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Projeto Ponte Rolante 1
Projeto Ponte Rolante 1
PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de Ilha Solteira - SP
UNESP – FEIS
Projeto de Elementos de
Máquinas II
1. Mecanismo de Elevação 01
3. Polias Utilizadas 0
4. Motor de Levantamento
7. Rolamentos
8. Eixos
10. Acoplamentos
Gancho anzol, onde seu peso é de 2700 N conforme tabela 20 da página 67 de [02]
Iniciarei o desenvolvimento pressupondo-se que o dispositivo de fixação da carga é um
gancho anzol.
1
d c Q.Tc 2 [mm]
Onde:
dc é o diâmetro externo do cabo de aço dado em milímetros;
Q é o coeficiente para determinação do cabo de aço dado na tabela 27 na página 34
da NBR 8400, Q = 0,3 para o grupo de mecanismo 2m para cabo normal e 0,335 para cabo
não rotativo;
Tc é o esforço máximo de tração nos cabos de aço.
Tc é dado por:
SL
Tc .10 1
nc . c
Onde:
SL é a carga de serviço (carga útil mais o peso próprio dos acessórios) dada em N;
nc é o número total de cabos de sustentação da carga;
c é o rendimento mecânico do sistema de cabeamento.
c é dado por:
c p
np
Onde:
p é o rendimento mecânico do mancal da polia que pode ser adotado como 0,99
para mancais de rolamento;
np é o número de polias em rotação a contar da equalizadora para um sistema gêmeo
de cabeamento.
Figura 1: Tabela de tamanho e dados técnicos dos cabos de aço indicados para pontes rolantes
retirados de [03].
Portanto:
211896,0
ks 5,5
38560,6
Sendo assim, é recomendável usar um cabo de aço maior e o próximo do fabricante
é:
m
dcp = 22,00 mm = 7/8” .cujo FR 29.2 tf x 9.81 286.4 kN 286452,0 N .
s2
286452,0
Portanto: k s 38560,6 7,43
F pca q ca .h1 .n c [ N ]
Onde:
Fpca é o peso do cabo de aço;
qca é o peso próprio por unidade de comprimento,
kg m
q ca 1,842 x 9,81 2 18,07 N ;
m s m
h1 é a altura de elevação [m], h1 = 8 m;
nc é o número de cabos, nc = 4;
Verificando o dc mínimo:
Tc
150000 2700 578,24 38706,6 N
4.0,991
1
d c 0,3.3870,1 2 18,66 mm
Portanto o cabo a ser usado é mesmo o de 22 mm.
Verificação preliminar:
Det d cp .H 1 .H 2
Onde:
Det é o diâmetro do tambor;
dcp é o diâmetro do cabo de aço;
H1 é um coeficiente que incide sobre o diâmetro de enrolamento dos cabos sobre o
tambor, polia equalizadora, polias móveis e fixas, e é função do grupo de classificação do
mecanismo [01] pg. 34; tabela 28;
H2 é um coeficiente que incide sobre o diâmetro de enrolamento dos cabos sobre o
tambor, polia compensadora, polias móveis e fixas, e é função do sistema de cabeamento
[01] pg. 34, tabela 29;
Portanto:
Det = 500 mm
l t nrt .a c a1 2.a 2
Onde:
lt é o comprimento do tambor;
nrt é o número total de ranhuras no tambor;
ac é o passo do cabo de aço [mm], adotado 25mm;
a1 é a distância entre o inicio das primeiras ranhuras e o centro do tambor, adotado
100mm;
a2 é a distância entre o clip de fixação do cabo de aço e o flange externo do tambor,
adotado 150mm;
nru é o número de ranhuras úteis;
nc ; h1 4.8000 [ mm]
n ru 20,4 21
.Det .500 [ mm]
nrt n ru 4 21 4 25 ranhuras .
Portanto:
l t nrt .a c a1 2.a 2 25.25 100 2.150 1025 mm
Onde:
v é a tensão atuante devido ao efeito da viga, em N/mm2;
et é a espessura considerada (fundo da ranhura), em mm;
i é o número de entradas de cabo no tambor, tirada da tabela 14 de [02], i = 12 mm;
Portanto:
2.38706,6.1025
v 8,42 N / mm 2
.500 .12
2
Tensão resultante:
2
res ( v f ) 2 cc [ N / mm 2 ]
Material do tambor:
Portanto, como res a , então pode-se utilizar o material para confecção do tambor.
Dep d cp .H 1 .H 2 [mm]
Onde:
Dep é o diâmetro de enrolamento das polias.fixas e móveis.
Dep 22.20.1,25 550 mm
Depc d cp .H 1 .H 2 [ mm]
Onde:
Depc é o diâmetro de enrolamento da polia equalizadora.
4. Motor de Levantamento:
S L .V L
P1 [ kW ]
c .1 . 2 .1000
Onde:
SL é a carga de serviço, em N;
VL é a velocidade de levantamento da carga em m/s;
c é o rendimento mecânico do sistema da cabeamento, 0,97 para o sistema de
cabeamento gêmeo;
1 é o rendimento mecânico do sistema de redução entre o motor e o tambor, 0,973
para o redutor de levantamento utilizando engrenagens helicoidais com 3 pares de
engrenagens;
2 é o rendimento mecânico do mancal de apoio do tambor, 0,99 para o mancal de
rolamento para o pedestal do tambor;
(150000 2700 578,24).0,1
P1 17,5 kW
0,97.0,97 3.0,99.1000
4.1 Motor Selecionado:
n1
Ril
nt
Rotação do motor:
12,565. f r
n1 .0,95 [ rad / s ]
np
12,565.60
n1 .0,95 119,368 rad / s
6
Rotação do tambor:
3141.nc .V L
nt [ rad / s ]
.Det
3141.4.0,1
nt 0,8 rad / s
.500
119 ,368
Ril 149,24
0,8
Observações:
(1) A seleção do redutor de levantamento deverá obedecer os critérios
recomendados pelo fabricante, de acordo com a aplicação.
(2) O ajuste do valor da velocidade nominal do levantamento poderá ser
determinado por meio da alteração do diâmetro do tambor e, se ocorrer, os cálculos
anteriores deverão ser obrigatoriamente revistos.
6. Conexão Tambor x Redutor:
Verificação preliminar:
Onde:
Nº de pinos: 6
F’pt = 5000 N
Fpca = 3000 N
rp = 145 mm
Fpt .d l
Fp .c3 [N/mm2]
wp
Admitindo-se:
dl = 14 mm
c3 = 2
.453
wp 8941 mm3
32
44367,3.14
Fp .2 139,79 N / mm 2
8941
Material dos pinos:
Tensão admissível:
R 850
a 271,04 N / mm 2
kml .k s 1,12.2,8
fp a (OK)
7. Rolamentos:
Admitindo-se o tempo médio de funcionamento diário maior que uma hora e menor
ou igual a duas horas, a duração total teórica de utilização é de 3200 horas.
Os rolamentos deverão ser selecionados conforme abaixo:
• Tipos de rolamentos;
• Solicitação no rolamento: força axial e radial;
• Vida útil: 3200 horas (mínima);
• Tipo de blindagem: conforme aplicação.
8. Eixos:
1631.Pml
Mtl [N.m]
nl
Onde
Pml é a potência instalada do motor de levantamento e nl é a rotação do eixo do
motor.
1631.17,6
Mt l 240,5 N .m
119 ,37
[03] www.cimaf.com.br;
[04] Cabos CIMAF. Manual Técnico, Unimpress Gráfica LTDA, Osasco-SP, maio de 2007;
[06] www.weg.com.br.