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família de artistas, integrou a missão do barão de Georg Heinrich von Langsdorff e permaneceu no Brasil três anos.
IN http://pt.wikipedia.org/wiki/Rugendas
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“[...] data a Capoeiragem, de 1770, quando para cá andou o Vice-Rei Marques do Lavradio. Dizem eles também que
o primeiro capoeira foi um tenente chamado João Moreira, homem rixento, motivo porque o povo lhe apelidou de
‘amotinado’.” in VIEIRA, Sérgio Luis de Sousa. Capoeira – origem e história. Da Capoeira: Como Patrimônio
Cultural. PUC/SP – Tese de Doutorado – 2004. Disponível em http://www.capoeira-fica.org/.
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Federação Internacional de Capoeira
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“[...] data a Capoeiragem, de 1770, quando para cá andou o Vice-Rei Marques do Lavradio. Dizem eles também que
o primeiro capoeira foi um tenente chamado João Moreira, homem rixento, motivo porque o povo lhe apelidou de
‘amotinado’.” in VIEIRA, Sérgio Luis de Sousa. Capoeira – origem e história. Da Capoeira: Como Patrimônio
Cultural. PUC/SP – Tese de Doutorado – 2004. disponível em http://www.capoeira-fica.org/.
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Johann Moritz Rugendas (Augsburgo, 29 de março de 1802 — Weilheim, 29 de maio de 1858) pintor alemão que
viajou por todo Brasil durante 1822-1825 e pintou povos e costumes. Rugendas era o nome que usava para assinar
suas obras. Cursou a Academia de Belas-Artes de Munique, especializando-se na arte do desenho. Pintor de cenas
brasileiras, nasceu em Augsburg, em 29 de março de 1802 e faleceu em Weilheim, em 29 de maio de 1858. De
família de artistas, integrou a missão do barão de Georg Heinrich von Langsdorff e permaneceu no Brasil três anos.
IN http://pt.wikipedia.org/wiki/Rugendas
Império português10. Esse o amalgama que adotamos aqui para expor aos estudiosos
da(s) Capoeira(s) uma possível correlação entre esses diversos movimentos.
O Rio de Janeiro, desde 1816 tornara-se a capital do muito recente Reino Unido ao de
Portugal e Algarves, com sede no Brasil. Recebe a Missão Francesa, integrada por
artistas, artífices e homens de ciência, com um de seus objetivos, fundarem uma
Academia de Belas Artes, à semelhança da francesa, segundo o agrado do Príncipe
Regente D. João. A Corte portuguesa no exílio, instalada desde 1808, com a invasão
napoleônica, buscava “civilizar” os trópicos:
10
O Império Português foi o primeiro império global da história, com um conjunto de territórios repartidos por quatro
continentes, sob soberania portuguesa. Foi também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus modernos, sob
o nome "Império Colonial Português" na primeira metade do Estado Novo; abrangeu quase seis séculos desde a
tomada de Ceuta em 1415 à independência de Timor, em 2002. in http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp
%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs - The Portuguese Empire: 1415-1825 by Charles R. Boxer
Informa Javier:
Encontramos en nuestra pesquisa los artes marciales indicados en el mapa que se
encuentran justamente en los lugares de las rutas de los navíos de los imperios
coloniales así como en las ruta ancestra de los malayos e hindúes que poblaron
Madagascar.11
11
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/;
http://asi-afri.blogspot.com/;
http://afroasia-bras.blogspot.com/ ;
http://asia-brasil.blogspot.com/;
http://cap-dep.blogspot.com/;
http://cap-ang.blogspot.com/;
http://cap-reg.blogspot.com/;
http://ladja-martinica.blogspot.com/.
http://moraingy-malgache.blogspot.com/;
http://moringue-reunion.blogspot.com/;
D - Jogo de Regional - Moringue Malgache versión Lucha como escisión del Moringue
Malgache promovida por Bimba por influencia de Cisnando (jiu-jitsu) buscando una
Lucha Brasileña sin tener en cuenta el Fair Play.
REFLEXIÓN: Cuando la Capoeira Deportiva, como tal, sea reconocida como deporte a
nivel mundial, podremos, rescatar la versión lucha (Bersilat, capoeiragem
de rua (savate), lucha de navaja (faca, sardinha) pero primero debemos
tener en cuenta el FAIR PLAY y seguidamente rescataremos la Capoeira
como Lucha en un contexto deportivo reglado. En esta situación
Cajiquinha vería realizada su reflexión.
12
El sistema de combate particular era el Bersilat, cuyo origen lo tiene en las artes marciales Chinas.
Parece que dichas técnicas proceden de la isla de Sumatra y penetran en 1511 de practicas en los Ejércitos de los
sultanes malayos a partir de la guerra del Ten-Tera. El Bersilat, tiene dos versiones:
Silat Pulat (movimientos predeterminados de uso en demostraciones). Silat Buah (movimientos de combate real, de
practica en privado). Consta de 44 técnicas de enseñanza secreta, de uso de piernas y manos volteos y cambios de
cuerpo, posee Silat-buah (Katas). Usa un arma de complemento que es un plato corto y un cuchillo llamado Kris. Hay
una evolución del Bersilat que permite una salida deportiva y que sirve como ejercicio físico. http://afroasia-
bras.blogspot.com/search/label/1511-***Bersilat%20practicado%20en%20los%20Ejercitos%20Malayos
13
A "fagnorolahy"Vá para o campo para medir a força e habilidade. Desde os primórdios do tempo, durante o retorno
da safra de inverno, nas margens de Sofia, cada aldeia ressoa no final do dia "hazomanga"Chamar os corajosos jovens
para competir. É hora da revanche" Moraingy ", o equivalente a"ringa"Ou"Diamanga"Ou"Tolon". Outras regiões.
Analalava A (Noroeste), parte do tradicional "Moraingy" Interrompe a domingo calmo e inativos. Na praça central é,
então, formaram um círculo em torno deles e incentiva os jogadores. Os jovens vêm desafio, juntamente com os punhos
levantados piercing apitos, possíveis candidatos a um duelo rápido, mas intenso. O "Moraingy" é sobretudo um
significado cultural, antes de uma actividade desportiva. Menos brutal que o boxe, pede agilidade, velocidade e
flexibilidade. Ela deve tocar primeiro a mostrar que seu adversário é mais forte, mais bravo. Grandes desvios, a
recepção nas mãos, pernas latejando, para o deleite da população feminina que vem especificamente para apreciar e
ogle o homem do futuro do seu coração. Este desporto espectacular e física era uma vez uma forma de treinar para o
combate. http://le.phoenix.mg.site.voila.fr/sports/moraingy.html
Indo mais adiante, Rubiera Cuervo envia-me mensagem eletrônica em que provoca:
“[...] Ok Leopoldo, um abraço. Leopoldo Se você concorda que uma raiz da
Capoeira ée a Ringa-Moringue malgache 14 depois dos fatos de minhas pesquisas
relatemos num artigo. A partida da redação são as gravuras de Rugendas [...].” 15
14
O malgaxe (malagasy) é uma língua malaio-polinésia falada por praticamente toda a população de Madagascar. Em
Madagascar, a língua malgaxe é considerada a língua nacional, mas divide a condição de língua oficial com o francês,
que continua sendo a língua principal nos meios escritos e na educação. Existem também alguns falantes de malgaxe
na ilha francesa de Mayotte e em comunidades originárias de Madagascar assentadas em Reunião (França), Comores
e outros países. IN http://pt.wikipedia.org/wiki/Malgache
15
Correio eletrônico recebido de Javier Rubiera - Presidente, Presidente General de FICA www.capoeira-fica.org,
Agrupación Española de Capoeira, http://aecfica.blogspot.com/,, NIF G74237405, através do endereço FICA.
[capoeira.espanha@gmail.com], enviada dia 4/9/2009 13:30 para Leopoldo Gil Dulcio Vaz leopoldovaz@elo.com.br.
nos faz refletir sobre as suas possíveis características de expressividade no
período colonial do Brasil – luta, jogo, dança”. (p. 75-76)
Prancha 27 - SÃO SALVADOR - 1820/1835 – publicada em 1835:
Em nota de pé-de-página, Araujo e Jaqueira (2008) referem-se a outras obras, desse mesmo
período, que retratam o movimento identificado como Capoeira no Brasil:
“No período de 1820/25 foram igualmente elaboradas mais duas imagens que
retratam a prática de uma manifestação de luta dos negros e, posteriormente,
identificada como Capoeira em face das movimentações corporal presentes, e
sustentadas pelas descrições de Rugendas. Este mesmo artista foi o autor de
outra obra em que se pode visualisar (sic) na Bahia, uma forma de expressão
corporal, que não identificando-se nominalmente com manifestação da luta
brasileira, não nos podemos furtar de assim reconhecê-la. A outra imagem é a
denominada “Negros brigando nos Brasis’ de autoria de Augustus Earle”.
(ARAUJO e JAQUEIRA, 2008, nota de pé-de-página, fls. 75-76, obra citada).
16
ARAUJO, Paulo Coelho de; JAQUEIRA, Ana Rosa Fachardo. DO JOGO DAS IMAGENS ÀS IMAGENS DO
JOGO – nuances de interpretação iconográfica sobre a Capoeira. Coimbra-Portugal: Centro de Estudos Biocinéticos,
2008
PRENCHA 7 – NEGROS BRIGANDO NOS BRASIS (NEGROES FIGHTING, BRAZILS)
1822
Negroes fighting, Brazil”” c. 1824. Autor Augustus Earle (1793-1838) - Painting by Augustus Earle depicting
an illegal capoeira-like game in Rio de Janeiro (1824)
Araújo e Jaqueira (2008) analisaram também a obra de Frederico Guilherme Briggs – Negros
que vão levar “açoutes”, estampa avulsa: tipos de rua e caricaturas:
18
TURAZZI, Maria Inez (org.). Tipos e cenas do Brasil imperial: a Litografia Briggs na Coleção Geyer. Petrópolis:
Museu Imperial, 2002.
19
http://cev.org.br/comunidade/lusofonia/debate/capoeira/
20
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Jornal do Capoeira http://www.capoeira.jex.com.br/, Edição 47: 30 de Outubro à 05 de
Novembro de 2005,
Jornal do Capoeira - www.capoeira.jex.com.br; Edição 64 - de 12 a 18/Mar de 2006, disponível em
http://www.capoeira.jex.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=13170&id_noticia=905
Jornal do Capoeira - Edição 44: 22 a 28 de Agosto de 2005, EDIÇÃO ESPECIAL estendida - CAPOEIRA &
NEGRITUDE, disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/cronicas/ainda+sobre+a+punga+dos+homens+-
+maranhao
Jornal do Capoeira - Edição 42: 8 à 14 de Agosto de 2005, disponível em
http://www.capoeira.jex.com.br/cronicas/notas+sobre+a+capoeira+em+sao+luis+do+maranhao
21
O Império Português foi o primeiro império global da história, com um conjunto de territórios repartidos por quatro
continentes, sob soberania portuguesa. Foi também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus modernos, sob o
nome "Império Colonial Português" na primeira metade do Estado Novo; abrangeu quase seis séculos desde a tomada
de Ceuta em 1415 à independência de Timor, em 2002 in BOXER, Charles. The Portuguese Empire: 1415-1825 in
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Portugu%C3%AAs.
E aceitando a Capoeira como uma atividade física - vamos chamá-la por hora
assim - de criação nacional, tem-se buscado suas origens na África, considerando ser
esta a terra de origem dos escravos para cá trazidos, esquecendo-se de que, aqueles a
que se chamava de ‘negros’ estavam para além dessa territoriedade - a Mãe-África 22.
22
JACINTO, Cristiane Pinheiro Santos. Fazendeiros, negociantes e escravos: dinâmica e funcionamento do tráfico
interprovincial de escravos no Maranhão (1846-1885). In GALVES, Marcelo Checvhe; COSTA, Yuri (org). O
MARANHÃO OITOCENTISTA. Imperatriz: Ética; São Luis Editora UEMA, 2009, p. 169-194.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O TRATO DOS VIVENTES – formação do Brasil no Atlântico Sul, Séculos XVI e
XVII.São Paulo: Cia. Das Letãs, 2000;
MELLO, José Antônio Gonçalves de. TEMPO DOS FLAMENGOS – influência da ocupação holandesa na vida e na
cultura do norte do Brasil. 4 ed. Rio de Janeiro: Topbooks; Recife: Instituto Ricardo Brennand, 200(5).
COSTA E SILVA, Alberto da. UM RIO CHAMADO ATLÂNTICO – A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
Fonte: CAMARGO NETO, 2002, p. 27523
23
Fernão Pompêo de Camargo Neto. Tese de Doutoramento apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP para
obtenção do título de Doutor em Ciências Econômicas –área de concentração: Política Econômica, sob aorientação do
Prof. Dr. José Ricardo Barbosa Gonçalves. CPG, 22/02/2002, p. 275
e/ou Contemporânea -, há as que chamei de “capoeiras primitivas” 24 - tiririca25, batuque26,
pernada(s), punga27, carioca28, etc. e mais recentemente, o ‘agarre marajoara’… ainda
temos29 o N´golo, a savate, o fado português, o frevo, o semba, o samba... e, os
movimentos encontrados nas Reuniões, nas Antilhas… Influencias européias e asiáticas.
Traço de união? Portugal…
24
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; LACÉ LOPES, André Luis; RIBEIRO, Milton César. ATLAS DA CAPOEIRA(GEM)
NO BRASIL. Pesquisa em construção.
LACÉ LOPES, André. Capoeiragem.in PEREIRA DA COSTA, Lamartine (org.). ATLAS DE ESPORTES NO
BRASIL. Rio de Janeiro: Shape, 2005, p. 386-388
LACÉ LOPES, André. Capoeiragem.in PEREIRA DA COSTA, Lamartine (org.). ATLAS DE ESPORTES NO
BRASIL. Rio de Janeiro: Shape, 2005, p. 386-388
LACÉ LOPES, André. Capoeiragem.in PEREIRA DA COSTA, Lamartine (org.). ATLAS DE ESPORTES NO
BRASIL. Rio de Janeiro: Shape, 2005, p. 386-388
LACÉ LOPES, André Luiz. A VOLTA AO MUNDO DA ARTE AFRO-BRASILEIRA DA CAPOEIRAGEM - Ação
Conjunta com o Governo Federal – Estratégia 2005 - Contribuição do Rio de Janeiro - Minuta de André Luiz Lace
Lopes, com sugestão de Mestre Arerê (ainda sem revisão).
LACÉ LOPES, André Luiz. PÁGINA PESSOAL : http://andrelace.cjb.net/
LACÉ LOPES, André. Capoeiragem.in PEREIRA DA COSTA, Lamartine (org.). ATLAS DE ESPORTES NO
BRASIL. Rio de Janeiro: Shape, 2005, p. 386-388
LACÉ LOPES, André Luiz. CAPOEIRAGEM NO RIO DE JANEIRO E NO MUNDO. Literatura de Cordel. Rio de
Janeiro,2004
LACÉ LOPES, André Luiz. CAPOEIRAGEM NO RIO E NO MUNDO. – histórias & fundamentos, Administração
geral, administração pública, jornalismo. Palestras e entrevistas de André Lacé Lopes, edição elertrônica em CD-R.
Rio de Janeiro, 2004.
LACÉ LOPES, André Luiz. CAPOEIRAGEM NO RIO DE JANEIRO E NO MUNDO. 2 ed. Amp. E list. Literatura de
Cordel. Rio de Janeiro, 2005
LACÉ LOPES, André Luiz. L´ART DE LA CAPOEIRA À RIO DE JANEI, AU BRÉSIL ET DANS LE MONDE.
Littérature de Cordel. Rio de Janeiro, 2005
LACÉ LOPES, André Luiz. CAPOEIRAGEM NO RIO DE JANEIRO E NO MUNDO. 4 ed. Literatura de Cordel. Rio
de Janeiro, 2007.
LACÉ LOPES, André Luiz. CAPOEIRAGEM. Palestras e entrevistas de André Lacé Lopes, edição eletrônica em CD-
R. Rio de Janeiro, 2006
LACÉ LOPES, André. Capoeiragem.in PEREIRA DA COSTA, Lamartine (org.). ATLAS DE ESPORTES NO
BRASIL. Rio de Janeiro: Shape, 2005, p. 386-388
VER AINDA:
ARAÚJO, Paulo Coelho de. ABORDAGENS SÓCIO-ANTROPOLÓGICAS DA LUTA/JOGO DA CAPOEIRA. Maia:
Instituto Superior de Maia, 1997. Série Estudos e Monografias.
O ensino da capoeiragem no início do século XX, ver crônica do folclorista Carlos Cavalheiro onde comenta a
repercussão em jornal de Sorocaba, São Paulo, sobre a abertura de Academia de Capoeira no Rio de Janeiro, em
1920. A matéria trouxe a chamada "Um Desporto Nacional", disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/
Notas sobre a Punga dos Homens - Capoeiragem no Maranhão: crônica por Leopoldo Gil Dulcio Vaz, in Jornal do
Capoeira - Edição 43: 15 a 21 de Agosto de 2005, EDIÇÃO ESPECIAL- CAPOEIRA & NEGRITUDE, disponível
em http://www.capoeira.jex.com.br/
Ainda sobre a Punga dos Homens – Maranhão - Visita à Câmara Cascudo: crônica por Leopoldo Gil Dulcio Vaz, in
Jornal do Capoeira - Edição 44: 22 a 28 de Agosto de 2005 EDIÇÃO ESPECIAL estendida - CAPOEIRA &
NEGRITUDE, disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/
25
Pernada de Sorocaba - ver crônica do folclorista Carlos Cavalheiro, em que faz uma análise da relação entre
danças-luta (pernada, tiririca etc.) com a Capoeira no interior Paulista. In http://www.capoeira.jex.com.br/
Capoeira, Pernada e Tiririca in Crônica sobre Capoeira, com algumas informações sobre a Pernada de Sorocaba e a
Tiririca da capital paulista, ambas uma espécie de "capoeira primitiva" do Estado de São Paul, por Miltinho
Astronauta, in Jornal do Capoeira Edição AUGUSTO MÁRIO FERREIRA - Mestre GUGA (n.49) de 13 a 19 de
Novembro de 200, disponível em www.capoeira.jex.com.br
Tiririca, Capoeira & Barra Funda, por Elaine Muniz Pires, sobre a história dos bairros paulistanos, em especial a
Barra Funda, onde acontecia a Tiririca, uma espécie de Capoeira Primitiva, disponível em www.capoeira.jex.com.br
26
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. CHRÔNICA DA CAPOEIRA(GEM): ERAM OS ‘BALAIOS’ CAPOEIRA? (inédito)
27
Notas sobre a Punga dos Homens - Capoeiragem no Maranhão: crônica por Leopoldo Gil Dulcio Vaz, in Jornal do
Capoeira - Edição 43: 15 a 21 de Agosto de 2005, EDIÇÃO ESPECIAL- CAPOEIRA & NEGRITUDE, disponível
em http://www.capoeira.jex.com.br/
Ainda sobre a Punga dos Homens – Maranhão - Visita à Câmara Cascudo: crônica por Leopoldo Gil Dulcio Vaz, in
Jornal do Capoeira - Edição 44: 22 a 28 de Agosto de 2005 EDIÇÃO ESPECIAL estendida - CAPOEIRA &
NEGRITUDE, disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/
28
VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A Carioca. In REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO
MARANHÃO, São Luís, n. 31, novembro de 2009, p. 150-175, disponível em
http://issuu.com/leovaz/docs/ihgm_31_novembro_2009
29
FREGOLÃO, Mário Sérgio. A CAPOEIRA NA HISTÓRIA LOCAL: DA VELHA DESTERRO À
FLORIANÓPOLIS DE NOSSOS DIAS. Florianópolis, julho 2008. Nota enviada por Javier Rubiera para Sala de
Pesquisa - Internacional FICA el 8/18/2009, disponível em http://www.capoeiraunb.com/textos/FREGOLAO,%20MS
%20-%20A%20capoeira%20na%20historia%20local.pdf
SOARES, Carlos Eugenio Líbano. Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira. In Análise Social, vol. xxxi
(142), 1997 (3.º), 685-713 disponível em
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf
CAVALCANTI, Gil. Do lenço de seda à calça de ginástica. Ter, 17 de Junho de 2008 16:44 Gil Cavalcanti (Mestre Gil
Velho), disponível em http://portalcapoeira.com/Publicacoes-e-Artigos/do-lenco-de-seda-a-calca-de-ginastica
FALCÃO, José Luiz Cirqueira. Fluxos e refluxos da capoeira: Brasil e Portugal gingando na roda. In Análise Social,
vol. XL (174), 2005, 111-133, disponível em http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aso/n174/n174a05.pdf
TINHORÃO, José Ramos. HISTÓRIA SOCIAL DA MUSICA POPULAR BRASILEIRA. Rio de Janeiro: Editpora 34,
2001, disponiverl em http://books.google.es/books?
id=8qbjll0LmbwC&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
Fonte: CAMARGO NETO, 2002, p. 27230
Para Cavalheiro (2005), o fenômeno das academias baianas trará uma nova
conformação à própria história da capoeira, uniformizando (no que tange às tradições,
hábitos, costumes, rituais, instrumentação, cantigas etc.) sua prática, especialmente após
a migração de mestres para o sudeste brasileiro:
Isso foi um dos motivos pelos quais a capoeira conhecida e praticada hoje
é a baiana. Infelizmente, por outro lado, foram-se apagando pouco a
pouco as práticas regionais anteriores como a pernada, a tiririca, o
cangapé, a punga, o bate-coxa... Que não puderam oferecer resistência e
nem conseguiram criar condições para competir com a capoeira baiana.
(Carlos Carvalho Cavalheiro, in Jornal do Capoeira) 31.
Concordamos com o grupo que elaborou o projeto para o IPHAN, quando afirma
que esta expansão significa a possibilidade de congregar povos e propiciar o diálogo
inter-cultural. 32
30
CAMARGO NETO, Fernão Pompêo de. Tese de Doutoramento apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP
para obtenção do título de Doutor em Ciências Econômicas –área de concentração: Política Econômica, sob a
orientação do Prof. Dr. José Ricardo Barbosa Gonçalves. CPG, 22/02/2002, (p. 272)
31
CAVALHEIRO, Carlos Carvalho in RIBEIRO, Milton César – MILTINHO ASTRONAUTA. (Editor). JORNAL DO
CAPOEIRA, Sorocaba-SP, disponível em www.capoeira.jex.com.br (Artigos publicados)
CAVALHEIRO, Carlos Carvalho. Capoeira em Porto Feliz. in La Insignia, 2007 disponível em
http://www.lainsignia.org/2007/julio/cul_037.htm).
CAVALHEIRO, Carlos Carvalho - Cantadores - o folclore de Sorocaba e região (encarte de CD) - Linc - 2000
32
IPHAN, Assessoria de Imprensa do Iphan. A capoeira na história. in REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA
NACIONAL, Ed. de Julho de 2008, disponível em
http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=1871
33
Mito das origens remotas. In VIEIRA, Luiz Renato; ASSUNÇÃO, Mathias Röhring. Mitos, controvérsias e fatos:
construindo a história da capoeira. In ESTUDOS AFRO-ASIÁTICOS, 34, dezembro de 1998, p. 82-118
34
Folclore do Brasil. Natal: Fundação José Augusto, 1980.(BAA / BN/BMCC)
Folclore do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1967. 252p. (PUC-RIO / BAA/ BUFRN/BMCC)
Folclore. Recife, Secretaria de Educação e Cultura, 1975. 62p. (BMCC)
35
Dicionário do Folclore Brasileiro. 2ª edição. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1962.(BAA / BMR /
BCCBB / BPI/BFCRB/AN/BMCC)
Dicionário do Folclore Brasileiro. 3ª edição. Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1972.(BAA / BPI / PUC-RIO / BE /
BIFICS)
Dicionário do Folclore Brasileiro. 4ª edição. São Paulo: Melhoramentos, 1976 (BFCRB)
Já em sua obra Folclore do Brasil/ Pesquisas e Notas 36 afirma que a capoeira é
originária da África, e seria o N´golo, dança praticada no Sul de Angola. Escreve:
“[...] Entre os mucope do Sul de Angola, há uma dança da zebra, N´golo, que
ocorre durante a Efundula, festa da puberdade das raparigas, quando essas
deixam de ser muficuenas, meninas, e passam à condição de mulheres, aptas ao
casamento e à procriação. O rapaz vencedor no N´golo tem o direito de escolher
esposa entre as novas iniciadas e sem pagar o dote esponsalício (...) O N´golo é a
Capoeira [...] (Câmara Cascudo, 1967, p. 184).
Dicionário do Folclore Brasileiro. 4ª edição. São Paulo: Melhoramentos: Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1979.
(BAA / BE/BMCC)
Dicionário do Folclore Brasileiro. 5a. edição. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1984 (BN / BIFICS)
Dicionário do Folclore Brasileiro. 5a. edição. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1984 (BCCBB)
Dicionário do Folclore Brasileiro. 5a. edição. São Paulo: Melhoramentos, 1980 (BN)
Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia: São Paulo, Universidade de São Paulo, 1988.
(BAA / BN)
Dicionário do Folclore Brasileiro. 7a edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1993. (BIFICS)
Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1993 (BN)
Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1954.(BAA / PUC-RIO / BCCBB /
BFCRB / BE / RGPL / NA / BFGV)
36
CÂMARA CASCUDO, Luís da. Folclore do Brasil / Pesquisas e Notas. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1967;
citado por PENTEADO JUNIOR, Wilson Rogério. A ARTE DE DISCIPLINAR. Jogando Capoeira em Projetos
sócio-educacionais. Disponível em http://www.antropologia.com.br/divu/colab/d43-wjunior.pdf
A unanimidade das fontes brasileiras indica a capoeira como tendo vindo de
Angola. Capoeira Angola, vadiação ou brinquedo, como dizem na cidade de Salvador.
(Câmara Cascudo, 1967, p 181).
Para
37
Assunção e Peçanha (2009) o ‘n´golo’ acabou transformado num mito de origem –
um “elo perdido” – da Capoeira. Até a década de 1960, ninguém tivera conhecimento
dessa ancestralidade, quando Pastinha recebeu a visita do pintor angolano Albano Neves
e Sousa. Este afirmou ter visto na África uma dança semelhante ao tipo de Capoeira que
o Mestre baiano ensinava. A memória oral não registrava nenhuma prática ancestral
específica. Em suas palestras pelo Brasil, Albano Neves e Sousa conseguiu convencer
alguns brasileiros de sua teoria, entre eles o folclorista Câmara Cascudo, então
presidente da Sociedade Brasileira de Folclore.
Afirmam Assunção e Peçanha (2009) que se trata de um mito no mínimo
questionável:
“Para começar, não foi transmitido pelos mestres africanos aos seus alunos
brasileiros via tradição oral. Aceitar literalmente o mito, um tremendo
anacronismo, ou seja: como pode uma manifestação documentada apenas no
século XX ser ‘a origem’ de uma capoeira que existe pelo menos desde o início do
século XIX? Pensar que o n´golo teria sobrevivido inalterado desde a época do
tráfico negreiro é ignorar as profundas mudanças pelas quais passaram as
sociedades do território angolano nesse período”.[...] Surpreende que hoje, em
Angola, o n´golo seja completamente desconhecido, assim como seu papel como
mito fundador da capoeira.[...]”.
Para Lacé Lopes (2006) 38, a origem africana, entretanto, é evidente e incontestável,
comprovada não apenas pelo perfil étnico predominante dos capoeiras brasileiros do
passado, mas, sobretudo, pela existência na África, há séculos, de práticas similares e,
haja vista estudos recentes que apresentam movimentos semelhantes à capoeira entre os
bosquímanos, de Angola:39
“[...] También tuvieron una danza muy singular, que quizás convenga llamar la
danza de acróbatas. En este sentido, brincar y saltar en un círculo, parecía como si
sus esfuerzos fueran dirigidos a colocarse en todas las posiciones y contorsiones, el
37
ASSUNÇÃO, Matthias Röhrig; PEÇANHA, Cinésio Feliciano (Mestre Cobra Mansa). Elo perdido: A dança da
zebra. In REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL. Março 2008, p. 14-21, disponível em
www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=1445
38
LACÉ LOPES, André. Capoeiragem. In DACOSTA, Lamartine (ORG.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. Rio
de Janeiro: CONFEF, 2006, p. 10.2-10.4, disponível em http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/69.pdf
39
1952- Entre los Bosquimanos de Angola(jogo de Angola) in http://salavideofica.blogspot.com/2010/02/1952-entre-
los-bosquimanos-de.html
líder tomar su puesto en el centro, y en pasa a su alrededor, mientras que los
bailarines se mueven en un círculo retorciéndose, hermanándose, y retorciendo su
cuerpo divirtiéndose y la actitud poco común sugiere su fantasía; ahora sí ,en
equilibrio con sus manos y tirando de sus las piernas hacia arriba hasta que sus
cabezas estaban en la posición de un payaso mirando a través de un caballo en un
circo, ahora de pie y sus cabezas, de nuevo el equilibrio caminan sobre sus manos
con sus piernas lanzadas en el aire, en el estilo acrobático de verdad. Cambian de
una postura a otra, fueron rápidos y continuos, y todo el círculo estaba siempre en
constante movimiento [...]” (GEORGE W. STOW, 1905., p. 118)40
40
GEORGE W. STOW, F.G.S., F.R.G.S. A History of the Intrusion of the Hottentots and Bantu into the Hunting
Grounds of the Bushmen, the Aborigines of the Country WITH NUMEROUS ILLUSTRATIONS. In History of
South África. New York : THE MACMILLAN CO.1905, disponibilizado por Javier Rubiera para Conexoes da
Capoeira Angola el 2/28/2010
ver vídeos http://www.tvciencia.pt/tvcarq/pagarq/tvcarq02.asp?codaqv=80007
41
Réunion ou Reunião é um departamento francês no Oceano Índico, localizado a leste de Madagáscar. A ilha
principal é uma das duas maiores Ilhas Mascarenhas, sendo o seu vizinho mais próximo a outra: a Maurícia. Reunião
tem, no entanto, várias dependências, espalhadas em torno de Madagáscar, no Índico e no Canal de Moçambique.
Capital: Saint-Denis. In http://pt.wikipedia.org/wiki/Reuni%C3%A3o_(Fran%C3%A7a)
42
Madagáscar ou Madagascar é um país africano que compreende a Ilha de Madagáscar e algumas ilhas próximas.
Está situado ao largo da costa de Moçambique, da qual está separado pelo Canal de Moçambique. Os vizinhos mais
próximos de Madagáscar são a possessão francesa de Mayotte, a noroeste, a possessão francesa da Reunião, a leste, e
as suas dependências Ilhas Gloriosas (noroeste), Juan de Nova (oeste), Bassas da Índia e Europa (sudoeste) e
Tromelin (leste), as Comores a noroeste e as Seychelles a norte. Sua capital é a cidade de Antananarivo. In
http://pt.wikipedia.org/wiki/Madag%C3%A1scar
43
Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzânia, a leste
pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo
Zimbabwe. No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a possessão francesa de
Mayotte e o também departamento francês de Reunião, através das suas dependências Juan de Nova, Bassas da Índia
e Ilha Europa. In http://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique
Ao longo dos séculos a diversidade cultural da Ilha de Reunião possibilitou a
emergência de um esporte moderno, o “moring”, primo da Capoeira brasileira, tendo como
origem comum a África, entendida como uma tradicional dança de guerra e arte marcial,
tendo como antepassado a dança fabulosa “Combat” das Ilhas Reunião, Madagáscar e
África.
Gravura Cabeçada(Ilha Reunión) - Souvenirs D’’ un aveugle Escrito por Jacques Aragão.
http://books.google.com/books?id=jBt5rS1S874C&printsec=toc&hl=es&source=gbs_v2_summary_r&cad=0
Gravura Cabeçada:(Moçambique)Viaje al rededor del mundo:(pag 60,61) recuerdos de un ciego ,Escrito por Jacques
Aragão, François Aragão, Santiago Aragão, Publicado por Gaspar y Roig, 1851.http://books.google.com/books?id=y-
Jh5z9lHeUC&hl=es
Credit: Studies of gestures and postures of wrestlers, from a Manga (colour woodblock print), Hokusai,
Katsushika (1760-1849) Libraryhttp://www.bridgemanart.com/image.aspx?key=&categoryid=2ccd2910-bd46-4cd5-
8ª43-6d00e2c67b41&filter=CBPOIHV&thumb=x150&num=15&page=86&img=5f983efe5b6f489382b976748b8ebf0b
Fonte: SANTOS, Esdras Magalhães dos (Mestre Damião ). A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DA LUTA
REGIONAL BAHIANA DO MESTRE BIMBA in http://www.capoeiradobrasil.com.br/liga_2.htm
MÉTODO DE BURLAMAQUI – CAPOEIRA REGIONAL (MESTRE BIMBA) –
A CABEÇADA: A CABEÇADA:
A cabeçada é dada muito simplesmente. Este golpe é uma verdadeira “marrada” desferida
Aproximando-se do adversário e abaixando-se com violentíssimo impulso no meio da cara ou no
repentinamente faz-se com que a cabeça bata ou na peito do indivíduo. Sua aplicação requer muita
parte inferior dos queixos ou no peito, na barriga malícia. O golpe em causa já existia desde a
ou ainda no rosto. Capoeira primitiva (Angola).
Este golpe é um segundo rabo de arraia pelas suas
conseqüências porque, sendo bem dado, é
demasiadamente terrível para quem o leva.
Fonte: SANTOS, Esdras Magalhães dos (Mestre Damião ). A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DA LUTA
REGIONAL BAHIANA DO MESTRE BIMBA in http://www.capoeiradobrasil.com.br/liga_2.htm
http://2.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/SxzxrdHOGaI/AAAAAAAAGbI/kTWDuR3_Qcc/s1600-h/bimba.bmp
CapoeiraCabecada_ST_05.jpg (800 × 600 pixel, tamanho do ficheiro: 110 KB, tipo MIME: image/jpeg)
Transmitido de pai para filho, por tradição oral, a “moring” não é mais
encontrada nos ouvidos de ouvir dizer que em todas as suas sutilezas e suas belezas, até
que Jean Rene DREINAZA44 a tirou das sombras e o esquecimento cruel. Assistida no
seu trabalho pelo historiador Sudel FUMA, ele encontrou nos escritos de viajantes e
outros escritores (apenas o moring trilha, especialmente em Madagascar) a descrição de
gestos, técnicas e rituais.
44
http://www.moringue-france.com/index.html.
45
Artículo publicado el 20 de febrero de 2004 en el diario L’Express de Mauricio, disponível em
http://portal.unesco.org/es/ev.php-URL_ID=23885&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html
“El moring: una capoeira criolla - El moring, arte marcial practicado todavía en
Madagascar (moraingy), Comoras (mrengué), Mayotte, La Reunión y África, llegó
a las islas del Océano Índico con los esclavos africanos y malgaches. Pariente
cercano de la capoeira brasileña, el moring permitió a los esclavos reestructurar
sus vidas y resistir a la opresión cultural colonial. La supervivencia de este rito
ancestral recuerda a diario la extraordinaria riqueza de la cultura creole de los
esclavos negros de las islas del Océano Índico.” (grifo nosso)
Fonte: Javier Rubiera [capoeira.espanha@gmail.com] Enviado em: sexta-feira, 4 de setembro de 2009 08:28 Para:
leopoldovaz@elo.com.br Assunto: [Sala de Pesquisa - Internacional FICA] Capoera,el viaje de ida y vuelta.
1724-MARTINICA-Ladja descrito port el Padre Labat. Fuente: libro: Padre LABATt ““Nouveau vogage ause iles
de l’’Amérique””, París 1742 http://unesdoc.unesco.org/images/0003/000385/038520sb.pdf
http://cap-dep.blogspot.com/search/label/1890-
BRASIL-Capoeiragem%20prohibido
Metodo Amorós (Savate)
Credit: Boxing Lesson by Charles Charlemont (1862-1942), 1906 (b/w photo), French Photographer, (20th century) /
Bibliotheque des Arts Decoratifs, Paris, France / Archives Charmet / The Bridgeman Art Library
FOTO:http://
saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/05/juego-de-imagenes-mujeres.html
Esse historiador se refere, ainda, em seu artigo, aos diversos povos envolvidos,
tanto em África quanto em Madagascar:
Comme sports de combats traditionnels, les malgaches connaissent plus le Moraingy, la boxe du nord, et
le Ringa, la lutte du sud. Pratiqué par l'élite, le diamanga est en passe de se démocratiser et espère de
nombreux transfuges des autres disciplines.47
46
http://3.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/SwwhFACgp9I/AAAAAAAAGXo/K5DMEv_eNG0/s1600/img00025.jpg
47
Diamanga é herdado de nossos ancestrais como os malaios, que importou os estilos" Pencak, ber-silat, calazar e
Sikaran "budistas e indianos que impuseram" Kalaripayat. A pesquisa conduzida pela "Fototra Diamanga malgaxe"
não ficar lá, parte histórica e filosófica já está concluída através de um manuscrito do livro. Mesmo se uma lista de
diferentes estilos de técnicas "Diamanga" também já está estabelecido língua nacional da associação, esta continuará
a ser procurado exaustivamente. http://www.madatsara.com/articles/detail-article/article/le-diamanga-fera-partie-des-
arts-martiaux-pratiques-a-madagascar-2/rubrique/sports/news-browse/1/
1820-BAHÍA-Jogo da Capoeira semejante al Moringue malgache,; 1834-RUGENDAS -dibuja la Capoeira ó
Moringue ?, 1940-ANTROPÓLOGO Herskovits Compara la Capoeira con Moringue
disponível em http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/08/1733-carolina-del-sur-boxeador-y.html
Hoje, graças a seu trabalho pioneiro, o moring é revivido como um esporte, cultura
e espetáculo de folclore da ilha da Reunião, sob a forma de dança coreografada e muito
espetacular. Desde 1996, o Comitê Reunião foi estabelecido e começou a oferecer cursos
que tenham feito rapidamente na íntegra e escolas de toda a Ilha. Desde então, o moring
tem investido na cidade. Ao expandir os esportes reconhecidos pelo Ministério da
Juventude e Desportos estabeleceu uma estrutura para enfrentar o futuro com serenidade
uma Federação Francesa de Moring. Um de seus principais objetivos é descobrir este
desporto como muitos a localizar em diferentes regiões da metrópole.
El Juego “Sisemba”- Islas Célebes - Its formal name is SISEMBA but it is occasionally called SEMBA . Fonte:
http://www.ethnographiques.org/2008/IMG/pdf/arKoubi.pdf por Javier Rubiera para Sala de Prensa
Internacional 48
A TÍTULO DE CONCLUSÃO
49
Aceitamos, para este estudo o que afirmam Adid (2009) e Luiz Renato Vieira
(1998) que antropólogos, como Herskovits, têm apontado para a existência de “danças de
combate” que trazem semelhanças com aquilo que conhecemos hoje como capoeira, não
só na África - como o Muringue, em Madagascar -, como também em vários pontos da
América, nos locais em que a diáspora negra se instalou. Relatos sobre o Mani em Cuba,
e a Ladja na Martinica são dois exemplos dessas práticas. Sobre a Ladja, Vieira mostra a
impressionante semelhança com a capoeira, verificada não somente do ponto de vista da
execução de movimentos e golpes, como, o que é mais importante, o fato de congregar
aspectos lúdicos, musicais (pratica-se ao som de atabaques) e de combate corporal.
48
Celebes (Sulawesi, em indonésio) é uma das Grandes Ilhas da Sonda, na Indonésia, situada entre Bornéu e as
Molucas. Com cerca de 16,3 milhões de habitantes e 189 216 km², divide-se em cinco províncias: Gorontalo, Celebes
do Norte (Sulawesi Utara), Celebes Central (Sulawesi Tengah), Celebes do Sul (Sulawesi Selatan) e Celebes do
Sudeste (Sulawesi Tenggara). As maiores cidades de Celebes são Macáçar - possessão portuguesa entre 1512 e 1665
-, na costa sudoeste, e Manado, na ponta setentrional da ilha. Os primeiros europeus a alcançar a ilha foram os
portugueses, em 1525. in http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lebes
49
ABIB, Pedro Rodolpho Jungers. CAPOEIRA ANGOLA: CULTURA POPULAR E O JOGO DOS SABERES NA
RODA. Origens de uma tradição, disponível em http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/04/capoeira-
angola_18.html
Marcel Mauss: “Tudo são misturas, misturam-se as almas nas coisas, misturam-se as coisas nas
almas, e é assim que as pessoas e as coisas misturadas saem cada qual de
suas esferas e se misturam”.