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1/2012
FÍSICA APLICADA A
RADIOLOGIA I
Não sei ainda que espécie de raio é o X. Prof. Jorge Alan Baloni
Mas sei que vai operar milagres
WILHELM CONRAD RÖENTGEN
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2.1. APRESENTAÇÃO
Em Novembro de 1895, Wilhelm Conrad RoentgenP, fazendo
experiências com raios catódicos (feixe de elétrons), notou um brilho
em um cartão colocado a pouca distância do tubo. Notou ainda que o
brilho persistia mesmo quando a ampola (tubo) era recoberta com
papel preto e que a intensidade do brilho aumentava à medida que se
aproximava o tubo do cartão. Este cartão possuía em sua superfície
uma substância fosforescente (platino cianeto de bário).
Roentgen concluiu que o aparecimento do brilho era devido a
uma radiação que saia da ampola e que também atravessava o papel
preto. A esta radiação desconhecida, mas de existência comprovada,
Roentgen deu o nome de raios-X, posteriormente conhecido também
por raios Roentgen.
Roentgen constatou também que estes estranhos raios podiam
atravessar materiais densos, em um desses resultados ele pode
visualizar os ossos da mão de sua mulher.
1ª Radiografia
Laboratório de Roentger
2.2.1.1. CATODO
É o pólo (ou eletrodo) negativo do tubo de
raios-X. Dividindo-se em duas partes: Filamento
catódico e capa focalizadora ou copo de foco
(cilindro de Welmelt).
a) Filamento Catódico
Tem forma de espiral, construído em
tungstênio e medindo cerca de 2mm de diâmetro, e 1
ou 2 cm de comprimento. Através dele são
produzidos os elétrons, quando uma corrente atravessa o filamento. Este fenômeno se chama emissão
termiônica. A ionização nos átomos de tungstênio ocorre devida ao calor gerado e os elétrons são
emitidos.
O tungstênio é utilizado porque possui um alto ponto de fusão, suportando altas temperaturas
(cerca de 3.400 °C). Normalmente os filamentos de tungstênio
são acrescidos de 1 a 2% de tório, que aumenta eficientemente a
emissão termiônica e prolonga a vida útil do tubo.
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Filamento
Catódico
Foco grosso
Foco fino
Catodo
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Exemplo de uma
ampola com anodo
giratório
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d) Aquecimento do anodo
O anodo giratório permite uma corrente mais alta
pois os elétrons encontram uma maior área de impacto.
Com isso o calor resultante não fica concentrado apenas
em um ponto como no anodo fixo. Fazendo a comparação
de ambos, num tubo com foco de 1mm, temos: no anodo
fixo a área de impacto (alvo) é de aproximadamente 1mm
x 4mm = 4mm².
No anodo rotatório de diâmetro de 7 cm, o raio de
impacto é de aproximadamente 3 cm (30 mm). Sua área
alvo total é aproximadamente 2 x π x 30mm x 4mm =
754mm². Portanto, o anodo rotatório permite o uso de
área uma centena de vezes maior que um anodo fixo, com
mesmo tamanho de foco.
A capacidade de carga é aumentada com o
número de rotações do anodo. Normalmente a
capacidade de rotação é de 3.400 rotações por minuto. Existe anodo de tubos de maior capacidade que
giram a 10.000 rpm.
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Depressões no
anodo causadas
por
superaquecimento
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Raios X
C A
Raios X
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Filtro
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2.7. OBSERVAÇÕES
a) A KILOVOLTAGEM – kV:
É a tensão aplicada no tubo;
b) O KILOVOLTPICO (kVp):
É a tensão máxima aplicada no tubo que determina a energia do fóton mais energético em keV
(Kiloeletronvolt) não representa a energia efetiva do feixe que está em torno de 30% a 40% do valor do
kVp;
c) O RETIFICADOR:
Transforma CORRENTE ALTERNADA (CA) em CORRENTE CONTÍNUA (CC);
g) FILTRAGEM
A filtragem do feixe aumenta a energia média do feixe, pois retira radiação com pouco poder de
penetração raios X moles .
h) TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
Em radiografias, a exposição é iniciada pelo operador do equipamento e terminada depois que se
esgota o tempo selecionado previamente.
Em fluoroscopia, a exposição é iniciada e terminada pelo operador, mas há um indicador do
tempo de exposição acumulado que emite um sinal sonoro após 5 minutos de exposição.
Os temporizadores e botões de controle ajustados pelo operador ativam e desativam a geração de
raios X acionando dispositivos de chaveamento que pertencem, ao circuito primário do gerador.
CONCLUSÃO
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3.3.1. ESPESSURA
É uma relação intuitivamente óbvia: um pedaço
de material grosso absorve mais radiação X do que um
pedaço fino do mesmo material.
3.3.2. DENSIDADE
Elementos mais densos (maior quantidade de
matéria por unidade de volume) absorvem mais que os
menos densos, como por exemplo a água (que absorve
mais) do vapor de água. O estado de agregação dos
átomos do meio favorece esta absorção.
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EFEITO NA
IMAGEM
RADIOGRÁFICA
COM O AUMENTO
DO kV
60kV e 50mAs
70kV e 50mAs
80kV e 50mAs
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3.3.6.3. OBSERVAÇÕES
1. A maioria das radiações menos energéticas irão somente adicionar-se à dose absorvida
pelo paciente;
2. A filtragem necessária depende fundamentalmente da kilovoltagem aplicada;
3. A inserção de filtros endurece o feixe;
4. A filtragem pode ser especificada em termos de equivalente de alumínio, ou seja, em
termos da espessura de alumínio que produziria a mesma filtragem.
3.3.7. COMPOSIÇÃO DO OBJETIVO ANÓDICO
O material que compõe objetivo também influi na absorção.
Na maioria das aplicações médicas são usados objetivos de Tungstênio enquanto que em
Mamógrafos são usados objetivos de Molibdênio (que produzem uma maior porcentagem de radiação de
baixa energia, facilmente absorvidos).
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C DO1 DO2
O contraste do sujeito depende dos fatores que afetam a absorção dos Raios X.
3.6.1. MILIAMPERAGEM
Aumentando-se a miliamperagem aumenta-se a intensidade de Raio X sem no entanto afetar o
contraste do sujeito que se mantém com a mesma proporção (ou seja as diversas intensidades de Raios X
que emergem do corpo continuam a manter a mesma relação entre si).
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EFEITO NA IMAGEM
RADIOGRÁFICA COM O
AUMENTO DO mAs
70kV
25mAs
70kV
50mAs
70kV
80mAs
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3.6.3. KILOVOLTAGEM
Uma mudança na quilovoltagem resulta em uma mudança no poder de penetração dos Raios X,
modificando assim a intensidade total do feixe que incide no paciente e também o contraste do sujeito.
Como já foi dito anteriormente.
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3.9.2. DISTORÇÃO
É uma ampliação desigual de partes de uma estrutura.
Se o ponto de foco não estiver verticalmente acima do objeto ele produzirá uma ampliação da
imagem neste caso tendo o objeto e a superfície de gravação paralela.
Se o objeto e a superfície de gravação não forem paralelos à sombra será distorcida.
A distorção e a ampliação podem muitas vezes serem úteis quando aplicadas para examinar
algumas estruturas que de outra maneira seriam obscuras.
O estabelecimento da posição de uma estrutura a partir de sua sombra pode ser útil na
identificação de uma lesão.
3.10. MOVIMENTO
O movimento, tanto das estruturas sendo radiografadas quanto do equipamento de exposição,
contribui para a borrosidade da imagem. Duas regras devem ser seguidas: Imobilizar a parte radiografada
e reduzir o tempo de exposição.
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ANEXOS
O kV determina o contraste.
O contraste é responsável pela imagem preta e branca na radiografia, muito contraste significa
uma imagem preta, chamada popularmente de queimada , e pouco contraste significa uma imagem
branca; o mAs é responsável pela densidade. Densidade é aquela imagem referente ao contorno da
estrutura do osso, ou seja, numa imagem de um RX de uma perna, o contorno que aparece como sendo dos
músculos e tudo o que não for osso, significa que houve pouca densidade. A densidade é responsável pela
eliminação de partes moles, portanto, se o técnico quiser produzir uma imagem óssea com bastante
detalhe e qualidade, deve colocar mais mAs e menos kV.
O mAs é resultado da multiplicação do valor colocado no comando (a mA), pelo valor colocado no
comando do S (tempo). Se o botão do mA estiver no 200 e o botão do S no 0,25 segundos, o mAs será igual
a 50, se colocar o mA no 500 e o tempo no 0,10, também terei 50 mAs. Esse método é usado para diminuir
o borramento da imagem, ou seja, a imagem não sai tremida. O principio dessa técnica é diminuir o tempo
sem alterar o valor do mAs, pois quando maior o tempo mais chance o paciente tem para se mexer
durante a produção da imagem.
Quando o exame é designado para partes moles – tudo o que não for osso – usa-se pouco mAs e
muito kV, e quando a imagem ideal é a do osso, usa-se pouco kV e muito mAs. Alguns físicos defendem que
o muito uso do mAs, gera uma forte radiação ao paciente. É verdade que a quantidade aumenta, mAs nada
de tão exagerado a ponto de prejudicar a saúde do paciente, e a qualidade de imagem é compensadora.
Ao contrário do que alguns afirmam, a maneira de descobrir a quantidade de kV a ser colocada, é
descoberta por uma ciência, a matemática. Para o cálculo do kV é usada a fórmula:
kV 2e K
K KV 2e
Essa fórmula será mais discutida a frente. Então teremos para RX de tornozelo com espessura = 9
cm. e K = 25, o exemplo:
kV 2e K
kV 9 2 25
kV 18 25
kV 43
O mAs é calculado através de outras fórmulas, cada uma a ser empregada de acordo com a região.
Para descobrir o mAs de exames ortopédicos referentes a extremidades – regiões situadas nas pontas dos
membros. A saber: MMSS: Falanges, mão, punho, antebraço e cotovelo. MMII: Ante-pé, pé, tornozelo e
perna, feitos sem bucky. Deve-se usar o valor do KV dividindo por três, exemplo.:
kV
mAs
3
Para descobrir o valor do mAs para essas extremidades, incluindo o joelho, o crânio, o Hemi tórax,
o ombro, o úmero, a clavícula, esterno e fêmur, usa-se o valor do KV dividindo-o por dois, então temos:
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kV
mAs
2
No exemplo acima teremos:
kV
mAs
3
43
mAs
3
mAs 14,3
Para descobrir o mAs de exames de regiões mais específicas como o tórax, as colunas e o abdome,
usa-se outra fórmula:
mAs kV CM
O mAs em alguns aparelhos o tempo começa com 0,02 s., resultando 6 mAs. No caso acima não
consigo empregar o mAs obtido - o tempo muda de aparelho para aparelho, juntamente com a valor do
mAs e do KV. Para isso uso a regra descrita a seguir:
Para cada 10 KV que aumento, devo dividir o mAs por dois;
Para cada 10 KV que diminuo, devo dobrar o mAs.
Então para o mAs do tórax citado acima, basta ir usando a regra até atingir o valor de 6 mAs:
kV mAs
107 1,6
97 3,2
87 6,4
O mesmo é válido para situações similares para outras partes do corpo, em que o aparelho não
proporcionar o uso correto da técnica.
Essa técnica pode também ser usada para melhorar a qualidade da imagem já que aumentando o
mAs, elimina-se as partes moles, obtendo- se mais detalhe do osso.
É necessário prestar atenção na distância real da ampola em relação ao filme. O ponto referente a
um metro no marcador de distância da ampola, geralmente está relacionado à DFoFi da ampola à grade,
portanto quando o chassi fica em cima da mesa, a distância é reduzida geralmente em 1 metro. Nesse caso
é necessário aumentar a distância em aproximadamente 10 cm, para compensar.
O ponto correto de medição da ampola é a aproximadamente 4 cm, acima da sua parte redonda
lateral. Deste local mede-se um metro até a grade, ou até a mesa.
A constante é o valor mais difícil de descobrir. O seu valor depende de adequar os valores obtidos
pedidos na sua fórmula de cálculo. A fórmula é:
K KV 2e
Deve-se conferir:
a. Se o valor do kV está correto;
b. Se o valor do mAs está dentro da relação kV/mAs usada nas fórmula apresentadas acima.
Ex.: Em um exame de mão foi usado 41 kV com 5 mAs. A mão é feita sem bucky, portanto extraído o kV,
deve-se dividir por 3 e achar o valor do mAs, e 41 dividido por 3, obviamente não é 5. Neste caso deve-se
adequar a fórmula aos padrões corretos, o método a ser usado será explicado a frente;
c. Se a DFoFi está correta. No exemplo acima a ampola pode estar a 90 cm. de distância do
chassi, sendo necessário adequar as nossas normas, aumentando a distância e adicionando 4 kV;
d. Se a espessura do paciente está correta. A maneira mais simples de descobrir a constante
é extraindo-a de um exame de coluna lombar em decúbito. Pacientes idosos, principalmente mulheres, são
propensos a terem osteoporose, nesse caso deve-se levar em consideração a perda de cálcio nos ossos, o
que faz com a radiografia saia escura. Para evitar que o exame seja repetido, deve-se abaixar a técnica em
aproximadamente 5% do valor do kV. O mesmo é indicado para pacientes orientais, devido a
característica de sua raça. Em pacientes de cor, segue-se o contrário. O fenômeno não tem nada haver com
a pigmentação da pele e sim com a característica de raça, por serem mais musculosos. Deve-se aumentar a
técnica em 5 kV.
Em paciente com gesso, deve-se aumentar em média 10 kV, devido a densidade acrescentada pelo
gesso. Vale a pena observar se o gesso envolve todo o local a ser radiografado, ou se é só em partes. Em
um Raios-X de tornozelo, a parte posterior normalmente está com gesso, a anterior não.
Radiografias com o cilindro de extensão, deve-se aumentar de 6 a 8 kV, mAs só se o cilindro
estiver encostado na parte a ser radiografada. O cilindro alinha os raios, evitando a radiação dispersa,
diminuindo a intensidade.
De uma radiografia com grade para outra sem grade, diminuir 8 a 10 kV, e vice-versa. A grade tem
uma espessura que requer mais técnica.
Efeito Anódico:
Quanto mais a estrutura estiver próxima ao cátodo, mais concentrado estará a atenuação dos
Raios-X, fazendo com tenha mais penetração no seu lado. A diferença entre um lado e outro é grande,
chegando em quase 50% de diferença, por isso o efeito deve ser usado em exames que a estrutura a ser
examinada tenha o formato cuneiforme - comece fino e termine grosso –. O cátodo fica sempre no lado do
comando do aparelho, e geralmente é identificado com o sinal negativo (-) na saída dos fios na ampola. O
anodo fica na direção da estativa e é identificado com o sinal positivo (+) também na saída dos fios da
ampola. Portanto, quando o exame for de qualquer coluna, o paciente deve sempre ficar com a cabeça em
direção do anodo (na estativa) e os pés no lado do cátodo (no comando), e quando o exame for de quadril,
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perna pé, o paciente deve ser posicionado ao contrário, de modo que a parte mais densa fique sempre no
lado do cátodo.
Magnificação:
É a ampliação - Quanto mais próximo da ampola estiver à estrutura, mais ampliada ela se
apresenta. Esse efeito pode ser comparado ao efeito da luz. Imagine que sua mão está sendo projetada em
uma parede através de uma lanterna, gerando uma sombra. Quando você aproxima a sua mão no foco
gerador de luz (da lanterna), a imagem projetada da sombra aumenta de tamanho. O mesmo acontece com
os Raios-X;
Para incidência de Arcos Costais, deve-se usar a mA 100, com o tempo longo, em
aproximadamente 1,5s.. Para essa imagem o mAs será aumentado e o kV diminuído. Essa técnica
destacará a parte óssea do tórax, deixando as partes moles sem evidência.
Para técnica em urografia, deve-se dobrar o mAs e diminuir 10 kVs, afim de se obter uma melhor
imagem do rim. Como o exame estuda a possibilidade de litíase renal, que pode apresentar-se com um
tamanho bem inferior, chegando a menos de um milímetro, é preciso de mais detalhe para osso e de
eliminar qualquer estrutura que sobreponha os rins, afinal os cálculos renais são calcificados.
Afim de se obter dois filmes com a mesma imagem, gerada através de uma só incidência, é um só
disparo de Raios-X, coloca-se dois filmes em um só chassi. Depois de revelados, verifica-se que a imagem
dos dois são quase iguais, pois um é um pouco mais claro do que o outro devido a redução da luz
produzida pelo écran;
O filtro de compensação é uma cunha de alumínio, onde projeta- se a parte maior para a parte
mais fina da estrutura, e a menor para a parte mais grossa, afim de se obter uma igualdade da estrutura.
O filtro deve ser colado na ampola. Pode ser feito de papel alumínio de cozinha, dobrando-o várias
vezes, de modo que vire um bloco espesso. Dobra-se outro pedaço de papel produzindo outro bloco, só
que um menos espesso do que o anterior. Dobra-se outro menos espesso ainda, e assim sucessivamente
até chegar ao ponto zero. Junta- se todos os blocos, do menor ao maior, formando-se uma escada .
Forra-se todos os blocos com papel cartão e depois com papel contact, assim terá o formado
desejado.
Podem-se produzir cópias de um filme já radiografado. Para isso basta colocar dentro do chassi,
no lado onde não vai radiação, um filme totalmente velado e revelado (preto), depois outro filme, por cima
deste, virgem, e por último o filme a ser copiado. Depois de fechado, o chassi é levado à mesa de Raios-X e
irradiado com uma técnica de mão. Revelado a imagem copiada estará no positivo, ou seja, fundo branco e
imagem preta, ao contrário do original, de fundo preto e imagem branca.
A técnica pode variar de parelho a aparelho, podendo ser alterada para mais ou menos.
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mA0 T
mA T0
mAs mA0 T0
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2
T D
2
T0 D0
Exemplo 1 – Vamos supor que o tempo de exposição inicial seja de 2s e a distância seja de
100cm. Que tempo seria necessário para uma distância de 75cm?
2
T D
2
T0 D0
T 75 2
2 100 2
2 5625
T
10000
T 1,125 s
Exemplo 2 – Supondo que o tempo de exposição inicial seja de 0,5s e a distância seja de 1,83m.
Deseja-se diminuir o tempo de exposição para 0,1s. Qual será a nova distância solicitada?
2
T D
2
T0 D0
0,1 D 2
0,5 1,83 2
0,1 3,35
D2
0,5
D2 0,68
D 0,68 0,82
D 82 cm
mA D2
mA0 D02
Exemplo 1 – Vamos supor que são necessários 100mAs para se produzir uma exposição, a uma
distância de 1,83m. Qual a distância necessária para se reduzir a 25mAs?
mAs D2
mAs 0 D02
25 D2
100 1,83 2
2 25 1,83 2
D
100
D2 0,83
D 0,83
D 0,91m
Exemplo 2 – Vamos supor que os fatores normais para uma radiografia da pélvis seja uma
distância de 100cm com mAs de 100. O paciente não pode ser removido para uma mesa, e a altura da
cama permite uma distância máxima de somente 88cm. Qual será o novo mAs necessário?
mAs D2
mAs 0 D02
mAs 88 2
100 100 2
7744 100
mAs
10000
mAs 77 ,4
Mudanças de Quilovoltagem.
Uma mudança na quilovoltagem requer uma
compensação na exposição (mAs ou distância). Entretanto
um aumento na quilovoltagem reduz o contraste do
sujeito. Como é uma relação complexa estes parâmetros
devem ser determinados através da prática.
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EXERCÍCIOS TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 08- Em paciente cuja região a ser examinada tem como espessura
12 cm e a constante (K) do aparelho é igual a 20, o KV final
será:
01- Na realização de uma radiografia com fatores K=30, a) 8 kV
espessura=20, MAS=100, mA=100, T=1,0 s. o kV será: b) 24 kV
c) 30 mAs
15- Considere, abaixo, os dados de um exame radiológico de d) 40 mAs
coluna lombo-sacra. (Fundação Eletronuclear-99). E=31 cm e) 60 mAs
KV= 83 A constate (K) deste aparelho deverá ser de:
a) K= 21. 23- Durante um exame de pediatria, ajustou-se a técnica
20- Considere, abaixo, os dados de um exame radiológico de 28- Em um paciente cuja região a ser examinada tem como
abdome: KV total = 95 Espessura = 32. A constante (K) deste espessura 12 cm e a constante (C) do aparelho é igual a 20, o
aparelho deverá ser de: kV final será igual a:
a) K = 21 a) 8 kV.
b) K= 31 b) 24 kV.
c) K = 32 c) 32kV.
d) K = 42 d) 44 kV.
e) 240kV.
21- Considerando E como espessura do paciente e K como
constante do aparelho, a fórmula matemática, para obtenção do 29- Em um determinado exame de raio X, o técnico ajustou os
resultado do kV é: comandos a 420 mA com um tempo de exposição de 1/60
a) 2 x K + e segundo. Indique o valor do mAs:
b) 2 x E a) 0,7 mAs.
c) 2 x E + K b) 7 mAs.
d) K + E c) 70 mAs.
22- O mAs usado numa radiografia com 100 mA e 0,4 d) 700 mAs.
segundos é:
a) 4 mAs 30- A um paciente oriundo da emergência deste nosocômio foi
b) 8 mAs solicitado exame radiográfico do abdome simples em antero-
“A dor é temporária, o emprego definitivo”
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