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Apostila Escola de Pregacao para
Apostila Escola de Pregacao para
FORMAÇAO
PARA
PREGADORES
Ir Além ........................................................................................................ 21
2
Introdução
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1
A estrutura da
Escola de Pregação
O QUE É A ESCOLA
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Pregador conduzido pelo Espírito Santo.
Estrutura do Plano de Pregação;
O Conhecimento de Deus;
Vias do conhecimento de Deus;
Encontrando a mensagem na Bíblia;
Técnicas de Pregação;
Técnicas para Aprofundar;
Tipos de Mensagens;
Comunicando a mensagem;
Lectio Divina.
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Medo de falar em público: além de oferecer um conteúdo orientado
para quebrar as deficiências causadas pela timidez, algumas
técnicas de falar em público, a Escola também proporciona outro
grande auxílio: para completar a Escola, o servo deverá fazer pelo
menos seis crivos, ou seja, quando for pregar pela primeira vez no
Grupo de Oração, por exemplo, já não será a sua primeira pregação,
pois já terá realizado vários laboratórios na Escola. A prática nos
ajuda a perder a timidez e o medo de falar em público e os crivos são
de grande valia em relação a isso;
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COMO REALIZÁ-LA?
1º ESQUEMA: pode ser usado quando há muitos servos que já pregam ou que
têm facilidade para se expressar ou falar em público ou quando há pouco
tempo disponível.
Pontos para a
Tema Atividades – Prática
avaliação
01 O QUE É A ESCOLA? Preparar pregação – AMOR DO PAI Fidelidade ao
(tema baseado no material ou JESUS SALVADOR, com duração tempo; fidelidade ao
desta apostila). de 5 min. tema.
02 Crivos da atividade da semana
O CHAMADO DO
anterior. Igual ao anterior
PREGADOR.
Estudo bíblico
03 Dinâmica (ver abaixo).
IR ALÉM Igual ao anterior
Crivos - continuação
04 Dinâmica
Reflexão escrita sobre um dos
CARACTERÍSTICAS DO
personagens bíblicos a seguir: Êutico Igual ao anterior
PERFIL DO PREGADOR
(At 20, 7-11), Gedeão (Jz 6, 11-24),
Priscila e Áquila (At 18, 24-28)
05 PREGADOR CONDUZIDO Dinâmica + Oração de efusão Igual ao anterior
PELO ESPÍRITO SANTO
06 Montar pregação com tema livre.
ESTRUTURA DO PLANO Tempo: 5 a 10 min. (Obs.: o crivo é
Igual ao anterior
DE PREGAÇÃO feito na hora, após cerca de 20 min. de
preparação).
07 Dinãmica
Crivos da atividade da semana
O CONHECIMENTO DE Igual ao anterior +
DEUS Estrutura
anterior.
08 Igual ao anterior +
Dinâmica
VIAS DO CONHECIMENTO tipo de fonte do
Crivos.
DE DEUS conhecimento de
Deus.
09 Dinâmica
ENCONTRANDO A Igual ao anterior +
Crivos
MENSAGEM NA BÍBLIA tipo de via utilizada.
10 Dinâmica + Montar Pregação de 5 a
TÉCNICAS DE PREGAÇÃO 10 min. utilizando as técnicas Igual ao anterior
aprendidas (para a próxima semana).
11 Igual ao anterior +
TIPOS DE MENSAGEM Dinâmica + Crivos
técnicas utilizadas.
12 Crivo – Dividir pregações finais. Cada
um deverá preparar três pregações
Igual ao anterior +
COMUNICANDO A com duração de 20 min.: um tema
tipo de mensagem
MENSAGEM catequético, sobre um dom
adotado.
carismático e um tema querigmático
livre.
13 Igual ao anterior +
Pregações finais Crivos
técnicas de oratória.
14 Crivos finais Oração Igual ao anterior
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Observações:
As reuniões devem ter a duração de 1 hora e meia a 2 horas,
dependendo da realidade de cada grupo;
As pregações de formação têm um tempo médio de 1 hora;
O esquema pode ser adaptado segundo a realidade de cada grupo,
porém, é essencial que as principais pregações de formação sejam
ministradas.
Parte I
O PERFIL/ESPIRITUALIDADE DO PREGADOR
Dinâmica: Reflexão escrita sobre duas bem-aventuranças
O CONHECIMENTO DE DEUS
Crivos (o crivo funciona como o anterior) + Jogo das Perguntas
TIPOS DE MENSAGEM
Atividades
Preparar 2 pregações com o tema ORAÇÃO, escolhendo dois tipos de
mensagem diferentes.
TÉCNICAS DE PREGAÇÀO
Crivos (o crivo funciona como o anterior).
COMUNICANDO A MENSAGEM
Preparar pregação com o tema AMOR DO PAI, 10 min.
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Observações:
Alguns temas podem ser dados no mesmo dia, como uma única pregação:
Estrutura I e Estrura II, Vias do Conhecimento de Deus e Tipos de
mensagem, Perfil do Pregador + Chamado do Pregador;
Para diminuir o tempo de duração da Escola, essas pregações podem ser
dadas como duas ou três tardes de formação, ou repassadas como uma
formação de final de semana.
As dinâmicas podem ser alteradas segundo a NECESSIDADE,
REALIDADE, SABEDORIA e ORAÇÃO dos condutores;
Sugerimos que a ordem das pessoas que vão crivar seja definida por
sorteio;
As reuniões podem ser semanais ou quinzenais. No caso de serem
quinzenais, sugerimos que os participantes sejam divididos em mais de
uma equipe na segunda parte e que essas equipes menores crivem
alternadamente durante as semanas, para que haja tempo hábil para uma
boa avaliação.
Parte II
1. Fé 6. Amor.
2. Línguas 7. Repouso no espírito
3. Ciência e sabedoria 8. Discernimento dos
4. Profecia espíritos
5. Cura e milagres
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5. Dons infusos e efusos 14. Missa parte por parte
6. História da salvação 15. Outras denominações
7. Evangelhos cristãs
8. Os sacramentos 16. Comunhão dos santos
9. História da Igreja Católica 17. Oração do Pai Nosso
Apostólica Romana 18. Santos e santidade
10. Credo Apostólico 19. Céu, inferno e purgatório
11. Os Atos dos Apóstolos 20. Os anjos
12. Mariologia 21. Os dogmas da igreja
13. A Liturgia
Dinâmicas e atividades
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forma, objetiva-se fazer com que os participantes tenham mais contato com a
Bíblia e suas narrativas.
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A AVALIAÇÃO DA PREGAÇÃO
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Enquanto alguém criva, não podemos deixar que ninguém converse!
Além de ser uma falta de respeito, desmotiva quem está pregando e
insinua que a pregação não está sendo boa.
Muitos ficam inseguros quando alguém faz anotações durante a
pregação. Diga que sempre irá anotar pontos bons e ruins, portanto, não
há necessidade de temer.
Deixe claro que não há necessidade de justificar-se após a avaliação.
Inclusive, coloque como isto como regra. O pregador não deve
desculpar-se ou perder-se em explicações após uma crítica.
Simplesmente a acolhe no coração e discerne o que pode ajudá-lo a
crescer.
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Conclusão (resumo, ato Ambientação
concreto) Aplicação
Oração (opcional) Exemplificação
Estrutura II Imperativos
Conclusão
Motivação Oração Final (opcional)
Leitura da Palavra
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O PARTICIPANTE E O CONDUTOR
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Livros
Apostilas
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ROTEIROS DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO - Dinâmicas
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QUERIGMA – AUXÍLIO PARA PARTICIPANTES (OPCIONAL)
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Roteiros das pregações
de formação
O Chamado
Sacerdotes (para estar com Deus): Precisamos estar com Jesus, para
sermos como Ele (Gl 2, 20). Para tanto, é preciso ser íntimo de Deus. Ao
ser íntimo de Deus, o pregador:
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a) desenvolve laços de confiança com a Trindade;
b) supera as dificuldades, em especial a incredulidade;
c) busca a comunhão, através: dos sacramentos; da oração (meditação,
contemplação, adoração); dos estudos (Bíblia, documentos e livros).
Profetas (para falar em nome de Deus): Consiste em falar d’Ele (Mc
16, 15). A evangelização é uma ordem de Jesus, anúncio da Boa Nova.
A pregação é uma necessidade no plano de Deus. Porém, devemos nos
lembrar do célebre exemplo – há muitos pregadores que falam grandes
verdades como se fossem mentiras; e há muitos artistas que falam
grandes mentiras como se fossem verdades. A meta do evangelizador é
viver o que a Samaritana ouviu: já não é por causa da tua declaração
que cremos, mas nós mesmos ouvimos e sabemos ser este
verdadeiramente o Salvador do mundo (Jo 4, 42).
Reis (para agir em nome de Deus): Devemos agir em seu nome, atuar
nele. Trabalhamos impulsionados pelo mesmo Espírito de Deus (Jo 20,
21-22). Foi-nos confiados carismas para fazer o que Ele fez. Somos
chamados a instaurar o Reino de Deus. Porém, não é imitando a outra
pessoa, por maior e mais capaz que seja, que nossa pregação vai obter
frutos (cf. ex. de Eliseu e Elias – I Ts 1, 5).
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IR ALÉM
Ex 3, 1-9
Ir além significa dar o melhor que tem para Deus, o que implica em
colocar sua inteligência à disposição do Pai, pensando nas melhores palavras,
escolhendo os melhores exemplos, dando tempo para que a pregação caia no
coração antes de se exteriorizar.
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O PERFIL DO PREGADOR
O que é perfil?
Segundo o dicionário, perfil é o contorno do rosto de alguém visto de
lado. É a descrição de alguém em traços rápidos.
Quem é o pregador?
A palavra pregador vem do radical grego “KERYX” que significa
ARAUTO. Arauto, na idade média, era o oficial que fazia publicações solenes,
anunciava a guerra e proclamava a paz, ou seja, eram mensageiros do rei. E é
isso que o pregador é, um mensageiro do Rei Jesus, aquele que simplesmente
transmite as ordens de Jesus.
CARACTERÍSTICAS DO PREGADOR
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Dom do espírito santo, faz o coração do pregador arder de desejo de pregar
a tempo e a destempo, esse Dom jamais deixa o pregador ficar calado. Mostra
o amor a palavra.
13. Experiência pessoal
Exemplos de Perfil
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PREGADOR CONDUZIDO PELO ESPÍRITO SANTO
Método Prático
De moção em moção; De inspiração em inspiração; De revelação em
revelação.
Somos templos do Espírito Santo de Deus, temos que ter essa consciência
e nos despojar, saber que o mesmo Espírito que agia nos Apóstolos está em
nosso coração, que temos de estar dóceis a voz do Senhor, buscando fazer a
Sua vontade, sempre vigilantes, buscando a santidade para que o Senhor
possa usar-nos da melhor forma, sempre à anunciar a Boa Nova de Jesus.
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ESTRUTURA DO PLANO DE PREGAÇÃO I
Os passos para uma pregação são: 1º) orar; 2º) anotar tudo o que foi
revelado; 3º) discernir o que vem de Deus; 4º) organizar o que foi discernido e
definir um tema, com um objetivo claro e específico (I Cor 9, 26). Como
organizar? Com uma Estrutura do Plano de Pregação.
Estrutura I – usada geralmente para pregações um pouco mais longas,
para pregações com um conteúdo mais extenso, com mais de uma passagem
que fundamente seu conteúdo, extraída do livro Formação de Pregadores, Col.
Paulo Apóstolo, vol. 8. Consiste em:
Introdução
Do pregador: nome, idade, paróquia, pastoral a que pertence, tempo
de grupo, estado civil.
Motivação: dizer algo que motive as pessoas a continuarem nos
ouvindo. É extremamente necessária, a partir dela as pessoas
vão escolher se continuam ouvindo ou não a nossa pregação.
Normalmente, colocamos uma aplicação prática do que vamos
falar ou algo que desperte a curiosidade. Ex.: At 17, 16.
Do tema: deixar bem claro no início da pregação o tema da pregação
e o que o pregador vai falar dentro do tema. Colocamos as
palavras-chave.
Desenvolvimento
Baseia-se em palavras chaves. Dentro do tema que vamos falar,
escolhemos algumas palavras chaves que norteiem a pregação e
estejam intimamente ligadas a ele. Por exemplo: se o tema é “Amor
do Pai”, podemos escolher como palavras chave “Deus nos ama”,
“Amor incondicional” e “Plano de Amor”. Então, dentro das palavras
chaves, também chamadas de itens, escolhemos subitens. Por
exemplo:
Item: Deus nos ama.
Subitem 1: Vivemos uma história de desamor.
Subitem 2: Sentimos falta do amor dos outros.
Subitem 3: O amor mais profundo e verdadeiro vem de Deus.
I Jo 4, 8
Conclusão
retomar palavras chaves
tirar dúvidas, fazer colocações complementares
fazer o fecho e chamar à oração
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ESTRUTURA DO PLANO DE PREGAÇÃO II
1. Motivação
Com o mesmo objetivo da introdução da estrutura anterior. Acrescenta
apenas uma dica: a motivação pode ser usada para conhecer a
assembléia. Por exemplo, o pregador poderia dizer: “Quem aqui faz
parte da renovação há mais de 5 anos? E até 3 anos? Menos de 1 ano?”
Assim conheceria mais a assembléia para qual ele vai falar.
2. Leitura da Palavra
Essa estrutura baseia-se em uma passagem principal, da qual vai
formar-se toda a pregação. É importante ressaltar que a leitura deve ser
feita pausadamente, dando ênfase na parte que quer fixar mais. O
pregador deve utilizar poucos versículos, para que as pessoas consigam
concentrar-se. Depois da leitura, dizemos “Palavra da Salvação” quando
for extraída de evangelhos e “Palavra do Senhor” nos outros casos.
3. Ambientação ou orientação
Na ambientação, situamos o ouvinte dentro da passagem que acabamos
de ler. Colocamos costumes da época, apresentamos a passagem de
forma mais completa e, gradativamente, vamos nos focando no que
mais está relacionado com o tema que vamos falar. Por exemplo, se
utilizamos a passagem da Samaritana e nos propomos a falar de
“Testemunho de vida”, nos prendemos mais na parte final da passagem.
4. Aplicação
As pessoas querem ouvir o que a passagem tem para nos dizer hoje e é
isso que mostramos na aplicação. Dizemos como a leitura pode servir
em nossa vida.
5. Exemplificação
Para que o conteúdo fique ainda melhor fixado, colocamos um exemplo,
seja de via cosmológica quanto antropológica (vistos posteriormente).
Quem não se lembra da história dos lencinhos na pregação do amor do
pai
6. Imperativos
Rumo ao final da pregação, fazemos os imperativos. Isso consiste em
dar ordens, literalmente, para a assembléia: “Se abra para o amor de
Deus!”, “Mude de vida!”, “Deixe o Senhor te tocar hoje!”. Assim, as
pessoas se sentem mais chamadas a viver o que foi proposto na
pregação e ficam mais abertas para a oração
7. Resumo final
Da mesma forma que o anterior, damos uma visão geral do que falamos
na pregação para fixar ainda mais o conteúdo e preparar a assembléia
para a oração. Porém, devemos tomar cuidado para não sermos
repetitivos e começarmos a pregação novamente.
8. Oração final
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O CONHECIMENTO DE DEUS
1. A Bíblia
2. A Sagrada Tradição
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Esta transmissão foi ordenada pelo próprio Jesus (Cf. Mc 16,15), e para que
o Evangelho sempre se conservasse inalterado e vivo na Igreja, os Apóstolos
deixaram como sucessores os bispos, a eles transmitindo o seu próprio
encargo de Magistério (DV 7). A transmissão do Evangelho, segundo a ordem
do Senhor, ocorreu de duas maneiras (CIC 76):
a) oralmente: pregações, exemplos e instituições;
b) por escrito: os apóstolos e varões apostólicos que, sob inspiração do
Espírito Santo, puseram por escrito a mensagem da salvação.
3. O Sagrado Magistério
4. Senso Sobrenatural da Fé
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conhecimento da verdade revelada. Pela íntima compreensão que os fiéis
desfrutam das coisas espirituais, as palavras divinas crescem com o leitor”
(Catecismo 94 – citações).
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PROVAS DO CONHECIMENTO DE DEUS
1. O Caminho da Natureza
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Jesus usou e abusou dos exemplos da natureza, podemos citar as ovelhas
e o pastor, os pássaros do céu, a pérola preciosa, a água, o mar, a rocha, os
lírios do campo, o grão de trigo, o grão de mostarda, o vento e outros.
2. Caminho do Homem
Essa via reúne várias áreas comuns que envolve o homem, áreas estas que
o analisam com base nas características biológicas e culturais dos grupos em
que se distribui. É um conjunto de vida e suas condições: habitação, vestuário,
alimentação, utensílios e instrumentos diversos, músicas e danças tradicionais,
língua, lendas e contos, artes e religião, costumes e leis. Podemos meditar,
para tirar exemplos na pregação ou ensinamento, dentro da via antropológica,
alguns pontos, vejamos:
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tenha o objetivo de construir a conversão dos ouvintes; seja de um
processo acabado, ou seja, que Deus já realizou.
Santa Terezinha do Menino Jesus dizia que gostaria de ser uma bola para
que quando o menino Jesus quisesse brincar, Ele brincaria. Quando quisesse
chutar, chutaria; e se Ele não quisesse nada com a bola, poderia deixá-la ali no
cantinho, que ela continuaria sendo a bola do Menino Jesus. E nós, queremos
sempre estarmos nas mãos de Deus, a sua disposição para fazermos o que ele
quiser? Ser bola e ser objeto e a disposição do seu dono. Nós somos assim?
Conclui-se, assim, que o pregador não pode passar distraído pelo caminho.
Os anúncios e os nomes que lê pelos caminhos, os lugares que vê como
bares, lojas, clubes, tudo é material para sua próxima pregação. Basta ter
atenção e dedicação.
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ENCONTRANDO A MENSAGEM NA BÍBLIA
Parábolas
No Evangelho temos 38 parábolas. O comunicador não se atém ao
óbvio e elementar expresso nas parábolas. Extrai mensagens novas e
apropriadas a cada caso. Ex. Semeador – Mt 13, 1-9.
Milagres
Sarça Ardente (Ex 3,1-4), diz que Moisés parou para contemplar o
espetáculo. Por que a sarça ardia e não se consumia? O comunicador deve
contemplar os milagres e perceber o que Deus está falando através deles.
Devemos sempre transportar os ouvintes dos milagres para tempo presente, e
então extrairmos a mensagem. Ex: (Mc 8,22-26)
Personagens
Estudar sobre a vida de todos os personagens bíblicos que nos são
colocados na Sagrada Escritura. Ex: Moisés, Filho Pródigo, Maria Madalena,
Davi, Abraão, etc.
Guerras
Apesar da forma cruel, nos mostra a luta diária contra o mal. Ex: A
guerra de Israel contra os amalecitas nos mostra a importância da intercessão,
por exemplo.
Perguntas
São inúmeras as perguntas que encontramos na Bíblia, que o homem
fez a Deus e vice-versa. Ex: Tu me amas? Por que me Seguem? Por que
choras? Querem me deixar?
Dialógo
Ex: Jó e os amigos; Eva e a Serpente; Maria e Isabel; Pedro e Jesus.
Discursos
Muitos dos discursos da Bíblia, são mensagens do próprio Deus e ricos
de contéudo.
Visões, Sonhos ou Revelações
Ossos Secos (Ez 37, 1-10); Sonho de José, de Pedro; Revelações feitas
a Abraão.
Lugares
Cidades, povoados, templos. Ex: Mc 1,29 a sinagoga e a casa de Pedro.
Oração
Uma das mais belas formas de falar com Deus.
Ex: Gen 4,26 – o primeiro – At 4,24-30 – Pedem a Deus coragem.
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TÉCNICAS DE PREGAÇÃO
Técnicas:
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9) Histórias: O pregador auxilia-se de fatos verídicos como, por exemplo,
dos Santos, da Igreja primitiva para reforçar ainda mais a mensagem.
10) Narração: É quando o pregador verbaliza acontecimentos da história
da salvação. Esta técnica é muito utilizada para grandes trechos da
bíblia, havendo somente a narração dos pontos mais importantes da
passagem.
11) Quebra brusca de pensamento: É quando o pregador quebra uma
linha de raciocínio para causar impacto nos ouvintes. Por exemplo:
“Jesus não vai te salvar..................Ele já te salvou”.
Contexto:
Verificando apenas um único versículo da passagem, muitas vezes,
podemos não entender o significado verdadeiro. É necessário portanto,
recorrer a todo o contexto bíblico daquele capítulo ou livro, para se situar com o
local, a situação, à época etc., assim entenderemos melhor o porque daquele
versículo e o verdadeiro sentido da mensagem.
Opostos:
O pregador pode utilizar-se de palavras contrárias para fixar ainda mais a
mensagem. Ex: Trevas x Luz, Abismo x Céu, Tristeza x Alegria, etc. É
importante sempre citar o negativo primeiro e encerrar com o positivo.
Geografia Bíblica:
Conversão de Valores:
Neste apêndice podemos encontrar também os valores citados na palavra
de Deus (talento, dinheiro, estádios, prata) convertidos para o dia de hoje. Nos
espantaremos quando, por exemplo, vermos que um talento equivalia a 36Kg
de ouro.
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TIPOS DE MENSAGENS
Mensagem Querigmática
Mensagem de anúncio
A palavra Kerigma significa proclamar, anunciar
São basicamente as pregações da Experiência de Oração
Amor do Pai, Pecado, Salvação, Senhorio de Jesus, Fé e Conversão,
Espírito Santo, Vida Nova (Perseverança ou Comunidade Cristã).
Mensagem Catequética
Mensagem de ensino
A palavra Catequese significa ensinar, reter
Trata-se do ensino gradual da nossa fé e razões
Se divide em Doutrinária e Apologética
Mensagem de Perseverança
Aborda temas que dizem respeito à fragilidade humana que buscam a Deus
como refúgio e proteção.
Se divide em 4 tipos: Espiritualidade, Compromisso, Fortalecimento e
Contrição.
a) Espiritualidade: Leva a uma comunhão mais íntima com Deus, à
adoração, contemplação a Deus, recorda que dependemos Dele.
b) Compromisso: Traz uma dimensão horizontal, (Eu e os irmãos), nos
leva ao serviço com os irmãos. Não existe compromisso sem serviço.
Temos duas linhas: Linha do Amor (relações fraternas, perdão,
paciência, bondade e a Linha do Apostolado (ministérios, obras de
misericórdia etc.)
c) Fortalecimento: São usadas para momentos difíceis, tribulações,
provações, situações desanimadoras, levanta os caídos.
d) Contrição: Fortes exortações para aqueles que esfriaram, que
abandonaram a caminhada. Sacode as pessoas que possam estar meio
mornas no caminho de Deus. Claro que para esse tipo de pregação
deve-se observar bem o público ouvinte.
Não comunicamos o que bem queremos, mas sim o que nosso irmãos
precisam ouvir. Somos instrumentos de Deus para que ele alimente o seu
povo com o pão da palavra.
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COMUNICANDO A MENSAGEM
Objetivos da Pregação
Antes do Anúncio
Durante o Anúncio
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Autoridade Espiritual: Não se está falando em seu próprio nome (IICor
5,20). Não importa o tamanho da platéia, o zelo precisa se o mesmo,
para 1000 ou 2 pessoas.
A Voz: Ferramenta de Trabalho; evitar gelado, pastilhas, gritos.
Intensidade (volume) adequado, sem gritaria, nem falar murmurado,
manter uma sintonia. Sem vícios (falar igual o Pe. Jonas, ou o Pe.
Roberto, Eugênio Jorge etc.). Utilizar a voz para acentuar partes
importantes
Os Olhos: São a janela da alma; olhe para as pessoas, não para o teto ou
para o chão. Nunca olhe diretamente para uma pessoa por muito tempo,
saiba dividir o público.
A Face: Reflexo do coração; mantenha sempre um semblante tranqüilo,
demonstrando firmeza ou austeridade somente quando for necessário.
Não ficar todo o tempo carrancudo ou rindo à toa.
As Mãos: Deve-se usar as mão para se expressar, porém sem exageros,
não somos maestro. Evitar: Mão no bolso, segurando o púlpito, apoiar-
se sobre a mesa, coçar-se etc.
Corpo: Não ficar parado como uma estátua, mas também não ficar de um
lado para o outro de maneira frenética. Não subir em cadeiras, mesas
(somente se necessário); nunca pregue sentado, encostado ou
pendurado
Os Pés: Mantenha os pés na mesma abertura dos ombros para Ter
equilíbrio
A Respiração: Alimenta a voz, procurar sempre manter uma respiração
tranquila e não falar quando o ar estiver acabado, deve-se evitar ao
máximo aquelas “fungadas” no microfone.
Linguagem: Procure ter uma linguagem simples e direta. Fale de
acordo com a cultura que você possui, nunca use termos, ou palavras
bonitas que você desconhece com o intuito de enriquecer a pregação.
Cuidado com os vício de linguagem (né, tá, então, amém, certo...)
Implementos para pregar: Microfone – ajuste com antecedência a
altura ideal do som. Cuidado para não se enrolar no cabo. Observe o
comprimento do fio para saber até onde você pode ir. Biombo ou púlpito
– Cuidado para não ficar encostado, eles servem somente para eu você
coloque sua Bíblia e pregação, ou seja, seu material de pregação.
Retroprojetor – Escolha o local e ajuste a luz com antecedência. Peça
ajuda de alguém para o momento em que for utilizá-lo. Cartaz – Deixe
sempre pronto com antecedência.
Depois do Anúncio
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LECTIO DIVINA
Esse degraus são mais para compreensão, visto que fazem parte de um
único encontro e que o Senhor, na liberdade do se Espírito, pode elevar à
oração e a contemplação no momento que lhe aprouver. Mas vale ressaltar
que esses degraus nos levarão a um exercitar-se, a um buscar mais profundo,
a vencer as limitações de querer para nas primeiras dificuldades. Exercício que
dá fruto para toda a vida.
LEITURA
MEDITAÇÃO
ORAÇÃO
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uma ação de graças, um clamor, uma oração penitencial... O que o Espírito
Santo suscitar.
CONTEMPLAÇÃO
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