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Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
n.º 722. 7 de Setembro de 2010. 0,75 euros

Tragédia
ENTREVISTA

na Junqueira
Manoel Mulher abate a tiro
homem de 58 anos no café da aldeia
de Oliveira
em Bragança

RELIGIÃO

Fé no
Santo Antão
da Barca
Santuário vai mudar
de local em 2011

RURAL
Falhas no regresso
às aulas
Centro Escolar de Carrazeda
sem condições para receber alunos
Pastores fiéis Obras nos Centros Escolares
ao cão de gado de Bragança em contra-relógio
entrevista

“Parar é morrer!”
o próprio ordenado. Conseguiu-se
FACTOS fazer o filme, mas fica por aí. É uma
situação terrível. Os realizadores
Nome: Manoel de Oliveira só têm subsídios quando filmam,
Idade: 101 anos não têm subsídios de desemprego,
Data de nascimento: não têm reforma, de maneira que,
11 de Dezembro de 1908 quando filmam, se lhes sobra algum
Origem: Porto dinheiro, têm de o guardar para um
Profissão: Realizador dia de dificuldade, uma doença, a
Local: Museu Abade de Baçal família ou algo parecido... Enfim, é
uma situação ingrata! Mas, espero
bem que a Ministra dê saída a esta
BRUNO MATEUS FILENA encrenca.

1 @ Quais são os seus sen­


Não faço filmes por encomenda!
timentos relativos a Portugal?
R: Do Porto, nasceu Portugal, a Mas por desejo natural...
palavra... De Lisboa, nasceu o fado..
O fado em que caímos agora. O fado 8 @ Um dos seus netos, da
económico.. O da guitarra, só tem sua filha Adelaide, é o conhecido
uma corda! actor Ricardo Trepa. Que é que
sente como avô e realizador, já
2 @ Ao longo das últimas que o próprio Manoel foi actor
décadas, assistiu a várias alte­ em algumas ocasiões?
rações de fundo no país? Mas o R: O meu neto é hábil e tem
que é que mudou, de facto? uma certa garantia porque se presta
R: As pessoas são sempre as bem. De resto, desempenhou no
mesmas. O que muda são aspectos filme «O Quinto Império – Ontem
exteriores, mas o homem não mudou. como Hoje»o papel de D. Sebastião.
Eu acho que as coisas não mudam, Uma interpretação extraordinária,
o que muda são as circunstâncias e que ultrapassou tudo quanto eu ima­
não, propriamente,a índole das pes­ ginava. Gosto que os actores sejam
soas. Essa é a mesma! Conserva-se espontâneos o mais possível... Essa
sempre. Mas é o progresso. O mesmo é a melhor forma, a mais correcta!
que nos traz mais conforto e mais Não gosto que representem, mas que
desconforto como se verifica agora vivam o papel.
com as inundações, os incêndios, as
tempestades, a chamada crise. Isso é 9 @ Existem novidades, para
que muda! Mas a natureza do homem breve, em termos de filmes ou
será sempre a mesma! projectos?
R: Eu não queria muito falar sobre
3 @ E quanto à região Nor­ isso porque é uma coisa que ainda
te, sobretudo, o Nordeste está em suspenso. Trata-se, primeiro,
Transmontano? Desde há 50 de uma co-produção com o Brasil e
anos, altura em que gravou o Foto: MANUEL TELES
tenho outro que também não está,
documentário «Acto de Pri­ma­ z Manoel de Oliveira é um dos maiores vultos da cinematografia mundial ainda, bem claro, dada a circunstância
vera»... da situação com o produtor. Tenho
R: Eu cheguei agora... Era Portugal para quem viveu este tempo muro foi uma coisa extraordinária e que encontrar nova gente e, portanto,
preciso que eu tivesse aqui uma em que eu vivo foi, realmente, o 25 tudo parecia no bom caminho para é tudo muito ambíguo por enquanto.
presença mais demorada para saber de Abril. a Europa. No entanto, apareceu o A minha vontade era começar já este
o que é que mudou. Mas, uma coisa Kosovo e essa marmelada toda... ano e continuar no ano que vem.
que costuma mudar é uma espécie 5 @ E a nível mundial? Agora, temos, ainda, a sobrepor-se a Parar é morrer! Um realizador não
de descaracterização das vilas e das R: Nós estivemos, tranquilamente, crise... E cá estamos, a sobreviver! pode parar, tem de permanecer activo
cidades, que deixam perder aque­le em Portugal! Até rima... Não tenho
aspecto mais profundamente carac­ razão de queixa, nas viagens que eu 6 @ Como é que escolhe fa­ 10 @ É a partir dos seus 60
terístico que é a própria conservação fiz lá fora fui sempre bem atendido... zer um filme em detrimento de anos, após uma longa paragem,
desses traços. Ao contrário de outros Lumiere filmou a chegada do comboio outro? que acelera o seu ritmo de
países.... Hitler bombardeou Varsóvia à estação e o público, quando ouviu R: Não faço filmes por encomenda! trabalho com, em média, um
e a cidade foi reconstruída através de o seu barulho, no cinema, fugiu com Mas por desejo natural... É o acaso filme por ano. A que se deve
fotografias e pinturas de Canaletto medo que passasse sobre eles. Depois, que nos dá aquela circunstância... tal empenhamento depois de
para repor a cidade como era. Aqui, do aparecimento do comboio criaram- É o que melhor se presta a ser fil­ atingida já uma idade mais
há a tendência de descaracterizar tu­ se as máquinas a vapor e apareceu, mado... Agora, existe a exigência avançada?
do, rasgar avenidas, prédios novos então, a indústria capitalista. Esta, de um produtor que nos deixe livre R: Porque estava atrasado... Esti­
em sítios velhos, em vez de os fazerem criou o operariado e o operariado o pensamento para as filmagens e ve 14 anos parado. Acha pouco? Mas
em sítios novos, conservando aquilo criou Marx. Marx criou o comunismo corresponda às nossas necessidades não deixei de pensar nos filmes e o
que havia. Mas não vamos entrar por na Rússia, que criou o fascismo, em fílmicas. meu critério sobre cinema modificou
esse caminho.. Itália com Mussolini, em Portugal muito. Essa passagem para uma fase
com Salazar, na Alemanha com Hitler 7 @ Como é que classifica mais activa aconteceu devido à Fun­
4 @ Viveu alguns dos maio­ e em Espanha com Franco. A Grande o actual estado de coisas em dação Gulbenkian que ajudou o novo
res momentos da história con­ Guerra quebrou esse rumo e o 25 Portugal? Nomeadamente, na cinema português e financiou três fil­
temporânea da humanidade. de Abril foi uma nota interessante cultura. mes, um dos quais, em 1971, era meu:
Que momentos foram esses que de abertura que levou, mais tarde, R: Hoje, os produtores só fazem «O Passado e o Presente». Essa foi a
o marcaram realmente? à queda do Muro de Berlim e ao um filme quando têm o dinheiro todo abertura para depois continuar por aí
R: O momento mais marcante de socialismo em França. A queda do para filmar e muitas vezes fica-se sem fora...

 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Morto a tiro no café da Junqueira
Glória Lopes zem que “às vezes bebia uns copos, mas
não fazia mal a ninguém”, asseguram.
Os populares garantem que Bea­
Escaramuça entre triz Alhos quando se dirigia para o ca­
dois indivíduos resultou fé ainda se cruzou com o filho ferido.
no homicídio de um homem As vítimas foram transportadas
para o Centro de Saúde de Torre de
de 58 anos Moncorvo, tendo sido transferidas
para a Unidade Hospitalar de Bra­
Um homem, de 58 anos, foi as­ gança, onde Luís Moreira já chegou
sassinado, anteontem, durante uma sem vida, tendo falecido na ambulân­
zaragata no interior de um café na cia junto a Vila Flor.
aldeia de Junqueira, no concelho de
Torre de Moncorvo.
A autora dos disparos é uma mu­ População chocada com
lher, de 56 anos, que abateu Luís a tragédia que se abateu sobre
Moreira com dois tiros de pistola em a aldeia. Vizinhos preocupados
pleno estabelecimento comercial, de­
pois da vítima ter, alegadamente, es­
com o futuro da idosa doente
faqueado o seu filho, de 36 anos, na
sequência de uma escaramuça. A população de Junqueira está
O crime ocorreu no seguimento z População de Junqueira chocada com homicídio chocada com o homicídio, que con­
de uma discussão entre Luís Morei­ sideram uma tragédia. Quem lá vive
ra e Nuno Teiga por causa de uma e insistiu nisso. O Luís disse-lhe que Nisto alguém puxou de uma faca e o lamenta a morte do conterrâneo, so­
no­ta de cinco euros. “O Luís encon­ não lhe dava o dinheiro, mas que lhe Nuno foi atingido com duas facadas”, bretudo porque era filho único e cui­
trou cinco euros no chão e apanhou- pagava uma cerveja. Foi então que contou um habitante da aldeia, que dava da mãe, idosa, viúva e doente.
-os, mas o Nuno disse que eram dele começaram a discutir e pegaram-se. preferiu manter o anonimato. “Era ele quem tratava dela, porque
Entretanto, segundo relatos de po­ ela tem um cancro. Já fez quimiote­
pulares, alguém ligou à mãe de Nuno, rapia e precisa que tratem dela. Era
Beatriz Alho, para a avisar que tinham bom que a assistência social viesse

Ex-emigrante regressou
dado uma facada ao filho. “Ela apare­ tratar do caso. Ela sozinha já não
ceu no café com uma pistola. Estava consegue sobreviver”, contou Maria
muito nervosa. Disparou dois tiros e do Céu, uma vizinha.

à terra para tratar da mãe feriu Luís Moreira, que acabou por
morrer”, acrescentou a mesma fonte.
A família da suspeita não tem boa
A GNR esteve no local, mas o caso
já passou para as mãos da Polícia Ju­
diciária, que está a realizar investiga­
Luís Moreira era divorciado e tinha uma filha de 13 fama na localidade, devido a proble­ ções. A autora dos disparos usou uma
anos, que vive em França com a mãe. Ex-emigrante, mas anteriores. Já a vítima era tida pistola 6.35mm adaptada, foi detida
Luís Moreira, regressou há uns anos à terra natal, a al­ como boa pessoa, mas os vizinhos di­ pela GNR e, mais tarde, entregue à PJ.
deia de Junqueira, no concelho de Torre de Moncorvo,
onde viva com a mãe, viúva e doente. Era Luís Moreira
quem tratava da progenitora que tem problemas de saú­
de graves.

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BRAGANÇA

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Enxurrada inundou
Mogadouro e Vimioso Já no concelho de Vimioso, as
localidades de Santulhão e Vale de
Frades foram, igualmente, afecta­
das, com terrenos agrícolas alagados
FRANCISCO PINTO
e inundações devido ao mau escoa­
mento das águas pluviais.
Centro da aldeia de Vale O centro da aldeia de Vale de Fra­
de Frades (Vimioso) des ficou completamente destruído.
A fúria das águas arrancou os parale­
ficou completamente los, o que obrigou à intervenção dos
destruído com a fúria funcionários da Câmara Municipal
de Vimioso.
da água
Trovoada, chuva intensa e grani­
Bombeiros não tiveram mãos
zo provocaram, ao final da tarde da a medir para dar resposta
passada quarta feira, várias inunda­ aos pedidos de ajuda
ções em habitações, comércio e es­
tabelecimentos públicos, na vila de Na localidade, os habitantes não
Mogadouro. se lembram de uma tromba de água
Segundo o comandante dos Bom­ tão forte, que, em poucos minutos,
beiros Voluntários de Mogadouro, inundou casas de habitação, estábu­
António Salgado, os pedidos de au­ los e terrenos agrícolas. As pessoas
xílio rondaram as duas dezenas, na procederam à limpeza da lama que
sua maioria para bombear a água que invadiu as habitações com a ajuda dos
entrou para as garagens e estabeleci­ Bombeiros Voluntários de Vimioso.
mentos comerciais, devido a proble­ z Chuva intensa alagou garagens e estabelecimentos comerciais em Mogadouro A região de Chaves foi, igualmen­
mas de drenagem. te, afectada pela enxurrada. Alguns
“A tromba de água durou cerca algum tempo a resolver”, acrescen­ ciclos. campos de pastagem de gado fica­
de uma hora e meia, uma situação tou o comandante. No terreno estiveram cerca de ram destruídos, registando-se, ainda,
que gerou o caos nas partes baixas da Da intempérie resultaram, ainda, duas dezenas de homens, apoiados inundações em casas e armazéns e
vila. Alguns problemas devem levar danos em vários automóveis e moto­ por cinco viaturas e motobombas. uma vinha foi destruída.

— e s p e c i a l i d a d e s —
Cardiologia obstetrícia
CIRURGIA GERAL ginecologia
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clínica geral otorrinolaringologia
Dermatologia pediatria/alergologia
endocrinologia pneumologia DIRECÇÃO TÉCNICA: Dr.ª Graça Pombo
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fisiatria psicologia clínica
Rua Emídio Navarro, 2-6, r/c | 5300-210 BRAGANÇA
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 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Bebé nasce à porta CASOS DE POLÍCIA


Bragança

do serviço de urgência Comerciantes


burlados
FRANCISCO PINTO Alguns restaurantes e talhos
de Bragança foram burlados por
Grávida não conseguiu esperar parte de indivíduos que se apre­
sentaram como amoladores de
pelo transporte até Bragança facas. Após a realização do servi­
e deu à luz junto ao Centro ço pediam quantias exorbitantes,
que nalguns casos rondaram os
de Saúde de Mogadouro 1200 euros.
À esquadra da PSP só chegou
Uma mulher de nacionalidade cabo-verdia­ uma queixa feita pelo proprietá­
na deu à luz, na passada terça-feira, uma meni­ rio de um talho, mas as autorida­
na junto à porta do serviço de urgência básica des têm conhecimento de mais
do Centro de Saúde de Mogadouro. Mãe e filha um caso que sucedeu em Bragan­
foram transportadas para a maternidade do ça e há relatos de várias situações
Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE), onde na região e no País.
deram entrada de “perfeita saúde”. A queixa participada à polícia
Segundo o adjunto de comando dos Bom­ dá conta de um empresário que
beiros Voluntários de Mogadouro, José Luís foi abordado por um casal que se
Angueira, a corporação recebeu um alerta para z Bombeiros de Mogadouro transportaram mãe e bebé para o Hospital de Bragança propôs afiar as facas do estabe­
transportar uma grávida para o CHNE, pouco lecimento através de um método
passava da meia-noite, da passada terça feira. Viatura Médica de Emergência criança acabou por nascer quan­ profissional. De seguida apresen­
Já junto ao centro de saúde, a tripulação da e Reanimação (VMER), sediada do a mãe estava a ser conduzida taram uma conta de 1200 euros,
ambulância ficou a aguar­dar a equipa médica da em Macedo de Cavaleiros, mas a para o interior da ambulância. mas acabaram por baixar o preço
para os 400 euros. A quantia foi
paga por meio de cheque. “Pouco
tempo após ter passado o cheque,

…Em flagrante
o proprietário do talho arrepen­
deu-se por considerar que o servi­
ço tinha sido muito caro e quando
Buraco na Avenida o tentou cancelar o cheque junto
Sá Carneiro tem da dependência bancária já tinha
sido levantado”, explicou o co­
mais de 6 meses mandante da PSP de Bragança,
Amândio Correia.
e tem provocado Normalmente, as empresas
diversos toques são abordadas por um casal sim­
pático, mas o serviço é cobrado
entre carros. por outros indivíduos, que amea­
çam quem recusa pagar.
Já é tempo O responsável da PSP alerta
os cidadãos para terem cautela
de remediar com este tipo de situação e para
esta situação que contratarem o preço dos serviços
antes do trabalho feito, através
o Jornal Nordeste de um orçamento. “Devem pedir
facturas onde esteja identificada
publica depois a empresa prestadora do servi­
das várias queixas ço, bem como o número de con­
tribuinte, porque normalmente
dos automobilistas. Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com
estes casos são para sacar dinhei­
ro”, concluiu Amândio Correia.

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7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Nos céus ibéricos VOZES


António Sampaio
BRUNO MATEUS FILENA “Eu fui sargento da
Força Aérea, portanto,
Vinte e cinco aeronaves tenho muitas horas no
Ultramar. Mas a mi­
sobrevoaram o Noroeste nha esposa é a primei­
da Península Ibérica no ra vez, por isso é que
quis vir fazer o baptismo de voo.”
9.º Raid ao Noroeste Ibérico
Aconteceu na quarta-feira passa­ Mercês Pinela
da o jantar de recepção aos pilotos e
“Esta minha primei­
participantes do 9.º Raid ao Noroes­
ra vez foi excelente.
te Ibérico, organizado pelo Aeroclube
Correu tudo bem... A
de Bragança. Com mais de uma cen­
viagem é que foi cur­
tena de pessoas presentes no restau­
ta demais. Não custou
rante «O Chefe Ruca», na recepção
nada e não tive medo
de boas-vindas, o grande homena­ z Participantes no Raid Ibérico aterraram em Bragança
nenhum. Foi uma maravilha.”
geado da noite foi mesmo o Coronel
Tito Mendonça. terça-feira, onde se concluiu o Raid à nível de vida melhor do que o nosso
No dia seguinte, às 9 horas, os pi­ mesa, da mesma forma como come­ e, portanto, aderem mais. Dos 55, 60 Eu posso dizer que temos uma lista
lotos partiram para Vilar de Luz, ten­ çou, com um jantar de encerramento. participantes, temos 40 espanhóis e de espera na ordem dos 10, 12 aviões.
do ficado dois dias na Maia, já que os Em 2011, acontecerá precisamente o 20 portugueses”, contabilizou o presi­ Ou seja, estamos no número máximo
espanhóis quiseram visitar as Caves percurso inverso. O Raid partirá de dente do Aeroclube de Bragança e di­ de participantes”.
do Vinho do Porto. Depois, o trajec­ León para Bragança. Dado o elevado rector do aeródromo, João Rodrigues. Outra novidade deste edição pren­
to continuou para Viseu e, domingo, poder económico dos nossos vizinhos Quanto à enorme afluência do deu-se com o facto do Aeroclube de
para Espanha, mais concretamente ibéricos, houve, nesta nona edição do Raid Ibérico, o responsável justificou: Viseu ter feito do Aeroclube de Bra­
para Lugo com direito a passagem raid, mais participantes do lado es­ “As despesas que temos são divididas gança o seu sócio honorário número
sobre Bragança. Os amantes do voo panhol. “Este ano, temos cerca de 25 por todos os pilotos. Aqui ninguém um. “É para nós um orgulho e uma
recreativo terminaram a sua jorna­ aeronaves e 60 participantes. Foram ganha nada com isto. Por isso, é que honra muito grande recebermos tal
da ao Noroeste Ibérico em León, na mais espanhóis porque eles têm um tem a afluência de pilotos que tem. distinção”, comentou João Rodrigues.

Pilotos queixosos já voam em Mogadouro


FRANCISCO PINTO dor estacionado no aeródromo, mas
por precaução trouxermos o nosso
Grupo de pilotos da região avião de reboque”, adiantou o piloto.
Os pilotos prometem mais visitas
centro regressou ao Planal- na sequência do despacho do Prove­
to para fazer voo planado dor de Justiça.
Recorde-se que, em declarações
Após o Provedor de Justiça ter ao Jornal NORDESTE, o vice-presi­
dado razão ao grupo de pilotos de voo dente do município Mogadouro, João
planado oriundos da região centro, Henriques, já tinha avançado que “an­
que se queixaram de discriminação tes de conhecer a decisão do Provedor
no acesso ao Aeródromo Municipal de Justiça já tinha procedido à alte­
de Mogadouro (AMM), os “amantes” ração das regras de acesso ao AMM.
do voo planado visitaram a vila trans­ “A proposta de alteração foi en­
montana, no passado sábado, e já pu­ viada ao INAC e nela deixou de cons­
deram usufruir da pista de aviação e z Pilotos regressaram a Mogadouro para fazer voo planado tar a imposição de dez dias de antece­
área envolvente. dência para pedidos de utilização do
O grupo de seis pilotos fez-se Mogadouro. dições de excelência para a prática do aeródromo”, frisou o autarca.
acompanhar de três planadores, um O porta-voz do grupo de aviado­ voo planado existentes na região. Assim, a partir de agora os pedi­
deles de última geração, e de um res, António Vieira Conde, elogiou as “Estamos satisfeitos por estarmos dos podem ser feitos na véspera, des­
a<vião rebocador, equipamentos es­ condições do AMM e o acolhimento a voar em Mogadouro. Só não vamos de que na data pretendida existam
senciais para dois dias de estadia em que tiveram na vila, realçando as con­ poder usufruir do serviço do reboca­ condições de segurança.

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 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Centro Escolar de Carrazeda


abre sem condições
Glória Lopes decorrer no ginásio da Escola Secun­
dária de Carrazeda de Ansiães, des­
Obra que custou 1,3 milhões de que a direcção autorize, mas este
equipamento também está em mau
de euros não tem recinto estado de conservação. “Está em pés­
desportivo, nem coberturas simas condições e também não há
condições para fazer o transporte dos
para proteger as crianças alunos para lá”, afirmou o autarca.
no Inverno Ainda assim, José Luís Correia ga­
rante que vão fazer tudo o que estiver
A sede do Agrupamento de Esco­ ao alcance do município para criar as
las de Carrazeda de Ansiães começa a melhores condições aos estudantes.
funcionar no dia 13 de Setembro, mas O edil está ainda convencido que
sem todas as condições necessárias a concentração de todas as escolas
para o desenvolvimento da prática no centro escolar não é a melhor al­
lectiva. Uma das falhas mais notórias ternativa para o ensino no concelho.
é a falta de um recinto para a prática “Isso é discutível. Pode ser melhor
de desporto, admitiu o presidente da em termos pedagógicos, resta saber
Câmara, José Luís Correia. z Centro Escolar de Carrazeda de Ansiães abre sem condições se o é em termos sociais e económi­
A Câmara está a envidar todos os cos. Resta saber se os ganhos em ter­
esforços para concluir as obras e para Entre as carências contam-se ain­ rias ao desenvolvimento da prática mos pedagógicos e de aprendizagem
ter tudo a postos para receber os alu­ da a inexistência de uma cobertura lectiva”, acrescentou José Luís Cor­ compensam tudo o resto, nomeada­
nos, mas o agrupamento têm falhas entre o edifício onde decorrem as au­ reia. mente a nível social”, sustentou José
estruturais de projecto. “Também las e a cantina. “Quando estiver mau Luís Correia.
não existe uma área suficiente para tempo, os estudantes vão molhar-se O concelho de Carrazeda de Ansi­
o recreio, além de que o espaço que e apanhar frio”, frisou o presidente,
Autarca de Carrazeda considera ães perde este ano os seis pólos esco­
existe não apanha sol, pelo que no In­ que considera que o imóvel não foi que a concentração dos alunos lares que funcionaram no ano lectivo
verno se vai transformar numa pista dimensionado tendo em conta os 247 da vila não é a melhor opção de 2009/2010 e que já concentravam
de gelo”, assegurou o edil, eleito no alunos que o vão frequentar. crianças de várias aldeias, nomeada­
final de 2009 e que já apanhou o pro­ O edifício custou 1,3 milhões de Para remediar a falta de um pa­ mente Castanheiro do Norte, Fonte­
cesso de construção do agrupamento euros, mas está longe de “poder con­ vilhão desportivo no novo centro es­ longa, Linhares, Pombal, Selores e
em curso. templar todas as valências necessá­ colar, as aulas de ginástica poderão Vi­larinho da Castanheira.

Castanheiro perde escola


e jardim-de-infância
G.L. ia havendo algum movimento, sem­
pre vinha a carreira buscar as crianças
que são de outras aldeias, também vi­
As cerca de 30 crianças nham as professoras, era mais anima­
que estudavam na aldeia ção”, afirma Alda Meireles, de 75 anos.
Castanheiro era uma das poucas
vão ser transportadas freguesias do concelho de Carrazeda
para Carrazeda de Ansiães de Ansiães onde ainda havia ensino
pré-primário. “Vão todos para Car­
A população de Castanheiro do razeda, mesmo os pequeninos, ainda
Norte, no concelho de Carrazeda de eram bastantes, porque vinham do
Ansiães, não vê com bons olhos o en­ Tua, Fridal, Fiolhal e Talhariz”, acres­
cerramento da Escola Básica (EB1) e centa a idosa. Os residentes estão
da pré-primária da freguesia já no ano revoltados, mas já não têm coragem
lectivo que está a iniciar-se. Os alu­ para protestar e admitem que estão
nos vão ser todos transferidos para o conformados. “Vai fazer-se o quê?
Agrupamento de Escolas, na sede de Não há nada a fazer. Os chefes fazem
concelho. Os residentes na localida­ o que lhe apetece, mas aqui havia
de consideram que fechar o estabe­ mais de 30 crianças e três ou quatro
lecimento de ensino é mais uma ma­ z Recreio da Escola de Castanheiro do Norte agora é parque de máquinas professoras, dava grande movimento
chadada na freguesia, que tal como a à aldeia, mas vão levá-los todos para
maioria das aldeias luta com o des­ mana é quase um deserto, é difícil en­ calor não negam o descontentamento um estabelecimento em Carrazeda.
povoamento e a falta de dinamismo. contrar gente na rua. Mas os poucos com a extinção da EB1. “Foi mal que As aldeias só perdem”, lamenta An­
A localidade num dia útil da se­ que arriscam apanhar um pouco de tenham decidido fechar, assim ainda tónio Augusto Fernandes.

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Centro Escolar da Sé lotado


TERESA BATISTA no ano seguinte, visto que os pais po­
dem optar pela escola onde querem
inscrever os filhos e os centros escola­
Novos equipamentos res têm melhores condições do que al­
ultimados em contra-relógio guns estabelecimentos da cidade que
se mantêm abertos. “São instalações
para receberem os alunos modernas, bem projectadas, com bons
no início do ano lectivo materiais. Os responsáveis da DREN
na visita que fizeram aos centros es­
O Centro Escolar da Sé, em Bra­ colares realçaram a elevada qualidade
gança, abre as portas, na próxima destes centros no quadro dos equipa­
segunda-feira, com as 10 salas do 1.º mentos que estão a ser construídos
Ciclo completamente cheias. O novo na região Norte”, realça o autarca.
equipamento foi ultimado em tempo No futuro, Jorge Nunes garante que
recorde para poder receber os alunos tem que ser equacionada a construção
no primeiro dia de aulas. de mais dois centros escolares, para
Apesar dos atrasos ao nível da servir a parte sul-poente da cidade.
construção foi possível concluir a z Obras no Centro Escolar da Sé decorrem em contra-relógio Em relação ao pré-escolar vão
obra a tempo de ser vistoriada pe­ abrir, apenas, quatro turmas em cada
los técnicos da Direcção Regional de gança, Jorge Nunes. bém não tem recursos para antecipar centro escolar, de modo a que os
Educação do Norte (DREN), estando, Os contratempos que surgiram pagamentos, nem o pode fazer legal­ privados possam reestruturar a sua
neste momento, a ser terminados os no decorrer da obra deveram-se, se­ mente”, justifica o autarca. oferta ao longo do tempo, visto que
últimos pormenores. “O espaço está gundo o edil, à crise. “As empresas Já o Centro Escolar de Santa Ma­ os novos equipamentos têm capaci­
vistoriado, os equipamentos estão não conseguem fazer stocks para for­ ria abre as portas, amanhã, com, ape­ dade para oito turmas, que irão abrir
instalados. Pode faltar um pouco de necer de imediato os empreiteiros, nas, oito salas do 1.º Ciclo ocupadas. de forma faseada.
relva, mas nada que possa compro­ estes, por sua vez, não têm dinheiro Apesar das “excelentes condições”, Os dois novos equipamentos re­
meter a abertura”, garante o presi­ para pagar por antecipação os mate­ este equipamento fica com duas salas presentam um investimento global
dente da Câmara Municipal de Bra­ riais e a administração pública tam­ livres, que poderão ser preenchidas na ordem dos 5 milhões de euros.

Pais do Zoio contra encerramento da escola


Glória Lopes
VOZES
Crianças do Zoio vão ser
Rita Afonso
transferidas para o centro Empregada de um café
escolar de Rebordãos. “Não concordo com
Os pais estão contra o encerramento, mas
como há poucos alu­
a mudança nos parece que não
há alternativa senão
A população de Zoio, no concelho
irem para Rebordãos.
de Bragança, não concorda com o en­
O meu filho tem três anos, ainda é
cerramento da Escola Básica da fre­
pequenino e vai ser difícil porque
guesia. Mesmo quem não tem filhos
terão de sair daqui às 8h30 e só
em idade escolar acredita que encer­
deve chegar aqui a casa às 18h00”.
rar o estabelecimento é uma perda
irreparável para a localidade.
A escola tinha seis alunos matri­ Maria Fininha
culados no Ensino Básico e quatro z Pais dos alunos do Zoio não querem filhos a estudar em Rebordãos Reformada
no ensino pré-primário, mas a partir
deste ano lectivo as crianças vão ser cação, a resposta da autarquia foi ne­ mário. Ninguém consegue meter na “Acho muito mal fe­
todas transferidas para o centro es­ gativa. “Foi-nos dito que tentaram cabeça desta mãe que a transferência char a escola. Esta al­
colar de Rebordãos, que sofreu obras manter a escola aberta, mas não foi das crianças para Rebordãos é positi­ deia é central e podia
de adaptação e remodelação de vulto, possível travar o fecho”, explicou a va em termos pedagógicos. “Aqui es­ ser criado aqui um
inauguradas no início deste ano, de mãe de um dos alunos. tavam muito bem, perto de casa, da­ pólo que juntasse as
modo a ficar apto para receber alu­ vam-lhe de comer na escola. Depois crianças de várias al­
nos de várias aldeias. Os estudantes deias. A escola tem boas condições
Encarregados de Educação não sei como será”, lamentou Lídia.
e não faz sentido crianças tão pe­
vão ser transportados de autocarro. Para já ainda não decidiu se deixa os
O centro escolar está equipado com
do Zoio preferiam que as quenas irem para Rebordãos. A
filhos ir para a outra aldeia. “É muito
cantina, sala de informática e recinto crianças fossem transferidas longe e têm de se levantar cedo e ir de estrada é má, cheia de curvas e no
para a prática de desporto. para Bragança autocarro”, acrescentou. Inverno há neve e gelo”.
Os pais dos alunos da escola do Maria da Conceição tem três fi­
Zoio reuniram-se, na passada quar­ Na aldeia existe uma comunidade lhos no Ensino Básico, a mudança
ta-feira, 1 de Setembro, com o presi­ de etnia cigana bem integrada e são para Rebordãos está a dar-lhe gran­ e desistam da escola se tiverem de ir
dente da Câmara de Bragança, Jorge estas crianças a maior parte dos estu­ des dores de cabeça, porque ficará para o centro escolar de Rebordãos.
Nunes, com o propósito de solicitar dantes matriculados na EB de Zoio. “em cuidados, sem saber o que se “Se têm de sair daqui do Zoio então
que a instituição de ensino da aldeia Lídia é mãe de cinco filhos, um deles, passa com eles todo o dia”, garantiu. mais valia que fossem para Bragança,
se mantivesse em funcionamento. com 8 anos, está inscrito no Ensino O mais provável é que os filhos de pelo menos lá há mais coisas. Já que
Segundo os encarregados de edu­ Básico, e outro, de 4 anos, no pré-pri­ Maria da Conceição fiquem em casa têm de fazer a viagem”, afirmou.

 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Pais gastam centenas de euros Mirandela


Porteiro ilibado
no regresso às aulas O porteiro da Escola Básica Lu­
ciano Cordeiro, em Mirandela, foi
ilibado, na sequência do processo
BRUNO MATEUS FILENA dis­ciplinar instaurado pela autar­
quia local. O processo remonta ao
Ter uma criança a estudar passado mês de Abril, altura em
que em que Leandro, a criança
pode custar 400 euros. que se atirou ao rio Tua, saiu da
Se uma família tiver duas escola durante o horário lectivo.
ou três, o peso no orçamen- O inquérito revelou que o
porteiro em causa exercia várias
to é demasiado elevado funções, tais como atendimento
do telefone e encaminhamento
A crise não afecta a venda de ma­
de visitantes, pelo que “não podia
nuais escolares, mas deixa os pais
controlar a saída dos alunos em
preocupados na hora de pagar a fac­
todas as circunstância e em todos
tura na livraria. No 1.º Ciclo, do 1.º ao
os momentos”.
4.º ano, o preço dos três livros (Lín­
Perante os factos, foi ordena­
gua Portuguesa, Matemática e Estu­
do do Meio) ronda os 40 euros. do o arquivamento do processo,
Os livros do 5.º ano oscilam entre uma vez que “não existem provas
os 115 e os 150 euros. No 6.º ano, os da violação de qualquer dever por
livros vão desde os 130 aos 160 euros. z As despesas escolares de um aluno no secundário podem atingir a “módica quantia” de 400 euros parte do funcionário em questão”.
No 7.º ano de escolaridade é onde os
pais gastam mais dinheiro com os fi­ consoante as diversas áreas de ensi­ Depois de comprar os livros ainda caros. Outros já estão habituados”,
lhos, com os preços a oscilar entre os no. Nos dois últimos anos do ensino é preciso adquirir o restante material afirma o proprietário da «Brigoffice»,
220 e os 280 euros. O ano seguinte secundário há menos livros, mas são, escolar. Mochilas, cadernos, compas­ Jorge Morais.
abarca uma despesa que varia entre também, mais caros. Sendo que, no sos, lápis, canetas e outros apetrechos Estudar sai caro para as famílias.
os 180 e os 220 euros. Já os manu­ 11.º ano, os manuais podem adquirir- podem chegar aos 100 euros. Feitas Sandra Silva tem três filhos, um em
ais para o 9.º ano custam, em média, ‑se por valores que oscilam entre os as contas, ter uma criança a estudar cada ciclo de estudos. “O preço dos
200 euros. Enquanto que, para o 10.º 200 e os 240 euros. No último ano do pode custar cerca de 400 euros. livros é exorbitante! Quem tem bai­
ano, a fasquia volta a subir para valo­ secundário, os preços variam entre os “Alguns pais ficam surpresos com xos rendimentos vê-se atrapalhado”,
res na ordem dos 270 euros, variando 100 e os 170 euros. o preço dos manuais e acham que são constata a encarregada de educação.

123,76 107,61

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Miranda promove Candidatura une


inclusão social bombeiros do distrito
FRANCISCO PINTO para a luta contra a pobreza e exclusão TERESA BATISTA das as corporações de bombeiros po­
social de grupos específicos ”, assegu­ derá ter facilitado a sua aprovação.
ram os responsáveis pela iniciativa. Além disso, o presidente da Federa­
Câmara lança projecto Entre as primeira iniciativas le­ Corporações do Nordeste ção realça que é mais vantajoso para
para incluir as pessoas vadas a cabo pelo programa importa Transmontano vão receber os bombeiros negociarem a aquisição
destacar a visita da população alvo a de material em grandes quantidades.
de etnia cigana algumas instituições e serviços públi­
material no valor Neste momento, a Federação ain­
residentes no concelho cos do concelho, para conhecerem o de 300 mil euros da está a receber propostas, que serão
seu funcionamento analisadas, de modo a que o material
e perceberem qual é As 15 corporações de bombeiros chegue às corporações até ao final do
o papel de cada uma do distrito de Bragança vão receber ano. “Os equipamentos vão ser dis­
na sociedade. material e equipamentos no valor de tribuídos de igual forma por todas
“A Câmara Muni­ 300 mil euros. O reforço dos meios as corporações”, assegura Humberto
cipal, Repartição de dos soldados da paz foi possível atra­ Martins.
Finanças, Serviço Lo­ vés de uma candidatura conjunta O QREN vai financiar o projecto
apresentada ao Quadro de Referên­ em 70 por cento, sendo o restante su­
cia Estratégica Nacional (QREN). portado pelas corporações de bom­
O presidente da Federação de beiros.
Bombeiros do distrito de Bragança, Trata-se de material de desgaste
Humberto Martins, realça que este rápido, que é usado no dia-a-dia pe­
projecto resulta do empenho das di­ los soldados da paz. “Estamos a falar
ferentes Associações Humanitárias. de botas, calças, casacos, capacetes,
“A Federação conseguiu unir as cor­ luvas, …” enumera o responsável.
porações todas do distrito”, enaltece Humberto Martins lembra que
o responsável. este género de equipamentos faz
Esta foi a primeira vez que as 15 muita falta aos bombeiros, uma vez
corporações do distrito se uniram que depois da época de fogos as cor­
para adquirirem os meios necessários porações são obrigadas a fazer in­
para os soldados da paz poderem de­ vestimentos avultados para substi­
z Famílias visitaram serviços públicos do concelho sempenhar o seu trabalho no socorro tuírem o material danificado. “Esta
às populações. candidatura vem aliviar um pouco
A Câmara Municipal de Miranda cal da Segurança Social, Correios ou Na óptica de Humberto Martins, os encargos dos bombeiros”, conclui
do Douro (CMMD) está a desenvolver Tribunal foram alguns dos serviços o facto da candidatura abranger to­ Humberto Martins.
um projecto de inclusão social sob o visitados. Porém, a instituição que
mote “ Educar para a Cidadania”. A mais despertou a atenção dos visitan­
iniciativa, incluída no Programa Na­ tes foi o Museu Terras de Miranda,”,
cional do Ano Europeu no Combate à assegurou Jacinta Fernandes.
Pobreza e Exclusão Social, visa estu­ No entanto, haverá acções prá­
dar as necessidades e os recursos dis­ ticas destinadas ao público-alvo en­
poníveis para integrar os indivíduos volvido no projecto, que passam por
de etnia cigana que residem nas fre­ várias tarefas do dia-a-dia, tais como
guesias de Malhadas, Duas Igrejas, “ como executar, como fazer e como
Sendim e Palaçoulo. adquirir “, chamando à atenção para
Segundo a coordenadora do pro­ os recursos que cada agregado ou
jecto, Jacinta Fernandes, o que se pessoa dispõe.
pretende através do projecto em cur­ O projecto “ Educar para a Cida­
so é a “inclusão social”. “Para que este dania” envolve cerca de uma centena
programa tenha êxito é essencial que de pessoas, na sua maioria de etnia
os parceiros e agentes locais estejam cigana, sendo uma acção financiada
preparados e sensibilizados para as pelo Fundo Social Europeu, através
iniciativas comunitárias, orientadas do Instituto da Segurança Social. z Bombeiros vão receber equipamento necessário para o dia-a-dia

Diabéticos reúnem-se em Macedo


T.B. leiros, reuniu crianças e jovens porta­ A troca de experiência e de in­ a realização da palestra «Jovens na
dores da doença, que aproveitaram o formação entre os participantes per­ Noite».
dia de convívio para trocarem expe­ mite um maior controlo da doença, Esta sessão proporcionou a
Jovens e crianças riências e mostrarem que conseguem ao mesmo tempo que proporciona o aprendizagem da auto-vigilância e
portadores da doença fazer uma vida normal. convívio e a criação de amizades en­ auto-controlo da glicemia capilar e
A iniciativa, organizada pela As­ tre jovens e crianças de toda a região adaptar as necessidades de insulina
trocaram experiências sociação de Diabéticos do Distrito de transmontana. face às vivências na noite. Os jovens
num dia de convívio Bragança, com o apoio do município O encontro foi composto por uma foram, ainda, alertados para os pe­
macedense, também esteve aberta parte lúdica, com jogos dinamizados rigos de consumo de bebidas alcoó­
O 2.º Encontro Transmontano de a familiares e amigos das crianças e pelo Agrupamento de Escuteiros, au­ licas, tabaco e drogas, para que te­
Jovens Diabéticos, que decorreu, no jovens que possuem diabetes, alguns las de aeróbica, fisioterapia e música, nham um bom controlo da diabetes e
passado sábado, em Macedo de Cava­ deles também portadores da doença. e uma componente educativa, com uma diversão saudável.

10 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Partem os emigrantes, VOZES


Valdemar da Eira

regressa a solidão
34 anos
“Sou natural de Lavia­
dos, mas estou a viver
em Espanha. A aldeia
TERESA BATISTA durante o ano não tem
quase ninguém. Depois
chega o mês de Agosto
Laviados é uma das aldeias e a população quadruplica”.
do concelho de Bragança
onde se verifica mais
Albertina da Eira
o fenómeno da emigração 48 anos
É com tristeza que a aldeia de La­ “Estou emigrada em
viados, na freguesia de Babe, concelho Madrid, Espanha, des­
de Bragança, assiste à partida das cen­ de os meus 15 anos. Lá
tenas de emigrantes, que, nos meses ando sempre a correr
de Verão, dão vida àquela localidade. de um lado para o ou­
Entre finais de Agosto e a primeira tro, quando chego aqui
semana de Setembro, os filhos da ter­ é outro mundo, não temos pressa
ra rumam aos países de acolhimento, para nada, parece que o tempo pára”.
deixando para trás os familiares, que
anseiam pelo próximo mês de Agosto
para verem a casa cheia de gente. z Aldeia de Laviados fica quase deserta depois da partida dos emigrantes Jorge Fernandes
Maria Ermelinda Fernandes, de 12 anos
74 anos, vive sozinha com um filho du­ encerrar durante o Verão e o negócio constata o presidente da Junta de “Gosto de passar as
rante o ano, mas quando chega Agosto feito em Agosto vai compensando os Freguesia de Babe, Alberto Pais. férias em Laviados,
tem a casa cheia de filhos, netos, no­ meses pouco movimentados. “Em por­que tenho aqui os
ras e genros. “Durante o Verão somos termos de negócio é excelente, por­ Emigrantes constroem casas meus amigos. Duran­
cerca de 20 pessoas, diariamente, em que tenho o café sempre cheio. Du­ novas e recuperam habitações te o tempo que estou
casa”, conta esta idosa de Laviados. rante o resto do ano há pouca gente, aqui jogo futebol, ma­
A alegria trazida pela juventude e fecho a porta por volta das 22 horas.
herdadas de familiares
traquilhos e passeio com os amigos
pelos filhos da terra que tiveram que Já no Verão tenho pessoas até de ma­ pelos montes”.
O fenómeno da emigração tem
partir em busca de uma vida melhor drugada”, afirma Leonel Macho, pro­
contribuído para o crescimento da
quebra o ritmo na aldeia. Há gente prietário do café da aldeia.
aldeia, onde as casas novas e recons­
nas ruas até de madrugada e multi­
plicam-se as festas convívio no Cen­
Aqui vivem, diariamente, cerca
de 50 pessoas, um número que cres­
truídas saltam à vista. “Vê-se que as Luís Macho
tro Cultural da pequena localidade. ce exponencialmente quando chega o
pessoas gostam da aldeia. Quando 24 anos
vemos que as pessoas têm projectos “Estou emigrado em
O café localizado no centro de La­ Verão. “Nos meses de Julho e Agosto
para novas habitações é sinal que um Espanha há dois anos
viados também não tem horas para o número ascende às 300 pessoas”,
dia vão regressar e assim a aldeia não e no mês de Agosto
vai desaparecer”, enaltece o autarca. junto-me aos amigos
O aumento da população obriga à que cá deixei, que es­
construção de novas infra-estruturas, tão todos cá. Na hora
mas o presidente da Junta lembra da partida é sempre complicado,
que em tempo de crise não é possível mas temos que aceitar, porque a
avançar com grandes investimentos. nossa vida é lá”.
Os habitantes pedem um polidespor­
tivo, uma zona de lazer e a resolução
do problema de falta de água duran­ uma das últimas emigrantes a partir
te o Verão. “É uma aldeia que ainda para a Alemanha, onde trabalha há
não tem contadores, mas vão ser co­ 15 anos. “Choro sempre. A gente está
locados, para percebermos qual é o todo o ano a trabalhar à espera do
problema e podermos soluciona-lo”, mês de Agosto”, desabafa.
garante Alberto Pais. Com as belas paisagens como
O Jornal NORDESTE assistiu à pano de fundo e com a tranquilidade
partida dos últimos emigrantes e viu típica das aldeias da região, Laviados
a aldeia voltar à normalidade. Com as espera, agora, pelo próximo Verão
z Emigrantes despedem-se da sua terra natal lágrimas nos olhos, Regina Marão foi para se voltar a encher de gente.

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7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 11


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12 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


Santo Antão da Barca VOZES
Antónia Ferreira

deixa saudades Devota


“Eu fico muito triste
com a mudança do lo­
cal do santuário. Foi
FRANCISCO PINTO por aqui que passei a
minha juventude, mas
as coisas mudam e te­
Santuário vai ser rei de me conformar. Ainda me re­
transladado no final cordo de trabalhar aqui numa co­
do próximo ano para lónia de férias, que juntava jovens
e crianças vindas de todo o lado.
um morro sobranceiro na Este local enchia-se de alegria”.
margem direita do rio Sabor
A trasladação do Santuário do Diana Pereira
Santo Antão da Barca, junto à aldeia Mordoma
de Parada, no concelho de Alfândega
da Fé, deverá ser feita durante o úl­ “Este sítio é um dos
timo trimestre de 2011. O novo local mais emblemáticos da
escolhido foi o alto do Rebentão, um região trasmontana.
morro sobranceiro na margem direita Aqui não se realiza,
do rio Sabor, avançou fonte da EDP. apenas, uma simples
A informação foi avançada à mar­ festa de Verão. As pes­
gem da tradicional romaria do Santo z Fiéis assistiram àquela que poderá ser a última romaria no local original do santuário soas da zona ribeirinha do Sabor
Antão da Barca, que decorreu, no pas­ têm paixão e devoção por este lo­
sado fim-de-semana, onde acorreram Segundo o responsável, a capela Antão da Barca, Manuel Gouveia. cal. É uma pena e não posso deixar
centenas de devotos àquela que pode­ será transferida “pedra por pedra”, ao Apesar do sentimento de tristeza, de dizer que a mudança do santu­
rá ter sido a última festa realizada no passo que os edifícios da área envol­ “os devotos acabaram por aceitar a ário me deixa uma sentimento de
local original do santuário. Localizado vente ficarão submersos, sendo cria­ mudança e manter a fé”. tristeza”.
na margem direita do rio Sabor, aque­ do um projeto arquitectónico para a
le local de culto vai desaparecer com edificação de novos imóveis para as Novo santuário vai dispor
a construção da barragem. Aquela zo­ mesmas funções.
de um museu, uma hospedaria António Ribeiro
na vai ficar submersa e é necessário “A maior exigência colocada à EDP
e uma praia fluvial Devoto
proceder à trasladação do santuário. por parte da população em relação a
“A mudança de local do Santuário mudança do santuário é que o futu­ “Já tenho 72 anos de
obedeceu às preocupações da popu­ ro local mantivesse o contacto com Com a mudança, o santuário vai idade e toda a vida
lação e da Confraria do Santo Antão o rio Sabor”, avançou o responsável. ganhar novos imóveis e estão pre­ me recordo de vir à
da Barca, no sentido de preservar a Por isso, Lopes Santos garante vistas novas valências de interesse festa do Santo Antão
tradição e devoção tida com o Santo”, que a EDP continua a trabalhar no público, como é o caso de um mu­ da Barca. Quase nasci
avançou Lopes Santos, da EDP. projecto para que o santuário não fi­ seu, uma nova casa dos milagres, um aqui. O meu avô foi o
que afastado da margem do rio Sabor. centro interpretativo com sala poli­ último ermitão do santuário. Para
No dia da romaria, os devotos do valente e uma hospedaria. O local de mim não há lugar como este, mas
Santo Antão da Barca garantiram ao culto cai contar, ainda, com uma área se tem que ser mudado então que
Jornal NORDESTE que mesmo com de lazer, com uma praia fluvial, visto seja, já que não há nada a fazer”.
a mudança do santuário de local, a que o santuário fica a escassos 100
devoção continuará inabalável. “Vi­ metros da cota máxima da albufeira.
vesse um momento de tristeza face à “Com as novas valências, o novo san­ Barca foi mandada erguer pelos mar­
trasladação do santuário. É muito di­ tuário ficará valorizado”, acrescentou queses de Távora, no século XVIII.
fícil pensar no assunto ou até admitir Manuel Gouveia. Actualmente, a Confraria do San­
que este local desapareça”, desabafa De acordo com os registos his­ to Antão da Barca tem mais de duas
z Capela vai ser trasladada em 2011 o presidente da Confraria do Santo tóricos, a ermida do Santo Antão da centenas de ‘irmãos’.

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 13


NORDESTE RURAL

Estrangeiros rendidos
à tranquilidade de Balsamão
GLÓRIA LOPES/TERESA BATISTA silêncio é a palavra de ordem. “Te­
mos uma semana dedicada à espiri­
tualidade, aberta a toda a sociedade.
Espaço recatado É uma casa aberta a todos, para onde
e carregado de espirituali- as pessoas podem vir fazer um retiro
dade é, cada vez mais, espiritual e silencioso. É um espaço
agradável e aconchegado”, salienta o
uma alternativa às férias padre Basileu Pires.
tradicionais
Os recantos dos jardins,
Aqui o tempo passa devagar. O
a igreja, a sala-museu
simbolismo religioso mistura-se com
a beleza natural das paisagens que e a ermida são espaços
envolvem o Santuário Mariano de de visita obrigatória
Balsamão, na freguesia de Chacim,
no concelho de Macedo de Cavaleiros. Criada numa ala do Convento,
Este é um local histórico que atrai a Casa de Retiro e Repouso, com 37
todos os anos turistas de diferentes quartos, é um lugar relaxante e con­
pontos do País e estrangeiros, que en­ z Convento de Balsamão é local priveligiado para o turismo do silêncio fortável. Aqui é possível descansar fí­
contram em Balsamão tranquilidade sica e psicologicamente, visto que este
e a paz de espírito, uma alternativa às online, o que contribui para que este forma para recuperar energias ou, espaço proporciona momentos de
férias tradicionais, longe da azáfama destino seja cada vez mais procurado simplesmente, para pôr a leitura em reflexão únicos, que ajudam as pes­
e da agitação do quotidiano. por pessoas oriundas de outros países. dia e, até, estudar. Há, ainda, aque­ soas a libertar as energias negativas.
São os estrangeiros quem mais Os Marianos da Imaculada Con­ les que procuram este local para um Entre os locais escolhidos pelos
procura o Turismo do Silêncio, um ceição, a congregação que está à fren­ encontro ou reencontro com Deus ou visitantes para meditar, destaque pa­
conceito inovador oferecido pelo te daquele local de retiro e repouso, com a religião. ra a ermida de Nossa Senhora de Bal­
Convento de Balsamão. Através da fazem uma proposta original para O Santuário, localizado a 522 me­ samão, onde as pessoas rezam, dia­
Internet é possível conhecer as ofer­ umas férias com simplicidade. Des­ tros de altitude, é um espaço aprazí­ riamente, e mergulham numa paz de
tas deste espaço e, até fazer reservas cansar no silêncio pode ser uma boa vel, tem uma vista deslumbrante e o espírito proporcionada pelo silêncio
e pela natureza em estado puro que
rodeia o convento.

Frescos descobertos dentro do templo


Os hóspedes podem, ainda, desfru­
tar dos sabores da cozinha tradicional,
servidos no restaurante do convento.
As obras de requalifica­ Recorde-se que este inves­ A sala- museu de Balsamão é ou­
ção de que foi alvo a igreja do timento, superior a 750 mil tro ponto de passagem obrigatório.
Santuário de Balsamão con­ euros, permitiu a renovação Este espaço cultural começou a ser
tribuíram para a descoberta do templo, dos claustros e do desenhado no início dos anos 90,
de frescos que remontam ao quarto de Manuel Frei Casi­ aquando da última reconstrução do
século XVIII. Estes elementos miro. “Foram obras de fundo, Convento, e reúne peças que estavam
históricos permitiram desven­ não se tratou de uma mera espalhadas pelos recantos daquele
dar um pouco mais sobre a operação de cosmética. Procu­ complexo religioso.
história do templo. ramos preservar o que de bom Pinturas a óleo e em madeira, ima­
Os frescos continuam re­ tinha a igreja, nomeadamente gens de santos, documentos referen­
servados, tendo sido deixada, a talha dourada do altar-mor, tes à história de Balsamão, fotografias
apenas, uma portada de aces­ as pinturas do presbitério e o dos Marianos e da reconstrução do
so para que possam ser vistos z Obras de vulto na igreja mostraram património escondido tecto”, explicou Basileu Pires. Convento são algumas das peças que
pelos estudiosos. A par dos Apesar de o património de fazem parte do espólio deste museu.
frescos, descobriram-se, ainda, uma moeda antiga, com Balsamão ser considerado rico não está classificado, por Situado a 17 quilómetros de Ma­
as cinco chagas portuguesas, e uma antífona mariana, vontade dos próprios responsáveis do Santuário. “O Es­ cedo de Cavaleiros, o Convento de
onde ainda se pode ler: “concede-me a graça de te sal­ tado deixa degradar e, muitas vezes, não permite que se Balsamão está integrado numa zona
var Virgem Sagrada” e “dá-me força para vencer os teus mexa no património. Por isso, não estávamos interessa­ rica em património edificado e paisa­
inimigos”. dos na classificação”, assegurou Basileu Pires. gístico, como é o caso do Real Filató­
rio da Seda ou do Monte de Morais.

14 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE RURAL

Cães afugentam lobos


um cordeiro no campo eles ficam a
guardá-lo até eu ir lá buscá-lo. Já me
aconteceu ter um animal doente que
não foi até casa, o cão ficou ao pé dele,
um senhor queria agarrá-lo e o cão não
TERESA BATISTA
deixou”, reforça Francisco Gomes.
Para além de companheiros dos
Cão de Gado Transmontano rebanhos, estes animais são cada vez
tem contribuído para mais procurados por pessoas que têm
quintas e não resistem à beleza des­
a diminuição dos ataques tes exemplares. O presidente da Jun­
de lobos aos rebanhos ta de Freguesia de Travanca, Adelino
dos Santos, também é criador desta
da região raça e garante que já perdeu a conta
aos animais que deu a amigos e pes­
Saem para o monte ainda antes soas e conhecidas.
de nascer o sol para acompanharem Adelino já não tem rebanho há al­
os rebanhos que calcorreiam as pas­ guns anos, mas garante que vai con­
tagens do Parque Natural de Mon­ tinuar a criar Cães de Gado Trans­
tesinho (PNM). São amigos dos ani­ montano pelo amor que tem a estes
mais e das pessoas e não deixam que animais. “Eu tenho estes animais
os lobos se aproximem dos rebanhos. porque gosto deles e porque me
O Cão de Gado Transmontano é um ajudam a guardar as vacas”,
exemplar reconhecido que, segundo z Francisco Gomes não dispensa os cães para guardar o rebanho
os pastores, tem contribuído para a
diminuição dos ataques dos lobos aos diações”, conta o pastor de Travanca. mes afirma que os
animais que dormem nas imediações Francisco cria cães desta raça antigos rafeiros
das aldeias. desde o seu reconhecimento, em usados para guar­
O Jornal NORDESTE encontrou Abril de 2004, e mantém o primeiro dar o gado não
dois dos mais antigos criadores de exemplar, apesar da idade. “A ‘Luna’ tinham a impo­
cães desta raça na aldeia de Travanca, é a mãe do ‘Tarzan’ e do ‘Maradona’. nência, nem a in­
no concelho de Vinhais, que enalte­ Tenho também a ‘Shakira’, que já é teligência do Cão
cem o trabalho levado a cabo por es­ neta da ‘Luna’”, enaltece o criador. de Gado. “Estes
tes animais para proteger as cabras, cães são meigos. É
as ovelhas, mas também as vacas que Criadores enaltecem muito difícil ataca­
andam no pasto. rem uma pessoa.
Francisco Gomes pastoreia um a inteligência e a lealdade E são bons para
rebanho com cerca de 300 cabeças e desta raça de animais os lobos. A função
não dispensa a companhia de quatro deles é proteger os
Cães de Gado Transmontano. O ani­ Com nomes de estrelas, estes ani­ rebanhos”, realça o
mal mais antigo tem 10 anos. Chama- mais são verdadeiras estrelas para pastor.
se “Luna” e não larga o rebanho de os donos, que não dispensam a sua A inteligência
vista, ao mesmo tempo que faz com­ companhia. “Durante a sesta o reba­ destes animais faz
panhia ao dono. “Quando chegam fa­ nho fica numa cerca à sombra. Eu vou com que eles iden­
zem buscas no monte para reconhecer descansar e são os cães que guardam tifiquem os mem­
o terreno. Depois estão aqui junto ao as ovelhas”, salienta este habitante bros do rebanho
rebanho e quando começa a fazer ca­ de Travanca. que pertencem ao
lor abrigam-se em sombras nas ime­ Pastor há 21 anos, Francisco Go­ seu dono. “Se ficar z Adelino dos Santos mostra o seu mais recente exemplar

garante o criador.
Adelino é dono de um macho

70 criadores na região com nove anos, a quem chama “Rex”,


também pela sua antiguidade. “É um
bom exemplar, mas já está a ficar ve­
Os 70 criadores de Cães de Gado Transmontano já destes animais suscitarem o interesse das pessoas e lho. Tenho também a ‘Tucha’ e o ‘Jor­
registaram cerca de 1800 animais, desde o seu reconhe­ já haver exemplares espalhados por outras zonas do dão’, que é o mais novo”, enaltece.
cimento pelo Clube de Canicultura Português. País. O veterinário Duarte Diz Lopes
A Associação de Criadores, sedeada em Vinhais, re­ A par do Cão de Gado Transmontano, também o cão caracteriza esta raça como sendo um
presenta a raça a nível nacional, promove a exposição de virar é indispensável a qualquer pastor. No entanto, cão corpulento, forte, rústico, resis­
monográfica e dá apoio na realização dos concursos. esta raça ainda não é reconhecida. “Os cães ainda não tente às doenças, vigilante, hábil,
Duarte Lopes realça que a maior parte dos exem­ estão classificados como uma raça pura, mas pode sur­ dócil com as pessoas, mas reservado
plares encontram-se na região transmontana, apesar gir uma nova raça”, salienta Duarte Lopes, e está habituado às condições da re­
gião.

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 15


NORDESTE RURAL

Mercados de burros em queda


FRANCISCO PINTO tas feiras não terem apoios do Gover­
no ou das autarquias. “Era preciso
que alguém olhasse pelas nossas tra­
Associação procura dições”, acrescentou Maria Martins.
preservar as antigas feiras
de gado asinino para não Azinhoso é o próximo local de
deixar morrer a tradição encontro de criadores de burros
já no próximo fim-de-semana
Revitalizar os tradicionais merca­
dos de gado asinino, que estão a cair Durante o certame foram eleitos
em desuso na região trasmontana, é o os melhores exemplares da região,
objectivo da Associação para Estudo numa acção que teve outras inicia­
e Protecção do Gado Asinino (AEP­ tivas paralelas, que, no passado, es­
GA), que está a levar a cabo um con­ tiveram em moda e desafiavam os
junto de ações que juntam criadores melhores criadores, entre elas a re­
e comerciantes de gado. criação de uma gincana de burros e
A Feira dos Burros, que decorreu a prova de perícia animal, que juntou
anteontem, antecede a secular Ro­ z Jovens aderiram às actividades com burros na Feira do Naso, em Miranda do Douro algumas dezenas de entusiastas.
maria em Honra de Nossa Senhora A prova chamou à atenção de
do Naso, no concelho de Miranda do é perpetuar a memória colectiva das os especialistas, pode pôr em risco o gentes de todas as idades. No entan­
Douro, que tem início hoje e decorre gentes da região trasmontana, já que “futuro desta raça autóctone”. to, foram os mais novos que tentaram
até quinta-feira. estes mercados fazem parte da cultu­ Por seu lado, Maria Celeste Mar­ demonstrar a sua perícia na condução
Apesar do esforço, Miguel Nóvoa, ra popular. “É importante a presença tins, criadora de burros, lembra que, no de um burro, apesar de serem os mais
membro da AEPGA, está convenci­ dos mais diversos actores ligados ao passado, os mercados de gado, como velhos os detentores da sabedoria.
do que “que este tipo de feira nun­ sector”, garante o responsável. o da Senhora do Naso, “eram mui­ No próximo fim-de-semana, a
ca mais será como antigamente”. O O número de crias nascidas no to importantes para a economia das AEPGA, promoverá uma acção idên­
dirigente associativo garante que o último ano rondou as 120, sendo que famílias que trabalhavam na terra.” tica na Feira dos Burros de Azinhoso,
principal objectivo destas iniciativas metade são machos, o que, segundo A agricultora lamenta o facto des­ no concelho de Mogadouro.

Agricultores pedem chuva


Glória Lopes te, nomeadamente em Mirandela, Al­
fândega da Fé, Vila Flor e Carrazeda
de Ansiães, não chove desde Maio.
Se não chover, os conce- A água da chuva poderia ajudar a
lhos da Terra Quente podem que as azeitonas ficassem com mais
óleo, uma vez que estão, actualmen­
sofrer quebras assinaláveis te, na fase de desenvolvimento. “De­
na produção de azeite pois de meados de Setembro a chuva
já pouco adiantará”, assegurou Antó­
A seca prolongada pode originar nio Branco.
quebras acentuadas na produção de É também em meados de Setem­
azeite, em Trás-os-Montes. Os agri­ bro que a AOTAD vai iniciar a reali­
cultores esperam, agora, que o S. Pe­ zação de avaliações da maturidade da
dro envie chuva durante este mês. azeitona.
O presidente da Associação de A seca prolongada poderá, ainda,
Olivicultores de Trás-os-Montes pôr em causa a produção de castanha,
(AOPTAD), António Branco, acredi­ mas para já os agricultores da zona da
ta que a manter-se a seca, a azeitona z Azeitonas precisam de mais chuva na fase da maturação Serra da Nogueira ainda não sabem
pode estar prejudicada na próxima como irá correr a campanha. “Vamos
campanha. “Até agora tudo indica­ está a faltar chuva e pode verificar-se António Branco não arrisca para já ver. As hortas têm sido regadas. Aqui
va que seria uma boa safra, porque uma diminuição da produção”, expli­ um valor para as quebras, mas adian­ no Zoio há muita água, felizmente”,
as oliveiras têm muita azeitona, mas cou o dirigente associativo. ta que nos concelhos da Terra Quen­ referiu Maria Fininha.

16 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE RURAL

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7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 17


NORDESTE RURAL

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TERESA BATISTA

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18 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


lugares

Pombal ganha vida VOZES


António Lopes

com o teatro de Verão


Agricultor
“Há pouca gente. Têm
morrido muitos velhi­
nhos, mas se até os no­
Glória Lopes vos morrem que fará
os velhos. Isto está
cada vez pior! Agora
Turistas e actores dão até vai fechar a escola, que ainda
movimento à freguesia tinha 9 ou 10 alunos. A nossa esco­
la é muito bonita, foi reparada há
durante o mês de Agosto pouco tempo”.

Esta é a aldeia conhecida pelo te­


atro. Há 13 anos que todos os Verões, Gil Almeida
em Agosto, se realiza o Festival de Ar­
tes de Pombal de Ansiães (FARPA).
Mecânico
Por esta altura ninguém tem mãos a “Aqui falta muita coi­
medir para acorrer às solicitações de sa. Daqui a uns anos
tantos turistas que se alojam na loca­ não vai ter ninguém.
lidade para assistir aos espectáculos. Não há jovens nem
Os actores das companhias que par­ apoios à juventude.
ticipam no evento também dão outra Para uma pessoa viver
vida a Pombal, no concelho de Carra­ z Pombal é a aldeia com mais tradições de teatro na região aqui o dia-a-dia vê-se à rasca. Eu
zeda de Ansiães. troco uns serviços aqui na oficina
O teatro tem tradições em Pom­ de precursora da Associação Cultural ajudem a fixar os jovens. “São obri­ por outros. Há semanas que não
bal. As representações remontam e Recreativa de Pombal de Ansiães gados a partir para outras terras em aparece ninguém”.
já ao início do século XX. Em 1927 (ARCPA). Em 1951/52 foi fundado busca de vida”, diz quem lá vive. “No
fez-se ali a representação da peça o Centro de Instrução e Recreio de verão há muita gente, vêm ao FARPA,
«Agostinho de Ceuta», por um gru­ Pombal de Ansiães, também voca­ vêm de Lisboa e do Algarve. Agora Edgar Almeida
po numeroso de actores orientado cionado para o teatro e liderado por foram-se todos”, reforça Luís Lopes. Estudante
por António Areias e integrados no Mário Lima. Desde aí, o volume de
“Para ir para a esco­
«Clube Ancianista», uma colectivida­ representações foi grande e consta na Despovoamento e falta la, em Carrazeda, faço
freguesia que mais não houve por fal­
ta de espaço adequado. Em finais dos
de emprego caracterizam dois quilómetros a pé
anos 60 foram representadas várias esta freguesia do concelho para apanhar o auto­
carro, que passa na es­-
peças «Dois Jovens Cativos”, “Res­ de Carrazeda
trada municipal. No
sonar sem Dormir», orientados por
Inverno apanho frio e chuva. Saio
António Garcia e Carlos Fernandes. Os residentes consideram que era
de casa ainda de manhã cedo, ain­
Em 1975, mais concretamente no dia fundamental criar postos de trabalho
da escuro, regresso a casa ao fim
18 de Setembro, nasce oficialmen­ na localidade ou na sede de concelho.
do dia e já é de noite. Não quero
te a ARCPA, pelas mãos de António “Para o pessoal poder ficar aqui pelas
ficar aqui, porque não há futuro”.
Garcia e Carlos Fernandes, e muitos aldeias. Há tanto pomar no concelho,
outros pombalenses. Em 1985 foi há uma indústria de maçã e os restos
inaugurada a nova sede da ARCPA da maçã são vendidos aos espanhóis,
e as actividades de teatro foram-se sei lá até podiam criar uma linha para poucos quilómetros da aldeia, ou ain­
mantendo e crescendo. fazer sumos aqui, poderia dar empre­ da as Caldas de São Lourenço, com
Mas como é Pombal o resto do go a muita gente”, acrescentou o re­ águas famosas e termais que curam
ano? Para além do inegável dinamis­ sidente. doenças de reumatismo ou de pele.
mo da Associação Cultural e Recrea­ Mas Pombal é localidade que me­ Encaixada entre os vinhedos do
tiva de Pombal de Ansiães, que man­ rece uma vista mais atenta e demora­ Douro, muito próximo do vale do
tém o café da aldeia aberto todos os da. Dispõe de uma unidade de turismo Tua, e da linha de comboio, Pombal
dias, é uma aldeia como as restantes rural, bem como de vários pontos de tem riquezas naturais apreciáveis,
do distrito. Onde todos se queixam de interesse patrimonial e histórico, no­ como o Monte das Caldas, o Franzi­
que há pouca população, onde se las­ meadamente a Calçada Medieval, em lhal / Gavião, com elevações e encos­
z Calçada Medieval bem conservada tima que não existam empregos que muito bom estado de conservação, a tas declivosas.

Verão

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 19


NORDESTE RURAL

Fundo Financeiro do Baixo Sabor bloqueado


FRANCISCO PINTO Além disso, Aires Ferreira chama
à atenção para as alterações efectua­
das em sede da Comissão de Acom­
Associação de Municípios panhamento Ambiental (CAA) ao Re­
preocupada com o rumo latório de Conformidade Ambiental
do fundo financeiro e com do Projecto de Execução (RECAPE),
que, na óptica do autarca, podem pre­
as contrapartidas ambien- judicar o acesso à água. Esta situação
tais para o Baixo Sabor pode comprometer a fauna piscícola,
os espaços de lazer e áreas balneares.
A Associação de Municípios de
Baixo Sabor (AMBS), que engloba os Autarcas alertam para
concelhos de Alfandega da Fé, Moga­
douro, Macedo de Cavaleiros e Torre
os efeitos ambientais negativos
de Moncorvo, está descontente com com as alterações efectuadas
a “ausência de regulamentação para ao RECAPE
o Fundo Financeiro”, que garantirá a
existência de iniciativas de desenvol­ “Em causa estão redução do nú­
vimento sustentável na área da bar­ mero de açudes que estavam previs­
ragem do Baixo Sabor. tos ao longo dos 18 quilómetros da
Segundo o presidente AMDS, Ai­ bacia hidrográfica do rio Sabor”, sa­
res Ferreira, o fundo já deveria existir, z Alterações ao RECAPE podem comprometer a fauna e o lazer no rio Sabor lientou o edil.
já que a EDP terá que entregar o di­ Aires Ferreira adiantou que a
nheiro desde o início da obra (2008), Baixo Sabor, o Fundo Financeiro bloqueará uma verba de quase um AMDS vai reunir, no próximo dia 23,
pelo que as verbas já deveriam estar a deverá rondar os 400 mil euros por milhão de euros, acumulados em dois com a CAA da construção da barra­
ser utilizadas em benefício da região. ano. “ São verbas significativas para anos de espera. gem para manifestar as preocupações
“ Por falta de regulamentação e de um o desenvolvimento da região”, acres­ Aires Ferreira, garante que des­ e discutir as alterações às medidas de
órgão de gestão do Fundo Financeiro, centou Aires Ferreira. conhece o despacho em causa. “Des­ compensação ambiental.
estas verbas ainda não podem ser uti­ Entretanto, segundo a Lusa, o conheço qualquer despacho e fui Em vista está a criação de um flu­
lizadas”, constata o responsável. Ministério do Ambiente já aprovou apanhado de surpresa com o anúncio viário natural na ribeira da Vilariça, já
Durante a fase de exploração do o regulamento do fundo de gestão da do gabinete de Dulce Pássaro”, acres­ que aquele curso de água passará a ser
empreendimento hidroeléctrico do barragem do Baixo Sabor, que des­ centou o edil. a zona de desova da fauna piscícola.

Laviados com estrada alargada alargamento de praticamente toda a


extensão da estrada.
O presidente da CMB, Jorge Nu­
nes, explica a necessidade de avançar
TERESA BATISTA com esta obra numa aldeia que tem,
apenas, cerca de 50 pessoas a residir
Via com uma extensão em permanência. “As condições da es­
trada eram péssimas, havia acidentes
de 6,5 quilómetros frequentes, com vítimas e esta situação
está a ser alvo de um não podia persistir”, justifica o edil.
Na primeira fase da obra, que
investimento na ordem corresponde às terraplanagens, Jor­
de um milhão de euros ge Nunes, afirma que foram investi­
dos cerca de 300 mil euros, um valor
A estrada que dá acesso à aldeia que ascenderá a um milhão de euros
de Laviados, uma anexa da freguesia com a pavimentação da via.
de Babe, no concelho de Bragança, “Pensamos terminar este trabalho
está a ser alvo de obras de beneficia­ no final de Outubro. A pavimentação
ção, que contemplam a duplicação da custará duas vezes do que aquilo que
faixa de rodagem. custa a terraplanagem. Estamos a fa­
As obras, que estão no terreno lar de um investimento na ordem de
há mais de um ano, estão a ser exe­ um milhão de euros, que avançará
cutadas pela Câmara Municipal de quando o município tiver recursos
Bragança (CMB), que já procedeu ao z Obras de alargamento da estrada que dá acesso a Laviados decorrem a bom ritmo disponíveis”, garantiu o edil.

20 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


CUltura

«As Vozes do Silêncio»


BRUNO MATEUS FILENA na sua região”, sublinha Saguenail, o
realizador de origem parisiense que
chegou a Portugal em 1975.
Ciclo de cinema Este ciclo é uma mostra rica e
diversificada, levada a cabo pela pri­
transmontano no Museu meira vez pelo MAB, cuja programa­
Abade de Baçal trouxe ção esteve a cargo de António Preto.
a Bragança o realizador
centenário Manoel Museu abriu as portas
de Oliveira ao público para exibir filmes
rodados na região transmontana
O filme «Acto de Primavera», do
cineasta Manoel de Oliveira, registou A directora do MAB, Ana Maria
a maior enchente de que há memória Afonso, mostrou-se satisfeita com a
no Museu Abade de Baçal (MAB). In­ forma como decorreu o Ciclo de Ci­
tegrado no ciclo de cinema «As Vozes nema. O dia mais concorrido foi a
do Silêncio – Trás-os-Montes no Ci­ passada quinta-feira, o dia em que os
nema e no Museu», este é o seu pri­ Foto: MANUEL TELES
jardins do museu receberam cerca de
meiro documentário, concebido na z Manoel de Oliveira conquistou o maior banho de multidão até à data no Museu 250 pessoas para assistiram ao filme
década de 60, na aldeia de Curalha, “Acto de Primavera”, que contou com
concelho de Chaves, e retrata uma mundo com prémios e homenagens, taram com a presença dos seus rea­ a presença do realizador.
encenação da população sobre a Pai­ dispensa apresentações. lizadores, como foi o caso de Regina Quanto à presença de Manoel de
xão de Cristo. No âmbito do Ciclo de Cinema, Guimarães e Saguenail («Sabores»), Oliveira, Ana Maria Afonso confiden­
Com 101 anos, Manoel de Olivei­ foram mais sete os filmes e docu­ Noémia Delgado («Máscaras»), Ma­ cia: “Quando eu pensei na mostra,
ra, é um dos realizadores mais an­ mentários visionados. «Sabores», noel de Oliveira («Acto de Primave­ surgiu essa hipótese de trazer alguns
tigos da cinematografia mundial e «Más­caras», «Matar Saudades», ra») e Ana Cordeiro Reis («Ana»). realizadores, entre eles Manoel de
espera concretizar mais dois filmes «Mar­­gens», «Veredas”, «Terra Fria» “Acho notável tanta afluência. O Oliveira. Eu nunca pensei que se con­
num futuro próximo. Com cerca de e «Ana» foram as películas em exibi­ Museu que eu conheci transformou- cretizasse, mas foi fantástico. É um
50 curtas, médias e longas metra­ ção. De 1 a 4 de Setembro, as pesso­ ‑se completamente nestes últimos orgulho e um momento histórico na
gens, feitas, sobretudo, a partir dos as tiveram oportunidade de assistir tempos e é importante que as pessoas história do museu e desta cidade. Es­
seus 60 anos, este “Senhor” da Cul­ a duas sessões diárias, com entrada venham, porque a maior parte delas pero bem que as pessoas tenham essa
tura Portuguesa, agraciado em todo gratuita. Alguns dos trabalhos con­ ignora por completo os filmes feitos percepção e que valorizem esse gesto”.

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 21


CULTURA

Guerra Junqueiro em cinco línguas BREVES


Bragança
FRANCISCO PINTO e que Junqueiro retirou de edições se­
guintes”, explicou Henrique Pereira Lusofonia junta
A obra será lançada em duas edi­
O poema «A Lágrima» ções distintas, uma de luxo, outra especialistas
de Guerra Junqueiro em formato de livro de bolso. “Não é
uma mera obra de Junqueiro, a ela se Vai decorrer, entre os dias 27
vai ser reeditado em duas de Setembro e 2 de Outubro, o
juntam as traduções para castelhano
edições comemorativas (António Rey Soto), italiano (Guido «IX Congresso da Lusofonia», que
Battelli) e francês (Jules Superville). junta, todos os anos, vários espe­
A obra «A Lágrima» de Guerra A tradução para inglês, feita por cialistas da língua portuguesa, em
Junqueiro, ilustrada por Urbano, será Kathleen Calado, é a única que não é Bragança.
apresentada no dia 15 de Setembro em “um resgate histórico”, afiançou Hen­ Nesta edição vão estar também
duas reedições em cinco línguas, com rique Pereira. presentes os embaixadores de cul­
coordenação de Henrique Pereira, da “Para além do trabalho científico turas, que vão fazer a ponte entre
Universidade Católica do Porto (UCP). levado a cabo em torno do poema de Bragança, Açores e Macau, bem
Em declarações ao jornal Nor­ z Obra de Guerra Junqueiro valorizada Guerra Junqueiro, esta edição torna-se como vários especialistas.
deste, o investigador avançou que especial, já que nela está incluída uma Paralelamente tem lugar um
esta obra assinala os 160 anos do (Áustria) à data do trágico acontecimen­ gravura feita propositadamente por vasto programa de animação, com
nascimento de Guerra Junqueiro, no to que marcou a história da Invicta. De­ Urbano. Trata-se de uma gravura do música açoriana, nomeadamente
âmbito das comemorações do cente­ pois de escrito, o poema foi oferecido” poeta de corpo inteiro, tal com Urbano com a pianista Ana Paula Andrade
nário da República Portuguesa. para que os dividendos da veda rever­ o vê hoje”, salientou Henrique Pereira. (Conservatório de Ponta Delgada)
O poema foi escrito em 1888, “por tessem a favor das vítimas do incêndio. Trata-se de uma iniciativa da Câ­ e alunos do Conservatório de Mú­
reacção ao grande incêndio do teatro Segundo o investigador da UCP, mara de Freixo de Espada à Cinta, sica de Bragança. A guitarra da Ga­
Baquet (Porto)”, onde se estima que ”aquando da primeira edição, havia em parceria com a Escola das Artes liza de Isabel Rei (Conservatório de
”morreram calcinadas pelo menos duas quintilhas em que explicitamen­ da UCP, com o apoio da Comissão Santiago de Compostela, Galiza),
120 pessoas”. te se percebia que o poema tinha nas­ Nacional para as Comemorações do também vai marcar presença.
“Guerra Junqueiro estava em Viena cido em favor da vítimas do incêndio Centenário da República. Haverá, ainda, uma mostra de
livros de Anabela Mimoso e Vasco
Pereira da Costa, apresentados por
Francisco Madruga.
Os temas em destaque vão ser
a língua portuguesa no mundo e

Cultura debatida em Balsamão


o acordo ortográfico, com os ora­
dores Rolf Kemmler, Evanildo Be­
chara e João Malaca Casteleiro.

Glória Lopes
Banda de Izeda
D. António Montes Moreira
em ensaio aberto
falou sobre a separação
da lei da Igreja e do Estado A Banda Filarmónica de Izeda,
no concelho de Bragança, vai apre­
O centenário da I República e a sentar-se, na próxima sexta-feira,
Expulsão das Ordens e Congregações no Teatro Municipal de Bragança.
Religiosas foi o mote para as XIII O espectáculo está inserido na
Jornadas Culturais de Balsamão, que actividade Ensaio Aberto, que terá
terminaram anteontem, em Macedo lugar às 21:30 horas, com entrada
de Cavaleiros. livre.
O bispo da diocese de Bragança-
Miranda, D. António Montes Moreira,
que, na passada sexta-feira, proferiu
Fernando Vascon-
uma palestra sobre «A lei da separação z D. António Montes Moreira, bispo da Diocese de Bragança-Miranda, abriu Jornadas de Balsamão celos recordado
da Igreja e do Estado», referiu que o
evento “é uma excelente iniciativa da de regular os assuntos”, referiu. foi um dos temas que, este ano, gerou A Fundação «Os Nosso Livros»
parte da comunidade, que não se de­ Sobre a necessidade de haver mais polémica na sociedade portu­ homenageou, postumamente, o
dica, apenas, a actividades espirituais. uma fronteira bem delimitada entre a guesa, uma vez que a Igreja e o Es­ trans­montano Fernando Vascon­
O prelado considera que as jorna­ Igreja e o Estado, D. António Montes tado não conseguiram arranjar uma celos, por ocasião do aniversário
das têm vindo a granjear uma impor­ justificou que não se trata de discutir plataforma de entendimento. “É uma do 116.º aniversário daquela insti­
tância crescente na região, pois são poderes. “São serviços que a Igreja e o mudança radical, ao contrário do que tuição.
debatidos temas de interesse regio­ Estado prestam à comunidade. Como ao longo do milénio sempre se con­ Fernando Vasconcelos (1931-
nal e nacional. “Não são só religiosos, há matérias que têm as duas verten­ siderou, mas não é um problema de 2009), antigo funcionário da Fun­
têm interesse cultural e social”, disse. tes é preciso um entendimento, como conflito entre a Igreja e o Estado. É dação doou àquela casa todo o seu
D. António Montes destacou a lei o casamento, a educação, os hospi­ um problema de saber se está correc­ acervo literário reunido ao longo
da separação entre a Igreja e o Esta­ tais, as cadeias e as forças armadas”. to chamar casamento a essa forma de de uma vida. Do espólio fazem
do, justificando que as concordatas, união. Acho que é uma solução desa­ parte revistas, dicionários, gramá­
nomeadamente a de 1950, têm como Bispo de Bragança-Miranda justada”, afirmou o prelado. ticas, livros em diversas línguas e
finalidade resolver os problemas da Para D. António Montes havia ou­
considera que não houve textos sob variadíssimas temáti­
separação entre as duas instituições. tras hipóteses para resolver a questão, cas. Trata-se de uma colecção com
“Problemas de ordem eclesiástica, de entendimento entre a Igreja pelo que considera que “é um sofisma cerca de dez mil volumes.
ensino, casamento são temas que in­ e o Estado sobre o casamento dizer que é uma questão de discrimi­ Nascido em Algoso, no conce­
teressam à vertente civil e à vertente homossexual nação, pois isto só acontece quando lho de Vimioso, adoptou Bragança
religiosa e têm sido tratados nas con­ são situações iguais e se adoptam so­ como a sua cidade.
cordatas, que são, apenas, uma forma O casamento entre homossexuais luções diferentes, o que não é o caso”.

22 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


CULTURA

O mundo no palco em Macedo de Cavaleiros


G.L. Macedo.
Depois da actuação pelas ruas da
cidade, os grupos também actuaram
Grupos tradicionais no recinto da Praça das Eiras.
da região, de diferentes Entre os grupos convidados estive­
pontos do País e da vizinha ram a Orquestina del Fabirol de Aragão,
Espanha, uma das bandas mais impor­
Espanha animaram Festival tantes do panorama Folk espanhol,
com 24 anos, que já lançou oito álbuns.
Decorreu no passado fim-de-sema­ Os portugueses Pé na Terra, funda­
na, o XI Festival Internacional Música dos em 2005, também marcaram pre­
Tradicional de Macedo de Cavaleiros, sença. Este grupo tem criado um re­
um evento considerado uma referência portório original, com uma maturidade
no norte do País e na Galiza (Espanha). musical surpreendente, onde é eviden­
O festival contou com várias ar­ te a falta de clichés ou de caminhos
ruadas musicais e com a presença de óbvios para a sua música. A sua visão
grupos reconhecidos no panorama da das nossas tradições, aliada a uma in­
música tradicional. Tambores Africa­ cessante procura do que está para além
nos, Gaiteiros do Nordeste, elementos de uma melodia ou letra cantada por
do Mira Bornes, Pauliteiros de Salse­ anciãos, leva-os por novos caminhos
las, Fanfarra de Vale da Porca, Toca nunca antes desbravados pela música.
a Bombar, Rancho da Casa do Povo, No Festival, que terminou com a
Caretos de Podence, Banda de Latos de actuação da banda de minhota Raízes,
Bagueixe e Bombos de Ala foram, ape­ não faltaram os ritmos africanos dos
nas, alguns dos grupos que animaram z Os Caretos de Podence animaram as ruas de Macedo Ekalama, que aqueceram o ambiente.

Miranda «Verão de Ciência»


preserva tradições B.M.F. a sua importância ecológica neste ha­
bitat. O ponto de encontro será o Nú­
cleo Central da Paisagem Protegida
Macedo convida a uma da Albufeira do Azibo, pelas 17 horas.
T.B. na Escola de Música Tradicional da
Lérias. As inscrições estão abertas até viagem pelo reino dos No início de Setembro já tinha
ao final do mês para a aprendizagem morcegos que habitam sido foi proposta “uma viagem de
Exposições, cursos e aulas de diferentes instrumentos da cultu­ milhões de anos” pelo “Maciço de
de música tradicional ra tradicional, nomeadamente gaita- na Terra Quente Morais: antigo oceano enquadrado
de-foles mirandesa e percussões. por dois continentes remotos”, bem
mirandesa em foco A autarquia de Macedo de Cava­ como a iniciativa “Descobrir a vida
No panorama cultural, a Casa da
durante este mês Cultura Mirandesa acolhe, igualmen­ leiros está a levar a cabo inúmeras do rio Azibo”.
te, a exposição de pintura, desenho e actividades, enquadradas no “Verão Em Agosto, a Arqueologia esteve
Ensinar a tocar instrumentos tra­ escultura intitulada “Volja, a pulsão de Ciência”, que visam aproximar as em destaque, com uma “Visita guiada
dicionais é o objectivo do curso de absoluta”, da autoria de Filipe Rodri­ pessoas do conhecimento científico. à Fraga dos Corvos” na aldeia do Vilar
gaiteiros e tamborileiros, caixeiros e gues. A mostra está patente ao públi­ No próximo sábado serão conhecidas do Monte. Já a “Biologia no Verão”
tocadores de bombos, que vai decor­ co até ao final do mês. as diferentes espécies de “Morcegos mostrou os “habitantes das águas da
rer, durante este mês, em Cércio, no Na Biblioteca Municipal está pa­ da Terra Quente”, os seus hábitos e Albufeira do Azibo”.
concelho de Miranda do Douro. tente, até ao próximo sábado, a expo­
O ensino da música tradicional sição “Visita ao legado do padre An­
também é ministrado em Palaçoulo, tónio Maria Mourinho”.

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7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 23


INFORMAÇÃO COMERCIAL

Instituto Óptico aposta


numa visão saudável

z Instituto Óptico dá conselhos para uma visão saudável

Mega campanha nacional ção, o Instituto Óptico recomenda às


pessoas para colocarem a televisão a
passou por Bragança uma distância adequada, em função
para dar informação da sua dimensão (3 vezes a diagonal
do monitor), usarem uma boa ilumi­
e distribuir brindes nação (natural ou artificial), quando
estiverem a ler ou a fazer alguma ta­
A campanha do Instituto Óptico refa que exija uma minuciosa aten­
para «Uma Visão Saudável» passou ção e percepção visual, descansarem
pela cidade de Bragança, no passa­ a vista olhando para o infinito por
do dia 31 de Agosto. Trata-se de uma um período mínimo de 5 minutos a
mega campanha, que vai percorrer cada hora de trabalho em frente ao
o País. Duas carrinhas ‘Moving Box’ computador e a procurarem piscar os
vão chegar junto das populações para olhos voluntariamente.
distribuir informação acerca dos cui­ Entre as recomendações estão
dados a ter com a sua visão. também a utilização de óculos de sol
A par das dicas para uma visão com lentes oftálmicas, com protecção
saudável, as equipas do Instituto Óp­ mínima de 50% de coloração e com
tico também fornecem brindes, no­ filtros.
meadamente palas, t-shirts e flyers. Ao escolher os óculos, as pessoas
“Tudo serve de pretexto para alertar devem, igualmente, preocupar-se em
para a sua saúde visual”, adiantou saber se a protecção dos raios Ultra
fonte da organização. Violeta se encontra entre os 99 e os
Nesta campanha de sensibiliza­ 100%.

Rastreio
ao índice de massa corporal
gratuito
na Natur House.

Natur House.
Cuidamos do seu peso, cuidamos de si.

24 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


CULTURA

Tierra, Giente i Lhéngua

Ye perciso salir, botar caminadas


Tiago, rapaç que naciu an cumo las que tiu Francisco
Lisboua, mas baliente pa lhembrou, que las medas de
las caminadas puis stubo trigo que colhien na Baixa
siempre a la tiesta de la de la Chaneira si éran
camarada: balientes, cumo las filhas
— Quando tenie la tue de tiu Américo lhembrában
eidade, benie a ser buieiro i que sembrórun siempre las
alhá por meidie botaba las patatas nas lhatas de las
bacas a buer na lhagona de Guiras i las bezes sien cunta
Baixa Martino.
Cuontas cumo estas ou (Continua na página seguinte)

Cuontas nanas (2)


Fui ne l tiempo an que pul Praino Mirandés passában camboios,
daqueilhes de botar fumo cumo chupon de eimbierno ou fuogo de
Por alturas de la fiesta de Santa — Eiqui, nun suco, drumiu tou berano. L maquenista, a cada die, a cada quilómetro, daba-se cuonta
Bárbela i de San Burtelameu an Zenízio, pai nun die de segada, quando era pe­ de l que demudaba nas bistas: las sementeiras, l crecer, las quelores,
la mardomie ourganizou i cumbidou las querrico, inda nun andaba nien de l’auga, la niebe, eiqui ua junta a arar, eilhi ua mula a pacer, acolhá
pessonas para ua caminada pul termo. gatas. un ganado, al loinge l pardo de las arribas de l Douro de l lhado de
Arrimado a cinco dúzias de pes­ Cumo dezie tiu Raul, pa l sou filho Spanha, a las bezes até daba para saludar alguien que speraba al pare
escute e olhe.
— Ye a modo un nobielho al meio la lhinha. Será que alhá metí­
run un cantabouço para fazer çcarrilar l camboio?!
Parou l camboio, mas l perrico nun se mexiu, cousa stranha nun
animal cun oubido tan listo. Agarrou-lo al cuolho i mirou-le ls uolhos
tristes. L perrico fizo un grunhido que mal se oubiu i amonou-se-le
ne ls braços. Lhebou-lo cun el pa la máquina de l camboio de adonde
nunca mais saliu.
— Nunca pensei que ls perros tubíran tendéncias suicidas, dixo
alhá cun el.
I l perrico pensou:
— A la bezes hai que arriscar todo. Se nun fura assi, nunca iba
a andar de camboio.
Fracisco Niebro

sonas, ninos i ninas (ajudados puls


pais), rapazes i rapazas, tius i ties, zde
ls dous anhos até als nobenta d’eidade,
respundírun al cumbite. Por caminos
i ancruzelhadas, prainos i cabeços, ba­
lhes, fuontes i lhagonas, cumo se dua
pormessa se tratasse, cumprírun ua
jornada de las mais guapas que até
hoije se fizo.
Pulas cumbersas que s’íban oubin­
do, an pie de ls alboredos, de las suortes
fabricadas, de ls adiles, sil­beirales, res­
troilhos, yer­beiras, froles i fenascos, an
berdade fui para muitos ua berdadeira
pormessa. Pormessa que mos faltaba
pagar als mais nuobos, que na caminada
stubírun i loinge deiqui nacírun, i cun
este termo que fui l nuosso canastrico.
Cumo dezie tiu Mário, l mais bielho
que fizo esta caminada, pa l sou nieto
Óscar, quando chubiemos l Queimado
a caras a Cabeço de la Cabanha:

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 25


LA FUOLHA MIRANDESA

(Continuação da página anterior) l pan, la cebada, l milho, la binha, ls


garbanços, las bóbedas, ls melones i las
que bencírun estes caminos até casa. melancies.
Por estes caminos i ancruzelhadas, Este termo percisa de las nuossas
an cada marco ou fincon, parede, rabeira besitas, cumo un amigo percisa de pa­
de suorte, baixa, tapado, adil, cerrado, labras d’ánimo quando stá acamado i
lhameira, huorta, abrigada de silbeira, ls mais nuobos percísan d’oubir falar
arble ou selombra, hai ua cuonta que del. Ne ls dies d’hoije, a nun ser assi,
fai la rezon de la nuossa eisisténcia i ye yá nun se bei biba alma por fuora. Ye
de cuontas que se fai la nuossa mimória perciso salir, botar caminadas, rumper

que nun se muorra l saber plural, ye un ricos, you fui un de ls que relhembrei
modo d’ajuntar giraçones, partelhar ei­ lhugares i chamadeiros, outros teneran
deias i questumes. matado las suidades, outros alhargórun
Cuntando todas estas cuontas ne coincimientos deste termo que ye tan
l nuosso termo i na nuossa lhéngua, sou cumo ye de ls sous abós.
son ansinamientos, son práticas que
naide squece. Todos quedemos mais Faustino Antão

andebidual i coletiba. Cuontas l mais cul siléncio perfundo que mora por
Daba caminadas
a la nuite
deilhas por cuntar, cuontas de relbar, todas aqueilhas ourrietas i outibales.
sembrar, aricar, segar i acarrear, de L ganho ye muito i nun cuideis que
trigo ou centeno, de froles ou spinos, ye solo pa l cuorpo, ye tamien quemido
de la jolda i de la merenda, de ser bui­ pa l’alma, ye tamien un modo simples
A ua cierta altura l doutor dixo-
‑me tenes que acabar cun essa bida de
culo sentado ou, anton, dar uas buonas
caminadas, todos ls dies, i fui assi que
ampecei culas caminadas a la nuite,
dun modo que até quando chobe las fa­
go de guardachuba na mano i yá nun
pas­so sien eilhas. Als poucos fui-se-me
çcubrindo ua outra cidade, que a pie se
béien mais e melhor las menudezas de
las rues i de las casas i aqueilha hora de
caminada tornou-se un nuobo i fresco
spácio de pensar l die, la bida ou até
ne l doce sabor de nun pensar an nada.
Fui-le tomando l pulso a las arbles de xan als sanjones de las casas de gi­
cada rue, acumpanhando las froles a nás­tica a que le cháman clúbios de
cada die i era l sou oulor que mais me sa­lude ou helth club, adonde hai má­
chamaba por alhá. quinas de caminar ou de correr i ua
eiro i pastor, de zgalhar ou namorar, i barato de ajuntar las pessonas, de las
Las caminadas cuntinórun ne ls ma­quinarie sien fin para tratar de l
cuontas que mos lhíeban de buolta al poner a falar de l que ye deilhas, de
dies de férias, afazendo ls passos a cuorpo. Atrabesso stradas pula Spanha
tiempo que ne l suberrolho ou ne l friu las sues bidas, de las sues ouriges, ye
rues adonde yá muitá nun passában. de Sayago al ir para casa i tamien en­
de ls nebones, cun alegries ou tristezas, un modo de puxar al derriba las sues
Fazie por passar a la hora de ls puiales, de las stradas atáman l febre de las ca­
arreculos ou abanços, fabriquemos lhembráncias. De cumo fui dantes para
quando la fame de fresca a todos chama minadas, sien que naide se pregunte
pa la rue puis assi podie ir relhembrando adonde bai esta giente toda? Por todo
caras, regrabando bozes, ancarando l lhado se bai ganhando cuncéncia de
la tristeza de puortas cerradas de que las piernas son para andar, mas es­
soledade, saludando las nuobas casas so nun tira que créçan ls altemobles. In­
que se ban oupindo i relhúzen antre da se ban a passar muitos anhos antes
pantasmas. Stan agora calhados i mais que todo se purpare para podermos
scuros ls currales, ermas las pracicas, andar pulas rues dun modo que andar
mais bielha la giente adonde me spei­ seia l mais amportante, un berdadeiro
lho i nanhue mais cumbersa tengo que porblema de salude pública. Ouxalá
nun seia lhembrar, anque nun haba mo­ nun séian ls sanjones de ginástica que
do de tapar ls uocos de l tiempo que lhieben a melhor, mas sában acupar l
fúrun medrando. De l outro lhado de campo deilhes i deixar que ls passos
l scuro, ls grilos nun páran sou bater puodan cuntinar a cortar l aire, a sor­
d’alas a furar la nuite i la soledade de ber l oulor de las flores, a buscar la ho­
ls passos. ra de ls puiales i ls grilos nun téngan
Son alguns ls grupos de caminantes de calhar sou bater de asas a arrolhar
que se crúzan pulas rues, nó na cidade la nuite.
que ende l mais de las pessonas abái­ Amadeu Ferreira

26 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Taça de Portugal (1.ª Eliminatória)


2 VITÓRIA PICO
BRAGANÇA 3
Estádio do Pico (S. Roque)

Canarinhos com um Pico às Costa(s) Árbitro: Augusto Costa (Aveiro)


E Q U I PA S
Óscar Ximena
O G D Bragança passou ri, fora da área, deu descan­ Fraga Pedrinha
para a 2.ª eliminatória da Ta­ so aos transmontanos. Tudo Avelino Vilaça
ça de Portugal, mais conheci­ isto fruto de um jogo rápido e Moreira Xavier
da, na gíria, como a Festa do com a eficácia necessária. Marques Jaime
Abraão Filipe Mesquita
Futebol, com uma vitória cla­ Descansou o Bragança na
Renen Pinhal
ra conseguida através do fu­ 2.ª parte? Não, foi, apenas, a Julinho Tiago André
tebol praticado. Mas, o resul­ 4” do fim que Moreira apro­ Ávila Badará
tado foi dificultado pelo juiz veitou uma confusão na área Diogo Bacari
de Aveiro, Augusto Costa. dos nordestinos e fez o 2-3, Botelho Toni
O primeiro sinal de de­ mas o pior estava para vir. Já Ivo (gr) Fabien Capello
satenção foi o penalti de Xi­ no último segundo de jogo, Ricardo Daniel
Valadares
mena sobre Julinho, que o mais um penalti para o Pico,
próprio concretizou no 1-0. só que desta vez Ximena bri­ TREINADORES
Para os açorianos, do mal, o lhou e defendeu o pontapé de António Luz Carlitos
menos, Ximena viu só amare­ Julinho. Fica uma má arbi­
Disciplina: Amarelos – Ximena, Jaime, Pi­-
lo, até porque jogou a bola e o z Ximena viu cartão amarelo nos Açores tragem de Augusto Costa na
nhal(Bragança),Marques,Ávila,Julinho(Pico)
jogador da ilha fez a fita. marcação dos penaltis.
Mas o Bragança não se virado o resultado nos minu­ 4” depois, remate forte de Fi­ Agora segue-se uma des­
perdeu, pegou no jogo e du­ tos seguintes. Aos 21”, cabeça lipe Mesquita e veio o 2-1. Já locação a Chaves para o cam­ problemas com lesões, mas já
rante 90+4” jogou futebol de de Badará e golo, com cruza­ a caminho do balneário, aos peonato, com o treinador da provou que para ele isso não
primeiro qualidade, daí ter mento da direita de Pedrinha. 44”, pontapé forte de Baca­ equipa do Bragança cheio de é problema.

Taça de Portugal (1.ª Eliminatória)


3 MIRANDELA
FÃO 0
Estádio de S. Sebastião (Mirandela)

Um hino ao bom futebol e à atitude Árbitro: Marco Cardoso (AF Vila Real)
E Q U I PA S
Manu João
Os locais entraram a todo da formação alvi-negra, na Nana K (Vareiro 30’)
o gás, com vontade de resol­ baliza do Mirandela foi o iní­ Carlão Rui Moreira
ver rápido a eliminatória, mas cio da festa da Taça. Os res­ Vicente Sobrinho
os forasteiros mostraram que ponsáveis pelo Sport Club Rui Borges Chico Fonseca
Rui Lopes (cap) Rudy
não descuraram os trabalhos mostraram trabalho e cari­
Paulo Roberto Luís
de casa e iam cortando as li­ nho pela formação. O “cra­ (Maktar n74’) Abílio
nhas de penetração. Quando que” deixou indicações de Vaz Tê Hélder Silva
a frente de ataque alvi-negra ambição e de que vai merecer Carlos Borges Tó Coentrão
conseguia ser mais forte, João a confiança. (Tijane 79’) (Ruca 62’)
mantinha as redes intactas. O penalty e a expulsão, Dally Zé Luís
Aos 20’ de jogo, Daly con­ inquestionáveis, podiam ter (Renato 62’) (Marafona 77’)
Nelo Quim
segue ludibriar o bloco defen­ z Mirandela venceu o Fão em casa estragado o jogo, mas João
sivo e entra isolado na área. soube defender e a equipa TREINADORES
Rudy rasteira-o, é expulso, e, keeper lesionado, anula um por Paulo Roberto, aos 52’ e soube unir-se perante o forte Luís Guerreiro João Marafona
na marcação do penalty, João golo aos pés de Daly, que en­ 72’, arrombando o cofre e ca­ adversário e conseguiram ser
Disciplina: Vicente 37’, Rudy 20’ c.v., Chi-
faz uma grande defesa. trou muito bem no jogo. rimbando o passaporte por fortes.
co Faria 72’ c.a.
O intervalo chega sem go­ O forte ataque trasmon­ Maktar, aos 88’. Quanto aos árbitros, fize­
Golos: Paulo Roberto 52’, 72’, Maktar 88’.
los. Vareiro, que substituiu o tano viria a ser conseguido A estreia do jovem Manu, ram um trabalho de excelência.

13 24 26 47 49 4 8

4 17 21 31 38 49 27

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 27


NORDESTE DESPORTIVO

Nacional Juvenis
1 BRAGANÇA
GIL VICENTE 2
Campo do CEE

Já arderam 6 pontos em casa Árbitro: Arnaldo Araújo (Vila Real)


E Q U I PA S
André Reis Ricardo Silva
O Bragança já perdeu seis boas trocas de bola e jogadas Gonçalo Isaac Campinho
pontos em casa. Frente ao Gil pelo flanco dos atletas do Gil Ivo Faria
Vicente, a turma da capital de Vicente. Praça Cris Silva
distrito entrou mal e foram os O 2.º golo foi de bola Luís Trigo Sareca
Zé Pedro Gabriel Faria
galos de Barcelos a cantar no corrida, Peixoto a rasgar a
Esteves Peixoto
terreno de jogo. Só a classe defesa do Bragança, num Rui Alves Eugénio
de André Reis evitou, aos 46 cruzamento tenso, e Ricar­ Eddas Rui Rodrigues
minutos, o primeiro golo da dinho fez um grande golo de Francisco L Filipe
partida. cabeça, com a bola a raspar João Albuquerque Ricardinho
Boas intervenções e o re­ ainda no travessão da baliza António Joel
sultado a ser adiado. Os cana­ bragançana. Tudo perdido, Zé Portugal Roberto

rinhos continuam muito con­ mas Eddas ainda teve uma TREINADORES
fusos, não jogam a bola rente grande oportunidade e o golo Teixeira Alves Carlos Pereira
à relva e complicam muito o z Atletas de Barcelos cantaram em campo de Rui Alves será recordado
jogo. Com muitos balões para para sempre na memória de Disciplina: Amarelo – Ricardinho
a frente, criaram algumas si­ a um guarda-redes sempre golo do Gil Vicente. Livre na quem viu. Cruzamento, re­ Golos: Isaac Campinho 50”, Ricardinho
tuações quando a bola ia para bem colocado. esquerda, bola ao travessão mate de muito longe sobre 64”, Rui Alves 80+3.
as alas, mas faltou o último Ao intervalo, o empate a da baliza de André Reis e a esquerda, a bola entrou no
toque. Também não foi possí­ zero era um bom resultado Isaac Campinho, na recarga enquadramento do poste e da O juiz esteve bem e o Bra­
vel chegar mais longe, frente para os donos da casa. Mas, à boca da baliza não falhou. barra indefensável para qual­ gança tem, agora, que recu­
a uma defesa muito forte e na 2.ª metade, veio logo o Não era surpresa perante a quer guardião. perar pontos fora.

Nacional Iniciados
10 BRAGA
BRAGANÇA 0
Campo da Ponte (Braga)

Muitas diferenças Árbitro: A. B. (Porto)


E Q U I PA S
Fonseca Mário Capelas
Os miúdos tiveram uma e um jovem guarda-redes a Rui Fernandes Madureira
boa surpresa logo pela ma­ defender no seu primeiro ano P Antunes Rui Paulo
nhã. Quando se iam equipar e com pouca altura. Ricardo Costa Jorge
encontraram a selecção na­ O Bragança teve períodos Luís Azevedo Esteves
Miguel Soares Edú
cional a treinar no Estádio de boa circulação de bola e
Mário Soares João Henrique
1.º de Maio (Braga). Tiveram já está a preparar o próximo Tiago Castro Sérgio
o privilégio de ver os craques jogo, sabendo que, este ano, a Bonjardim Fábio
do piloto automático em ac­ descida é um caminho natu­ Vilela Hugo Lopes
ção, divertiram-se ao ver ral, mas vai tentar tudo para Bruno Rocha Nuno
Bruno Alves, Eduardo, entre evitar esse destino. Nada mais Rodrigues Rui Afonso
muitos outros atletas. natural, para uma equipa que M Ângelo Miguel Brás
Afonso Miguel Grande
Depois foi equipar e pre­ z Bragança mostrou ter pouca experiência é nova, não tem altura, mas
Rui
parar o jogo no campo da sabe o que faz em campo. Há
TREINADORES
Ponte, que fica mesmo ao la­ justo, em virtude das compo­ à selecção e está na fase final esperança e promessa de um
CD Betinho Antas
do. nentes físicas e diferenças de desta categoria. melhor rendimento, mas so­
Foi um jogo com pouca formação. Nada de anormal Rodrigues fez 4 golos mal bre resultados não convém Golos: Bonjardim 1”, 35”, 65”, Vilela 4”,
história. Os números falam para quem está no primeiro entrou em campo. 6 bolas pa­ sonhar muito, pois as idades Bruno Rocha 15” (gp), 55”, Rodrigues, 60”,
por si. 10-0 foi um resultado ano a perder com quem já vai radas para uma defesa baixa nesta categoria enganam. 64”.67”, 70”.

28 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Sorteios Associação de Futebol de Bragança (AFB)

Argozelo-Carção é o primeiro ‘derby’


O sorteio para a pré-eliminatória O ambiente na AFB foi excelente A AFB deu conhecimento ao clu­
da Associação de Futebol de Bragan­ entre os dirigentes e houve muitos bro­ bes que para inscreverem os atletas
ça (AFB) não contou com o Morais, mas quando se ouviu Argozelo-Carção. são necessários, pela primeira vez,
Vimioso, Rebordelo e Talhas. Depois veio o campeonato dis­ exames médicos, que vêm substituir
No saco foram colocadas oito bo­ trital, com 12 equipas inscritas. A o chamado atestado médico, isto por­
las, que ditaram, para 3 de Outubro, primeira Jornada é dia 10 de Outu­ que a Federação Portuguesa comuni­
a primeira-mão de uma competição bro, com os seguintes jogos: Vimio­ cou aos seus sócios que muitos aci­
que todos querem ganhar. Vinhais- so-Mirandês, Moncorvo-Vinhais, dentes que causam mortes aos atletas
‑Lamas, Mirandês-Sendim, Argozelo- Morais-Talhas, Rebordelo-ARA (Al­ têm que ser prevenidos.
-Carção e Moncorvo-ARA/Recreativo fandeguense), Sendim-Argozelo, La­ Finalmente, a associação rece­
Alfandeguense jogam a 2.ª mão desta mas-Carção. beu da Federação a mudança de ca­
prova, que decorrerá a 7 de Novembro. A época abre a 3 de Outubro e fe­ tegorias de formação. Continuam os
Curiosamente estiveram no Sor­ cha a 5 Junho, com a final da Taça. Juniores A, B, C e D, mas o nome
teio muitos dirigentes, mas o Moncor­ Outra novidade é o desapareci­ Escolas passa para Benjamins, Pré-
vo, Talhas, Lamas, Alfandeguense e mento do Milhão, Poiares, Mogadou­ -Escolas, Petizes e Minis são, agora,
Rebordelo não se fizeram representar. z Presidente da AFB apresentou novas regras rense e Vila Flor. chamados de Traquinas.

Cachão começou a época


O Cachão seleccionou, na passa­ tidão de crianças, com vontade para o uma equipa destacada da forte es­ arão a sua formação, mas defendendo
da sexta-feira, jovens nascidos entre futebol e para serem grandes na mo­ trutura do Vitória de Guimarães, ao as cores da formação minhota.
1998 e 2005, com vista à formação dalidade. abrigo do protocolo celebrado entre Teve, ainda, início dentro do pro­
das equipas de Infantis, Benjamins, Uma vasta equipa de técnicos e os dois clubes. Os vimaranenses vão jecto de formação, o Torneiro Inter-
Traquinas e Petizes. Anteontem, foi a estruturas já muito apreciáveis para proceder à captação e formação de Freguesias de Futebol de 7, do Grupo
vez dos Juniores, nascidos entre 1992 a formação de jogadores estão ao ser­ jogadores, estando aberta a possibi­ Desportivo do Cachão, com jogos a
e 1993. viço dos pequenos atletas, havendo, lidade para os mais talentosos de ru­ realizar nas tardes de sábados e do­
Assistiu-se a uma verdadeira mul­ nos primeiros 15 dias, a presença de marem para o Vitória, onde continu­ mingos.

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 29


NORDESTE DESPORTIVO

Torneio de Espinhosela
Cursos
Competição ameaça e
concorrência saltos
O Torneio de Espinhosela tem
proporcionado jogos de grande qua­
lidade e, acima de tudo, com resulta­
reduziu por Alberto Pais.
Para o último jogo estava reser­
vada muita emoção, golos de grande
de
dos muito ajustados e público de mui­
ta qualidade. A concorrência vai ter
qualidade técnica e três jogadores a
brilhar, nomeadamente Palito (Tor­ pára-quedismo
que estar atento a esta organização. re da Princesa), Ponho e Cavaleiro
No passado fim-de-semana reali­ (Cova de Lua). No final, vitória do
Venha sentir
uma experiência única!
zaram-se quatro jogos para os quartos Torre da Princesa, por 4-2.
de final. Os primeiros dois jogos tive­ No final, valeu o desportivismo.
ram os resultados esperados com duas Os Pioneiros, para o Distrital, têm
goleadas. O Sobreiro Baixo venceu muito por onde escolher e o regresso
por 7 golos frente ao Conlelas (2 go­ de Palito seria ouro sobre azul, visto
los) e o Campo Campo Redondo mar­ que é um grande jogador.
cou 8 frente à equipa Tony`s, 2 golos. As meias-finais jogam-se no pró­
Anteontem, o Babe venceu a ximo sábado, entre o Sobreiro de Bai­
equipa da casa por 3-1, num jogo que xo-A. A. Campo Redondo e Espinho­
esteve nos 3-0, depois de uma exce­ sela-Cova de Lua. A final disputa-se
lente reacção da turma de Babe, que no próximo domingo.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Que adquiriram o referido prédio já no estado de casados, por compra


n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 verbal ao pais da justificante, António Augusto Lucas e mulher Arminda

Aeródromo de Bragança
CARTÓRIO NOTARIAL DE D’Ângela, que também usava e era conhecida por Arminda de Jesus da Ân­
FREIXO DE ESPADA À CINTA gela, residentes que foram em Fornos, Freixo de Espada à Cinta, feita em
dia e mês que já não podem precisar do ano de mil novecentos e setenta e
A cargo da Notária Lic. Rita Maria de Carvalho Pinto oito, não sendo porém, detentores de qualquer título formal válido, que lhes

Fim-de-semana de 25 e 26 de Set embro


Certifico para fins de publicação, nos termos do Art.º 100 do Código do permita provar o seu direito de propriedade pelos meios normais.
Notariado, que por escritura de dezassete de Agosto do corrente ano, exa­ Que desde aquela data se têm mantido na posse e fruição do indicado
rada a folhas 44 e seguintes do livro de Notas para Escrituras Diversas N.º prédio, sempre gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas,
53-C do referido Cartório, ANTÓNIO JÚLIO REDONDO, N.I.F. 114 740 agricultando-o, semeando-o e colhendo os seus frutos, como se seus donos

Informações e inscrições pelo telefone 933 516 402


097 e mulher AMÉLIA DE LURDES LUCAS, N.I.F, 114 740 089, casados fossem, posse que exerceram à vista de todos e sem interrupção, pagando
sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Fornos, os respectivos impostos, tudo com ânimo de quem exercita direito próprio,
concelho de Freixo de Espada à Cinta, residentes na Estrada Nacional 114- pacificamente, de forma pública e contínua até hoje, sem qualquer oposição
‑3, lote 7, 1.º andar, freguesia e concelho de Salvaterra de Magos, declaram de quem quer que seja.
o seguinte: Que dadas as enunciadas características de tal posse adquiram o men­
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do se­ cionado prédio por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de
guinte prédio rústico da referida freguesia de Fornos: propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que
Prédio composto por terra para centeio, com a área de sete mil setecentos esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título
e oitenta metros quadrados, sito na Mesquita, a confrontar de Norte com formal extrajudicial.
Estrada, de Sul com Elvira da Conceição Pereira, de Nascente com Luís Está conforme.
Maria Morais e de Poente com Caminho, inscrita na matriz em nome do Freixo de Espada à Cinta, 17 de Agosto de 2010.
justificante sob o artigo 892, com o valor tributável de 94,16 €, ao qual A Ajudante,
atribuem igual valor, não descrito na competente Conservatória. Ana Maria Paulo Madeira Sapage

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão sob o artigo 1647, sendo de 1,13 euros o seu valor patrimonial, a que atri­
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 bui o valor de cinco euros.
Com o arquivo do antigo 5) Prédio rústico, sito em Costa, freguesia de Castrelos concelho de Bra­
CARTÓRIO NOTARIAL gança, composto por pastagem e um castanheiro com a área de novecentos
DE BRAGANÇA metros quadrados, a confrontar do norte com Adélio da Ressurreição, do sul
com Teresa da Natividade Pereira, do nascente com Adélio da Ressurreição e
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO do poente com José Henrique Alves, não descrito na Conservatória do Registo
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1676, sen­
vrada no dia três de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do de 0,88 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Fran­ 6) METADE do prédio rústico, sito em caminho do Monte de Cima, fre­
cisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta a folhas setenta e três guesia de Castrelos concelho de Bragança, composto por cultura, horta e vi­
do livro de notas para escrituras diversas número “DOZE-G “AMÉRICO deiras em latada, com a área de mil quinhentos e oitenta metros quadrados, a
AMÂNDIO MORAIS e mulher MARIA DA CRUZ MARTINS, casados confrontar do norte com caminho, do sul com Francisco António Rodrigues,
sob o regime de comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Castrelos, do nascente com Adélio da Ressurreição e do poente com Américo dos San­
concelho de Bragança e ela da freguesia de Atenor, concelho de Miranda do tos Estêves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
Douro e residentes na referida freguesia de Castrelos, NIFS 173 322 417 e mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 585, sendo de 40,35 euros o
257 775 692, fizeram, as declarações constantes desta certidão, que com es­ seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quarenta e cinco euros.
ta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original. 7) METADE do prédio rústico, sito em Caminho do Monte de Cima, fre­
Bragança, Cartório Notarial, três de Setembro de dois mil e dez. guesia de Castrelos concelho de Bragança, composto por cultura com a área
A Colaboradora, de setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel de Jesus Mo­
Bernardete Isabel C. Simões Afonso rais, do sul com caminho, do nascente com Carolina Maria Pereira e do po­
ente com Manuel de Jesus Moreira, não descrito na Conservatória do Registo
Que são donos e legítimo possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 589, sen­
guintes bens: do de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
1) Prédio rústico, sito em Quintairo, freguesia de Castrelos concelho de 8) Prédio rústico, sito em Canelho, freguesia de Castrelos concelho de Bra­
Bragança, composto por mata de carvalhos com a área de dois mil quinhen­ gança, composto por mata de carvalho com a área de novecentos e trinta me­
tos metros quadrados, a confrontar do norte com António Marcolino Vaz e tros quadrados, a confrontar do norte com Eugénio António Pires, do sul com
outros, do sul com Dárida Justina Vaz, do nascente com João Manuel Pe­ Teresa da Natividade Pereira, do nascente com António Carolino Fernandes
reira e do poente com Maria do Carmo Fernandes, não descrito na Conser­ e do poente com José Lino Pires, não descrito na Conservatória do Registo
vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 808, sen­
sob o artigo 163, sendo de 3,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribui do de 1,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
o valor de cinco euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oiten­
2) Prédio rústico, sito em Marnotes, freguesia de Castrelos concelho de ta, o inscrito na matriz sob o artigo 589, por compra verbal que dele fizeram
Bragança, composto por cultura com a área de mil oitocentos e sessenta me­ a Elisa Rodrigues, que foi residente na referida freguesia de Castrelos, o ins­
tros quadrados, a confrontar do norte com Teresa da Natividade Pereira, crito na matriz sob o artigo por partilha verbal da herança aberta por óbito
do sul com Alexandre Augusto Gonçalves, do nascente com Manuel Iná­ de Manuel de Jesus Morais, que foi residente na referida freguesia de Cas­
cio Rodrigues e do poente com José Henrique Alves, não descrito na Con­ trelos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permi­
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti­ ta, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde lo­
va, sob o artigo 726, sendo de 4,40 euros o seu valor patrimonial, a que atri­ go, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio,
bui o valor de cinco euros. posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou oculta­
3) Prédio rústico, sito em Costa, freguesia de Castrelos concelho de Bra­ ção de quem quer que seja.
gança, composto por pastagem e castanheiro com a área de duzentos metros Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­
quadrados, a confrontar do norte com caminho do sul com Luís Hermínio tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
Alves, do nascente com Luís Hermínio Alves e do poente com António Joa­ aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan­
quim Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan­ do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre
ça, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1609, sendo de 0,63 euros por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu­
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer
4) Prédio rústico, sito em Costa, freguesia de Castrelos concelho de Bra­ suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con­
gança, composto por pastagem com um castanheiro com a área de duzentos tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
metros quadrados, a confrontar do norte com Américo dos Santos Esteves, Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
do sul com António Jaime Gomes, do nascente com António Martins Vila aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­
Verde e do poente com Francisco Cândido Caetano, não descrito na Conser­ to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

30 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


RODAS & MOTORES

Rainforest Brigantinos
Prova internacional arrancou em Vimioso em prova
Na edição deste ano do Rain­
Teve início, no passado fim-de- forest participam duas equipas de
semana, a edição 2010 da prova in­ Bragança que têm em comum o
ternacional «Rainforest Challenge objectivo de terminar a prova em
4X4», que, este ano, conta com eta­ Murça. Apesar do esforço, as equi­
pas entre Vimioso e Murça. A prova pas queixam-se de falta de apoios
de resistência e aventura em viaturas para levarem a bom porto os seus
todo- o- terreno envolve 30 equipas intentos, mas não falta motiva­
e deverá chegar a Murça no próximo ção e ambição aos quatro parti­
dia 12 de Setembro.
cipantes. “Já participávamos em
Segundo a organização do even­
provas de todo-o-terreno. Agora
to, esta prova de jipes todo-o-terreno
fomos ao limite ao aceitar este de­
é considerada a mais importante de
safio”, afiança Adolfo Rodrigues.
Trial Extremo da Europa, graças à
Por seu lado, Tiago Azevedo,
beleza da paisagem, espectacularida­
de e dureza dos terrenos, tendo cres­ outro piloto brigantino, afirma
cido ano após ano. As equipas que que todo começou com uma brin­
participam na prova são oriundas de cadeira. Agora o desafio é mais sé­
Espanha, França, Itália, Reino Unido, rio e o importante é chegar ao fim.
Alemanha, Polónia e Malta, mas tam­ z Jipes alterados para conseguirem ultrapassar a dureza das provas As equipas em prova são
bém há equipas portuguesas. Do dis­ Adolfo Rodrigues/Bruno José,
trito de Bragança há duas equipas em rismo de Murça. É preferível investir na prova, devido à proximidade com em Mitsubishi L200, e Tiago Aze­
prova e prometem chegar até ao fim. nesta iniciativa do que trazer um ar­ Espanha, já que os espanhóis acom­ vedo/Bruno Cameirão, em Willis
O Rainforest teve origem na Malá­ tista de renome nacional a uma festa. panham a prova até ao fim. Por seu CJ-5.
sia e realiza-se em Murça desde 2003. É mais lucrativo”, garante o autarca. lado, o presidente da Câmara de Vi­
Para o presidente da Câmara de No entanto, a ligação Vimioso- mioso, José Rodrigues, garantiu que
Murça, João Luís Teixeira, o Rainfo­ Murça não é tarefa fácil para o tipo a aceitação de uma prova deste géne­ para Murça, depois de uma passagem
rest é já uma marca do concelho. “Esta de viaturas que integra a caravana ro é profícuo para a economia local. por Mirandela.
prova é já uma mais-valia para o tu­ do Rainforest. Vimioso foi integrado Os participantes partiram, hoje, Francisco Pinto

Motocross ça dos adversários, alcançando o pri­


meiro lugar e deixando para trás o

Motos a todo o gás


espanhol Óscar Fernandez.
Na classe Open Mx2, o vencedor
da 1.ª manga foi Luís Correia, com o
tempo de 00:34:13,973. O 2.º lugar
Freixo de Espada à Cinta recebeu, foi conquistado por Paulo Alberto,
anteontem, a primeira jornada pon­ com o tempo de 00:34:23,868, e em
tuável da prova Open Mx2 e a quarta 3.º lugar ficou Nélson Silva, com o
de MX Iniciados. Foi uma tarde calo­ tempo de 00:34:40,235.
rosa, em que a adrenalina dos pilotos Na 2.ª manga da classe MX Ini­
passou para o público. ciados, Jorge Maricato voltou a ven­
Na sessão de treinos cronometra­ cer, com uma diferença notável de
dos, Luís Correia e Paulo Alberto lu­ 27 segundos do 2.º lugar, que foi
taram pelo melhor tempo. Separados, conquistado por Óscar Fernandez.
apenas, por sete décimas de segundo, Na classe Open MX2, a 2.ª manga
os dois pilotos registaram o primeiro e foi uma grande surpresa. Henrique
segundo melhor tempo. Na classe Mx Venda, que tinha alcançado a 5.ª po­
Iniciados, Jorge Maricato marcou logo sição na primeira manga, demonstrou
posição, conseguindo o melhor tempo. que tem capacidades para conquistar
As provas tiveram início com a o 1.º lugar. Luís Correia conseguiu a
1.ª manga correspondente à jorna­ 2.ª posição e a 3.ª posição foi alcan­
da do Mx Iniciados, que foi marcada çada pelo piloto Paulo Alberto.
por um excelente arranque de Jorge
Maricato, que marcou logo a diferen­ z Classe MX Iniciados liderada por Jorge Maricato Rui Ferreira

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 31


RODAS & MOTORES

MCoutinho com seis novas marcas


Grupo integra a Audi, Manuel Lúcio Coutinho, admi­
nistrador do grupo e da plataforma
Mercedes-Benz, Seat, MCoutinho Nordeste, salienta que
Skoda, Smart e Volkswagen “esta plataforma MCoutinho dá um
salto evidente no reforço do seu por­
no distrito de Bragança tefólio de marcas, que se traduzirá
numa nova fase do desenvolvimento
A MCoutinho assumiu, no iní­ do negócio”.
cio de Setembro, um novo negócio
de retalho, em Bragança. Este passo
traduz-se no reforço do portefólio de Grupo MCoutinho traça plano
marcas representadas pelo Grupo e de afirmação no mercado
também pela MCoutinho Nordeste. para superar a conjectura
Com a incorporação no negócio
de seis novas marcas na capital de
económica “pouco favorável”
distrito, a MCoutinho Nordeste alar­
ga o âmbito geográfico do negócio Segundo o presidente da MCou­
Mercedes-Benz e Smart, com o qual tinho Automotive SGPS, António
operava desde 2006, em Vila Real. Coutinho, a conjuntura económica
Além disso, integra, ainda, quatro é desfavorável, mas o grupo tem de
novas marcas na plataforma, nome­ prosseguir com o desenvolvimento
adamente a Seat – já representada z Grupo MCoutinho representa novas marcas em Bragança ambicioso do negócio. “Temos estado
por 2 plataformas MCoutinho Por­ atentos a novas oportunidades de ne­
to e MCoutinho Litoral –, a Audi, instalações onde estas marcas já vez que se traduzirá na transferência gócio e este passo materializa a diver­
Volkswagen e Skoda, três novas mar­ desenvolviam o seu negócio, visto dos actuais 30 colaboradores da em­ sificação e a expansão que traçámos
cas novas no grupo, que conta, ago­ que o espaço das novas concessões presa para o grupo. A direcção das como plano estratégico para a MCou­
ra, com 19 marcas representadas. A é contíguo ao pólo de Bragança da marcas Mercedes-Benz e Smart será tinho”, acrescenta o responsável.
expansão do negócio materializa-se MCoutinho, estando também locali­ assumida pelo Raimundo Abreu, O grupo passa a representar 19
também na integração de um Centro zado a escassos metros de distância alargando o seu âmbito de actuação marcas de automóveis, operando nos
de Colisão. da MCoutinho Motors, onde o grupo aos dois distritos. Por outro lado, a distritos de Bragança, Vila Real, Bra­
As novas marcas vão ser inte­ opera com a Marca BMW, desde 2009. direcção do novo pólo das marcas ga, Porto, Aveiro, Coimbra e Lisboa,
gradas na estrutura da plataforma Este crescimento terá efeitos no Audi, Volkswagen, Skoda e Seat será num total de 65 pontos de venda e 32
MCoutinho Nordeste, operando nas reforço da equipa MCoutinho, uma assumida por Vítor Fernandes. unidades pós-venda.

32 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


RODAS & MOTORES

TT Vinhais

Muitas emoções no terreno


Mário Padrão, com uma moto Su­ em 3h,20m e 04s. O piloto marcou 25
zuki, venceu a prova de motos do Cam­ pontos, a juntar aos 70 que já tinha
peonato Nacional de Todo- o- Terre­ feito somou 95. No 2.º lugar, Hum­
no, que decorreu na vila de Vinhais. berto Pinto, que fez, apenas, 5 pon­
Ao longo dos 76 km da prova, tos e soma 71. Em 5.º lugar, Roberto
o piloto marcou o seu terreno e de­ Borrego, soma, no total, 85 pontos. O
monstrou qualidade a que já habi­ piloto Paulo Gonçalves, que participa
tuou o público quando participa em no Dakar, também esteve em Vinhais.
terras transmontanas. O percurso passou por 11 aldeias,
A competição, designada Montes com as centenas de amantes dos mo­
de Emoções, não enganou. O piloto tores a cruzaram-se com água, lama,
tinha 69 pontos, ficou, agora, com 94 pedras e alcatrão.
pontos, marcou 25 e fez os 76 km em O Vinhais já não foge à competi­
3 horas, 13 minutos e 31 segundos. ção, considerada uma prova de luxo.
O segundo classificado no Nacio­ O presidente do Motocruzeiro, Fran­
nal, Luís Ferreira, viu-se ultrapassa­ cisco Vara, estava radiante com o su­
do por António Maio, que ficou em cesso da prova. “Foi tudo bem orga­
2º na prova, com 22 pontos. Tinha 47 nizado, com uma equipa de grandes
e tem, agora, um total de 69 pontos, amigos e quase profissionais, que não
deixando para trás Luís Ferreira, que z Percurso passou por onze aldeias do concelho de Vinhais podem senão motivar-nos para o futu­
fez 5, ficando com 65 pontos no to­ ro”, salientou o dirigente associativo.
tal. Esta foi a grande surpresa, que se em Vinhais, passando para 50 pon­ Em Moto 4, João Lopes manteve a Marcaram, ainda, presença 30
estendeu a Filipe Sampaio, na 7.ª po­ tos, mas longe de ainda poder lutar primeira posição e está mais perto de elementos da Federação Portuguesa
sição da geral, que ficou em 3.º lugar pelo título a 8 provas do final. ser campeão nacional, ao fazer 76 km de Motociclismo.

Bragançanos vencem campeonato de rolamentos


André Seca, da equipa André Seca aproveitou bem a últi­ bragançano liderou a prova de carros
ma corrida para ganhar algum avan­ de rolamentos alterados, com 46 pon­
Norteluz/IPB, venceu ço, na categoria de carros de pau, tos, e a categoria de carros com rodas
as categorias de carros depois de uma etapa menos pontua­ de madeira (carros de pau), com um
da em S. Martinho. No final, o piloto total de 50 pontos.
de rolamentos de ferro
e com rodas de madeira
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão com a área de mil e cinquenta metros quadrados, sito em “Maria Diz”, a
André Seca, piloto da equipa bra­ n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 confrontar de norte com caminho, sul e poente com Manuel N. Seixas e nas­
NOTÁRIO cente com António Cardoso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2139,
gançana Norteluz/ IPB, foi o vencedor MANUEL JOÃO com o valor patrimonial tributável de €4,49 e o atribuído de dez euros;
número oito – prédio rústico, composto de quintal com oliveiras, com a
das categorias de carros de rolamen­ SIMÃO BRAZ
área de cem metros quadrados, sito em “Terreiro”, a confrontar de norte com
tos alterados (ferro) e carros de rodas EX T R AC TO terreiro público, sul com Francisco G. Almeida, nascente com Maria Joaqui­
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura na Castro e poente com Maria Félix, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
de madeira (carros de pau), no I Cam­ de hoje, exarada de folhas setenta e cinco a setenta e oito do respectivo li­ 2275, com o valor patrimonial tributável de €1,65 e o atribuído de dez euros;
vro número cento e sessenta e sete, VÍTOR MANUEL DE CARVALHO PI­ número nove – prédio rústico, composto de terra com oliveiras, com a
peonato de Rolamentos de Sabrosa. NHEIRO, NIF 176 004 777, e mulher ERMELINDA LOPES PEREIRA, área de trezentos e vinte metros quadrados, sito em “Atalho”, a confrontar de
A par do pódio alcançado por An­ NIF 165 410 337, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, natu­ norte com António Sequeira, sul com João Gomes, nascente com Eufémia
rais, ele da freguesia de Pinhal do Norte, concelho de Carrazeda de Ansiães, J. Sousa e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
dré, a equipa de Bragança conseguiu, ela de Angola, residentes na Urbanização Vale Churido, Rua Vale Churido, 2523, com o valor patrimonial tributável de €3,44 e o atribuído de dez euros;
Lote 175, em Bragança, declararam; número dez – prédio rústico, composto de terra de centeio, oliveiras, uma
ainda, um quarto lugar, na categoria Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos bens a se­ figueira e fragada com bouças de castanho, com a área de dois mil e quatro­
de carros de ferro, por Tony Matos, guir identificados, todos localizados na freguesia de Pinhal do Norte, conce­ centos metros quadrados, sito em “Parceria”, a confrontar de norte com ca­
lho de Carrazeda de Ansiães: minho, sul com Isaura dos Santos, nascente com Maria Félix e poente com
ao passo que Rui Fernandes se classi­ z André Seca recebe a taça número um – prédio rústico, composto de terra para centeio, vinha e oli­ Porfírio Augusto Carvalho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2607,
veiras, com a área de quatro mil quinhentos e sessenta metros quadrados, com o valor patrimonial tributável de €8,38 e o atribuído de dez euros;
ficou em 12.º lugar na mesma catego­ sito em “Ladeiras”, a confrontar de norte com Baltazar de Castro, sul com número onze – prédio rústico, composto de fragada para pastagem com
ria da prova. total de 60 pontos. O campeo­na­to foi Manuel do Nascimento Seixas, nascente com Luís Almeida Júnior e poente sobreiros e pinhal, com a área de dezasseis mil seiscentos e oitenta metros
com Teresa de Jesus Sousa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2716, quadrados, sito em “Malhadas”, a confrontar de norte com Fernando de Jesus
Da capital de distrito participou, composto por cinco provas, tendo-se com o valor patrimonial tributável de €20,50 e o atribuído de trinta euros; Almeida, sul com José Luís Almeida, nascente com Francisco Castro e poen­
número dois – prédio rústico, composto de vinha e fragada de pastagem, te com Ernesto Nascimento Batista, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
ainda, Luís Pires, na classe de carros realizado, no passado dia 29 de Agos­ com a área de oito mil e cem metros quadrados, sito em “Vale de Sapatei­ 2814, com o valor patrimonial tributável de €13,32 e o atribuído de vinte euros;
de madeira, que realizou, apenas, uma to, a última etapa, na estrada que liga ro”, a confrontar de norte e poente com Baltazar Castro, sul com Maria Jo­
aquina Castro e nascente com António Cardoso, inscrito na respectiva ma­
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansi­
ães, conforme certidão que apresenta.
prova. Esta categoria foi liderada por Sabrosa a Cheires. Esta descida, de triz sob o artigo 1912, com o valor patrimonial tributável de €17,36 e o atri­ Que os identificados prédios foram-lhe doados no ano de mil novecentos
buído de vinte euros; e oitenta e nove, ainda no estado de solteiro, maior, por Manuel António Pi­
Luís Almeida, de Sabrosa, que se dis­ cerca de um quilómetro, foi decisiva número três – prédio rústico, composto de terra de centeio e sobreiros, nheiro e Joaquina de Jesus Sousa, respectivamente, seu tio e avó, ambos já
tinguiu dos restantes pilotos com um para apurar os vencedores. com a área de dois mil duzentos e sessenta metros quadrados, sito em “Car­
rasco”, a confrontar de norte com João António Fernandes, sul com Eufémia
falecidos, residentes que foram na aludida freguesia de Pinhal do Norte, por
contratos de doação meramente verbais, nunca tendo chegado as realizar as
Sousa, nascente com Manuel Seixas e poente com António José Sequeira, necessárias escrituras públicas.
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1773, com o valor patrimonial tri­ Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí­
butável de €5,24 e o atribuído de dez euros; nio dos mencionados prédios.
número quatro – prédio rústico, composto de terra de centeio, videiras, oli­ Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
Caçarelhos – Vimioso veiras e terra de horta, com a área de mil novecentos e sessenta metros qua­
drados, sito em “Vale de Alhós”, a confrontar de norte com António José Se­
e oitenta e nove, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-
queira, sul com Preciosa dos Reis, nascente com Francisco M. Félix e poente os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas

Rota dos Moinhos de Água com Francisco Gomes Júnior, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1930,
com o valor patrimonial tributável de €22,89 e o atribuído de trinta euros;
número cinco – prédio rústico, composto de terra com oliveiras e uma
amendoeira, com a área de duzentos e cinquenta e três metros quadrados,
benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo
assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de
tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo
reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito
A 12 de Setembro terá lugar o 4.º cursos alternativos e várias distân­ sito em “Vale de Sapateiras”, a confrontar de norte com João Gomes, sul alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis­
e nascente com caminho e poente com José Ramires, inscrito na respecti­ ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
RAID BTT, organizado pelo Grupo cias. Assim, haverá o Kid Raid – 10 va matriz sob o artigo 1974, com o valor patrimonial tributável de €2,09 e Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica­
o atribuído de dez euros; da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos pré­
Recreativo e Desportivo e Cultural de Km; Mini-Raid – 30 Km; Raid – 50 número seis – prédio rústico, composto de fragada de pastagem e sobrei­ dios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
Caçarelhos, com o apoio da Câmara Km; e Caminhada – 10 Km. ros, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, sito em “Freixo”,
a confrontar de norte com António Carlos Sousa, sul com Francisco Antó­
comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla­
ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Municipal de Vimioso e da Junta de Para mais informações, contactar nio Teixeira, nascente com caminho e poente com caminho de ferro, inscri­ Está conforme.
to na respectiva matriz sob o artigo 1994, com o valor patrimonial tributável Bragança, 25 de Fevereiro de 2010.
Freguesia de Caçarelhos. Esta Rota o 96 2567292; ou através do email: de €2,54 e o atribuído de dez euros; A Colaboradora Autorizada,
dos Moinhos de Água terá três per­ geral@trilhosbtt.com. número sete – prédio rústico, composto de terra de centeio e videiras, Elisabete Maria C. Melgo

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 33


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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão o atribuído de vinte euros; J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Que o identificado prédio foi-lhes doado, na proporção de metade indi­
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor­ n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 visa para cada um dos casais, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por
NOTÁRIO me certidão que da mesma apresentam. NOTÁRIO seus pais e sogros, José dos Anjos Fernandes e mulher Albertina Augusta
MANUEL JOÃO Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecentos MANUEL JOÃO Moura, já falecidos, residentes que foram no aludido Lugar de Vila Chã da
SIMÃO BRAZ e oitenta e nove, já no estado de casados, por Assédio dos Santos Fernandes SIMÃO BRAZ Ribeira, freguesia de Uva, por contrato de doação meramente verbal, nunca
e Ana da Assunção Quina, pais do justificante marido, já falecidos, residen­ tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.
EXTRACTO te que foram na aludida freguesia de Rio Frio, por contrato de doação mera­ EX T R AC TO Que, assim, não são detentoras de qualquer título formal que legitime o
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de mente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de domínio do mencionado prédio.
hoje, exarada de folhas cento e vinte e um a folhas cento e vinte e dois do Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o hoje, exarada de folhas cento e cinco a folhas cento e seis do respectivo li­ Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e oitenta e
respectivo livro número cento e setenta e quatro, ANA GEORGINA AMEN­ domínio dos mencionados prédios. vro número cento e setenta e quatro, ANTÓNIO ALBERTO MOURA FER­ oito, passaram a usufruir o terreno em situação de composse, gozando de to­
DOEIRA QUINA FERNANDES, NIF 127 900 322, e marido MANUEL DO Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e NANDES, NIF 170 664 724, e mulher CELESTE ANTÃO BERNARDO das as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpan­
NASCIMENTO QUINA FERNANDES, NIF 127 900 071, casados sob o re­ oitenta e nove passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as FERNANDES, NIF 170 664 350, casados sob o regime da comunhão de ad­ do-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diver­
gime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Soeima, con­ utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, quiridos, naturais, ele da freguesia de Uva, onde residem no Lugar de Vila sas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agin­
celho de Alfândega da Fé, ela da freguesia de Rio Frio, concelho de Bragan­ cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas ben­ Chã da Ribeira, concelho de Vimioso, ela da freguesia Silva, concelho de Mi­ do assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito
ça, residentes na Rua Eng. João Rodrigues, n.º 10, em Bragança, declararam: feitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, randa do Douro, e DÁRIDA AUGUSTA MOURA FERNANDES, NIF 219 próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verda­
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré­ sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais pré­ 857 504, e marido JOSÉ ABÍLIO JEREMIAS PRETO, NIF 178 398 772, deiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de
dios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Rio Frio, con­ dios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da referida fre­ boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violên­
celho de Bragança: reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar di­ guesia de Uva, onde residem no Lugar de Vila Chã da Ribeira, declararam: cia, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem
número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Va­ reito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos compossuidores, oposição de ninguém.
le de Monção” com a área de cinco mil e quinhentos metros quadrados, , a à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. em comum e partes iguais, do prédio rústico, composto de terra de cultura Que dadas as enunciadas características de tal composse que, da forma
confrontar de norte com José Maria Lopes, sul com caminho, nascente com Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi­ de centeio, com a área de três mil cento e dezassete metros quadrados, sito indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do di­
Manuel dos Anjos Afonso e outro e poente com António Augusto Gonçal­ cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos em “Ribeiro da Quinta”, freguesia de Uva, concelho de Vimioso, a confron­ to prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível
ves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 423, com o valor patrimonial prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de tar de norte com Dárida Augusta Moura Fernandes, sul com Teresa de Je­ de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta
tributário de €5,15 e o atribuído de dez euros; e ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de­ sus Freire Falcão Vara, nascente com Estrada e poente com Marta de Jesus declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Sal­ claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Gonçalves Falcão Bernardo, não descrito na Conservatória do Registo Pre­ Está conforme.
gueiro”, com a área de seis mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar Está conforme. dial de Vimioso, conforme certidão que apresentam, mas inscrito na respec­ Bragança, 1 de Setembro de 2010.
de norte e poente com Genoveva Adelaide Fernandes, sul com Basílio Mar­ Bragança, 1 de Setembro de 2010. tiva matriz sob o artigo 4190, com o valor patrimonial tributável de €360,00 O Colaborador Autorizado,
tins Amado e outro e nascente com Estrada Nacional 118, inscrito na respec­ O Colaborador Autorizado, e idêntico atribuído. José Manuel Brás Rosa
tiva matriz sob o artigo 894, com o valor patrimonial tributável de €15,34 e José Manuel Brás Rosa

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão e o atribuído de dez euros;


n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 número sete – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ca­
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão gança, composto por cultura, com a área de cinco mil e quinhentos metros
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 quadrados, a confrontar do norte com Irma do Céu Martins, do nascente NOTÁRIO sas”, com a área de mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confron­
Com o arquivo do antigo com Manuel Adelino dos Reis, do sul com Alberto dos Santos Pires e do po­ MANUEL JOÃO tar de norte com Luís Batista Vila, sul com Cândido Augusto Fernandes,
CARTÓRIO NOTARIAL ente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra­ SIMÃO BRAZ nascente com Gamaliel António Fernandes e poente com Carlos dos Santos,
gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3504, sendo de 18,48 inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1684, com o valor patrimonial tri­
DE BRAGANÇA EX T R AC TO butável de €4,15 e o atribuído de dez euros;
euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO 5 – Prédio rústico, sito em Cabeço, freguesia de Pinela, concelho de Bra­ Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura número oito – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ca­
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ gança, composto por carvalhal, com a área de quatro mil e cinquenta metros de hoje, exarada de folhas cento e vinte e três a folhas cento e vinte e cinco sas”, com a área de três mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de
vrada no dia um de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo quadrados, a confrontar do norte com Alberto dos Santos Pires, do nascente do respectivo livro número cento e setenta e quatro, ARMANDO CARLOS norte com Virgílio António Branco, sul com Zita Aurora Fernandes, nascen­
do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Fran­ com Damelio dos Anjos Maltez, do sul com Horácio Norberto Miranda e do ESTEVINHO, NIF 127 900 195, e mulher MARIA FERNANDA GON­ te com Ramiro dos Santos Pires e poente com Laurinda da Encarnação Ro­
cisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e nove folhas cin­ poente com Diniz dos Anjos Maltez, não descrito na Conservatória do Registo ÇALVES ESTEVINHO, NIF 127 899 952, casados sob o regime da comu­ drigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1692, com o valor patri­
quenta e um verso, do livro de notas para escrituras diversas número “Do­ Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3661, sen­ nhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Parada, onde residem no monial tributável de €6,91 e o atribuído de dez euros;
ze-G” “DAMÉLIO DOS ANJOS MALTEZ e mulher LUÍSA DOS RAMOS do de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. Lugar de Paredes, à Rua Principal, n.º 53, ela da freguesia de Pinela, ambas número nove – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ca­
AFONSO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos natu­ 6 – Prédio rústico, sito no Cabeço, freguesia de Pinela, concelho de Bragan­ do concelho de Bragança, declararam: sas”, com a área de mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confron­
rais da freguesia de Pinela, concelho Bragança, residentes na rua do Sou­ ça, composto por cultura e pastagem, com a área de quatro mil novecentos e Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré­ tar de norte com Luís Batista Vila, sul com Cândido Augusto Fernandes,
to, n.º 34, em Bragança, NIFS 171 587 359 e 182 963 926”, fizeram as de­ noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando dos Santos, dios a seguir identificados: nascente com Gamaliel António Fernandes e poente com Carlos dos Santos,
clarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de cinco lau­ do nascente com termo, do sul com Damélio dos Anjos Maltez e do poente A) Localizados na freguesia de Parada, concelho de Bragança: inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1684, com o valor patrimonial tri­
das e vai conforme o original. com Francisco Manuel Aires, não descrito na Conservatória do Registo Pre­ número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Rebal­ butável de €4,15 e o atribuído de dez;
Bragança, Cartório Notarial, um de Setembro de dois mil e dez. dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3695, sendo dosso” com a área de quinze mi e quinhentos metros quadrados, a confrontar de não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme
A Colaboradora Autorizada, de 3,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. norte com António Augusto Ferreira, sul e poente com Albano Augusto Perei­ duas certidões que da mesma apresentam.
Bernardete Isabel C. Simões Afonso 7 – Prédio rústico, sito no Cabeço, freguesia de Pinela, concelho de Bra­ ra, nascente com Adérito Álvaro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 271, Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecentos
gança, composto por carvalhal e pastagem, com a área de onze mil e sete­ com o valor patrimonial tributário de €51,41 e o atribuído de sessenta euros; e setenta e oito, já no estado de casados, pela forma seguinte:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ centos metros quadrados, a confrontar do norte com termo, do nascente com número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Cira­ a) os localizados na freguesia de Parada, por Maximino Patrício Gonçal­
guintes bens: José António dos Reis, do sul com Fernando dos Santos e do poente com delha”, com a área de vinte e quatro mil cento e sessenta e oito metros qua­ ves, pai da justificante mulher, já falecido, residente que foi na aludido Lu­
1 – Prédio rústico, sito em Reboleira, freguesia de Pinela, concelho de Francisco Manuel Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial drados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul com Maximino gar de Paredes; e
Bragança, composto por carvalhal e pastagem, com a área de mil e oitocen­ de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3697, sendo de Gonçalves, nascente com Alice Serqueira e poente com Camilo dos Santos b) os localizados na freguesia de Pinela, por Manuel Gonçalves, tio da jus­
tos metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com Termo, do nascen­ 5,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1415, com o valor pa­ tificante mulher, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Pinela;
te com Manuel António Cavaleiro e do poente com caminho, não descri­ Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, trimonial tributável de €2,02 e o atribuído de dez euros; por contratos de doação meramente verbais, nunca tendo chegado a reali­
to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz por partilha verbal da herança aberta por óbito de Antónia da Glória Fernan­ número três – prédio rústico, composto de horta, sito em “Companha”, zar as necessárias escrituras públicas.
respectiva, sob o artigo 3206, sendo de 1,76 euros o seu valor patrimonial, a des, residente que foi na referida freguesia de Pinela, sem que no entanto fi­ com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
que atribui o valor de cinco euros. cassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Con­ estrada nacional, sul com herdeiros de José Louçano, nascente com Ma­ domínio dos mencionados prédios.
2 – Prédio rústico, sito em Reboleira, freguesia de Pinela, concelho de Bra­ servatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição nuel António Fernandes e poente com Francisco António Braz, inscrito na Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
gança, composto por carvalhal e pastagem, com a área de seis mil e seiscentos dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mui­ respectiva matriz sob o artigo 5323, com o valor patrimonial tributável de oitenta e oito, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as
metros quadrados, a confrontar do norte com Carolino Augusto Rodrigues, to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. €600,00 e idêntico atribuído; utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os,
do nascente com Joaquim dos Santos Pires, do sul com Manuel António Ca­ Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­ número quatro – prédio rústico, composto de cultura e castanheiros, sito cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas ben­
valeiro e do poente com termo, não descrito na Conservatória do Registo Pre­ tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com em “Vale Frio”, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, a con­ feitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3208, sen­ aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan­ frontar de norte e nascente caminho, sul com Francisco Augusto Pires e po­ sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais pré­
do de 5,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre ente com Albano Augusto Pereira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo dios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo
3 – Prédio rústico, sito em Belinha, freguesia de Pinela, concelho de Bragan­ por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu­ 769, com o valor patrimonial tributável de €20,74 e o atribuído de trinta euros; reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar di­
ça, composto por horta e vinha, com a área de três mil oitocentos e cinquenta fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer B) Localizados na freguesia de Pinela, concelho de Bragança: reito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente,
metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com José Joaquim Fernan­ suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con­ número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ca­ à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
des, do nascente com José Maria Nascimento Rodrigues e do poente com Jú­ tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. sas”, com a área de cinco mil metros quadrados, a confrontar de norte com Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi­
lio do Nascimento Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Pre­ Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à Luís Morais, sul e poente com João de Deus Rodrigues e nascente com Sal­ cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3459, sendo aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­ vador da Glória Branco, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1611, com prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
de 56,19 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de sessenta euros. to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição o valor patrimonial tributável de €16,34 e o atribuído de vinte euros; ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de­
4 – Prédio rústico, sito em Belinha, freguesia de Pinela, concelho de Bra­ não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. número seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ca­ claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
sas”, com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de Está conforme.
norte com Maximino Patrício Gonçalves, sul com Ramiro dos Santos Pires, Bragança, 1 de Setembro de 2010.
nascente com termo e poente com Zita Aurora Fernandes, inscrito na res­ O Colaborador Autorizado,
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão sob o artigo 1267, sendo de 13,25 euros o seu valor patrimonial, a que atri­ pectiva matriz sob o artigo 1679, com o valor patrimonial tributável de €5,91 José Manuel Brás Rosa
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 buem o valor de quinze euros.
Com o arquivo do antigo 4 – Prédio rústico, sito em Grô, freguesia de Santulhão, concelho de Vi­
CARTÓRIO NOTARIAL mioso, composto por terra de centeio, com a área de quatro mil seiscentos
e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Rodrigues J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão concelho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de dezasseis mil
DE BRAGANÇA n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com An­
Alves, do nascente com Barnabé Desidério Marques, do sul com António
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO Joaquim Gonçalves e do poente com António Cordeiro Finão, não descri­ Com o arquivo do antigo tónio Vicente, do sul com José Francisco Pires Santos e do poente com José
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ to na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz CARTÓRIO NOTARIAL Francisco Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimio­
vrada no dia vinte e um de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial respectiva, sob o artigo 4880, sendo de 5,28 euros o seu valor patrimonial, a DE BRAGANÇA so, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3016, sendo de 1,84 euros
a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida que atribuem o valor de dez euros. o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de vinte e um a folhas 5 – Prédio rústico, sito em Salgueirinha, freguesia de Santulhão, conce­ EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO 5 – Prédio rústico, sito em Cabecina Aguda, freguesia de Caçarelhos,
vinte e trinta e três do livro de notas para escrituras diversas número “Do­ lho de Vimioso, composto por horta, uma macieira, pastagem e cultura de Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de quatro
ze‑G” “MANUEL AUGUSTO MARTINS SALAZAR e mulher HELENA trigo, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte vrada no dia trinta e um de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial a mil metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com António Au­
DA CONCEIÇÃO GONÇALVES, casados sob o regime da comunhão de com Maria Damião Afonso, do nascente com Francisco Damião Afonso, do cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. gusto Fernandes, do nascente com Venâncio Augusto Meirinho e do sul com
adquiridos, ele natural da freguesia de Carção e ela da freguesia de Santu­ sul com João de Deus Gonçalves e do poente com caminho, não descrito na Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e dois a folhas Casimiro Augusto Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial
lhão, ambas do concelho de Vimioso, residentes na Rua Ivone Silva, lote 30, Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec­ quarenta e quatro verso, do livro de notas para escrituras diversas número de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3025, sendo de
Vale Pequeno, Pontinha, Odivelas, NIFS 157 888 843 e 168 507 072”, fi­ tiva, sob o artigo 6651, sendo de 18,54 euros o seu valor patrimonial, a que “JOSÉ EDUARDO ANTUNES PIMENTEL, viúvo, natural da freguesia e 9,59 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.
zeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de atribuem o valor de vinte euros. concelho de Mogadouro, residentes na Rua Oliveira Martins, n.º 52, Bon­ 6 – Prédio rústico, sito em Olmares, freguesia de Caçarelhos, concelho de
cinco laudas e vai conforme o original. 6 – Prédio rústico, sito em Freixeosa, freguesia de Santulhão, concelho fim, Porto, NIF 144 248 336, fizeram as declarações constantes desta certi­ Vimioso, composto por pastagem, com a área de quatro mil e trezentos me­
Bragança, Cartório Notarial, trinta e um de Agosto de dois mil e dez. de Vimioso, composto por terra de centeio com cinco castanheiros, com a dão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original. tros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José
A Colaboradora Autorizada, área de catorze mil oitocentos e dez metros quadrados, a confrontar do nor­ Bragança, Cartório Notarial, trinta e um de Agosto de dois mil e dez. Francisco Pires Santos, do sul com Alberto António Preto e do poente com
Bernardete Isabel C. Simões Afonso te com José Manuel Lopes, do nascente com caminho, do sul com António A Colaboradora Autorizada, Júlio Augusto Vicente, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Maria Alves e do poente com João de Deus Morais, não descrito na Con­ Bernardete Isabel C. Simões Afonso Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3039, sendo de 1,19
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
guintes bens: sob o artigo 7049, sendo de 56,67 euros o seu valor patrimonial, a que atri­ Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguin­ 7 – Prédio rústico, sito em Carrapiteira, freguesia de Silva, concelho de
1 – METADE do prédio rústico, sito em Olmeda, freguesia de Santulhão, bui o valor de sessenta euros. tes bens: Miranda do Douro, composto por terra de centeio, com a área de quatro mil
concelho de Vimioso, composto por pastagem com dezassete oliveiras, com Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil nove­ a) Prédio rústico, sito em Pascoais, freguesia de Caçarelhos, concelho e cem metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente
a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Fran­ centos e setenta e três, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Jo­ de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de três mil e qui­ com José Bartolomeu Antão, do sul com José Mouro e do poente com José
cisco dos Santos Martins Alves, do nascente com Manuel do Rosário, do sul sé Manuel Gonçalves, que foi residente na mencionada freguesia de Santu­ nhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Helena dos Anjos Ne­ Alberto Teixeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mi­
com Manuel Joaquim Marques e do poente com caminho, não descrito na lhão, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permi­ to Alves, do nascente com Manuel Joaquim Neto, do sul com Francisco Ma­ randa do Douro, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3695, sendo
Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec­ ta, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde lo­ nuel Falcão e do poente com Celestino Anjos Martins Veiga, não descrito de 10,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.
tiva, sob o artigo 805, sendo de 25,43 euros o seu valor patrimonial, a que go, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em no­ na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz res­ Que entrou na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e
atribuem o valor de trinta euros. me próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de vinte anos, pectiva, sob o artigo 755, sendo de 3,88 euros o seu valor patrimonial, a que cinco, já no estado de viúvo, por compra verbal que deles fez a Maria Arman­
2 – Prédio rústico, sito em São Lázaro, freguesia de Santulhão, concelho sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. atribui o valor de cinco euros. dina Martins Rodrigues, residente na referida freguesia de Caçarelhos, sem
de Vimioso, composto por terra de centeio, com a área de três mil e quatro­ Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem 2 – Prédio rústico, sito em Mó, freguesia de Caçarelhos, concelho de Vi­ que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo
centos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Miranda Mar­ oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome pró­ mioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de trinta registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse
tins, do nascente e do sul com caminho e do poente com José Maria Sá Mo­ prio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, e quatro mil novecentos e setenta metros quadrados, a confrontar do nor­ e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detém há
rais, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas ins­ amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo te com Amadeu Falcão Miguel, do nascente com caminho, do sul com Mi­ muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
crito na matriz respectiva, sob o artigo 837, sendo de 8,08 euros o seu valor sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer guel Lopes Fernandes e do poente com José Manuel Castro, não descrito na Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­
patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec­ tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
3 – METADE do prédio rústico, sito em São Mamede, freguesia de San­ quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas tiva, sob o artigo 1043, sendo de 53,33 euros o seu valor patrimonial, a que aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan­
tulhão, concelho de Vimioso, composto por terra de centeio e lameiro, com contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. atribui o valor de cinquenta e cinco euros. do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre
a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, 3 – Prédio rústico, sito em Cabecina Aguda, freguesia de Caçarelhos, conce­ por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu­
com José Maria Sá, do nascente com caminho, do sul com Manuel Macedo conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o lho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de dezassete mil oitocentos fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer
Marques e do poente com José Maria Alves Talhinhas, não descrito na Con­ seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aqui­ e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com José Cândido Rodrigues, suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con­
servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. do nascente com Alexandre Augusto Meirinho, do sul com Ana Rosa Martins tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
Raposo e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3001, sen­ à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justificando o seu direi­
do de 3,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
À terça-feira nas bancas 4 – Prédio rústico, sito em Cabecina Aguda, freguesia de Caçarelhos, não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

34 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão celho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e quinhentos
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 metros quadrados, a confrontar do norte com Adriano Augusto Rebordãos,
Com o arquivo do antigo do nascente com caminho, do sul com António Rodrigues Paço e do poen­
CARTÓRIO NOTARIAL te com Amador dos Santos Alves, não descrito na Conservatória do Registo
DE BRAGANÇA Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 622, sen­
do de 8,30 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO 6) METADE do prédio rústico, sito em Poulos, freguesia de Parada, con­
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ celho de Bragança, composto por cultura e dez castanheiros, com a área de
vrada no dia dois de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo quatro mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e do sul
do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Fran­ com caminho, do nascente com Junta de Freguesia e do poente com José
cisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e oito a folhas Maria padrão, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
sessenta e um, do livro de notas para escrituras diversas número “DOZE-G” sob número mil e vinte da referida freguesia de Parada, onde se mostra re­
“AMÍLCAR RODRIGUES DA COSTA e mulher MARIA GORETE OR­ gistada a aquisição de metade a favor de Maria Cândida Ortega casada com
TEGA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais Ramiro Augusto Afonso, conforme inscrição AP. Quatro mil cento e trin­
da freguesia de Parada, concelho de Bragança onde residem, NIFS 170 021 ta e um de 2010/03/26.
840 e 170 021 831”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz respectiva, sob o ar­
com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original. tigo 2214, sendo de 14,46 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o
Bragança, Cartório Notarial, dois de Setembro de dois mil e dez. valor de quinze euros.
A Colaboradora Autorizada, 7) UM TERÇO do prédio rústico, sito em Vale de Gateira, freguesia de
Bernardete Isabel C. Simões Afonso Parada, concelho de Bragança, composto por lameiro, sete oliveira e três
choupos, com a área de seis mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se­ do norte com José Maria Ortega, do nascente com Manuel Cavaleiro Ferrei­
guintes bens: ra, do sul com Manuel Santos esteves e do poente José Maria Esteves, des­
1) Prédio rústico, sito em Vale de Vasto, freguesia de Coelhoso, concelho crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob número nove­
de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e quatrocentos centos e noventa e seis da referida freguesia de Parada, onde se mostra re­
metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Lanção, do nascen­ gistada a aquisição de metade a favor de Manuel Álvaro Rodrigues Ortega
te com Manuel Costa, do sul com caminho e do poente com Silvino Afonso casada com Natália Fernanda Paradinha, conforme inscrição AP. ento e oi­
Marta, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas tenta e oito de 2010/03/26.
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3929, sendo de 2,26 euros, o seu Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz respectiva, sob o ar­
valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. tigo 4402, sendo de 71,65 euros o seu valor patrimonial , a que atribuem o
2) Prédio rústico, sito em Moquêdo, freguesia de Parada, concelho de valor de oitenta euros.
Bragança, composto por pinhal, com a área de nove mil metros quadrados, a Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil nove­
confrontar do norte com junta de freguesia, do nascente com António Alber­ centos e oitenta, por doação verbal que dele lhes fizeram Augusto das Gra­ J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão número seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Monte
to Padrão, do sul com caminho e do poente com junta de freguesia, não des­ ças Ortega e Maria de Deus Rodrigues, residentes que foram na referida fre­ n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 Grande”, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar de
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma­ guesia de Parada, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que NOTÁRIO norte e poente com Francisco António Fernandes, sul com Manuel Maria Lopes
triz respectiva sob o artigo 1514, sendo de 27,15 euros, o seu valor patrimo­ lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, e nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4970, com o
MANUEL JOÃO
nial, a que atribuem o valor de trinta euros. desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados pré­ correspondente valor patrimonial tributável de €2,02 e o atribuído de dez euros;
3) Prédio rústico, sito em Caniçal, freguesia de Parada, concelho de Bra­ dios, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há muito mais de SIMÃO BRAZ
número sete – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Re­
gança, composto por cultura e três maceiras, com a área de novecentos me­ vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. EX T R AC TO queiro” ou “Requeixo”, com a área de três mil oitocentos e noventa metros
tros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Ma­ Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de quadrados, a confrontar de norte com José Joaquim Morais, sul com Maria
nuel Jesus Afonso, do sul com caminho e do poente com caminho, não des­ oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome hoje, exarada de folhas dezoito a folhas vinte e um do respectivo livro nú­ Adelaide Miranda, nascente com Maria Alice Miranda e poente com Álvaro
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma­ próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeada­ mero cento e setenta e cinco, ANTÓNIO ÁLVARO AFONSO, NIF 101 509 Meirinho Machado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5669, com o cor­
triz respectiva sob o artigo 3896, sendo de 5,16 euros, o seu valor patrimo­ mente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus fru­ 324, e mulher MARIA CÂNDIDA MACHADO DE ABREU, NIF 165 495 respondente valor patrimonial tributável de €2,51 e o atribuído de dez euros;
nial, a que atribuem o valor de dez euros. tos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro­ 219, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia da número oito – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Ta­
4) Prédio rústico, sito em Cabeço da Pala, freguesia de Parada, concelho priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus Rio Frio, onde residem na Rua da Igreja, n.º 6, ela da freguesia de Real, con­ rabolo”, com a área de quatro mil oitocentos e sessenta metros quadrados,
de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e oitocentos me­ rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagan­ celho de Braga, declararam: a confrontar de norte com Cândido Avelino Lopes, sul com Clementina dos
tros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com João Manuel Ro­ do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua in­ Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores e com­ Anjos Lopes, nascente com caminho e poente com Junta de Freguesia, ins­
drigues, do sul com caminho e do poente com João Batista Esteves, não des­ teira disponibilidade. possuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na freguesia crito na respectiva matriz sob o artigo 6108, com o correspondente valor pa­
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma­ Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, de Rio Frio, concelho de Bragança: trimonial tributável de €0,63 e o atribuído de dez euros; e
triz respectiva sob o artigo 4044, sendo de 12,49 euros, o seu valor patrimo­ conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o número um – prédio rústico, composto de lameiro e terra de cultura com olivei­ número nove – prédio rústico, composto de horta, sito em “Vale”, com a
nial, a que atribuem o valor de quinze euros. seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aqui­ ras, sito em “Cabeço de S. Vicente”, com a área de vinte e cinco mil novecentos área de dois mil duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar de nor­
5) Prédio rústico, sito em Vale das Lebres, freguesia de Grijo de Parada, con­ sição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. e dez metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Lopes Pires, sul com te com Francisco Amador e outros, sul com Manuel Joaquim Silva Lopes,
termo da Freguesia de Outeiro, nascente com caminho e poente com Luciano nascente com Rui Francisco Vaz e poente com Estrada Nacional, inscrito na
Evangelista Brás, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5080, com o corres­ respectiva matriz sob o artigo 6147, com o correspondente valor patrimonial
pondente valor patrimonial tributável de €43,12 e o atribuído de cinquenta euros; tributável de € 2,14 e o atribuído de dez euros;
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan­ número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Mon­ não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 ça, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6844, sendo de 8,42 euros te Grande”, com a área de mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte certidão que da mesma apresentam.
Com o arquivo do antigo o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. com Francisco António Afonso, sul com Cesário Augusto Lopes, nascente Que os identificados bens lhes ficaram a pertencer por adjudicação em partilha
CARTÓRIO NOTARIAL 4 – Prédio rústico, sito em Penicas de Ferro, freguesia de Aveleda, conce­ com Inocêncio de Matos Carvalho e poente com Francisco António Gomes, efectuada com os demais interessados, por óbito do pai do justificante marido,
DE BRAGANÇA lho de Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos e cinquen­ inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4989, com o correspondente valor Inocêncio António Afonso, residente que foi no aludido Lugar de Paçó de Rio
ta metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Miguel Parrei­ patrimonial tributável de €1,01 e o atribuído de dez euros; Frio, freguesia de Rio Frio, partilha essa efectuada no ano de mil novecentos e
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO ra, do nascente com Amílcar Fernandes e do sul com José Parreira, não des­ número três – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Pena oitenta e cinco e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública.
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma­ do Poio”, com a área de sete mil metros quadrados, a confrontar de norte com Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
lavrada no dia trinta e um de Agosto de dois mil e dez no Cartório Nota­ triz respectiva, sob o artigo 6845, sendo de 4,90 euros o seu valor patrimo­ Maria Adelaide Miranda, sul com Manuel Maria Pires, nascente e poente com domínio dos mencionados bens.
rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave­ nial, a que atribui o valor de cinco euros. Manuel José Miranda, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4138, com o Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de vinte e oito a 5 – Prédio rústico, sito em Penicas de Ferro, freguesia de Aveleda, con­ correspondente valor patrimonial tributável de €6,16 e o atribuído de dez euros; e oitenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, alguns deles em
folhas trinta verso do livro de notas para escrituras diversas número “Do­ celho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e trezentos me­ número quatro – dois terços indivisos do prédio rústico, composto de terra situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles proporcio­
ze-G”, “ISAIAS DO NASCIMENTO FERNANDES e mulher MARIA DE tros quadrados, a confrontar do norte com José António Campilho, do nas­ de cultura com freixo, sito em “Vale”, com a área de quatro mil trezentos e vinte nadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os
FÁTIMA PARREIRAS FERNANDES, casados sob o regime de comunhão cente com Amílcar Fernandes, do sul com Alberto da Silva e do poente com metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Joaquim Silva Lopes, sul seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente
de adquiridos, ele natural da freguesia de Baçal, ela natural da freguesia de António Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, com Francisco António Fernandes, nascente com Junta de Freguesia e poente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida pro­
Aveleda, ambas do concelho de Bragança, residentes na rua do Prado, n.º mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6848, sendo de 6,66 euros o com Estrada Nacional, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4411, com o porção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais bens
67, lugar de Sacoias, Baçal, NIFS 108 077 926 e 194 379 939, fizeram as de­ seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros. correspondente valor patrimonial tributável de €14,58 e o atribuído de vinte lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re­
clarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de quatro lau­ 6 – Prédio rústico, sito em Juncal, freguesia de Baçal, concelho de Bra­ euros, sendo compossuidora da restante parte indivisa Maria Eugénia Afon­ conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito
das e vai conforme o original. gança, composto por cultura, com a área de setecentos e cinquenta metros so, casada, residentes no Lugar de Paço de Rio Frio, aludida freguesia de Rio alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis­
Bragança, Cartório Notarial, trinta e um de Agosto de dois mil e dez. quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do nascente com Jo­ Frio, pessoa com que têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio; ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
A Colaboradora, aquim Beça Fernandes, do sul com Francisco dos Santos Morais e do poen­ número cinco – um terço indiviso do prédio rústico, composto de terra Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da
Bernardete Isabel C. Simões Afonso te com Angelina Pinela, não descrito na Conservatória do Registo Predial de cultura com castanheiros, sito em “Cabeço de S. Vicente”, com a área de forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2877, sendo de doze mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel dos ditos bens por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é suscep­
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. Lopes Pires, sul com Inocêncio António Afonso, nascente com Francisco tível de ser comprovado por meios normais.
guintes bens: Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oiten­ António Lopes e poente com Cesário Augusto Lopes, inscrito na respectiva Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
a) Prédio rústico, sito em Carrapatoso, freguesia de Baçal, concelho de ta, por permuta verbal que deles fizeram com Manuel António Diegues, re­ matriz sob o artigo 5087, com o correspondente valor patrimonial tributável de primeira inscrição no registo predial.
Bragança, composto por cultura, com a área de setecentos metros quadrados, sidente no referido lugar de Sacoias, sem que no entanto ficassem a dispor de €9,18 e o atribuído de vinte euros, sendo compossuidores da restante par­ Está conforme.
a confrontar do norte com Amílcar Asdrúbal Fernandes, do nascente com Jo­ de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do te indivisa Maria Eugénia Afonso, casada, e Francisco Afonso, casado, resi­ Bragança, 6 de Setembro de 2010.
sé Carlos Diogo Lousada, do sul com António Alberto Vaz e do poente com Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identifi­ dentes no Lugar de Paço de Rio Frio, aludida freguesia de Rio Frio,, pessoas O Colaborador Autorizado,
Maria Conceição Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Pre­ cados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte com que têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio; José Manuel Brás Rosa
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4018, sendo anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse
de 0,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com
2 – Prédio rústico, sito em Carrapatoso, freguesia de Baçal, concelho de o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de
Bragança, composto por cultura, com a área de mil quinhentos e cinquenta todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando- J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec­
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 tiva, sob o artigo 1779, sendo de 10,99 euros o seu valor patrimonial, a que
metros quadrados, a confrontar do norte com Aníbal Augusto Rodrigues, do os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma cor­
nascente com Manuel António Vidal, do sul com Alberto Vieira da Silva e do respondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como Com o arquivo do antigo atribuem o valor de quinze euros.
poente com José Manuel Parreira, não descrito na Conservatória do Registo tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os CARTÓRIO NOTARIAL 4) Prédio rústico, sito em Reta do Seixo, freguesia de Argozelo, concelho
Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4019, sen­ respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e im­ DE BRAGANÇA de Vimioso, composto por cultura de trigo, com a área de sete mil e quatro­
do de 1,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. postos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. centos metros quadrados, a confrontar do norte com António Machado Ro­
3 – Prédio rústico, sito em Penicas de Ferro, freguesia de Aveleda, conce­ Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO xo, do nascente com Humberto Luís do Fundo, do sul com Henrique Gon­
lho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil e seiscen­ aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­ Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ çalves Miranda e do poente com Manuel Jarrete da Costa, não descrito na
tos metros quadrados, a confrontar do norte com Aníbal Rodrigues, do nas­ to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição vrada no dia vinte e oito de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial a Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec­
cente com Amílcar Fernandes, do sul com Francisco Barreira e do poente não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. tiva, sob o artigo 2598, sendo de 36,96 euros o seu valor patrimonial, a que
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e quarenta e sete atribuem o valor de quarenta euros.
a folhas cento e quarenta e nove verso do livro de notas para escrituras diver­ 5) Prédio urbano, sito na Rua da Calçada, freguesia de Argoselo, concelho
sas número “ONZE-G” “DUARTE ATAÍDE DA COSTA e mulher OLIN­ de Vimioso, composto por casa de habitação de res do chão e primeiro an­
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na DA CARVALHO DA COSTA, casados sob o regime de comunhão adquiri­ dar, com a área de oitenta e oito metros quadrados a confrontar do norte com
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 matriz respectiva, sob o artigo 1333, sendo de 2,76 euros o seu valor patri­ dos, ambos naturais e residentes na freguesia de Argoselo, concelho de Vi­ José Manuel Fernandes, do nascente com Domingos Luís do Fundo do sul e
Com o arquivo do antigo monial, a que atribuem o valor de cinquenta euros. mioso na rua das Quatro Esquinas, NIFS 174 540 876 e 271 294 043, fize­ do poente com rua, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi­
CARTÓRIO NOTARIAL b) Prédio rústico, sito em Malhadas, freguesia de Donai, concelho de Bra­ ram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 139, sendo de 3053,84
DE BRAGANÇA gança, composto por cultura, com a área de seiscentos metros quadrados, a quatro laudas e vai conforme o original. euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quatro mil euros.
confrontar do norte e do poente Manuel Inácio Mesquita, do nascente com Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Agosto de dois mil e dez. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO caminho público e do sul com Manuel dos Santos Vara, não descrito na Con­ A Colaboradora Autorizada, e três, os rústicos por partilha verbal da herança aberta por óbito de Balbina
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti­ Bernardete Isabel C. Simões Afonso Rosa Atíde, que foi residente na referida freguesia de Argoselo e o urbano,
vrada no dia trinta e um de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial a va, sob o artigo 1326, sendo de 4,65 euros o seu valor patrimonial, a que atri­ metade por compra verbal que dele fizeram a Manuel Mina Louçano e a ou­
cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. buem o valor de cinquenta euros. Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se­ tra metade por compra verbal que dele fizeram a João da Costa, que é e foi
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e cinco a fo­ Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil novecentos guintes bens: residente na referida freguesia de Argosleo, sem que no entanto ficassem a
lhas quarenta e sete, do livro de notas para escrituras diversas número DO­ e setenta, por compra verbal que deles fizeram a Armando Diogo Teles, que 1) Prédio rústico, sito em Cardal, freguesia de Argozelo, concelho de Vi­ dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservató­
ZE-G “ARMANDO JOSÉ PIRES TELES e mulher IRENE DA CONCEI­ foi residente na referida freguesia e concelho de Mora, sem que no entanto fi­ mioso, composto por cultura de centeio, com a área de sete mil e duzentos ria do Registo Predial; mas, desde logo, mas desde logo entraram na posse
ÇÃO MARTINS PEREIRA TELES, casados sob o regime da comunhão de cassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Con­ metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com caminho, do nas­ e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há
adquiridos, ele natural da freguesia e concelho de Mora, ela natural da fre­ servatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição cente com José Oliveira Castro e do sul com Abílio Lopes Lulo, não descri­ muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
guesia e concelho de Bragança (Sé) e residentes em Bragança, no Bairro da dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mui­ to na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­
Previdência BL 1, R/C esquerdo, NIFS 142 579 025 e 139 556 869, fizeram to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. respectiva, sob o artigo 345, sendo de 17,13 euros o seu valor patrimonial, a tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­ que atribuem o valor de vinte euros. aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo
laudas e vai conforme o original. tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com 2) Prédio rústico, sito em Trapas, freguesia de Argozelo, concelho de Vi­ obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diversos bens
Bragança, Cartório Notarial, trinta e um de Agosto de dois mil e dez. aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan­ mioso, composto por quatro oliveiras e pastagem, com a área de quatro mil móveis no urbano, amanhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos
A Colaboradora Autorizada, do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre metros quadrados, a confrontar do norte com António da Veiga Ataíde, do rústicos, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do
Bernardete Isabel C. Simões Afonso por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu­ nascente com António Carção da Veiga, do sul com Maria Ataíde da Costa e direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer benefician­
fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer do poente com Manuel Luis, não descrito na Conservatória do Registo Pre­ do dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi­
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con­ dial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1425, sendo das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas
guintes bens: tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. de 6,04 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
a) Prédio rústico, sito em Malhadas, freguesia de Donai, concelho de Bra­ Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à 3) Prédio rústico, sito em Ervideira, freguesia de Argozelo, concelho de Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
gança, composto por cultura, com a área de mil cento e setenta metros qua­ aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de Vimioso, composto por cultura de trigo, com a área de dois mil e duzen­ aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­
drados, a confrontar do norte e do poente João António Afonso, do nascen­ propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não tos metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Maria Ataíde to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
te com Manuel Alberto Correia e do sul com Delfim dos Santos Afonso, não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. da Costa, do nascente e do sul com António Manuel Prada, não descrito na não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 35


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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão metros quadrados, a confrontar do norte com António Maria Padrão, do nas­ J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 cente com António Maria Padrão, do sul com caminho e do poente com Ma­ n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3337, sendo de 4,40 euros, o
Com o arquivo do antigo nuel Maria dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Com o arquivo do antigo seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
CARTÓRIO NOTARIAL Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1180, sendo de 32,22 CARTÓRIO NOTARIAL 2 – Prédio rústico, sito em Lombo, freguesia de Gondesende, concelho de
DE BRAGANÇA euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros. DE BRAGANÇA Bragança, composto por cultura e lameiro, com a área de dois mil trezentos
Que entraram na posse e domínio do referido prédio, em mil novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Ca­
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO e oitenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Manuel Maria EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO minho, do sul com José Manuel Rodrigues e do poente com Domingos de
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ Neves, residente que foi na referida freguesia de Campo de Viboras, sem Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ Jesus Domingues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra­
vrada no dia vinte e sete de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial a que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o res­ vrada no dia vinte e sete de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial gança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3476, sendo de 3,77 eu­
cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. pectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, en­ a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida ros, o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e trinta e cinco fo­ traram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, pos­ Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e trinta e três Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oiten­
lhas cento e trinta e seis verso, do livro de notas para escrituras diversas nú­ se assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação a folhas cento trinta e quatro verso, do livro de notas para escrituras diver­ ta, por compra verbal que deles fizeram a Ricardo Dos Ramos Gonçalves,
mero “ONZE-G” “JOSÉ JOAQUIM TOMÉ NEVES e mulher LEONILDA de quem quer que seja. sas número “ONZE-G “TEÓFILO DOS SANTOS AFONSO e mulher MA­ residente na referida freguesia de Gondosende, sem que no entanto ficassem
DO CÉU AFONSO BATISTA NEVES, casados sob o regime da comunhão Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­ RIA DO CARMO AFONSO, casados sob o regime da comunhão de adqui­ a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conserva­
de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Campo de Víboras, concelho tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com ridos, ele natural da freguesia de Celas, concelho de Vinhais, ela natural da tória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos
de Vimioso, e residentes na rua Duarte Lobo, lote 10, em Lisboa, NIFS 127 aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhan­ freguesia e concelho de Bragança (Sé), residentes na freguesia de Gonde­ identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais
867 694 e 127 867 708”, fizeram as declarações constantes desta certidão, do-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre sende, concelho de Bragança, NIFS 142 807 613 e 186 631 464, fizeram as de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu­ declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três lau­ Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­
Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Agosto de dois mil e dez. fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer das e vai conforme o original. tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
A Colaboradora Autorizada, suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con­ Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Agosto de dois mil e dez. aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan­
Bernardete Isabel C. Simões Afonso tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. A Colaboradora Autorizada, do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu Bernardete Isabel C. Simões Afonso por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu­
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do pré­ à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­ fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer
dio rústico, sito em Faceira, freguesia de Campo de Víboras, concelho de to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con­
Vimioso, composto por vinha e pastagem, com a área de dois mil e trezentos não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. guintes bens: tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
1 – Prédio rústico, sito em Lombo, freguesia de Gondesende, concelho de Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil seiscentos e cin­ aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­
quenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Junta de to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão drados, a confrontar do norte com Maria, do sul com Luís Hermínio Al­ Freguesia, do sul com Alípio Augusto Fernandes e do poente com José Luís não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 ves, do nascente com Adélio da Ressurreição e do poente com Silvino Au­
Com o arquivo do antigo gusto Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan­
CARTÓRIO NOTARIAL ça, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2469, sendo de 3,02 eu­
ros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinquenta euros. J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão gança, composto por cultura, com a área de oitocentos metros quadrados, a
DE BRAGANÇA n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 confrontar do norte e do sul com Caminho público, do nascente com Ma­
Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oi­
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO tenta e seis, por compra verbal que dele fizeram a Adriano Santos de Je­ Com o arquivo do antigo nuel António Pires e do poente com Amândio António Alves, não descri­
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ sus e Ana Augusta do Carmo Esteves, residentes na referida fregue­ CARTÓRIO NOTARIAL to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz
vrada no dia trinta de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial a car­ sia de Castrelos, sem que no entanto ficassem a dispor de título for­ DE BRAGANÇA respectiva, sob o artigo 5258, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a
go do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. mal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Regis­ que atribui o valor de cinco euros.
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de dezassete a folhas de­ to Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identifi­ EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO 4 – Prédio rústico, sito em Juncal, freguesia de Baçal, concelho de Bra­
zoito verso do livro de notas para escrituras diversas número “ONZE-G” cado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura gança, composto por lameiro, com a área de mil e duzentos metros quadra­
“ROSA MARIA PONTES e marido BONNESSEUR GERARD LUCIEN de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. lavrada no dia trinta e um de Agosto de dois mil e dez no Cartório Nota­ dos, a confrontar do norte com caminho público, do nascente com José Ro­
MAURICE, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ela natural do Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­ rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave­ drigues Rego, do sul com João Francisco Morais e do poente com Manuel
Brasil e ele França e residentes Rua Camilo Castelo Branco, n.º 28, 2º, es­ tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de trinta e um a António Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan­
querdo, em Bragança, NIFS 189 523 263 e 222 342 390”, fizeram as decla­ aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhan­ folhas trinta e três do livro de notas para escrituras diversas número “ON­ ça, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5260, sendo de 19,11 eu­
rações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e do-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por ZE‑G “JOSÉ RODRIGUES REGO e mulher MARIA EDITE PIRES, ca­ ros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.
vai conforme o original. forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo sados sob o regime de comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de 5 – Prédio rústico, sito em Juncal, freguesia de Baçal, concelho de Bra­
Bragança, Cartório Notarial, trinta de Agosto de dois mil e dez. como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando Lordosa, concelho de Viseu, ela natural da freguesia de Baçal, concelho de gança, composto por lameiro e cultura, com a área de mil e quinhentos me­
A Colaboradora Autorizada, os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e Bragança, onde residem, NIFS 201 871 041 e 201 871 025, fizeram, as de­ tros quadrados, a confrontar do norte e do sul com caminho público, do nas­
Bernardete Isabel C. Simões Afonso impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. clarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas cente com Manuel António Silvano e do poente com Ramiro Fernando Die­
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu e vai conforme o original. gues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do pré­ à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­ Bragança, Cartório Notarial, trinta e um de Agosto de dois mil e dez. inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5259, sendo de 10,06 euros o seu
dio rústico, sito em Caniço, freguesia de Castrelos concelho de Bragan­ to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisi­ A Colaboradora, valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros.
ça, composto por cultura, com a área de três mil e duzentos metros qua­ ção não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi­
tenta, por permuta verbal que deles fizeram com Manuel António Pires e
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ Augusto Alfredo Gomes, residente na referida freguesia de Baçal, sem que
guintes bens: no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respecti­
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva a) Prédio rústico, sito em Cavada, freguesia de Baçal, concelho de Bra­ vo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 sob o artigo 7317, sendo de 7,44 euros, o seu valor patrimonial, a que atri­ gança, composto por cultura e dois castanheiros, com a área de mil seiscen­ na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse as­
Com o arquivo do antigo buem o valor de dez euros. tos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Leonida sim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de
CARTÓRIO NOTARIAL 8) Prédio rústico, sito em Lameirão freguesia de Santulhão, concelho de Esteves, do nascente com Francisco António Xavier, do sul com João Araú­ quem quer que seja.
DE BRAGANÇA Vimioso, composto por vinha, com a área de mil cento e vinte metros qua­ jo Rodrigues e do poente com Manuel António Pires, não descrito na Con­ Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­
drados, a confrontar do norte com José Sardinha Afonso, do nascente com servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti­ tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO Manuel Casimiro Tretas, do sul com José Oliveira Lopes e do poente com va, sob o artigo 7445, sendo de 2,64 euros o seu valor patrimonial, a que atri­ aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhan­
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas bui o valor de cinco euros. do-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre
vrada no dia vinte e seis de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial a inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3170, sendo de 18,96 euros, o seu 2 – Prédio rústico, sito em Prado Choco, freguesia de Baçal, concelho de por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu­
cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. Bragança, composto por lameiro e trinta e cinco freixos, com a área de se­ fruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer
Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e sete a folhas 9) Prédio rústico, sito em Rodeira freguesia de Santulhão, concelho de Vi­ tecentos metros quadrados, a confrontar do norte, do sul e do poente com suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas con­
oitenta do livro de notas para escrituras diversas número “Onze-G”, “MA­ mioso, composto por trinta e duas oliveiras e pastagem, com a área de vinte Belmiro dos Santos e do nascente com caminho, não descrito na Conserva­ tribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
NUEL DOMINGOS ALVES CASIMIRO e mulher MARIA DA ASCEN­ e quatro mil seiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
SÃO CASIMIRO LOPES, casados sob o regime de comunhão de adquiri­ do poente com Junta de freguesia, do sul com José da Rocha e do poente com o artigo 5928, sendo de 13,33 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­
dos, ambos naturais da freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, onde Serafim de Oliveira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi­ valor de quinze euros. to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
residem, na Rua de Santo António n.º 3 bis, NIFS 182 258 629 e 182 258 mioso, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 6072, sendo de 44,17 3 – Prédio rústico, sito em Juncal, freguesia de Baçal, concelho de Bra­ não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
645, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se com­ euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta euros.
põe de cinco laudas e vai conforme o original. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi­
Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Agosto de dois mil e dez. tenta, os identificados na verbas um, dois, quatro, seis, oito e nove, por do­
A Colaboradora Autorizada, ação verbal que dele lhes fez José Manuel Casimiro, o terceiro, por com­ J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão primeiro andar e segundo andares, com a área de setenta vírgula cinquenta
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 metros quadrados e logradouro com a área de vinte e oito metros quadrados,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso pra verbal que dele fizeram a Manuel dos Santos Lopes, o quarto por do­
ação verbal que dele lhes fez João de Deus Oliveira Lopes, o sétimo Com o arquivo do antigo a confrontar do norte com Augusto Braz, do nascente e do poente com rua
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se­ por compra verbal que dele fizeram a Maria da Ascensão Salazar, resi­ CARTÓRIO NOTARIAL e do sul com Francisco Pires, não descrito na Conservatória do Registo Pre­
guintes bens: dentes que foram na referida freguesia de Santulhão, sem que no entan­ DE BRAGANÇA dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 42, sendo de
1) Prédio rústico, sito em Orreta da Ovelha, freguesia de Santulhão, con­ to ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo re­ 1194,80 o seu valor patrimonial, que atribuem o valor de quatro mil euros.
celho de Vimioso, composto por terra de trigo, com a área de quinhentos e gisto na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO Que entraram na posse do identificado prédio, em mil novecentos e oitenta
dez metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Eduardo Al­ posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse as­ Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ e seis, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Justina da Assunção
ves, do nascente com Manuel Joaquim Cordeiro e do sul com José Martins, sim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de vrada no dia vinte e sete de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial Gomezinde, que foi residente na referida freguesia de outeiro, sem que no en­
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito quem quer que seja. a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida tanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo
na matriz respectiva sob o artigo 2465, sendo de 2,59 euros, o seu valor pa­ Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­ Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e trinta e um na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e
trimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com a folhas cento e trinta e dois verso do livro de notas para escrituras diversas fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há mui­
2) Prédio rústico, sito em Vale Traves, freguesia de Santulhão, concelho aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, ama­ número “ONZE-G “ANTÓNIO AUGUSTO FERNANDES e mulher MA­ to mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
de Vimioso, composto por horta, com a área de duzentos e dez metros qua­ nhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo RIA MADALENA MARTINS DE OLIVEIRA FERNANDES, casados sob Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
drados, a confrontar do norte com Eduardo Alves, do nascente, do sul e do sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Outeiro, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e
poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimen­ concelho de Bragança e ela natural da freguesia e concelho de Faro (S. Pe­ com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fa­
Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 3778, sendo de 3,45 tos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as res­ dro), residentes na Rua Vasco da Gama, n.º 2, 2.º esquerdo, freguesia de Ca­ zendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres
euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. pectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis­ cém, concelho de Sintra, NIFS 104 065 478 e 181 370 794, fizeram, as de­ e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exer­
3) Prédio rústico, sito em Grô, freguesia de Santulhão, concelho de Vi­ ponibilidade. clarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas cício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer
mioso, composto por horta e terra de centeio, com a área de quatro mil oi­ Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à e vai conforme o original. beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encar­
tocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­ Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Agosto de dois mil e dez. gos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagan­
do nascente com Manuel Canedo, do sul com Francisco Rodrigues Alves e to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição A Colaboradora, do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua in­
do poente com João Cândido Fernandes, não descrito na Conservatória do não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Bernardete Isabel C. Simões Afonso teira disponibilidade.
Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
4830, sendo de 23,27 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o va­ Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do pré­ à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­
lor de vinte e cinco euros. dio urbano, sito na Rua armando Madureira Bessa, nº 14, freguesia da Ou­ to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição

PRECISA-SE
4) Prédio rústico, sito em Acenso, freguesia de Santulhão, concelho de teiro, concelho de Bragança, composto casa de habitação de rés do chão, não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
Vimioso, composto por cinco oliveiras, horta, quatro castanheiros, cultu­
ra e pastagem com a área de quarenta e cinco mil seiscentos e trinta me­
tros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos Lopes Passa­ J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Rua Pública,
reiro, do nascente com Francisco Rodrigues Alves, do sul com José Cane­ n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 do nascente com João do Fundo Fernandes, do sul com o próprio e do poen­

ESTETICISTA
do e do poente com Manuel Casadinho Alves, não descrito na Conservató­ Com o arquivo do antigo te com Rua pública, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi­
ria do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva sob o mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1265, sendo de 4 973,79
artigo 6161, sendo de 64,75 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco mil euros.
o valor de setenta euros. Que entraram na posse do identificado prédio, em mil novecentos e oiten­
5) Prédio rústico, sito em Vale Fontes, freguesia de Santulhão, concelho EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO ta e oito, por doação verbal que dele lhes fez José Fernandes de Oliveira, que
de Bragança, composto por horta e duas macieiras, com a área de duzentos Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ é residente na referida freguesia de Argozelo, sem que no entanto ficassem a
e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Junta vrada no dia vinte e sete de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservató­

C/ FORMAÇÃO
de Freguesia, do sul com Henrique Albano Marques e do poente com cami­ a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida ria do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do iden­
nho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas ins­ Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e quarenta e tificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte
crito na matriz respectiva sob o artigo 6441, sendo de 8,36 euros, o seu va­ três a folhas cento e quarenta e quatro verso, do livro de notas para escritu­ anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.

E
lor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. ras diversas número “ONZE–G” “JÚLIO FERNANDES DE OLIVEIRA e Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
6) Prédio rústico, sito em Salgueirinha freguesia de Santulhão, concelho mulher AUGUSTA DE JESUS FERNANDES XAVIER OLIVEIRA, casa­ ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e
de Vimioso, composto por trinta e duas oliveiras e cultura de centeio, com a dos sob o regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fa­

EXPERIÊNCIA
área de três mil setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte de Argozelo, concelho de Vimioso, residentes em Serra das Minas, rua de zendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres
com António Maria Martins, do nascente com Adrião Cordeiro, do sul com Angola, n.º 14, 1.º, direito, Rio de Mouro, Sintra, NIFS 174 969 430 e 147 e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exer­
José Manuel Casimiro Sobrinho e do poente com caminho, não descrito na 276 357”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se cício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer
Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec­ compõe de duas laudas e vai conforme o original. beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encar­
tiva sob o artigo 6597, sendo de 77,90 euros, o seu valor patrimonial, a que Bragança, Cartório Notarial, vinte e sete de Agosto de dois mil e dez. gos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagan­
atribuem o valor de oitenta euros. A Colaboradora Autorizada, do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua in­
7) Prédio rústico, sito em Carvalha freguesia de Santulhão, concelho de
Vimioso, composto por terra de centeio, com a área de três mil cento Contactar: Bernardete Isabel C. Simões Afonso teira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do pré­ à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­
Morais, do nascente com Manuel dos Santos Lopes Passareiro, do sul com
Américo Martins e do poente com Maria de Jesus Vaz, não descrito na Con­ 961 939 563 dio urbano, sito na Eira das Figueiras, freguesia da Argozelo, concelho de
Vimioso, composto casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com
to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

36 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecen­ J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, conforme
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 tos e oitenta e nove, já no estado de casados, pela forma seguinte: n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 certidão que apresenta.
NOTÁRIO a) o primeiro, por Maria das Neves Fernandes, viúva, residente na fregue­ NOTÁRIO Que os identificados prédios foram-lhe vendidos, no ano de mil novecen­
MANUEL JOÃO sia de Arrentela, concelho de Seixal, em morada que já não pode precisar; e MANUEL JOÃO tos e setenta e dois, ainda no estado de solteira, tendo posteriormente casado
SIMÃO BRAZ b) o segundo, por Laura Afonso, divorciada, residente na aludida fregue­ SIMÃO BRAZ com José Jorge Pires sob o regime da comunhão de adquiridos, actualmen­
sia de Pinela; te dele viúva, pela forma seguinte:
EXTRACTO ambos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo EX T R AC TO a) o primeiro, por Amândio Augusto Fernandes, casado com Mercês de
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de chegado a realizar as necessárias escrituras públicas. Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de Jesus Fernandes;
hoje, exarada de folhas noventa e seis a folhas noventa e sete do respectivo li­ Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o hoje, exarada de folhas setenta e cinco a folhas setenta e sete do respectivo b) o segundo, por Francisco António Fernandes casado com Inês da Na­
vro número cento e setenta e quatro, AMADOR DOS ANJOS AFONSO, NIF domínio dos mencionados prédios. livro número cento e setenta e quatro, ARMINDA ODETE CERQUEIRA tividade Fernandes;
110 252 357, e mulher ALZIRA DO NASCIMENTO ALVES AFONSO, NIF Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil novecentos DA CRUZ, NIF 190 338 130, viúva, natural da freguesia de Britelo, conce­ c) o terceiro, por Albina da Natividade, solteira, maior;
110 252 349, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos natu­ e oitenta e nove, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas lho de Ponte da Barca, residente no Lugar de Prada, freguesia de Vila Verde, d) o quarto, por Adelino Augusto dos Reis casado com Teresa de Jesus Pires;
rais da freguesia de Pinela, onde residem, concelho de Bragança, declararam: as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando- concelho de Vinhais, declarou: todos ao tempo residentes no referido Lugar de Prada, freguesia de Vi­
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré­ os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos prédios a seguir la Verde, por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo
dios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Pinela, con­ benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo as­ identificados, todos localizados na freguesia deVilaVerde, concelho deVinhais: chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.
celho de Bragança: sim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Gabancei­ Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o do­
número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Corri­ prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal ra”, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com estra­ mínio dos mencionados prédios.
mol”, com a área de mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem le­ da, sul com Albina Natividade Pires, nascente com Francisco António Fernan­ Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
Firmino dos Santos Rodrigues, sul com Salvador da Gloria Branco, nascen­ sar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica­ des e poente com José Manuel Gomes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo e setenta e dois, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas
te com Deolinda dos Anjos Rodrigues e poente com António Maria Rodri­ mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. 4702, com o valor patrimonial tributável de €0,67 e o atribuído de vinte euros; as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-
gues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1024, com o valor patrimo­ Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi­ número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ga­ os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas
nial tributável de €13,33 e o atribuído de vinte euros; e cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos banceira”, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo
número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Va­ prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de de norte com estrada, sul com Albina Natividade Pires, nascente com Ma­ assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de
le de Novelos”, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a ser comprovado por meios normais. nuel Abílio Pires e poente com Amândio Augusto Fernandes, inscrito na res­ tais prédios lhe pertencerem e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo
confrontar de norte com Norberto dos Santos Rodrigues, sul com Mercês Que para suprirem tal título fazem esta declaração de justificação para pectiva matriz sob o artigo 4703, com o valor patrimonial tributável de €0,67 reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito
Vaz Pereira, nascente com caminho e poente com Fernando dos Santos Ro­ fins de primeira inscrição no registo predial. e o atribuído de vinte euros; alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis­
drigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1159, com o valor patri­ Está conforme. número três – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ga­ ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
monial tributável de €28,914 e o atribuído de trinta euros; Bragança, 31 de Agosto de 2010. banceira”, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confron­ Que dadas as enunciadas características de tal posse que da forma indica­
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor­ O Colaborador Autorizado, tar de norte com Manuel Abílio Pires, sul com caminho, nascente com Al­ da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos pré­
me certidão que da mesma apresentam. José Manuel Brás Rosa fredo Nascimento Pires e poente com José Manuel Gomes, inscrito na res­ dios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
pectiva matriz sob o artigo 4704, com o valor patrimonial tributável de €0,78 comprovado por meios normais.
e o atribuído de dez euros; e Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de
número quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ga­ primeira inscrição no registo predial.
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão ros, conforme certidão que apresentam. banceira”, com a área de trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar Está conforme.
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 Que os identificados prédios foram-lhes doado no ano de mil novecen­ de norte com estrada, sul e nascente com Alfredo Nascimento Pires e poente Bragança, 30 de Agosto de 2010.
NOTÁRIO tos e oitenta e sete, já no estado de casados, por Maria de Deus Alves, mãe com Francisco António Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo O Colaborador Autorizado,
MANUEL JOÃO da justificante mulher, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de 4705, com o valor patrimonial tributável de €0,78 e o atribuído de dez euros; José Manuel Brás Rosa
SIMÃO BRAZ Santa Combinha, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo
chegado a realizar a necessária escritura pública.
EXTRACTO Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de domínio dos mencionados prédios. J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão não descrito na Conservatórias do Registo Predial de Vinhais, conforme
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 certidão que apresentam.
hoje, exarada de folhas noventa e oito a folhas cem do respectivo livro núme­ Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
ro cento e setenta e quatro, AMADEU DOS SANTOS PIRES ALVES, NIF e sete, passaram a usufruir os referidas casas, gozando de todas as utilida­ NOTÁRIO Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecen­
157 386 929, e mulher LÍDIA ALCINA RODRIGUES, NIF 188 559 230, ca­ des por elas proporcionadas, guardando nela seus haveres, efectuando regu­ MANUEL JOÃO tos e oitenta, já no estado de casados, o primeiro por Luís Gonçalves, casado,
sados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Santa larmente obras de conservação e reparação, como substituição de elemen­ SIMÃO BRAZ já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Penhas Juntas, e o se­
Combinha, onde residem, concelho de Macedo de Cavaleiros, declararam: tos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de gundo por Aníbal Batista pinheiro, casado, ao tempo residente na mesma fre­
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem EX T R AC TO guesia de Penhas Juntas, ambos por contratos de compra e venda meramente
imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Santa e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por to­ Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de verbais, nunca tendo chegado as realizar as necessárias escrituras públicas.
Combinha, concelho de Macedo de Cavaleiros: da a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacifica­ hoje, exarada de folhas duas a quatro do respectivo livro número cento e se­ Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
número um – prédio urbano, composto por casa de um andar, com a su­ mente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o co­ tenta e quatro, AMADEU AUGUSTO FERREIRA NIF 143 201 980, e mu­ domínio dos mencionados prédios.
perfície coberta de trinta metros quadrados, sito em “Canelha”, a confrontar nhecimento de todos e sem oposição de ninguém. lher LAURINDA BRANCO DA CRUZ LIMA, NIF 143 202 235, casados Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e
de norte com José Pedro Neto, sul com Carolino Xavier, nascente com Fe­ Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi­ sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Penhas Juntas, oitenta, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utili­
licidade Cândida Neto e poente com rua pública, inscrito na respectiva ma­ cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos concelho de Vinhais, ela da freguesia de Estremoz (Santo André), concelho dades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cul­
triz sob o artigo 52, com o valor patrimonial de €173,39 e o atribuído de dois prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de de Estremoz, residentes na Avenida Sá carneiro, n.º 221, em Bragança; tivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas ben­
mil e quinhentos euros; e ser comprovado por meios normais. Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos pré­ feitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim,
número dois – prédio urbano, composto por casa de um andar, com a su­ Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins dios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Penhas Jun­ sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais pré­
perfície coberta de trinta metros quadrados, sito em “Canelha”, a confrontar de primeira inscrição no registo predial. tas, concelho de Vinhais: dios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo
de norte e sul com Carolino Xavier, nascente com Maria Joana Neto e poen­ Está conforme. número um – prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar di­
te com rua pública, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 51, com o valor Bragança, 31 de Agosto de 2010. sete mil e quinhentos metros quadrados, sito em “Sandueiras”, a confrontar reito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente,
patrimonial de €95,43 e o atribuído de dois mil e quinhentos euros; O Colaborador Autorizado, de norte e poente com Luís dos Santos Gonçalves, sul com Domingos An­ à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
não descritos na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavalei­ José Manuel Brás Rosa tónio dos Reis e nascente com Aníbal Batista Pinheiro, inscrito na respecti­ Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi­
va matriz sob o artigo 3283, com o valor patrimonial tributável de €17,66 e cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos
o atribuído de cem euros; e prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de
número dois – prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta de­
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor­ dez mil trezentos e vinte e nove metros quadrados, sito em “Sardueiras”, a claração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 me certidão que da mesma apresenta. confrontar de norte com caminho, sul com Amadeu Augusto Ferreira, nas­ Está conforme.
NOTÁRIO Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecentos cente com herdeiros de António Maria Pinheiro e poente com Armindo dos Bragança, 26 de Agosto de 2010.
MANUEL JOÃO e cinquenta, ainda no estado de solteiro, tendo posteriormente casado com Santos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3284, com o valor patri­ A Colaboradora Autorizada,
SIMÃO BRAZ Angélica da Conceição Fernandes sob o regime da comunhão de adquiridos, monial tributável de €772,61 e o atribuído de oitocentos euros; Elisabete Maria C. Melgo
actualmente dela viúvo, por sua mãe, Maria de Jesus Alves, já falecida, resi­
EXTRACTO dente que foi no aludido Lugar de Vale de Prados, freguesia de Milhão, por
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a ne­
hoje, exarada de folhas oitenta e oito a folhas oitenta e nove do respectivo li­ cessária escritura pública. J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão no”, com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de nor­
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 te com Anacleto Batista, sul com caminho, nascente com Mário dos Santos
vro número cento e setenta e quatro, MÁRIO DOS SANTOS VAZ, NIF 111 Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí­
159 970, viúvo, natural da freguesia de Donai, residente no Lugar de Vale nio dos mencionados prédios. NOTÁRIO Vaz e poente com António dos Santos Costa, inscrito na respectiva matriz sob
Prados, freguesia de Milhão, ambas do concelho de Bragança, declarou: Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil novecen­ MANUEL JOÃO o artigo 6608, actualmente descrito na Conservatória do Registo Predial deste
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimos possuidor dos prédios a seguir tos e cinquenta, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas SIMÃO BRAZ concelho sob o número quatrocentos e setenta e cinco, onde já se mostra re­
identificados, todos localizados na freguesia de Milhão, concelho de Bragança: as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando- gistada a aquisição a seu favor pela apresentação cento e cinquenta e dois, de
número um – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas EX T R AC TO trinta de Julho de dois mil e nove, quando na realidade se queriam referir ao
“Campanário”, com a área de quatro mil oitocentos e noventa metros qua­ benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Fonte do Cano”, com
drados, a confrontar de norte Junta de Freguesia, sul com Rio Sabor, nascen­ assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de de hoje, exarada de folhas noventa a folhas noventa e um do respectivo li­ a área de cento e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com Ana­
te com Felisberto Maria Rodrigues e poente com Ana do Nascimento, ins­ tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro donos, como tal sendo vro número cento e setenta e quatro, JOSÉ MARIA CATÓLICO MIMOSO, cleto Batista, sul com caminho, nascente com Albertina de Jesus Costa e po­
crito na respectiva matriz sob o artigo 6966, com o valor patrimonial tribu­ reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito NIF 167 428 381, e mulher MARIA DE JESUS FERNANDES VAZ, NIF ente com Mário dos Santos Vaz, não descrito na mesma Conservatória, con­
tável de €0,63 e o atribuído de dez euros; alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis­ 167 242 210, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele forme certidão que apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo
número dois – prédio rústico, composto de lameiro e terra de pastagem, ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. da freguesia de Linhares, onde residem, concelho de Celorico da Beira, ela 6609, com o valor patrimonial tributário de €0,13 e o atribuído de dez euros.
sito em “Lameiro da Bruta”, com a área de novecentos metros quadrados, a Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi­ da freguesia e concelho de Cascais, declarou: Assim, nestes termos, rectificam a referida escritura no sentido de nela fi­
confrontar de norte com caminho, sul com João Manuel Vaz, nascente com cada vem exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos Que por escritura de justificação outorgada neste Cartório, no dia trinta de cara constar que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuido­
Cândido do Nascimento Morais e poente com Anacleto do Nascimento Ba­ ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é suscep­ Abril do dois mil e nove, lavrada de folhas sessenta e um a sessenta e três do res do prédio rústico inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6609 e não do
tista, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7059, com o valor patrimo­ tível de ser comprovado por meios normais. respectivo livro número cento e vinte e sete, declararam que, com exclusão inscrito na matriz sob o artigo 6608, acima identificados, autorizando o can­
nial tributável de €5,66 e o atribuído de dez euros; e Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de de outrem, eram donos e legítimos possuidores dez prédios, nela identifica­ celamento da referida inscrição a seu favor, quanto a este último artigo.
número três – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em primeira inscrição no registo predial. dos, todos localizados na freguesia Milhão, concelho de Bragança e ao tem­ Que em tudo o mais mantém o constante da escritura ora rectificada.
“Fontainhas”, com a área de quatro mil e duzentos metros quadrados, a con­ Está conforme. po não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con­ Está conforme.
frontar de norte, sul e nascente com caminho e poente com César Augusto Bragança, 30 de Agosto de 2010. forme certidão que da mesma apresentaram. Bragança, 30 de Agosto de 2010.
Bessa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6824, com o valor patrimo­ O Colaborador Autorizado, No entanto, por mera por confusão com outro prédio, disseram-se possui­ O Colaborador Autorizado,
nial tributável de €6,16 e o atribuído de dez euros; José Manuel Brás Rosa dores do prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fonte do Ca­ José Manuel Brás Rosa

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 37


lazer

HORÓSCOPO de 8 a 14 de S e t e mbro Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO


Julgamento Mundo Força Papa Louco Roda Fortuna
AMOR – “Só os que são organi­ AMOR – “Não somos vítimas do mun­ AMOR – “A felicidade não é ter o que AMOR – “Não tema o desenvolvimen­ AMOR – “Não é o que temos, e sim o AMOR – “Hoje você está onde
zados podem vadiar com a paz de do, mas sim de como percebemos o você quer; é querer o que você tem”. to lento; tema, sim, o estado estacioná­ que apreciamos, que nos deixa feliz”. seus pensamentos o deixarem.
espirito”. Conseguir um equilíbrio mundo”. A fantasia e o romance são Sonhar, poderá estimular o seu desejo rio”. Neste momento as palavras são Por vezes as discórdias abertas são as Amanhã, estará onde os pensamen­
en­tre a liberdade e a responsabili­ encantadores, mas também tem a no­ em aprofundar um envolvimento ou vãs, porque não consegue passá-las á mais saudáveis porque você sabe exac­ tos o levaram”. Sente necessidade
dade não é tarefa fácil, mas neste ção que o caminho é incerto, logo cau­ compromisso, mas pondere, pois a situ­ acção. Fica parado à espera que os ou­ tamente com o que pode contar. Exis­ de alguma adrenalina, dentro da
momento traçou novos objectivos, sa-lhe algum receio. Chegou a hora de ação tem tendência a tornar-se doentia. tros resolvam as situações por si. A re­ tem neste momento divergências, que sua relação. Agarre esta roda, mas
para dentro da sua relação, e prin­ desfrutar das situações sem questionar Saiba distinguir ligações, que possam lação é a dois. Como quer que os outros o colocam numa situação de perfeita procurar fazê-lo com recurso ao
cipalmente encontrou resposta para o significado de tudo que acontece na vir a ser pouco saudáveis, para si. saibam o que quer o que pensa o que desorientação. Talvez tudo isto sejam dialogo, e não simplesmente vi­
os seus verdadeiros sentimentos. sua vida. sente, é difícil. reflexos das suas actuações. rando as costa, as situações. Seja
Plano Material correcto na sua actuação.
Plano Material Plano Material e Profissional – Controle gastos Plano Material Plano Material
e Profissional – Mantenha- e Profissional – A nível laboral, impulsivos, e sobretudo tente não por a e Profissional – Avanços ou re­ e Profissional – Mal entendidos Plano Material
-se alerta em relação a todos aque­ poderão aumentar as recompensas pelo responsabilidade nos outros. conhecimentos relativos à sua carreira a nível profissional podem causar-lhe e Profissional – Aproveite
les que invejem o seu sucesso, e esforço, que tem empreendido. encorajam-no a tentar novos objecti­ estragos irreversíveis. as oportunidades que lhe possam
procure não se deixar enfraquecer. SAÚDE – Através de uma atitude po­ vos. surgir.
SAÚDE – Participe em actividades de sitiva a sua saúde melhorará substan­ SAÚDE – Se parar para pensar escusa
SAÚDE – Se poder viajar, seria útil grupo, ajuda a desenvolver a sua con­ cialmente. SAÚDE – Procure sair movimentar-se, de se cansar tanto. SAÚDE – Algumas oscilações de
para si. fiança. dar alegria a sua vida. humor.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES


Morte Justiça Estrela Carro Papisa Amantes
AMOR – “Aquele que nunca se de­ AMOR – “Nossa missão na vida não é AMOR – “O céu se estende até onde AMOR – “A amizade é sempre uma AMOR – “Nada é bom ou mau. O AMOR – “Você vive do que recebe,
cepcionou, desejou muito pouco”. superar os outros, mas a nós mesmos”. se entende a mente”. Sente uma certa doce responsabilidade, não uma chan­ pensamento é que o torna assim”. mas constrói a vida com o que dá”.
Se tinha algumas dúvidas, no que A confusão reina, e poderá abrir uma atracção por alguém que neste momen­ ce”. Os seus sentimentos bem como as Sonhos e fantasias secretas e ainda o De súbito viu-se envolvido por al­
respeita a sua relação, acabou de brecha na sua vida amorosa. Se clari­ to estimula o seu apetite romântico, suas prioridades podem sofrer altera­ desejo de viver algo de deliciosamente guém dentro do seu local de trabalho,
resolver o mistério. Evite os ressen­ ficar a situação, e procurar ser sincero embora tenha uma certa relutância em ções súbitas e terá por isso necessidade diferente no domínio do romance pode causando-lhe um certo espanto. Pro­
timentos, que não o levam a nada, quanto aos seus sentimentos, tudo se por a descoberto, o seu ponto fraco, de mais espaço, para explorar novas incitá-lo a cometer alguma ousadia. cure criar algum equilíbrio interior
Abra o seu coração e deixe que um irá resolverá, com mais facilidade. talvez não seja má ideia manifestar o opções no campo sentimental. Não se preocupe com o que os outros de modo a poder verificar se há ou
novo amor entre na sua vida. Quem seu interesse. Os resultados poderão possam pensar, se é isso que pretende não razão para acalentar esperanças.
sabe se desta vez não lhe aparece a Plano Material surpreende-lo! Plano Material avance.
sua alma gémea. e Profissional – A nível laboral e Profissional – Utilize as suas Plano Material
este não será o melhor momento para Plano Material capacidades inventivas e práticas, para Plano Material e Profissional – Está dis­
Plano Material mudanças radicais. e Profissional – As actividades retirar o máximo partido dos seus re­ e Profissional – Defina clara­ posto, a trabalhar arduamente, mas
e Profissional – Um forte criativas podem mostrar-se bastantes cursos. mente quais são os seus objectivos, cuidado pois a sua chama poderá
sentimento de competição, volta a SAÚDE – Saiba avaliar a suas forças e lucrativas, e provocar reconhecimentos pois o período é bom, por isso há que extinguir-se se levar os seus esfor­
fazer parte da sua carreira, conse­ as suas fraquezas, para poder encontrar positivos. SAÚDE – Seja prudente, evite situa­ arriscar. ços demasiado longe.
guirá realizar feitos notáveis. equilíbrio entre ambas. ções de risco.
SAÚDE – Procure controlar o seu esta­ SAÚDE – Atravessa um momento em SAÚDE – Ingira alimentos ricos
SAÚDE – Algum desgaste procure do de ansiedade. que o cansaço, é muito, procure des­ em vitamina B para avivar as suas
aliviar o stress. cansar. funções mentais.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o ar­


n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 tigo 2562, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o va­
Com o arquivo do antigo lor de cinco euros.
CARTÓRIO NOTARIAL 3 – Prédio rústico, sito em Veiga, freguesia de Mós, concelho de Bragan­
DE BRAGANÇA ça, composto por cultura, com a área de quatro mil metros quadrados, a con­
frontar do norte com Herdeiros de José António, do sul com Alípio da Cos­
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO ta Ferreira, do nascente com Anselmo Aníbal Martins e do poente com João
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la­ Batista Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan­
vrada no dia três de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo ça, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3522, sendo de 350,00 eu­
do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Fran­ ros o seu valor patrimonial, a que atribui igual valor.
cisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sessenta e dois a folhas ses­ 4 – Prédio rústico, sito em Cancelas, freguesia de Mós, concelho de Bra­
senta e quatro do livro de notas para escrituras diversas número “Doze-G”, gança, composto por cultura com três castanheiros, com a área de três mil
“DOMINGOS GONÇALVES ALVES e mulher MARIA HELENA GAL­ e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel
VÃO, casados sob o regime da comunhão adquiridos, ele natural da fregue­ Alves, do nascente com Junta, do sul com Abel dos Santos Alves e do po­
sia de Chã, concelho Montalegre e ela natural da freguesia de Mós, conce­ ente com Santa Casa Misericórdia - Bragança, não descrito na Conservató­
lho de Bragança e residentes em 11 Residences Les Taratres, 92500, Rueil ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
Malmaison, em França, e quando em Portugal no lugar de Paço, da referi­ o artigo 2497, sendo de 6,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o
da freguesia de Mós, NIFS 184 120 250 e 192 923 650, fizeram as decla­ valor de dez euros.
rações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e seten­
vai conforme o original. ta e três, por compra verbal que deles fizeram a Eloi Moisés Martins e mu­
Bragança, Cartório Notarial, três de Setembro de dois mil e dez. lher Maria do Carmo Saraiva, residentes na freguesia de Gostei, concelho
A Colaboradora, de Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes
Bernardete Isabel C. Simões Afonso permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des­
de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se­ próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrup­
guintes bens: ção ou ocultação de quem quer que seja.
1 – Prédio rústico, sito em Lameiras, freguesia de Mós, concelho de Bra­ Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os­
gança, composto por vinha, lameiro e horta, com a área de três mil e oi­ tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
tocentos metros quadrados, a confrontar do norte com João Isac Dias, do aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, ama­
sul com Manuel dos Santos Caldeira, do nascente com João Batista Bo­ nhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo
telho e do poente com caminho público, não descrito na Conservatória do sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade,
Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o arti­ quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimen­
go 3523, sendo de 1 230,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem tos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as res­
igual valor. pectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis­
2 – Prédio rústico, sito em Veiga, freguesia de Mós, concelho de Bra­ ponibilidade.
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão ao piso quatro, direito, traseiras, destinado a habitação, tipo T2, com uma varan­ gança, composto por horta e nove videiras, com a área de duzentos e vin­ Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 te metros quadrados, a confrontar do norte com Hélio Moisés Martins, do aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi­
da com 8,40 m2, do Bloco C do prédio urbano sito na Rua do Thom, n.º 169, lugar
de Canidelo, freguesia de Canidelo e concelho de Vila Nova de Gaia, descrita na nascente com João dos Santos Freire, do sul com António Manuel Alves e to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Gaia sob o n.º 1541/19930617. do poente com António Manuel Alves, não descrito na Conservatória do não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
CPN 4009
PENHORADO EM: 13.08.2008
Alexandra Gomes INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
Solicitadora de Execução EXECUTADOS: Luís Manuel Soares da Silva, residente na Rua Quin­
ta do Borbolhão, n.º 12 2, n.º 24, 4440-196 Valongo, NIF 185640680 e Ar­
lindo Alves & Companhia, Limitada, com sede na Rua da Fonseca Dias, n.º J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão casada, residentes no aludido Lugar de Paradinha, freguesia de Outeiro, por
ANÚNCIO DE VENDA (1.ª Publicação) n .º 722 d e 7 d e S e t e m b ro d e 2010 contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a rea­
139, 4440-652 Valongo, NIPC 504121600.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fe­ NOTÁRIO lizar a necessária escritura pública.
Processo 3521/07.0TBVLG    Execução Ref. Interna:
Valongo – Tribunal Judicial    Comum PE-163/2007 chada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pe­ MANUEL JOÃO Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o
     – 3.º Juízo Data: 01-09-2010 los interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o SIMÃO BRAZ domínio do mencionado prédio.
dia 30 de Setembro de 2010, pelas 9:30 horas. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos
Exequente: Ildefonso Tola Ramos VALOR BASE DA VENDA: 75.000,00 euros. EX T R AC TO e sessenta e cinco, passaram a habitar a referida casa, gozando de todas as
Executado: Luís Manuel Soares da Silva Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 52.500,00 eu- Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, utilidades por ela proporcionadas, guardando nela seus haveres, efectuando
e Arlindo Alves & Companhia Limitada ros, correspondente a 70% do valor base. exarada de folhas setenta e dois a folhas setenta e quatro do respectivo livro núme­ regularmente obras de conservação e reparação, como pinturas, substituição
Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C.P. Civil “os proponentes devem juntar ro cento e setenta e quatro, HERCULANO DOS SANTOS MORAIS, NIF 170 de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com
Agente de Execução, Alexandra Gomes, CP N.º 4009, com endereço à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Exe­ 847 802, e mulher MARIA AMÁLIA FIDALGO MORAIS, NIF 189 981 229, ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes per­
profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José, 2.º Esq. Fren­ cução ou, na sua falta, da secretaria, no momento correspondente a 20% do casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Saldonha, tencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos
te, 5300-178 Bragança. valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”. concelho de Alfândega da Fé, ela de Outeiro, concelho de Bragança, residen­ por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pa­
Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil, tes no Bairro de Santiago, Lote D, Bloco 4, 3.º Dto., em Bragança, declararam: cificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o
anuncia-se a venda do bem adiante designado: A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do pré­ conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Está pendente oposição à execução Sim dio urbano, composto de casa de habitação de dois pisos, com a superfície Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica­
BEM EM VENDA
Está pendente oposição à penhora Não coberta de oitenta e dois vírgula noventa e cinco metros quadrados, sito na da vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré­
Tipo de Bem: Imóvel
Rua Principal, Lugar de Paradinha, freguesia de Outeiro, concelho de Bra­ dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser
Artigo Matricial: art.º 5420 Urbano – Finanças de Vila Nova de Gaia - 2. A Agente de Execução,
gança, a confrontar de norte com José Nascimento Gonçalves, sul com Jo­ comprovado por meios normais.
DESCRIÇÃO: Fracção Autónoma designada pela letra GA, correspondente Alexandra Gomes
sé Gonçalves, nascente com estrada e poente com caminho, não descrito Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins
na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que de primeira inscrição no registo predial.
apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 463, pendente de Está conforme.

Leia, assine e divulgue


avaliação fiscal e á qual atribuem o valor de mil e quinhentos euros. Bragança, 30 de Agosto de 2010.
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e O Colaborador Autorizado,
sessenta e cinco, já no estado de casados, por Helena da Conceição Fidalgo, José Manuel Brás Rosa

38 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE


inzonices

I NCLI NÓM ETRO


POSIT
IVO
Pelourinho
Linha do Tua – Quem disse que a Linha do Tua vai ficar sem comboio?
Puro engano! Veja-se o link que o meu compadre Zeferino me mandou: http://
TIVO
NEGA www.youtube.com/watch?v=qFE8nmKpmXY&feature=player_embedded
É este o futuro comboio da Linha do Tua, muito parecido ao que a EDP
montará enquanto estiver a construir a barra­
gem!!! Sonhar não custa, nem paga imposto (por
enquanto…).

PSD on-line – A Comissão Política Distri­


tal de Bragança do PSD está on-line em http://
Federação Distrital
bragancapsd.blogspot.com/2010/09/nota-intro­
de Bombeiros
dutoria.html e http://twitter.com/bragancapsd.
Numa breve consulta ao blog, apraz-me dizer:
Câmara Municipal de A Federação conseguiu “Oh Dr. Silvano, então as fotos tiradas no cadei­
Carrazeda de Ansiães unir as 15 corporações de rão da Câmara de Mirandela são para colocar ao
bombeiros do distrito numa serviço do Partido?!
O Centro Escolar é novo, candidatura conjunta para
custou 1,3 milhões de euros, aquisição de equipamentos Lambada – Carlos Silvestre, delegado do
e não reúne as condições ne­ vitais para os soldados da paz, Sindicato dos Educadores e Professores Licen­
cessárias para os alunos. José o que demonstra camarada­ ciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades, e Joaquim Sal­
Luís Correia aponta o dedo ao gem entre os corpos de bom­ gueiro, do Sindicato de Professores da Zona Norte, conversavam calmamente à
anterior executivo, mas certo beiros. porta do Bragança Shopping. Estariam a combinar estratégias ou a falar na hi­
é que o dinheiro público foi pótese de Carlos Silvestre assumir um cargo na área desportiva na Câmara Mu­
muito mal gasto e quem fica a nicipal de Bragança? A confirmar-se, é mais uma “lambada” no PS-Bragança!
perder são as crianças.

foto
ado
Obrig ança
Ta
Afin nta gen b e d e Brag
lu em
al é te! AeroC s esconder
que a Câma por n o s .
..
va ra ezinho

Novela
a co i pagar os aviõ
nta!
???

Tanto presente
e homenagem que
já não
cabem no Aviocar
Ma ...
lembr is uma
ançaz
inha!

Para o ano
no
já vão aterrar
rt o re gi on al
aeropo
de Br ag an ça

Arquitectura

Engenharia

Fiscalização

Consultoria

7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE 39


Última Hora
Bragança
Foguete faz
ferido grave
Um homem ficou gravemente
ferido, na madrugada de anteon­
tem, na sequência do rebentamen­
to de um foguete, que estaria a ma­
nusear quando se deu a explosão.
O acidente ocorreu na aldeia de
Réfega, uma anexa da freguesia de
Quintanilha, no concelho de Bra­
gança, onde decorria a tradicional
festa anual.
O alerta para os bombeiros
foi dado por volta da uma da ma­
nhã. Quando a equipa de socor­
ro chegou ao local encontraram
o homem com vários ferimentos
no rosto e no pescoço, rodeado
de vários populares que tentavam
ajudá-lo. “Encontrámos um ho­
mem, com cerca de 40 anos, com
queimaduras na cara e no pescoço,
um corte profundo na face e uma
fractura do maxilar inferior”, des­
creveu o comandante dos Bombei­
ros Voluntários de Bragança, José
Fernandes.
Os ferimentos divergem do que
é habitual neste tipo de acidentes.
“Normalmente provocam ferimen­
tos nas mãos e braços”, explicou o
comandante da corporação.
O responsável acrescentou que
os populares que estavam junto da
vítima contaram “que teria havido
um rebentamento de foguetes, que
atingiram o homem, provocando-
lhe ferimentos”.
Tudo indica que o indivíduo,
residente em Réfega, estaria a ma­
nusear fogo de artifício, mas não
se sabe se estaria a lançar os fogue­
tes.
No socorro, os soldados da paz
contaram com o apoio da Viatura
Médica de Emergência e Reanima­
ção (VMER). O homem foi trans­
portado para a Unidade Hospitalar
de Bragança, onde continua inter­
nado no serviço de Cirurgia, com
queimaduras de 1º grau.
Este tipo de acidente com fogo
de artifício não é frequente na re­
gião. José Fernandes adiantou
que o último de que tem memória
ocorreu há cerca de três anos, em
Sacoias, concelho de Bragança.
DOMUSCAR AUTOMÓVEIS, S.A. – Tel. 273 312 403 • Fax: 273 312 891  
Av. das Cantarias, s/n • Zona Industrial • 5300-107 – BRAGANÇA Glória Lopes

40 7 de Setembro de 2010 JORNAL NORDESTE

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