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Public Ieb Guia Metodologico PDF
Public Ieb Guia Metodologico PDF
de Diálogo
Ferramentas
de Diálogo
Qualificando o uso das Técnicas de DRP
Diagnóstico Rural Participativo
guiaDRP13.12 11/24/06 3:51 PM Page 2
Cr édit os Ín
Catalogação na Fonte
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 61 Ma
F224f Faria, Andréa Alice da Cunha.
Ferramentas do diálogo – qualificando o uso das técnicas do DRP: diagnóstico
rural participativo / Andréa Alice da Cunha Faria e Paulo Sérgio Ferreira Neto.
– Brasília: MMA; IEB, 2006.
76 p. : il. color ; 23 cm. 71 De
Bibliografia
ISBN 85-7738-052-1
Í n di ce
cnica e financeira
haft for Technische
(GTZ) GmbH; República
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5 Os editores
ra o Desenvolvimento -
A/03/009 IEB
acional de Educação
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9 O guia
ne Melo - Programa Padis
e Márcia Côrtes -
os
Filho e Janilda Cavalcante
15 Um pouco sobre o DRP
g - Consórcio Alfa
Katiuscia Fernandes -
ejo Florestal Comunitário
s e Íris da Rocha -
23 Mapa Falado
onal de Educação do
33 Calendário Sazonal
Ambiente - MMA
tos Demonstrativos - PDA
e Diagramação
ão e Design 41 Diagrama de Fluxo
71 De volta ao começo
Instituto
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O Instituto I
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Participativas:
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Boa leitura e
guiaDRP13.12 11/24/06 3:51 PM Page 5
Instituto Internacional de
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O Subprogr
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A opção pe
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Aurélio Sécul
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Freire é mais
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supostamente
guiaDRP13.12 11/24/06 3:51 PM Page 9
O Guia
A opção pelo título deste material obriga-nos,
antes de prosseguir, a tecer algumas considerações
sobre a palavra “diálogo”, que por definição significa
“a troca ou discussão de idéias, opiniões e con-
ceitos com vistas à solução de problemas e à busca
de entendimento entre as pessoas” (Dicionário
Aurélio Século XXI). A palavra encontra-se bastante
propagada, especialmente em uma época na qual
os discursos valorizam as formas de entendimento
entre povos, governos, classes sociais, gêneros e ge-
rações.
A percepção de que os processos de diálogo
podem contribuir para a construção de relações
sociais mais harmônicas traz implícita a compreen-
são de que este é também o caminho da formação
de cidadãos e cidadãs mais participativos, mais
reflexivos e, portanto, mais ativos diante da reali-
dade. Isso porque não há diálogos sem sujeitos, sem
aqueles que se expõem e se dispõem às trocas,
que se expressam e se abrem às idéias e aos con-
ceitos de um outro alguém, na busca por novos
entendimentos. A própria definição da palavra deixa
transparecer o seu aspecto “ativo” pois, se o diálo-
go visa a solução de problemas e o entendimento
entre pessoas, por si só, ele pressupõe um movi-
mento de mudança no pensamento daqueles que
participam do processo dialógico.
O assunto nos remete de imediato às idéias de um
educador brasileiro de renome internacional, o per-
nambucano Paulo Freire, falecido em maio de 1997.
Freire é mais conhecido, em particular no Brasil,
por ter criado um método de alfabetização alta-
mente eficaz, fundamentado em uma concepção de
educação “dialógica”, em oposição ao que ele
chamou de educação “bancária”, ou seja, aquela que
busca depositar conhecimentos sobre um ser
supostamente desprovido dele.
9
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10
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O Guia
11
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12
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O Guia
s da reali- D - Diálogo
paço, tempo, R - Reflexão
relações P - Planejamento
WAY, 1993).
ublicação, Por mais apaixonante que seja o assunto, este guia
mos resgatar não pretende realizar uma discussão aprofundada a
estes diagra- respeito do DRP. Ele limita-se a apresentar e discutir
ferramentas as suas principais ferramentas com a finalidade de
ue favorecem subsidiar a ação de mediadores e mediadoras que
oletiva da desejem promover um diálogo coletivo, franco e
s dimensões. produtivo.
idas principal- Processos participativos de diagnóstico, planejamen-
pecialmente to e/ou monitoramento necessitam, além de ferra-
nologias mentas adequadas, de uma consistente reflexão
nos 80, sobre sua concepção metodológica, a fim de apoiar
RP em seus a definição de objetivos, a abrangência física e
dores do IIED temática, os sujeitos envolvidos, bem como a
and construção de uma estratégia eficiente de
, foi funda- promoção da participação.
.
A natureza deste material não nos permite apro-
ral Rápido fundar tal discussão, mas obriga-nos a pontuar o
D) e o enorme desafio inerente à cons-trução de procedi-
e de uma mentos e posturas capazes de promover
cos Rápidos uma participação efetiva e construtiva.
ânea da Aqui, partimos da hipótese de que
especifici- após a construção de uma estratégia
ma família metodológica coerente com os obje-
s dirigidos tivos, a mediação necessite manejar
comparti- com habilidade ferramentas úteis,
ecimentos capazes de favorecer a reflexão coleti-
o de plane- va. É neste aspecto que o material irá se
” (CHAM- concentrar: na instrumentalização para o uso
elação com de ferramentas de diálogo, compartilhando com os
opulação leitores e leitoras, um pouco de nossa experiência
as especial- prática.
de ações
ogo e da
Os Autores
poderia ser
13
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Um
sob
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Um pouco
sobre o DRP
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Um po
As ferramen
visuais e inter
uma determin
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mas todas ela
ca da realidad
Possibilidad
4Levantame
4Mediação d
4Planejamen
Motivações
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de discussão.
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num mesmo
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com a equipe
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potencialidad
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conhecimento
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residem no lo
4Facilitar a v
processo de d
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Possibilidades de uso
4Levantamento e/ou análise de informações.
4Mediação de diálogos.
4Planejamento e/ou monitoramento de ações.
17
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4Manter po
que o desenho vá sendo construído e corrigido,
sem dificuldades.
a facilitar a liv
4Fazer sempre perguntas abertas, ou seja, que
permitam qualquer resposta e não determinem 4Registrar o
opções para quem está respondendo. forma como
4Fotografar
as pessoas para uma determinada resposta.
diagrama e o
Principais F
4Mapa Falad
4Calendário
4Diagrama d
4Diagrama d
4Matriz Com
18
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U m p o u c o s o b re o D R P
Principais Ferramentas
4Mapa Falado
4Calendário Sazonal
4Diagrama de Fluxo
4Diagrama de Venn
4Matriz Comparativa
19
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4A dimensão espacial
tema produti
qualquer outr
O Mapa Falado é a ferramenta privilegiada para físico”. A título
abordar esta dimensão. Durante sua confecção, está pode-se estar
em debate tudo aquilo que tem representação no insumos que
espaço como rios, matas, casas, escolas, fábricas, pessoas que s
entre outros. nada localidad
4As relaçõ
O Diagrama
de causas e c
ou fenômeno
existentes en
Matriz Comp
análises comp
discussão das
4A dimensão temporal o Diagrama d
20
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U m p o u c o s o b re o D R P
4As relações
O Diagrama de Fluxo, quando usado para análise
de causas e conseqüências de um determinado fato
ou fenômeno, evidencia as relações e interações
existentes entre diversos aspectos da realidade. A
Matriz Comparativa é a ferramenta privilegiada para
análises comparativas, como o nome sugere. Já para
discussão das relações sociais utiliza-se, em especial,
o Diagrama de Venn.
a Matriz
tempo, os
clos históri-
ças sazonais
m determina-
tos da reali-
mo chuvas,
variações da
ão, disponibili-
recursos
ou naturais,
.
21
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Ma
Fa
Caract
4Possibilita
4Auxilia na
4Permite o
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M a pa
Fal ado
Características marcantes
M a pa Fal ado D es c
T rata-se de
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está sendo ob
Pode ser um
nidade, um m
uma universid
É uma ferram
cutir diversos
de forma amp
como técnica
tico.
Normalmente
amplo ou me
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tações dos co
análise e que
cussão. Pode
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As discussões
do que existe
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mentos móve
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construído
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disponíveis
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pela moderaç
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do D es cr i ç ão
T rata-se de um desenho represen-
tativo do espaço ou território que
está sendo objeto de reflexão.
Pode ser um bairro, uma comu-
nidade, um município, um país,
uma universidade, entre outros.
É uma ferramenta que permite dis-
cutir diversos aspectos da realidade
de forma ampla, sendo muito utilizada
como técnica exploratória, no início de um diagnós-
tico.
Normalmente, é desenhado no chão, num pátio
amplo ou mesmo em um terreiro de barro.
Os elementos que formarão o mapa são represen-
tações dos componentes daquele espaço em
análise e que são destacados pelo grupo na dis-
cussão. Pode ser uma escola, um rio, uma caixa
d’água, uma estrada, entre outros.
As discussões acontecem por ocasião da localização
do que existe naquele lugar.
Assim como todas as outras ferramentas que serão
aqui apresentadas, o mapa é construído com ele-
mentos móveis disponíveis no local e/ou disponibi-
lizados pela moderação.
“o mapa é Barbante, folhas, pedras, fitas
coloridas são alguns dos
construído com recursos utilizados para
elementos móveis representar os componentes
da realidade. Essa mobili-
disponíveis no dade permite que as modifi-
local e/ou cações possam ser feitas a
qualquer momento, sem
disponibilizados prejudicar a visualização do
pela moderação.” diagrama grupo.
por parte do
25
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O Processo de Construção
A construção do mapa falado A cada novo
“explorar” o
requer um espaço amplo, sendo
melhor conduzido ao ar livre, como Por exemplo,
por exemplo à sombra de uma um rio, deve-
árvore. uso, a qualida
cionadas.
Uma vez escolhido o local adequado,
reúne-se todo o grupo ao redor desse As informaçõ
espaço. Após apresentações, descontrações e expli- importantes,
cações, inicia-se o exercício pedindo que alguém do é fundamenta
grupo desenhe o lugar que está sendo estudado, de
forma que ele “caiba” naquele espaço. O diagrama
ador da dis
Às vezes, as pessoas não têm muita intimidade com mantido “li
mapas e, para facilitar, pode-se propor a imaginação aos particip
do que é visto por um pássaro da região. tante para
em torno d
É interessante deixar a pessoa começar por onde
ela quiser. Isso é importante para não atrapalhar a Ao final, é int
sua lógica e o seu longe para o
raciocínio. Mais rele- podemos ver
vante será manter a importante ta
atenção de todos bém reprodu
naquele que se dispôs diagrama em
a começar o desenho. e isso deve se
feito, de prefe
À medida que os pelos particip
componentes da reali- Esse registro
dade vão sendo lem- poderá servir
brados, procura-se utilização pos
representá-los utilizan- em uma resti
do materiais ou como me
disponíveis no local: e para a próp
folhas, flores, pedras, tematização d
sementes, barbante, giz informações c
colorido, entre outros. tadas.
26
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Mapa Falado
nstrução
A cada novo componente representado, deve-se
“explorar” o conhecimento do grupo a respeito.
Por exemplo, quando se tratar da representação de
um rio, deve-se questionar - a todos - sobre o seu
uso, a qualidade da água e outras questões rela-
cionadas.
s
e o seu longe para o desenho e perguntar: “o que
. Mais rele- podemos ver?”. É
á manter a importante tam- Perguntas-
de todos
ue se dispôs
bém reproduzir o Chave
diagrama em papel,
r o desenho. e isso deve ser 4O que existe aqui?
4O que (mais) podemos
feito, de preferência,
que os pelos participantes.
ntes da reali- ver (comparando
Esse registro
sendo lem- poderá servir para
com a visão de um
rocura-se utilização posterior, pássaro)?
á-los utilizan- em uma restituição 4Como? Quando? Onde?
ais ou como memória, Pra quê? Por quê?
s no local: e para a própria sis- Quanto (s)?
res, pedras,
4Sempre foi assim
tematização das
, barbante, giz informações cole-
entre outros. tadas. (evolução histórica)?
27
½
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4Estratificação de ambientes: o
quem começ
como já foi d
mapa falado permite a identificação de objeto de inte
ambientes distintos dentro de um orientação. É
mesmo espaço geográfico como, por diferentes cam
exemplo, regiões mais secas e mais
úmidas de um município.
28
½
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@
es Var i a ç õ es
ergunta 4A primeira variação
ormações
refere-se à escala do mapa
ir da
do mapa (desde uma comunidade ou
bairro até o mundo). É claro
que isso vai influenciar o nível
os: por meio
de detalhe das informações e
o daqui a ‘X’
por meio da discussões e do próprio
esenho esteja desenho. No caso de
onhos e representar uma comunidade,
pode-se ter o detalhamento
rma indireta, até ao nível das casas ou dos
e, por roçados de cada um. Quando
ela se tratar de um município, o mapa deve ser mais
da escala do geral e o debate deve se concentrar na leitura por
ssoa, podem regiões, quando podem ser discutidas as
de vida ou
características, as tendências, as diferenças, as
semelhanças etc.
m como os
tidos pelo
s valores que
4 utra variação refere-se à forma de
O
a: é possível, construção do mapa. Em alguns
a infra- casos, o exercício começa de
(exemplo: dentro para fora; em outros,
tros), bem
desenha-se logo os limites do
e dos
território. Isso depende de
quem começa o desenho e,
mbientes: o como já foi dito, não deve ser
ntificação de objeto de intervenção/
o de um orientação. É possível, por
como, por diferentes caminhos, chegar ao mesmo lugar.
s e mais
29
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V
Problemas mais comuns
4Começar com uma escala muito
grande e faltar espaço. É preciso
atenção a isso e definir, logo de
início, o espaço disponível para o
desenho como um todo.
4Alteração muito grande na
escala durante o exercício. Sempre
que necessário, deve-se fazer
referência à escala que foi dada àquilo
que já está desenhado/representado.
4A pessoa que iniciou o desenho pode tender
a conduzir sozinha o exercício e o restante do
grupo ficar disperso, sem participar. Deve-se
sempre “puxar” a opinião dos outros, perguntando
se concordam com o que está sendo feito, se é
aquilo mesmo.
4Pode ocorrer também um outro tipo de
dispersão, fruto da vontade de completar
rapidamente o mapa, ou do tamanho muito
grande do grupo, ou mesmo pelo fato de o grupo
reunir um bom número de pessoas bem
participativas e com muita informação. Nestas
situações, podem se formar pequenos grupos,
sendo que cada um vai “completando uma parte
do mapa”. É possível deixar o grupo à vontade, por
um período. Entretanto, logo que possível, isso deve
ser corrigido, chamando todos a um mesmo ponto
da discussão. Para isso, pode-se recorrer
aleatoriamente a um dos elementos já
representados, de forma a retomar o debate, já que
o maior objetivo não é completar o mapa, e sim
propiciar a discussão sobre cada componente da
realidade.
4Sempre que possível não deixe que sejam
colocados no mapa muitos elementos ao
mesmo tempo.
30
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V
comuns
la muito
preciso
logo de
nível para o
o.
grande na
cício. Sempre
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dada àquilo
sentado.
pode tender
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ve-se
perguntando
eito, se é
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m
Nestas
grupos,
uma parte
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vel, isso deve ...“o maior objetivo
esmo ponto
er não é completar o
debate, já que
mapa, e sim
apa, e sim propiciar a
onente da
discussão sobre
sejam cada componente
os ao da realidade.”
31
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 32
Cal
Saz
Caract
4Permite u
acontecim
4Evidencia
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de um m
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Calendário
Sazonal
Características marcantes
Cal en d ár i o S a zon al D es c
T rata-se de
qual um dos
o tempo, divid
ou dias.
Geralmente é
chão e nela v
inseridos elem
cos, conforme
discussão.
Os aspectos
tabela estão e
e também do
O importante
variação signi
Podem ser va
ocupação de
doenças, disp
família, entre
Os elemento
representativo
“Os elemento
que irão c
ta
representa
informações d
muitas vezes, d
com
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 35
a zon al D es cr i ç ão
T rata-se de uma tabela na
qual um dos eixos é sempre
o tempo, dividido em meses
ou dias.
Geralmente é riscada no
chão e nela vão sendo
inseridos elementos simbóli-
cos, conforme o desenrolar da
discussão.
Os aspectos que irão compor o outro eixo da
tabela estão em função do conhecimento do grupo
e também do interesse da investigação.
O importante é que sejam aspectos que tenham
variação significativa naquele período em questão.
Podem ser variações climáticas, etapas dos cultivos,
ocupação de mão-de-obra, festas, ocorrência de
doenças, disponibilidade financeira, atividades da
família, entre outros.
Os elementos móveis que irão compor a tabela são
representativos das informações discutidas, muitas
vezes, de forma com-
parativa.
“Os elementos móveis
Esta é uma ferra-
que irão compor a menta que permite
tabela são ampliar o espaço de
representativos das tempo investigado
para além do
informações discutidas, momento da reunião
muitas vezes, de forma do grupo.
comparativa.”
35
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 36
O Processo de Construção
A técnica do calen-
dário pode ser bem “Deve-se deixar o
conduzida praticamente grupo à vontade
em qualquer lugar, ao ar
livre ou em ambientes para construir o
fechados.
calendário. Não
Após apresentações,
descontrações e expli- é relevante que
cações, inicia-se o exer- comece sempre por
cício pedindo que
alguém risque no chão o janeiro”. dos p
período de tempo que pedras ou sem
será analisado (isso deve ser previamente definido A cada linha c
com o grupo). cutido, deve-s
Deve-se deixar o grupo à vontade para construir o com pergunta
calendário. Não é relevante que comece sempre quê, por quê,
por janeiro. deixar o grup
O eixo do tempo será o horizontal (por exemplo) para isso, pod
da tabela. O eixo vertical será construído pelos por aqui” ?
aspectos de interesse da pesquisa e do grupo. É Ao final, é int
importante que os aspectos a serem discutidos sante convida
apresentem variação no período de tempo em
grupo a fazer
questão.
leituras no se
A cada aspecto mencionado, por exemplo, “chuva”, “vertical”, ou
forma-se uma linha da tabela. Para “preencher a correlacionan
linha”, pergunta-se qual o perío- diferentes info
do de maior ocorrência e
mações sobre
em seguida, o de menor
mesmo mom
ocorrência, a fim de
estabelecer um ou período.
parâmetro de com-
paração para o
preenchimento das
demais interseções.
36
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 37
Calendário Sazonal
strução
Usando uma escala de zero a
e deixar o cinco, por exemplo, atribui-se
à vontade 5 pontos para o mês mais
chuvoso, e define-se pro-
onstruir o porcionalmente quanto
ário. Não deve ser atribuído ao mês
menos chuvoso. E assim
ante que sucessivamente.
e sempre por Os pontos podem ser representa-
”. dos por algum elemento móvel, como
pedras ou sementes.
nte definido A cada linha construída, ou seja, a cada aspecto dis-
cutido, deve-se explorar as informações desejadas
a construir o com perguntas do tipo: “como, quando, onde, pra
ce sempre quê, por quê, quanto(s) etc.” Também é importante
deixar o grupo propor novas linhas (aspectos) e,
N
or exemplo) para isso, pode-se perguntar: “o que mais acontece
ído pelos por aqui” ?
grupo. É Ao final, é interes-
iscutidos sante convidar o Lembre-se:
4que as informações
mpo em
grupo a fazer
leituras no sentido
mplo, “chuva”, “vertical”, ou seja, verbais precisam ser
eencher a correlacionando bem exploradas e
qual o perío- diferentes infor- anotadas.
4de manter o desenho
corrência e
mações sobre um
o de menor
mesmo momento
, a fim de “legível” para os
er um ou período.
componentes do
ro de com-
grupo.
para o
mento das 4de copiar o desenho
terseções. em papel.
37
½
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 38
Problem
4O Calendário
simples de se
mais da falta
um exercício
memória.
38
½
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@
es Var i a ç õ es
”
4 Rotina Diária:
quando o período de tempo investigado é de um
dia. Neste caso, costuma-se apenas riscar uma linha
onde vão sendo colocados os horários e as ativi-
dades desenvolvidas. Pode ser feito separadamente,
com homens e mulheres, para comparar os
ados quanti-
diferentes regimes de trabalho.
mações de
os analisados
onsiderando
V
Problemas mais comuns
39
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 40
Di
de
Carac
4Possibilit
tipos
4É possív
aspecto
4Pode ser
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 41
Diagrama
de Fluxo
Características marcantes
D i a g r am a d e F l ux o D es c
Trata-se de
jetas (retângu
dispostas com
pode ter dua
sentação:
4caminhos
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relação.
A técnica pod
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F l ux o D es cr i ç ão
43
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 44
O Processo de Construção
Para facilitar a compreensão, as duas lógicas de 4Diagrama
representação (caminhos e causas-conseqüências) causa-conse
serão descritas em separado:
Enquanto téc
o foco primár
4Diagrama de fluxo de caminhos. de fluxo não
co ou instituc
A técnica de utilizar o diagrama de fluxo como uma fato, um fenô
representação de caminhos consiste em adotá-lo das vezes, um
como um exercício de reflexão sobre o que entra
e o que sai de um(a): local, sistema, instituição, orga- Da mesma fo
nização, entre outros. foco primário
agrícola, águas
O primeiro passo é representar o foco primário do pouca particip
debate (exemplo: um município, uma mata, um chão/parede/
roçado, uma ONG, um movimento), seja pelo seu
nome ou um desenho em uma tarjeta, ou qualquer
representação significativa para o grupo. C ada respos
representada
posicionadas
A cada elemento incorporado, realiza-se o
cias, abaixo.
processo de investigação desejado: “como, quando,
onde, pra quê, por quê, quanto(s) etc”. É possível, Conforme a d
inclusive, mensurar algumas informações de forma levar o foco d
numérica ou comparativa. Por exemplo, quanto de para outras ta
s
adubo entra no cultivo da soja ou quantos jovens explorando-s
têm deixado o problemática
município. toda a sua
Perguntas- complexidade
De acordo com o
Chave debate, as pergun- O diagrama d
tas-chave vão sendo fluxo causa-
4O que entra?
feitas também para conseqüência
os focos bastante utiliz
de onde vem? secundários que na análise dos
4O que sai? vão surgindo no
dados coletad
decorrer da realiza-
para onde vai? em um diagn
ção da técnica.
44
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 45
Diagrama de Fluxo
strução
ógicas de 4Diagrama de fluxo de
seqüências) causa-conseqüência.
s
ntos jovens explorando-se ao máximo a reflexão sobre a
ixado o problemática em
pio. toda a sua
complexidade.
Perguntas-
ordo com o
, as pergun- O diagrama de Chave
ve vão sendo fluxo causa-
4O que está causando
ambém para conseqüência é
os bastante utilizado aquela situação?
ários que na análise dos
gindo no
dados coletados 4O que aquela situação
er da realiza- está provocando?
em um diagnóstico.
técnica.
45
½
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 46
4 Associação com
para resolver
quais dos out
Calendário Sazonal: após a problemas po
aplicação da técnica do calendário
as interseçõe
com o grupo, pode-se propor
uma reflexão sobre o que entra e interação, na
4No fluxo
o que sai daquela realidade,
construindo então, com foco no
desenho do calendário, um diagrama de tarjetas, qu
de fluxo de caminhos. componentes
46
½
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 47
@
es Var i a ç õ es
s, entraves 4Existe uma outra ferramenta semelhante a esta,
utilização do conhecida como árvore de objetivos que inclui o
videntes fator tempo e é muito utilizada para discutir
até, pontos
desdobramentos. É como se fosse um fluxo, apenas
es casos,
de conseqüências, virado de cabeça para baixo.
mações
Neste caso, a primeira tarjeta com o aspecto a ser
analisado é colocado na base (como se fosse a raiz)
e os desdobramentos vão sendo alocados,
a partir da
progressivamente, acima dela, formando o que seria
oltado para
o tronco, os galhos, as folhas e os frutos.
o final pode
4Fluxos muito complexos podem ser
ntar
utilizar
r as construídos por partes e depois agregados, ou
podem ser construídos de forma genérica e depois,
divididos em sub-fluxos, para aprofundamento.
47
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V
Problemas mais comuns
Ocorrem principalmente quando o
diagrama de fluxo é utilizado para análises.
São eles:
48
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 49
V
comuns
oo
ra análises.
que é
endo estes
se caso a
própria
ecer de um
cia de um
r
e uma boa
e bastante
o grupo,
e-se buscar “...às vezes, pode acontecer
zendo uma de um fato ser tanto
té o
o que tal
causa quanto
c. - é isso conseqüência de um
mesmo problema.”
elas
m problema,
rupo.
49
guiaDRP13.12 11/24/06 3:52 PM Page 50
Di
de
Caract
4Possibilita
inter-rela
4Auxilia na
4Permite o
organizaç
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Diagrama
de Venn
Características marcantes
D i a g r am a d e Ven n D es c
T rata-se de
diferentes tam
representar a
eles. Esta é um
matemática d
para represen
grupos de um
Cada círculo
desenhos, um
sociedade em
bairro, uma re
O tamanho d
referido grup
atingir seus o
o tamanho do
A distância en
entre os refer
colaboradore
sobrepor um
Se os grupos
práticas difere
“...adaptada p
representar
relações en
os difere
grupos de u
socieda
guiaDRP13.12 11/24/06 3:53 PM Page 53
Ven n D es cr i ç ão
T rata-se de um diagrama de círculos de
diferentes tamanhos, dispostos de forma a
representar as relações existentes entre
eles. Esta é uma ferramenta originária da
matemática de conjuntos e que foi adaptada
para representar as relações entre os diferentes
grupos de uma sociedade.
53
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O Processo de Construção
Tendo sido escolhido um local bem agradável, Para o prime
descontraído e silencioso, ticipantes terã
reúne-se todo o grupo ao “O exercício exige apresentados
redor deste espaço. A mode- grande nível de demais, os pa
ração deve preparar previa- os tamanhos
abstração e deve representado
mente alguns círculos (recor-
tadas em papel pardo ou car-
ser conduzido tação visual c
tolina), de 5 tamanhos dife- paulatinamente.” O posicionam
rentes. aleatório, por
É importante levar papel de sobra e tesouras para grupo que a
cortar novos círculos, inclusive de outros tamanhos, relação existe
se necessário for. Pincéis atômicos são úteis para A cada grupo
nomear e/ou desenhar os grupos. conhecimento
Após apresentações, descontrações e explicações, tas-chave apr
coloca-se a pergunta que vai orientar todo o Ao final, o gru
desenrolar da técnica: “quais são os grupos formais reflete, sob su
e informais que atuam nesta realidade?”. aquela socied
Para cada grupo, os participantes terão É interessante
que definir um tamanho de convidar o gr
círculo (dimensionar o olhar de long
poder daquele grupo) e desenho e re
posicionar o círculo sobre o que
em relação aos pode observa
demais (definir
inter-relações).
O exercício exige
grande nível de
abstração e deve ser
conduzido paulatinamente.
54
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D i a g r a m a d e Ve n n
strução
agradável, Para o primeiro grupo a ser representado, os par-
ticipantes terão como parâmetro, os 5 tamanhos
exercício exige apresentados pelo(a) moderador(a). Para os
nde nível de demais, os participantes também devem observar
os tamanhos que estão sendo dados aos grupos já
tração e deve representados, a fim de estabelecer uma represen-
conduzido tação visual coerente com a análise.
ulatinamente.” O posicionamento do primeiro círculo no chão é
aleatório, porém, a partir do segundo, propõe-se ao
souras para grupo que a distância entre eles re-presente a
os tamanhos, relação existente entre os respectivos grupos.
úteis para A cada grupo ou inter-relação, deve-se buscar o
conhecimento dos participantes mediante pergun-
explicações, tas-chave apresentadas no box abaixo.
odo o Ao final, o grupo terá construído um desenho que
upos formais reflete, sob sua leitura, as relações que sustentam
s
”. aquela sociedade.
antes terão É interessante
manho de convidar o grupo a Perguntas-
olhar de longe o
nsionar o
desenho e refletir
Chave
uele grupo) e
4 O que fazem estes
r o círculo sobre o que se
ção aos pode observar. grupos?
4Como atuam?
(definir
ações).
4Quem participa deles?
ício exige
vel de 4Desde quando?
4Por quê? etc.
deve ser
atinamente.
55
½
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4Identificação de problemas de
ou uma idéia
posicionado(a
comunicação entre grupos: dificuldades nas início, no cent
relações entre grupos pela falta de um disponível. Os
fluxo eficiente de informação e de também repr
diálogo. grupos forma
irão sendo lo
espaço, de ac
56
½
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@
es Var i a ç õ es
4Pode-se fazer inicialmente, uma listagem de
captar todos os grupos mencionados, para depois propor
ças aos participantes que escolham um para iniciar o
exercício, e assim, sucessivamente. Se, por um lado,
isso garante que pelo menos identifique-se o nome
os: com a de um grande número de grupos existentes, por
aqui a ‘X’ outro, pode levar os participantes a uma certa
por meio da dispersão (pois retarda o início da técnica) e
esenho esteja provocar um desgaste desnecessário em torno da
onhos e escolha da ordem em que serão representados no
lexões mais diagrama – fato irrelevante para o desenrolar da
técnica.
57
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4Dificuldade
elemento central.
poder. O co
Obs.: Esta é uma ferramenta com um procura-se sim
potencial bem interessante, porém, é com- facilidade de
plexa e exige da moderação, bom domínio esses objetivo
dos procedimentos de execução. participantes
nem sempre
ele se exerce
algo aconteça
pública munic
quanto de ma
estagnação.
4Equivocada
círculo ao n
grupo (exem
funcionários e
ser corrigido
4O fato de
tempo, fazem
representa
parceiros. É
enquanto um
objetivos e aç
e o seu grau.
58
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ste elemento
V
será definido Problemas mais comuns
determinado
or exemplo, a 4Dificuldade de entendimento do que são
dado projeto grupos, formais ou informais. É importante
a final não dar exemplos relativos àquela realidade, para
mente ao não interferir no processo.
59
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Mat
Com
Caract
4Permite e
4Possibilita
4Possibilita
4Pode ser
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Matriz
Comparativa
Características marcantes
M a t r iz Com par a t i va D es c
Trata-se de
qual, em um d
os elementos
parados e, no
critérios de c
avaliação.
Geralmente, é
chão onde el
bólicos quant
riscos, semen
sendo coloca
utilizados par
mentos, sob c
separadamen
Conforme o
para compara
quantificações
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r a t i va D es cr i ç ão
Trata-se de uma tabela na “...é ferramenta
qual, em um dos eixos, estão privilegiada para
os elementos a serem com-
comparações,
parados e, no outro, os
critérios de comparação/ permitindo
avaliação. também algumas
Geralmente, é riscada no quantificações...”
chão onde elementos sim-
bólicos quantitativos (pedras,
riscos, sementes, ou mesmo números arábicos) vão
sendo colocados. Os símbolos quantitativos serão
utilizados para atribuir “pontos” a cada um dos ele-
mentos, sob cada um dos critérios de avaliação,
separadamente.
Conforme o nome sugere, é ferramenta privilegiada
para comparações, permitindo também algumas
quantificações.
Além disso, é uma forma
de explicitar critérios
individuais de avali-
ação e, pelo
processo de dis-
cussão, definir
os critérios
mais relevantes
para o grupo.
63
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O Processo de Construção
A técnica da matriz compa- cinco, represe
rativa pode ser bem con- que tenham m
duzida praticamente em alterados, cas
qualquer lugar, ao ar livre Feita a prime
ou em ambientes fechados. o grupo, part
O primeiro passo é a cons- gunta: “ainda
trução dos eixos da matriz. pior elemento
Após riscar os dois eixos, (tendo em vis
coloca-se, na horizontal, os ele- ao melhor ele
mentos que serão comparados Prossegue-se
(exemplo: variedades de milho, espécies de plantas, análise compa
atividades econômicas, bairros, formas de captação primeiro crité
de água etc.). elementos em
O eixo vertical, de critérios, é construído a partir referência às
de perguntas que procuram identificar as caracterís- parâmetros c
ticas de um “tipo ideal”. Por exemplo: “o que uma Lembre-se de
variedade de milho deve ter para ser considerada um dos elem
uma boa variedade?”. ação.
As respostas devem ser bem discutidas para que Ao final, é po
expressem a opinião do conjunto. Elas passarão a cada element
ser a base para as comparações que se seguirão. cial de cada u
Construídos os eixos da matriz, parte-se para o seu seja correta, s
preenchimento, ou seja, para a pontuação que é atribuir pesos
feita da seguinte forma: para cada linha, ou seja, ficar, podem s
para cada um dos depois deverã
critérios, coloca-se ini- atribuídas a c
“As respostas devem cialmente a pergunta: do critério, an
ser bem discutidas “para este determinado
para que expressem critério, qual é o melhor
elemento?”. “Quantos
a opinião do pontos deve receber?”.
conjunto.“ Geralmente, emprega-se
uma escala de zero a
64
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Matriz Comparativa
strução
cinco, representada por pedras ou outros símbolos
que tenham mobilidade para serem facilmente
alterados, caso a discussão leve a isso.
Feita a primeira pontuação, sempre negociada com
o grupo, parte-se para a segunda por meio da per-
gunta: “ainda para este mesmo critério, qual é o
pior elemento?”. “Quantos pontos deve receber?”
(tendo em vista a pontuação anteriormente dada
ao melhor elemento).
Prossegue-se o preenchimento da linha, ou seja, a
s de plantas, análise comparativa sob o ponto de vista do
de captação primeiro critério, atribuindo-se pontos aos demais
elementos em comparação e sempre fazendo
do a partir referência às pontuações já dadas, visando manter
as caracterís- parâmetros coerentes de comparação.
o que uma Lembre-se de explorar as características de cada
onsiderada um dos elementos, para além da simples pontu-
ação.
s para que Ao final, é possível somar os pontos atribuídos a
passarão a cada elemento para se ter um indicativo do poten-
e seguirão. cial de cada um. Entretanto, para que esta avaliação
se para o seu seja correta, será necessário propor ao grupo,
ção que é atribuir pesos a cada um dos critérios. Para simpli-
, ou seja, ficar, podem ser estabelecidos pesos de 1 a 3 e que
m dos depois deverão ser multiplicados pelas pontuações
loca-se ini- atribuídas a cada elemento, sob aquele determina-
pergunta: do critério, antes da soma final.
determinado
l é o melhor
“Quantos
e receber?”.
e, emprega-se
de zero a
65
½
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66
½
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Matriz Comparativa
es
ma matriz 4Sistematização / ordenamento de
, estão informações: de forma clássica e também aqui, a
a vertical, matriz pode ser utilizada para sistematizar as
que se deseja informações coletadas. Para
esta forma, a síntese das informações, pode-se
lisar a facilmente imaginar uma matriz
erminados onde, em um eixo, estejam as
a vegetal, comunidades rurais ou os
e de vida, bairros da cidade, e no outro, os
pontos do roteiro de
em ser iden- sistematização.
outra técnica,
ma de Venn, 4Definição de prioridades para a ação:
ssim?”. situações onde os elementos para comparação são
tos da reali- possíveis ações de projetos, organizações, entre
icação de outras. Nestes casos, os critérios de importância
o grupo são definidos pelo próprio
grupo, na mesma lógica de
das inter- construção de um tipo ideal -
ção ou uma no caso, uma ação “ideal”
am aquele (aquela que tenha, por exemplo
nada época. alcance, parceiros, suporte
teriam que técnico, viabilidade técnica,
titativos. Por retorno rápido etc.).
de trabalho”
4Visão quantitativa de
ça de
outros. Isto
algumas informações: noção
m que época
de intensidade e obtenção de
lho, e sim
dados quantitativos de alguns
aspectos analisados.
67
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@
Var i a ç õ es Problem
4Uma variação da matriz 4Por ocasião
histórica é uma ferramenta pode acontec
conhecida por “Linha do dificuldade
Tempo”. No caso, a ordem avaliado, caso
cronológica tem necessidade)
preponderância na discussão e atribuídos.
a principal pergunta norteadora
é: “quais são os fatos marcantes desta 4No levanta
realidade?”. Conforme são lembrados, os fatos são “critérios n
representados e localizados em uma reta traçada imediato, tran
no sentido horizontal.Trata-se, então, de Por exemplo,
caracterizar cada evento, construindo assim uma o critério “nã
visualização da história daquela determinada modificado pa
sociedade, instituição, projeto etc. que a escala n
julgamento ca
68
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@ V
Problemas mais comuns
4Por ocasião da atribuição de pesos aos critérios,
pode acontecer uma certa dispersão por
dificuldade de entendimento.Terá que ser
avaliado, caso a caso, a pertinência (e também a
necessidade) de se fazer a soma dos pontos
atribuídos.
s, pode-se
rios
ando um
matriz de
e se deseje
permitindo
69
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De
ao
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De volta
ao começo
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De vo
Queremos,
iniciais que ins
que se preten
diálogos que p
truções coleti
do não é o de
calendário, um
Trata-se de um
propiciar uma
da realidade e
diante desta m
Paulo Freire m
der a comple
parte da cons
mento da rea
e não conduz
dade objetiva
análise crítica
encontra-se n
indivíduo e o
“Trata-se d
desafio peda
ou seja, pro
uma reflexã
leve a uma a
crít
reali
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De volta ao come ço
73
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74
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De volta ao começo
75
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Referências Bibliográficas
76
Ferramentas
de Diálogo