende a capacidade da ampola, a velocidade do écran, a DFoFi , o tipo da grade,
a variação da voltagem do aparelho, a temperatura e o tempo da processadora e a marca do filme.
A constante é extraída através da fórmula:

K KV 2e
Essa fórmula será mais discutida a frente. Então teremos para RX de tornozelo com espessura = 9
cm. e K = 25, o exemplo:

kV 2e K
kV 9 2 25
kV 18 25
kV 43
O mAs é calculado através de outras fórmulas, cada uma a ser empregada de acordo com a região.
Para descobrir o mAs de exames ortopédicos referentes a extremidades – regiões situadas nas pontas dos
membros. A saber: MMSS: Falanges, mão, punho, antebraço e cotovelo. MMII: Ante-pé, pé, tornozelo e
perna, feitos sem bucky. Deve-se usar o valor do KV dividindo por três, exemplo.:
kV
mAs
3

Para descobrir o valor do mAs para essas extremidades, incluindo o joelho, o crânio, o Hemi tórax,
o ombro, o úmero, a clavícula, esterno e fêmur, usa-se o valor do KV dividindo-o por dois, então temos:
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FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA I

kV
mAs
2
No exemplo acima teremos:
kV
mAs
3
43
mAs
3
mAs 14,3
Para descobrir o mAs de exames de regiões mais específicas como o tórax, as colunas e o abdome,
usa-se outra fórmula:
mAs kV CM

O CM (Coeficiente Miliamperimétrico) é um valor pré determinado usado para determinar o mAs.


Os seus valores são:
Abdome = 0,70;
Colunas = 0,80;
Tórax = 0,015.
Então em um exame de coluna lombar, com um paciente com espessura de 25 cm. e uma
constante igual a 30 o cálculo total fica:
kV 2e K
kV 25 2 30
kV 50 30
kV 80
mAs kV CM
mAs 80 0,8
mAs 64
Essa fórmula foi elaborada para distância igual a 1 metro, mAs no exame de tórax, usamos a
distância igual a 1,80m.
Quando afastamos a ampola, perdemos potência no aparelho. Esse fenômeno pode ser explicado
se comparado a um carro encostado na parede com o farol ligado, quando ele começa a dar ré, a luz vai
enfraquecendo, e a forma de manter a mesma intensidade de luz é aumentando a sua potência. O mesmo
acontece com o KV. A cada 10 cm. que a ampola é afastada, deve-se aumentar 4 KV, então para o tórax
aumenta-se 32 KV. Quando se abaixa a ampola, o efeito é ao contrário, fazendo com que o KV seja
diminuído, na mesma proporção, a cada 10 cm. deve-se abaixar 4KV.
Então para o RX de tórax de um paciente com 20 cm. de espessura e com uma constante de sala
igual a 25, devo fazer o seguinte cálculo:
kV 2e K
kV 50 25
kV 75 DFoFi 80 cm
kV 75 8 4
kV 75 32
kV 107
mAs kV CM
mAs 107 0,015
mAs 1,6

Todo o tórax deve ser feito no mínimo usando a mA 300.


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O mAs em alguns aparelhos o tempo começa com 0,02 s., resultando 6 mAs. No caso acima não
consigo empregar o mAs obtido - o tempo muda de aparelho para aparelho, juntamente com a valor do
mAs e do KV. Para isso uso a regra descrita a seguir:
Para cada 10 KV que aumento, devo dividir o mAs por dois;
Para cada 10 KV que diminuo, devo dobrar o mAs.
Então para o mAs do tórax citado acima, basta ir usando a regra até atingir o valor de 6 mAs:

kV mAs
107 1,6
97 3,2
87 6,4

O mesmo é válido para situações similares para outras partes do corpo, em que o aparelho não
proporcionar o uso correto da técnica.
Essa técnica pode também ser usada para melhorar a qualidade da imagem já que aumentando o
mAs, elimina-se as partes moles, obtendo- se mais detalhe do osso.
É necessário prestar atenção na distância real da ampola em relação ao filme. O ponto referente a
um metro no marcador de distância da ampola, geralmente está relacionado à DFoFi da ampola à grade,
portanto quando o chassi fica em cima da mesa, a distância é reduzida geralmente em 1 metro. Nesse caso
é necessário aumentar a distância em aproximadamente 10 cm, para compensar.
O ponto correto de medição da ampola é a aproximadamente 4 cm, acima da sua parte redonda
lateral. Deste local mede-se um metro até a grade, ou até a mesa.
A constante é o valor mais difícil de descobrir. O seu valor depende de adequar os valores obtidos
pedidos na sua fórmula de cálculo. A fórmula é:
K KV 2e

Deve-se conferir:
a. Se o valor do kV está correto;
b. Se o valor do mAs está dentro da relação kV/mAs usada nas fórmula apresentadas acima.
Ex.: Em um exame de mão foi usado 41 kV com 5 mAs. A mão é feita sem bucky, portanto extraído o kV,
deve-se dividir por 3 e achar o valor do mAs, e 41 dividido por 3, obviamente não é 5. Neste caso deve-se
adequar a fórmula aos padrões corretos, o método a ser usado será explicado a frente;
c. Se a DFoFi está correta. No exemplo acima a ampola pode estar a 90 cm. de distância do
chassi, sendo necessário adequar as nossas normas, aumentando a distância e adicionando 4 kV;
d. Se a espessura do paciente está correta. A maneira mais simples de descobrir a constante
é extraindo-a de um exame de coluna lombar em decúbito. Pacientes idosos, principalmente mulheres, são
propensos a terem osteoporose, nesse caso deve-se levar em consideração a perda de cálcio nos ossos, o
que faz com a radiografia saia escura. Para evitar que o exame seja repetido, deve-se abaixar a técnica em
aproximadamente 5% do valor do kV. O mesmo é indicado para pacientes orientais, devido a
característica de sua raça. Em pacientes de cor, segue-se o contrário. O fenômeno não tem nada haver com
a pigmentação da pele e sim com a característica de raça, por serem mais musculosos. Deve-se aumentar a
técnica em 5 kV.
Em paciente com gesso, deve-se aumentar em média 10 kV, devido a densidade acrescentada pelo
gesso. Vale a pena observar se o gesso envolve todo o local a ser radiografado, ou se é só em partes. Em
um Raios-X de tornozelo, a parte posterior normalmente está com gesso, a anterior não.
Radiografias com o cilindro de extensão, deve-se aumentar de 6 a 8 kV, mAs só se o cilindro
estiver encostado na parte a ser radiografada. O cilindro alinha os raios, evitando a radiação dispersa,
diminuindo a intensidade.
De uma radiografia com grade para outra sem grade, diminuir 8 a 10 kV, e vice-versa. A grade tem
uma espessura que requer mais técnica.
Efeito Anódico:
Quanto mais a estrutura estiver próxima ao cátodo, mais concentrado estará a atenuação dos
Raios-X, fazendo com tenha mais penetração no seu lado. A diferença entre um lado e outro é grande,
chegando em quase 50% de diferença, por isso o efeito deve ser usado em exames que a estrutura a ser
examinada tenha o formato cuneiforme - comece fino e termine grosso –. O cátodo fica sempre no lado do
comando do aparelho, e geralmente é identificado com o sinal negativo (-) na saída dos fios na ampola. O
anodo fica na direção da estativa e é identificado com o sinal positivo (+) também na saída dos fios da
ampola. Portanto, quando o exame for de qualquer coluna, o paciente deve sempre ficar com a cabeça em
direção do anodo (na estativa) e os pés no lado do cátodo (no comando), e quando o exame for de quadril,
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FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA I

perna pé, o paciente deve ser posicionado ao contrário, de modo que a parte mais densa fique sempre no
lado do cátodo.
Magnificação:
É a ampliação - Quanto mais próximo da ampola estiver à estrutura, mais ampliada ela se
apresenta. Esse efeito pode ser comparado ao efeito da luz. Imagine que sua mão está sendo projetada em
uma parede através de uma lanterna, gerando uma sombra. Quando você aproxima a sua mão no foco
gerador de luz (da lanterna), a imagem projetada da sombra aumenta de tamanho. O mesmo acontece com
os Raios-X;
Para incidência de Arcos Costais, deve-se usar a mA 100, com o tempo longo, em
aproximadamente 1,5s.. Para essa imagem o mAs será aumentado e o kV diminuído. Essa técnica
destacará a parte óssea do tórax, deixando as partes moles sem evidência.
Para técnica em urografia, deve-se dobrar o mAs e diminuir 10 kVs, afim de se obter uma melhor
imagem do rim. Como o exame estuda a possibilidade de litíase renal, que pode apresentar-se com um
tamanho bem inferior, chegando a menos de um milímetro, é preciso de mais detalhe para osso e de
eliminar qualquer estrutura que sobreponha os rins, afinal os cálculos renais são calcificados.
Afim de se obter dois filmes com a mesma imagem, gerada através de uma só incidência, é um só
disparo de Raios-X, coloca-se dois filmes em um só chassi. Depois de revelados, verifica-se que a imagem
dos dois são quase iguais, pois um é um pouco mais claro do que o outro devido a redução da luz
produzida pelo écran;
O filtro de compensação é uma cunha de alumínio, onde projeta- se a parte maior para a parte
mais fina da estrutura, e a menor para a parte mais grossa, afim de se obter uma igualdade da estrutura.
O filtro deve ser colado na ampola. Pode ser feito de papel alumínio de cozinha, dobrando-o várias
vezes, de modo que vire um bloco espesso. Dobra-se outro pedaço de papel produzindo outro bloco, só
que um menos espesso do que o anterior. Dobra-se outro menos espesso ainda, e assim sucessivamente
até chegar ao ponto zero. Junta- se todos os blocos, do menor ao maior, formando-se uma escada .
Forra-se todos os blocos com papel cartão e depois com papel contact, assim terá o formado
desejado.

Podem-se produzir cópias de um filme já radiografado. Para isso basta colocar dentro do chassi,
no lado onde não vai radiação, um filme totalmente velado e revelado (preto), depois outro filme, por cima
deste, virgem, e por último o filme a ser copiado. Depois de fechado, o chassi é levado à mesa de Raios-X e
irradiado com uma técnica de mão. Revelado a imagem copiada estará no positivo, ou seja, fundo branco e
imagem preta, ao contrário do original, de fundo preto e imagem branca.
A técnica pode variar de parelho a aparelho, podendo ser alterada para mais ou menos.
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FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA I

Cálculo das Mudanças nos Fatores de Exposição

Os fatores envolvidos na exposição são:


 Miliamperagem;
 Tempo de exposição;
 Distância foco-filme;
 Quilovoltagem.
Como cada um desses fatores contribuem para o resultado radiográfico, eles podem ser alterados
de acordo com as necessidades das condições. Na prática , a mudança de um fator requer que se faça um
ajuste em um dos outros fatores.
Existem tabelas que ajudam a resolver estes ajustes. Entretanto é necessário que se
compreendam as operações matemáticas envolvidas para um ajuste inteligente se não se encontrarem
tabelas à disposição.
Parâmetros iniciais:
 mA0 (miliamperagem inicial);
 mA (miliamperagem final);
 T0 (tempo original);
 T (novo tempo);
 D0 (distância original);
 D (nova distância).

Relação entre Miliamperagem e Tempo


A miliamperagem é inversamente proporcional ao tempo de exposição.

mA0 T
mA T0

Exemplo 1 – Uma miliamperagem de 30 e um tempo de exposição de 0,5s foram usadas. Para se


deter o movimento é necessário reduzir o tempo de exposição a 0,05s. Qual seria a nova miliamperagem?
mA0 T
mA T0
30 0,05
mA 0,5
30 0,5
mA
0,05
mA 300

Exemplo 2 – Foi utilizado 30 mA e um tempo de exposição de 2s, se quer aumentar a


miliamperagem para 60. Qual o novo tempo de exposição?
mA0 T
mA T0
30 T
60 2
30 2
T
60
T 1s
Miliamperes – segundos (mAs)
É fundamentalmente o produto entre a miliamperagem e o tempo, representa o fator que
controla a quantidade de exposição, permanecendo a quilovoltagem constante.

mAs mA0 T0
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FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA I 2/2009

Relação das distâncias entre Fonte e Receptor de Imagem


Lei do Inverso do Quadrado
Os Raios X, assim como a luz, divergem em trajetórias retilíneas, a partir do ponto de foco, a
medida que afastam-se da fonte cobrem áreas cada vez maiores perdendo intensidade.
Mudanças na distância entre Fonte e Receptor
 A borrosidade geométrica diminui com o aumento da distância entre a fonte e o receptor
(isto se não modificarmos a distância entre o objeto radiografado e o receptor);
 Reduzem também a ampliação e a distorção;
 Entretanto para manter uma mesma densidade é necessário aumentar a quantidade de
Raios X, aumentando o mA;
Relação entre Tempo e distância
Modificando-se a distância entre a fonte e o receptor deve-se também modificar a quantidade
total de Raios X usando-se a miliamperagem.
Se o tempo original (T0) e a distância original (D0) forem conhecidas, pode-se calcular o novo
tempo de exposição (T) para qualquer nova distância (D). Usando-se a lei do inverso do quadrado da
distância teremos:

2
T D
2
T0 D0

Exemplo 1 – Vamos supor que o tempo de exposição inicial seja de 2s e a distância seja de
100cm. Que tempo seria necessário para uma distância de 75cm?

2
T D
2
T0 D0
T 75 2
2 100 2
2 5625
T
10000
T 1,125 s

Exemplo 2 – Supondo que o tempo de exposição inicial seja de 0,5s e a distância seja de 1,83m.
Deseja-se diminuir o tempo de exposição para 0,1s. Qual será a nova distância solicitada?
2
T D
2
T0 D0
0,1 D 2
0,5 1,83 2
0,1 3,35
D2
0,5
D2 0,68
D 0,68 0,82
D 82 cm

Relação entre Miliamperagem e Distância


Os problemas relacionados entre miliamperagem e a distância são equivalentes com a relação
entre tempo e distância porque a miliamperagem afeta a exposição da mesma forma.
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FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA I 2/2009

mA D2
mA0 D02

Relação entre Miliamperes-Segundos e Distância


O resultado dos miliamperes e tempo são frequentemente considerados como um único fator. Os
cálculos mais úteis envolvendo distância são aqueles que combinam estes dois fatores em um único fator:
o miliampere-segundo (mAs). Vamos representá-los assim:
 mAs0 (miliampere-segundo inicial);
 mAs (miliampere-segundo final).
mAs D2
mAs 0 D02

Exemplo 1 – Vamos supor que são necessários 100mAs para se produzir uma exposição, a uma
distância de 1,83m. Qual a distância necessária para se reduzir a 25mAs?

mAs D2
mAs 0 D02
25 D2
100 1,83 2
2 25 1,83 2
D
100
D2 0,83
D 0,83
D 0,91m

Exemplo 2 – Vamos supor que os fatores normais para uma radiografia da pélvis seja uma
distância de 100cm com mAs de 100. O paciente não pode ser removido para uma mesa, e a altura da
cama permite uma distância máxima de somente 88cm. Qual será o novo mAs necessário?

mAs D2
mAs 0 D02
mAs 88 2
100 100 2
7744 100
mAs
10000
mAs 77 ,4

Mudanças de Quilovoltagem.
Uma mudança na quilovoltagem requer uma
compensação na exposição (mAs ou distância). Entretanto
um aumento na quilovoltagem reduz o contraste do
sujeito. Como é uma relação complexa estes parâmetros
devem ser determinados através da prática.
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TÉCNICO EM RADIOLOGIA – ESCOLA TÉCNICA
1 – (CESPE) A voltagem (kV) e a corrente (mA) d) Os elétrons são irradiados por meio do
do tubo de raios X são dois parâmetros aquecimento de um filamento, usualmente de
controláveis que influenciam a qualidade da tungstênio, localizado no catodo.
imagem e determinam maior ou menor tempo
de exposição do paciente à radiação. Em 4 - (CESPE) O conhecimento dos parâmetros
relação ao efeito da modificação desses técnicos que podem ser ajustados durante o
parâmetros, assinale a opção correta. exame radiográfico é fundamental para o
a) O contraste do filme radiológico depende melhor aproveitamento do aparelho. Com
inversamente da voltagem, ou seja, o aumento relação a esses parâmetros, assinale a opção
da voltagem provoca a redução do contraste da correta.
imagem. a) Os principais parâmetros que podem ser
b) O aumento da corrente ou da voltagem modificados durante um exame radiográfico são
contribui para a redução da exposição do a voltagem, a corrente elétrica e o tempo de
paciente à radiação. exposição.
c) O aumento da voltagem reduz o poder de b) Após a geração dos raios X, o feixe passa por
penetração do feixe de raios X, o que gera um colimador, formado por folhas de tungstênio
imagens mais claras. interpostas.
d) O aumento da corrente eleva a energia máxima c) A grade tem como uma das principais funções
dos raios X produzidos e, com isso, aumenta a reduzir a radiação espalhada e, portanto, o
exposição do filme a esses raios. contraste da imagem.
d) Quanto menor for o foco, menor será a
2– (CESPE) Os raios X são um tipo de radiação resolução espacial da imagem e vice-versa.
eletromagnética ionizante muito utilizada em
métodos diagnósticos, produzida por elétrons 5 - (CESPE) Quanto aos aspectos técnicos da
acelerados por uma grande diferença de obtenção de imagens e da composição do
potencial que incidem sobre um alvo aparelho de radiografia, julgue os itens
metálico. Com relação ao tubo de raios X e à seguintes.
produção desses raios, assinale a opção a) ( ) O tubo de raios X contém uma fonte de
correta. elétrons —o cátodo — e um receptor de elétrons
— o ânodo.
a) O interior do tubo de raios X é preenchido por b) ( ) O ânodo é composto por filamento de
óleo, o que garante durabilidade e eficiência na tungstênio.
produção dos raios X. c) ( ) Os elétrons são acelerados em direção ao
b) O tubo de raios X, por estar contido em uma cátodo, que contém um alvo, frequentemente de
calota protetora de madeira, geralmente não é césio.
visível. d) ( )A maior parte da energia gerada no tubo é
c) Dois tipos de anodo podem compor o tubo de convertida em calor e apenas 1% é convertida
raios X: o giratório e o fixo. Este último é em raios X.
utilizado na maior parte dos tubos de aparelhos e) ( ) O tubo de raios X é envolto em nitrogênio
de medicina diagnóstica. líquido, para se evitar superaquecimento.
d) A corrente elétrica aplicada no tubo de raios X
influencia o número de fótons de raios X 6 - (CESPE) Em relação à exposição
produzidos. radiográfica, julgue os próximos itens.
a) ( ) O aumento da voltagem reduz o contraste no
3 - (CESPE) Ainda em relação aos componentes filme.
do tubo de raios X, assinale a opção correta. b) ( ) A redução da voltagem aumenta a exposição
do filme, o que resulta na obtenção de imagens
a) O tubo de raios X contém o anodo, que é o pólo mais escuras.
negativo, e o catodo, que é o pólo positivo. c) ( ) Focos pequenos geram imagens de menor
b) Os elétrons são atraídos e acelerados em direção resolução espacial.
ao catodo. d) ( ) Focos grandes toleram maior aquecimento e
c) O anodo contém um alvo, usualmente de são utilizados, por isso, em exames como
chumbo, onde os raios X são produzidos. fluoroscopia.
e) ( ) O aumento da corrente determina menor
produção de raios X.

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TÉCNICO EM RADIOLOGIA – ESCOLA TÉCNICA
exposição ocupacional recebida pelos técnicos
7. (CESPE) Atualmente, existem muitos modelos de radiologia.
de sistemas de raios X disponíveis no
mercado. Entretanto, algumas características Assinale a opção correta.
são comuns a todos os aparelhos e precisam A) Apenas o item I está certo.
ser corretamente identificadas por seus B) Apenas o item II está certo.
operadores. Quanto aos aspectos técnicos dos C) Apenas os itens I e III estão certos.
aparelhos de raios X, julgue os itens a seguir. D) Todos os itens estão certos.
I - Os sistemas de raios X usualmente operam com
voltagens máximas que variam entre 25 kV a 10. (CESPE) A respeito da produção e das
150 kV e com correntes de tubo entre 100 mA e características dos raios X, julgue os itens a
1.200 mA. seguir.
II - Os sistemas de imagem são compostos pelo a) Os raios X são produzidos no cátodo do tubo.
tubo de raios X, pela mesa de operação do b) O comprimento de onda dos raios X varia entre
aparelho e pelo gerador de alta voltagem. 0,1mm e 1,0 mm.
III - O console de comando permite modificar os c) Os raios X são compostos por partículas gama.
valores da voltagem, da corrente e do tempo de d) O ânodo é composto de tungstênio e (ou) molibdênio.
exposição. e) KV refere-se à diferença de potencial entre o ânodo e
A quantidade de itens certos é igual a o cátodo.
A) 0.
B) 1. 11. A principal função da grade antidifusora é:
C) 2. A) Evitar que a radiação espalhada chegue ao filme
D) 3. B) Apenas sustentar o chassi na posição correta
C) Limitar o campo radiográfico
8. (CESPE) O tubo de raios X, raramente visto D) Potencializar os raios X
pelo técnico de radiologia, está contido em um E) Fixar o écran no interior do chassi
invólucro protetor. Assinale a opção correta
acerca da estrutura do tubo de raios X. 12. Assinale a afirmativa que apresenta
a) O invólucro protetor tem como objetivo proteger corretamente o conceito de raio X
mecanicamente o tubo e, por conter óleo, auxilia característico.
também como barreira térmica, dissipando calor.
b) A ampola de raios X está contida em um (A) Processo que envolve uma colisão entre o
invólucro de metal ou madeira. elétron incidente e um elétron orbital.
c) O catodo corresponde ao terminal positivo do (B) Processo de produção da imagem em um
tubo de raios X. aparelho de raio X.
d) O anodo, que é o terminal negativo do tubo de (C) Processo que envolve um elétron passando bem
raios X, pode ser estacionário ou rotativo. próximo a um núcleo do material do alvo.
(D) Processo que envolve a conversão de um
nêutron em próton.
9. (CESPE) Acerca das aplicações práticas dos (E) Processo que envolve a produção de um elétron
efeitos Compton, fotoelétrico e da positivo é ejetado do núcleo.
radioproteção, julgue os próximos itens.
I - O efeito Compton resulta na radiação espalhada 13. Assinale a afirmativa que descreve
que determina um embotamento difuso da corretamente o efeito Compton.
imagem e perda do contraste entre as estruturas, (A) O feixe de radiação que emerge de um objeto
muitas vezes resultando na necessidade de nova irradiado.
exposição e, portanto, maior irradiação do (B) Interação de um fóton de raio X incidente e um
paciente. elétron ligado a um átomo do absorvedor.
II - No efeito fotoelétrico, os raios X formados não (C) Consiste de uma interação entre um fóton de
fornecem informação útil para a formação da raios X , e um elétron livre.
imagem, porém determinam aumento da (D) A energia do fóton é convertida em dois
exposição desnecessária à radiação. elétrons, um positivo e outro negativo.
III - No efeito Compton, a radiação espalhada (E) A energia do raio X é transferida para um
secundária ao efeito é uma das fontes de maior elétron orbital.

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14. Quanto à natureza e às propriedades dos III. A imagem de raios-X é formada pela
raios-X, assinale a opção incorreta. sensibilização do filme radiográfico pelas telas
intensificadoras ou pela luz emitida pelo filme
A) Os écrans reforçadores são feitos de tungstênio. radiográfico.
B) As radiações secundárias são produzidas pelo
corpo do paciente. Assinale a alternativa correta
C) A propagação é feita em linha reta. A) se I é correta, apenas.
D) O comprimento de onda é menor que m. B) se II é correta, apenas
E) Os raios X exercem efeito biológico. C) se III é correta.
D) se I e II são corretas, apenas.
15. Em relação à produção, à emissão e à E) se todas as três assertivas são incorretas.
interação dos raios X com a matéria, julgue os
itens a seguir. 17. No que trata de conhecimentos radiológicos
analise as assertivas seguintes e assinale com
a) ( ) O deslocamento de elétrons da camada M para V a proposição verdadeira e com F aquela
a camada K produz radiação característica. que for falsa.
b) ( ) Bremsstrahlung, também chamado de
radiação de frenagem, é produzida pelo choque ( ) Equipamentos com cátodo giratório têm
do feixe de elétrons com elétrons da camada K durabilidade maior.
do anodo. ( ) Os raios X são radiações que se movem no
c) ( )A energia dos raios X é inversamente vácuo.
proporcional ao comprimento de onda dos ( ) O filamento do tubo de raios X mais comum é
fótons. feito de titânio
d) ( )A função primária dos filtros é reduzir a
energia do feixe de raios X. A sequência correta, de cima para baixo é:
e) ( ) O efeito Compton se refere à interação entre A) V – F – V
os elétrons do feixe de raios X e os elétrons da B) F – F – V
camada externa do tecido C) F – F – F
f) ( ) No efeito fotoelétrico, há formação de D) F – V – F
radiação característica pela interação entre o E) V – V – F
feixe de raios X e o tecido.
g) ( ) Um tubo de raios X mamográfico usa alvo de 18. Analise as assertivas seguintes,
tungstênio, molibdênio ou titânio. todas referentes à radiologia e os raios-X.
h) ( ) Na formação dos raios X em aparelhos
mamográficos com alvo de tungstênio, I. A utilização de grades previne a incidência de
predomina a radiação característica. radiação secundária sobre o paciente.
i) ( ) Na formação de raios X em aparelhos II. Os raios-X ionizam gases e enegrecem filmes
mamográficos com alvo de molibdênio, fotográficos.
predomina a radiação de frenagem. III. O técnico em radiologia deve, sempre, usar
j) ( ) O fato de o número atômico do molibdênio, 82, avental plumbífero, mas, nem sempre, é
ser mais alto que o do tungstênio aumenta a sua necessária a proteção tiroidiana.
eficiência na produção de raios X. IV. A filtração do feixe primário de raios X visa
k) ( ) A voltagem usada em radiografia remover os raios de baixa energia e, assim,
mamográfica é menor que a usada em radiografia reduzir a exposição.
do pulmão.
Assinale:
16. Leia as assertivas seguintes: A) se I, III e IV são corretas, apenas.
B) se I, II e III são corretas, apenas
I. A imagem latente é formada pela sensibilização C) se II e IV são corretas, apenas
do filme radiográfico pelos raios–X ou pela luz D) se I, II e IV são corretas, apenas.
emitida pelas telas intensificadoras. E) se I e IV são corretas, apenas.
II. A imagem radiográfica é formada pela
sensibilização do cassete pelos raios–X ou 19. Sobre a radiologia tradicional são postas as
pela luz emitida pelo filme radiográfico. seguintes assertivas:

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I. O trajeto dos elétrons acelerados ocorre no
interior de um tubo a vácuo.
II. O cátodo consiste numa peça metálica que
promove a desaceleração dos elétrons.
III. O ânodo consiste de uma peça metálica que
promove a desaceleração dos elétrons.
IV. A energia associada à velocidade dos elétrons
(energia cinética), quando acelerados no tubo de
RX e atingem um alvo metálico, converte-se Rosa de Hiroshima
Composição: João Apolinário / Gerson Conrradi / Vinicios de
99% em energia calorífica. Moraes

Assinale: Pensem nas crianças


A) se apenas I, III são corretas.
B) se apenas III e IV são corretas.
Mudas telepáticas
C) se apenas I e IV são corretas. Pensem nas meninas
D) se I, II, III e IV são corretas. Cegas inexatas
E) se apenas I, III e IV são corretas. Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
20. Qual a função dos transformadores Pensem nas feridas
nos aparelhos de raios x? Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
a) Obtermos alta corrente. Da rosa da rosa
b) Obtermos corrente direta. Obtermos. Da rosa de Hiroshima
c) Obtermos baixa impedância.
A rosa hereditária
A rosa radioativa
d) Obtermos alta voltagem. Estúpida e inválida
e) Obtermos voltagem contínua. A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
21. O que é possível fazer para reduzir o Sem cor sem perfume
efeito Compton?
Sem rosa, sem nada
(A) Evitar o uso de filmes com dupla emulsão.
(B) Aumentar o mAs.
(C) Aproximar o paciente (objeto) do filme
radiográfico.
(D) Aumentar o feixe de raios X abrindo o
colimador.
(E) Evitar altos valores de Kv.

22. Efeito Comptom também é conhecido como


(A) aniquilação.
(B) ionização.
(C) espalhamento.
(D) efeito fotoelétrico.
(E) efeito eletromagnético

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EXERCÍCIOS TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 08- Em paciente cuja região a ser examinada tem como espessura
12 cm e a constante (K) do aparelho é igual a 20, o KV final
será:
01- Na realização de uma radiografia com fatores K=30, a) 8 kV
espessura=20, MAS=100, mA=100, T=1,0 s. o kV será: b) 24 kV

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a) 70 c) 32kV
b) 50 d) 44kV
c) 75 e) 62 kV
d) 78
e) 65 09- O exame radiológico de tórax de um paciente apresenta os
seguintes dados: espessura = 20, total de KV = 65. Neste caso,
02- Para obtermos uma radiografia de bom padrão o kVp e o a constante (K) do aparelho deverá ser:
mAs devem ser ajustados de maneira precisa. Podemos afirmar a) 15
que b) 20
a) kV= 2x espessura + a constante. c) 25
b) kV= 2x espessura + o dobro da constante. d) 30
c) kV= espessura x a constante. e) 35
d) kV= espessura + a constante.
e) Nenhuma das anteriores. 10- O KV final a ser considerado em uma radiografia de
paciente que apresenta espessura igual a 19 e o aparelho
03- Em uma radiografia, a fórmula 2e + K define: apresenta K=23 é de:
a) corrente no tubo a) 17
b) tempo de exposição - s b) 28
c) tensão no tubo – Kv c) 37
d) distância – d d) 61
e) 65
04- Para uma radiografia de abdome, em AP, de um paciente
com 80 kg de peso, 25 cm de espessura e utilizando-se um 11- Em um paciente cuja região a ser radiografada tem como
aparelho de raios x cuja constante seja de 30, devemos usar espessura 32 cm e K=20, o kV final é de:
quantos kV? a) 36
a) 160 b) 41
b) 110 c) 67
c)100 d) 84
d) 80 e) 87
e) 55
12- Qual o valor do kV que deverá ser aplicado em uma
05- Na expressão A=2e+K a letra A corresponde a: radiografia de tórax em que a espessura é de 35 cm e a
a) Raio central. constante do aparelho é 50?
b) Distância. a) 90
c) Posicionamento. b) 100
d) kVp. c) 110
e) Miliamperagem. d) 120
e) 130
06- Uma radiografia feita com 600mA e 0,1 Seg, terá o
seguinte mAs: 13- O técnico em radiologia perguntou ao seu colega qual a
a) 30 constante para exame do tórax. Obtida a resposta, mediu a
b) 60 espessura do tórax do paciente. Encontrando 20 cm, colocou os
c) 90 fatores: 100 kV, 500 mA, 0,01 s e 180 cm. Nesse caso, a
d) 100 constante do aparelho e a quantidade de radiação
e) 200 correspondem, respectivamente, a:
a) 40 e 5 mAs.
07- Qual a fórmula utilizada para se determinar o KV, sendo b) 60 e 5 mAs.
espessura igual a E e constante igual a K? c) 60 e 50 mAs.
a) KV = 2 x K + E d) 40 e 0,5 mAs.
b) KV = E x K + 2 e) 60 e 0,5 mAs.
c) KV = E x 2 + K
d) KV = K x E + 2 14- Em um paciente a região a ser examinada tem espessura
e) KV = K + 2 x E igual à 10 cm (e=10), e (K) igual a 21. O KV final para este
exame seráa) 09 kV.
b) 31 kV.
c) 41 kV.
d) 5 kV.
e) 62kV.
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c) 30 mAs
15- Considere, abaixo, os dados de um exame radiológico de d) 40 mAs
coluna lombo-sacra. (Fundação Eletronuclear-99). E=31 cm e) 60 mAs
KV= 83 A constate (K) deste aparelho deverá ser de:
a) K= 21. 23- Durante um exame de pediatria, ajustou-se a técnica

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b) K= 28 empregada em 600mA e 0,03 segundos. Qual será o valor do
c) K= 31 mAs?
d) k= 34 a) 18000 mAs
e) K= 41 b) 1800 mAs
c) 180 mAs
16- Um paciente de 70 Kg de peso e com espessura abdominal d) 18 mAs
de 30 cm, levando em consideração que a constante do e) 1,8 mAs
aparelho é de 40, o KV a ser utilizado em sua radiografia do
abdome em AP deve ser de: 24- Podemos obter a kilovoltagem (kV) através da seguinte
a) 75. equação, onde: e (espessura) K (constante)
b) 90. a) kV= 2e + K
c) 100. b) kV= e + K
d) 105. c) kV= e + 2K
e) 110. d) kV= e/2 + K
e) kV= 2e + 2K
17- Qual a fórmula utilizada para se obter a kilovoltagem,
sendo “E” a espessura do objeto e “K” a constante do aparelho? 25- Durante um determinado exame de mamografia, ajustou-se
a) E + 2K a técnica empregada manualmente em 80 mA e 0,7 segundos.
b) 2.E.K Qual será o valor do mAs?
c) 2.E + k/2 a) 5600 mAs
d) 2.E + 2.K b) 560 mAs
e) 2.E + K c) 56 mAs
d) 5,6 mAs
18- Na expressão A= 2E + K a letra A corresponde a: e) 56 mAs
a) Raio central (R).
b) Distância (D). 26- Em uma radiografia a fórmula 2E + K define:
c) Posicionamento (P). a) corrente do tubo - mA
d) Quilovolt (kV). b) tempo de exposição - S
e) Miliamperagem (mA) c) tensão do tubo – kV
d) distância – D
19- Considere, abaixo, os dados do exame radiológico do ramo
pubiano, com paciente em decúbito dorsal, usando-se o Bucky 27- Em uma radiografia simples de abdome em que usamos
de mesa. Espessura = 21 K = 15. O KV final para este exame 70KV, e a espessura da região é de 15 cm, podemos afirmar
será: que a constante do aparelho é de:
a) 36 KV a) 35
b) 42 KV b) 55
c) 57 KV c) 25
d) 71 KV d) 40

20- Considere, abaixo, os dados de um exame radiológico de 28- Em um paciente cuja região a ser examinada tem como
abdome: KV total = 95 Espessura = 32. A constante (K) deste espessura 12 cm e a constante (C) do aparelho é igual a 20, o
aparelho deverá ser de: kV final será igual a:
a) K = 21 a) 8 kV.
b) K= 31 b) 24 kV.
c) K = 32 c) 32kV.
d) K = 42 d) 44 kV.
e) 240kV.
21- Considerando E como espessura do paciente e K como
constante do aparelho, a fórmula matemática, para obtenção do 29- Em um determinado exame de raio X, o técnico ajustou os
resultado do kV é: comandos a 420 mA com um tempo de exposição de 1/60
a) 2 x K + e segundo. Indique o valor do mAs:
b) 2 x E a) 0,7 mAs.
c) 2 x E + K b) 7 mAs.
d) K + E c) 70 mAs.
22- O mAs usado numa radiografia com 100 mA e 0,4 d) 700 mAs.
segundos é:
a) 4 mAs 30- A um paciente oriundo da emergência deste nosocômio foi
b) 8 mAs solicitado exame radiográfico do abdome simples em antero-
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posterior. O técnico de radiologia, com o uso do espessômetro,


aferiu 25 cm. Sendo a constante do aparelho de raios x 25, qual
a quantidade de KV que utilizará para realizar esta radiografia.
a) 125 kV
b) 100 kV

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c) 75 kV
d) 50 kV
e) 25 Kv

31- Um paciente apresenta uma espessura de 17 cm no


diâmetro antero-posterior do seu tórax, em aparelho que
apresenta 40 de constante. A quilovoltagem para o PA de
campos pleuropulmonares é de:
a) 74
b) 60
c) 54
d) 80

32- Em uma radiografia, a fórmula 2E + K define:


a) corrente do tubo – mAs.
b) tempo de exposição – “s”.
c) tensão do tubo – kV.
d) distância – “d”.

33- Foi solicitado o estudo do abdome em AP de um paciente.


O abdome media 20 cm. A constante do aparelho é de 30.
Pergunta-se: Qual o kV adequado para o estudo deste abdome
em AP?
a) 80 kV
b) 70 kV
c) 60 kV
d) 40 kV

34- O exame radiológico de tórax de um paciente apresenta os


seguintes dados: espessura = 20, total de KV= 65. Neste caso, a
constante (K) do aparelho deverá ser de:
a) 15
b) 20
c) 25
d) 30
e) 35

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