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APOSTILA DE PLANEJAMENTO

E CONTROLE DA PRODUÇÃO
(JANEIRO/2018)
Para uso exclusivo de Mônica Roberta, CPF/MF: 123.456.789-00

Profª Mônica Roberta Silva, M.Sc.


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Ementa
 Conceitos;

 Planejamento e Controle da Produção;


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 Atividades de PCP e Carregamento;

 Sequenciamento e Regras de Dispatching;

 Programação;

 Monitoramento e Controle da Produção;

 Papel da Função Produção. 2


Bibliografia
 CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A.
Administração da Produção e Operações:
manufatura e serviços. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2009.
 GAITHER, Norman. Administração da Produção
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e Operações. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.


 KRAJEWSKI, Lee; RITZMAN, Larry; MALHOTRA,
Manoj. Administração da Produção e
Operações. 8 ed. São Paulo: Prenctice Hall,
2009.
 MARTINS, Petrônio e LAUGENI, Fernando.
Administração da Produção. 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
 SLACK, Nigel et al. Administração da Produção.
3
3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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“Mais que a partida, é a chegada” –


4
Mônica Roberta
APO/PCP (JANEIRO/2018)
Módulo I: Conceitos
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Estratégia empresarial, competitividade
e a estratégia de produção Fonte: Slack et al (2002)
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“Administração da Produção é o termo usado pelas


atividades, decisões e responsabilidades dos
gerentes de produção que administram a
produção e a entrega de produtos e serviços” –6
Slack et al (2002).
A Administração da Produção (ou de
Operações)
 A função produção representa a reunião de
recursos destinados à produção de seus bens e
serviços.
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 É uma das funções centrais de qualquer


negócio, mas não é chamada de administração
da produção em todas as indústrias e, tampouco,
o gerente de produção:
– Gerente de tráfego (distribuidora);
– Gerente administrativo (hospital);
– Gerente de loja (supermercado).

 É o termo usado para as atividades, decisões e


responsabilidades dos gerentes de produção. 7
*A Função Produção na Organização
 É central, mas não é a única
nem,necessariamente, a mais importante.
 Faz parte das três funções centrais de qualquer
organização:
– Função marketing (+ vendas) – gerar pedidos.
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– Função desenvolvimento de produto/serviço –


criar produtos.
– Função produção – produzir bens/serviços.
– *Função contábil-financeira –
informações/recursos financeiros (SLACK,
2007:29).
 Funções de apoio (suprem e a apóiam a função
produção)
– Função recursos humanos – recrutamento, 8
desenvolvimento, bem-estar etc.
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Funções Centrais e de Apoio


Fonte: Slack et al (2002)

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Similaridade entre Operações
Produtivas
 i- Todas as operações produtivas podem ser
modeladas como processos que transformam
recursos de entrada (input) em recursos de saída
(output);
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 ii- Todos os recursos de entrada possuem


recursos transformadores, que são, geralmente,
divididos entre “instalações” e “pessoal”;

 iii- Todas as operações transformam recursos


de input em recursos de output ao agir em
algum aspecto de suas propriedades físicas, de
informação, posse, localização, estoque ou
acomodação ou psicológico.
10
Similaridade entre Operações
Produtivas – cont.
 iv- Todas as operações produzem alguma
combinação de bens ou produtos físicos
(tangíveis) e serviços menos tangíveis. Poucas
operações produzem somente produtos
físicos ou somente serviços.
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 v- Todas as operações podem ser divididas em


microoperações, que formam uma rede de
relacionamento de consumidores-fornecedores
internos dentro da operação.

 vi- Todas as operações podem ser vistas como


um conjunto de processos de negócios que
geralmente cruzam microoperações baseadas
em função. 11
4 V´s da Produção
 As operações são similares no processo de
transformar input (recursos) em output, mas
apresentam diferenças que influem no custo:
 Volume de output:
– Volume x $
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 Variedade de output:
–  Variedade x $
 Variação da demanda do output:
– Variação x $ 
 Visibilidade (consumidor) na produção do output
(brick/click):
– Visibilidade x $
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Responsabilidades dos Gerentes de Produção
 a) Traduzem a direção estratégica de uma
empresa em ação operacional;
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 b) Projetam a operação, não só os produtos e


serviços, mas também os sistemas ou processos
que os produzem;
 c) Planejam e controlam as atividades das
operações ao decidir quando e onde as atividades
ocorrerão e ao detectar e reagir a quaisquer
13
desvios dos planos;
Responsabilidades dos Gerentes de Produção
cont.
 d) Melhoram o desempenho da operação com
referência a seus objetivos estratégicos, por
meio da combinação de atividades maiores ou
menores de melhoria;
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 e) As responsabilidades indiretas incluem


trabalho conjunto com outras áreas funcionais do
negócio (ex.: marketing);

 f) As responsabilidades amplas incluem


compreensão do impacto sobre a operação, da
globalização, da responsabilidade ambiental, da
responsabilidade social, de novas tecnologias e
da gestão do conhecimento.
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APO/PCP (JANEIRO/2018)
Módulo II: Planejamento e
Controle da Produção (PCP)
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Planejamento e Controle
Fonte: Slack et al (2002)
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“Planejamento e Controle é a conciliação do


potencial da operação de fornecer produtos e
serviços com a demanda de seus
consumidores. É o conjunto de atividades
diárias que garante que a operação ocorra de
uma forma contínua” – Slack (2002). 16
Conciliação de Suprimento e Demanda

 A estratégia de produção visa a conciliação


entre os requisitos do mercado e os recursos
da produção.
– Recursos da Organização (Martins e Alt,
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2006): “MP é chato”

– Recursos materiais, patrimoniais, de capital


ou financeiro, humanos e tecnológicos.

 As atividades de planejamento e controle


proporcionam os sistemas, procedimentos e
decisões que conciliam suprimento e demanda.
17
Diferença entre Planejamento e Controle
 “(...) a divisão entre planejamento e controle não
é clara, nem na teoria, nem na prática” – Slack
(2002).
 Plano é a formalização do que é pretendido que
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aconteça em algum momento do futuro.


 Controle é o processo de lidar com mudanças no
plano e na operação a ele relacionada.
 “Apesar de planejamento e controle serem,
teoricamente separáveis, eles são usualmente
tratados juntos” – Slack (2002).
 O equilíbrio entre planejamento e controle muda
ao longo do tempo. 18
Diferença entre Planejamento e Controle
– cont.
 Controle é o processo de lidar com mudanças no
plano e na operação a ele relacionada.
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 Fases do controle:
– A) Estabelecimento de padrões e critérios
– B) Observação de desempenho
– C) Comparação do desempenho com o padrão
estabelecido
– D) Ação, corretiva (se problema) ou
manutenção/padrão (se ok)

 O equilíbrio entre planejamento e controle muda


19
ao longo do tempo.
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Fonte: Slack et al (2002)

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Natureza do Suprimento e da Demanda
 Planejamento e controle é o processo de conciliar
demanda e suprimento, então, a natureza das
decisões tomadas dependem da natureza dos
suprimentos. São elas:
 A- Incerteza nos suprimentos – suprimento confiável
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requer disponibilidade de todos os recursos


transformados e em transformação.

Fonte: Wikipédia (2018)


21
Natureza do Suprimento e da Demanda
– cont.
 B- Incerteza na demanda – para algumas
operações a demanda é, razoavelmente, previsível
(provas), mas em outras, imprevisível (tráfego).
– B1- Demanda dependente – relativamente
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previsível, pq depende de fatores conhecidos,


ex.: pneu x carro. “O MRP é uma abordagem
desse tipo de demanda (dependente)”. Slack et
al. (2002:318)

– B2- Demanda independente – difícil previsão, pq


depende de diversos fatores aleatórios; previsão
de demanda (analítica ou empírica). Ex.: 22
supermercado.
Natureza do Suprimento e da
Demanda – cont.
 C- Resposta à demanda – como reagir para
atender.
– C1- Demanda dependente – cada pedido
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aciona as atividades de planejamento e


controle para organizar a produção.
– C1.1- Planejamento e controle para obter
recursos contra pedido (resource-to-order).
Ex.: Alfaiate.
– C1.2- Planejamento e controle do tipo “fazer-
contra-pedido” (make-to-order). Ex:
Restaurante à la carte (Gero).
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Natureza do Suprimento e da
Demanda – cont.
 C- Resposta à demanda – como reagir para
atender.
– C2- Demanda independente - risco de
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encalhe ou “ponto de ruptura”.


– C2.1- Planejamento e controle do tipo fazer-
para-estoque (make to stock).Ex.: Pão da
padaria.

24
Natureza do Suprimento e da
Demanda – cont.
 D- Razão P:D – outra forma de caracterizar a escala
gradual entre o planejamento e o controle “recursos-
contra-pedido” e “fazer-para-estoque” é fazer por
meio da comparação do tempo total de espera
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dos consumidores, desde pedir o produto ou


serviço e o receber (tempo de demanda D) e o
tempo total do processo P.

 O tempo total P é o tempo que a operação leva para


obter os recursos, produzir e entregar o produto ou
serviço.

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Natureza do Suprimento e da
Demanda – cont.
 Resumo:
– D – tempo de demanda (cliente): pedir, esperar e
receber.
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– P – tempo de processo (empresa):


comprar/obter, fazer e entregar.

26
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e controle
P e D para
diferentes tipos
de planejamento

27

Fonte: Slack et al (2002)


Os tempos P e D dependem da operação
– exemplo de operações híbridas
Fonte: Slack et al (2002)
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 Velocidade de resposta à demanda:


– RTO/ETO (Resource To Order/Engineering To Order): P=D
– MTO (Make To Order): D = 2/3P
– MTS (Make To Stock): D = 1/3P
– HIB/ATO (Híbrido/Assemble To Order): D = 1/2P 28
ATENÇÃO – A Razão P:D
 Indica grau de “especulação”

 A- Quando D<P (make to stock, pão) – as


atividades são especulativas; então, quanto
PD,  proporção de atividades especulativas
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na operação e maior o risco pq a previsão de


demanda é inexata.

 B- Quando P = D, a especulação é eliminada


(resource to order, alfaiate) – a especulação é
eliminada.

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ATENÇÃO – A Razão P:D
 A redução da razão P:D torna-se, com efeito,
uma forma de eliminar dos riscos do
planejamento e controle da produção.
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 Resumindo:
– D x  P - poucos pedidos firmes e maior
especulação (make to stock)

– D = P - muitos pedidos firmes e menor


especulação (resource to order).

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#Tempo x Especulação

Fonte: Elaborado pela autora (2010)


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“Mais que a partida, é a chegada” –


32
Mônica Roberta
APO/PCP (JANEIRO/2018)
Glossário: MRP, MRPI,
MRPII e ERP
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*ATENÇÃO à expressão
“planejamento agregado”:
 Segundo Martins e Laugeni (2006:329) o
planejamento agregado é elaborado a partir da
demanda agregada (previsão de demanda
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principal + família de produtos – ex.: pacientes +


macas, camas, médicos etc.) e visa
compatibilizar os recursos produtivos da
empresa com a demanda agregada no médio
prazo – horizonte de tempo entre 5 e 18 meses;
isto caracteriza-se pelo “planejamento de médio
prazo” de Slack et al (2002:316), no médio
prazo, utiliza-se a demanda desagregada.
34
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Fonte: Slack et al (2002)

35
*ATENÇÃO à expressão
“planejamento agregado” – cont.:
 Slack et al (2002:343-345) dizem que:“o
planejamento e controle da capacidade às vezes
também é chamado de planejamento e controle
agregados” porque no alto nível de processo de
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planejamento e controle, “os cálculos de demanda


e capacidade normalmente são realizados de
forma agregada”. O PCC deve “determinar a
capacidade efetiva da operação produtiva, de
forma que ela possa responder à demanda”, bem
como às flutuações na demanda”. Definida a
capacidade de longo prazo, a empresa deve
ajustar a capacidade para o médio e curto prazos.
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PETROBRAS/2004/ADP

 (C/E) O planejamento agregado é o processo


de planejamento das quantidades a produzir
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em médio prazo, por meio do ajuste da


velocidade de produção, da mão-de-obra
disponível e dos estoques, por exemplo,
sendo seu objetivo atender às demandas
irregulares, mediante emprego dos recursos
disponíveis na empresa.

37
PETROBRAS/2004/ADP – Resp.

 (*C/E) O planejamento agregado é o


processo de planejamento das quantidades a
produzir em médio prazo, por meio do ajuste
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da velocidade de produção, da mão-de-obra


disponível e dos estoques, por exemplo,
sendo seu objetivo atender às demandas
irregulares, mediante emprego dos recursos
disponíveis na empresa.

 Obs.: O autor, em questão, é Martins e


Laugeni. 38
MRP x MRP I x MRP II x ERP

 MRP (Material Requirement Planning) ou


Planejamento das Necessidades de Materiais,
criado na década de 1960 e permite que as
empresas calculem quanto de material, de
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determinado tipo é necessário e em que momento.

 MRP I, para se diferenciar do termo “Manufacturing


Resource Planning” ou Planejamento dos Recursos
de Manufatura, o MRP mudou para MRP I.

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MRP x MRP I x MRP II x ERP – cont.
 MRP II (Manufacturing Resource Planning) ou
Planejamento dos Recursos de Manufatura, criado
durante os anos de 1980 e 1990.
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– MRP II indica a expansão do conceito do MRP.


– MRP II passou a funcionar como um sistema,
integrando-se a outras partes da empresa.
– Ele permite que as empresas avaliem as
implicações da futura demanda nas áreas
financeira, engenharia e a necessidade de
materiais.
40
MRP x MRP I x MRP II x ERP – cont.

 ERP (Enterprise Resource Planning) ou


Planejamento de Recursos da Empresa, foi criado
em 1995.
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– Ele é um modelo de gestão corporativo baseado


num Sistema de Informação (ex.: SAP).

– Pode ser visto como uma evolução do MRP e do


MRP II.

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Purchase To Order (PTO)
Fonte: Slack et al (2002:454)
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 Resource To Order/Engineering To Order (RTO/ETO)


 Make To Order (MTO)
 Make To Stock (MTS)
 Híbrido/Assemble To Order (HIB/ATO)
42
 Purchase To Order (PTO)
APO/PCP (JANEIRO/2018)
Módulo III: Atividades de PCP e
Carregamento
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Atividades de Planejamento e Controle
 O Planejamento e Controle requerem a conciliação do
suprimento e da demanda em termos de volume, tempo
e qualidade.
 Para conciliar volume e o tempo, quatro atividades
justapostas são desempenhadas: carregamento;
sequenciamento; programação; controle.
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44
Fonte: Slack et al (2002)
Atividades de Planejamento e Controle –
1ª- Carregamento
 É a quantidade de trabalho alocado para um centro
de trabalho.
 Há duas abordagens principais para carregamento
de máquinas: carregamento finito e infinito.
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 No caso da
máquina, em tese,
disponível
168horas por
semana (exemplo),
haverá perdas.
 Se houver dados
disponíveis de
confiabilidade da
máquina, eles
deverão ser 45
Fonte: Slack et al (2002) levados em conta.
Atividades de Planejamento e
Controle – 1ª- Carregamento
Fonte: Slack et al (2002)

 A- Carregamento finito – é
uma abordagem que
somente aloca trabalho a um
centro de trabalho (pessoa,
máquina ou grupo) até um
limite estabelecido.
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 Este limite é a capacidade de


trabalho estimado de um
centro (baseada nos tempos
disponíveis de carga).
 O trabalho acima dessa
capacidade não é aceito.
 O carregamento finito é particularmente relevante para operações
em que:
– É possível limitar a carga – ex.: hora no consultório.
– É necessário limitar a carga – ex.: número de pessoas num
avião.
– O custo da limitação de carga não é proibitivo – ex.: fila finita46de
Ferrari não afeta a marca, pelo contrário.
Atividades de Planejamento e
Controle – 1ª- Carregamento
Fonte: Slack et al (2002)

 A- Carregamento finito
– é uma abordagem
que somente aloca
trabalho a um centro de
trabalho (pessoa,
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máquina ou grupo) até


um limite estabelecido.
 Este limite é a
capacidade de trabalho
estimado de um centro – É possível limitar a carga –
(baseada nos tempos ex.: consultório.
disponíveis de carga).
– É necessário limitar a carga
 O trabalho acima dessa – ex.: avião.
capacidade não é
aceito. – O custo da limitação não é
proibitivo – ex.: Ferrari 47
Atividades de Planejamento e
Controle – 1ª- Carregamento
Fonte: Slack et al (2002)
 B- Carregamento infinito –
é uma abordagem de
carregamento que não
limita a aceitação do
trabalho, mas, em vez
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disso, tenta corresponder


a ele.
 O carregamento infinito é
relevante em operações:
– Não é possível limitar. Ex.: Emergência de hospital.
– Não é necessário limitar. Ex.: Quiosques de fast-
food.
– Custo de limitação é proibitivo. Ex.: Fila de banco.
48
APO/PCP (JANEIRO/2018)
Módulo IV: Sequenciamento e
Regras de Dispatching
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Atividades de Planejamento e
Controle – 2ª- Sequenciamento

 Além da abordagem do carregamento (finita ou


infinita), deve-se estabelecer a ordem do
trabalho, isto é, a ordem em que as tarefas
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serão executadas.

 As prioridades são definidas a partir de critérios,


regras predefinidas (simples ou complexas).

 As mais comuns: restrições físicas, prioridade do


consumidor, data prometida, LIFO/UEPS,
FIFO/PEPS, operação mais longa...
50
Atividades de Planejamento e Controle -
2ª- Sequenciamento
 A- Restrições físicas – natureza dos materiais,
equipamentos, combinações de trabalho etc.

 B- Prioridade do consumidor – importância de


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cliente, porte do cliente, urgência do cliente.

 C- Data prometida – trabalho é priorizado de


acordo com a data prometida. Pode não
proporcionar uma produtividade ótima.

 D- LIFO/UEPS – Last In First Out/Último a Entrar


Primeiro a Sair – escolhido por razões práticas,
ex.: caminhão-cegonha
51
Atividades de Planejamento e Controle –
2ª- Sequenciamento – cont.
 E- FIFO/PEPS – First In First Out/Primeiro a Entrar
Primeiro a Sair – operações de alto contato
(consumidor), ex.: fila de cinema.
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 F- Operação mais longa/tempo total mais longo da


tarefa primeiro – tarefa mais longa vem primeiro,
ex.: pintura do carro A x lavagem carro B.

 G- Operação mas curta/tempo total mais curto da


tarefa primeiro – a tarefa mais curta vem primeiro,
ex.: caixa rápido do supermercado (anti-
marketing?).

52
*Regra de Sequenciamento - FIFO/PEPS

Fonte: Slack et al (2002)


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 Tempo Total de Processo (TTP) = [ (tempo de término processo)]


– TTP = 5 + 8 + 14 + 16 + 17 = 60dias
 Atraso total (AT) = [(término - data prometida)]
– AT: [(5-6=-1) + (8-5) + (14-8) + (16-7) + (17-3)]
– AT: = “0” + 3 + 6 + 9 + 14 = 32dias
 Tempo médio de processo (TMP) = tempo total de processo/qtde trabalho
– Tempo médio = 60dias/5trabalhos = 12dias
 Atraso médio = atraso total/qtde trab. 53
– 32dias/5trabalhos = 6,4dias
*Regra de Sequenciamento - Data Prometida
Fonte: Slack et al (2002)
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 Tempo Total de Processo (TTP) = [ (tempo de término de processo)]


– TTP = 1 +4 + 9 + 11 + 17 = 42dias
 Atraso total (AT) = [(término - data prometida)]
– AT: [(1-3=-2) + (4-5=-1) + (9-6) + (11-7) + (17-8)]
– AT: = “0” + “0” + 3 + 4 + 9 = 16dias
 Tempo médio de processo (TMP) = tempo total de processo/qtde trab.
– Tempo médio = 42dias/5trabalhos = 8,4dias
 Atraso médio = atraso total/qtde trab. 54
– 16dias/5trabalhos = 3,2dias
*Regra de Sequenciamento – Operação mais
curta/tempo total mais curto da tarefa primeiro
Fonte: Slack et al (2002)
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 Tempo Total de Processo (TTP) = [ (tempo de término de processo)]


– TTP = 1 + 3 + 6 + 11 + 17 = 38dias
 Atraso total (AT) = [(término - data prometida)]
– AT: [(1-3=-2) + (3-7=-4) + (6-5) + (11-6) + (17-8)]
– AT: = “0” + “0” + 1 + 5 + 9 = 15dias (ERRO SLACK: 16 dias)
 Tempo médio de processo (TMP) = tempo total de processo/qtde trab.
– Tempo médio = 38dias/5trabalhos = 7,6dias
 Atraso médio = atraso total/qtde trab.
55
– 15dias/5trabalhos = 3,0dias (ERRO SLACK: 3,2 dias)
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Fonte: Slack et al (2002)


56
No sequenciamento, os objetivos de
desempenho usuais são...

 Atender à data prometida – confiabilidade


(“orientação para o mercado”).
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 Minimizar o tempo em que o trabalho gasta


no processo (“tempo de fluxo” ) – rapidez.

 Minimizar o estoque do trabalho em processo


– elemento de custo.

 Minimizar o tempo ocioso dos centros de


trabalho – elemento de custo.
57
*Comparação das Cinco Regras de
Sequenciamento Fonte: Slack et al (2002)

REGRA Tempo médio de Atraso médio


processo (dias) (dias)
Fifo 12 6,4
Data prometida 8,4 3,2
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Operação 7,6 3,0 (ERRO


mais curta SLACK: 3,2)
Lifo 8,4 3,8
Operação mais 12,8 7,4
longa
 Embora diferentes regras tenham diferentes desempenhos,
dependendo das circunstâncias do problema de
sequenciamento, na prática a regra da operação mais curta
58
geralmente possui melhor desempenho.
Regra de Johnson

 É aplicada ao
sequenciamento de
n trabalhos por meio
de dois centros de
trabalho (impressão
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e encadernação).
 Um impressor tem
que imprimir e
encadernar seis
trabalhos.
 A figura mostra os
tempos para
processar cada
trabalho no primeiro
centro (impressão) e Fonte: Slack et al (2002)
no segundo centro
(encadernação). 59
Regra de Johnson – cont.
Fonte: Slack et al (2002)
 Ver o menor tempo
(mesma unidade de
tempo) de
processamento.

 Se esse tempo está


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associado ao primeiro
CT, então, programar
esse trabalho como
primeiro ou o mais
perto possível do
primeiro lugar.

 Mas, se está  Qdo. programado, eliminá-


associado segundo lo da lista;
CT, programar o
trabalho por último ou  Continuar alocando
mais perto possível trabalhos até que a lista 60
do último. esteja completa.
Regra de Johnson – cont. Fonte: Slack et al (2002)

 No exemplo, menor
tempo é 35’ para
impressão do trabalho B.
 Como está no primeiro
processo (impressão),
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então, B é designado
para a primeira posição
na programação.
 O seguinte menor tempo
de processamento é 40’
de encadernação do  Retira-se os trabalhos B e D
trabalho D. da lista
 Como está no segundo  O seguinte menor tempo
processo depois de B e D, é a
(encadernação), então, é encadernação do trabalho A
programado por último. com 46´ (encadernação) 61
que vai para perto do último.
Aplicação da regra de Johnson para
programar trabalhos em centros de trabalho
Fonte: Slack et al (2002)
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 Tempos iguais:
– CT´s diferentes:
• Cada um para um lado (final/começo, vice-versa)
– CT´s iguais:
• “Tanto faz”.
• Tomar cuidado porque a ordem muda. 62
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Módulo V: 3ª- Programação
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Registro na Fundação Biblioteca Nacional/Ministério da Cultura. 63
3ª- Programação
 Ao determinar a seqüência em que o trabalho será
desenvolvido, algumas operações necessitam de um
cronograma detalhado (o momento de começar e de
terminar o trabalho).

 Programas são declarações de volume e horário (ou


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datas) familiares em muitos ambientes. Ex.: Rota de


ônibus (volume x tempo).

 Programas de trabalho são usados em operações


quando algum planejamento é requerido para
certificar-se que a demanda do consumidor seja
atendida.

 Entretanto, operações em que os consumidores


chegam de forma não planejada (ex.: entrega rápida)
não podem ser programadas a curto prazo, só 64
respondendo no momento da demanda.
Cronograma x Controlograma
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 Cronograma - Representação gráfica da previsão da


execução de um trabalho, na qual se indicam os prazos em
que se deverão executar as suas diversas fases.
 Controlograma – Representação gráfica de
acompanhamento da execução de um trabalho, dos prazos 65
e da execução das suas diversas fases.
Complexidade da Atividade de
Programação
 É uma das complexas tarefas no gerenciamento de
produção.
 Programadores têm que lidar com tipos diferentes de
recursos simultaneamente (máquinas, pessoas,
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programas etc.).
 O número de programas cresce à medida que o número
de atividades e de processos aumenta.

 Q.: Supondo-se que u´a máquina tenha cinco diferentes


trabalhos a processar. Qualquer dos cinco pode ser
processado em primeiro lugar e pode ser seguido por
qualquer dos quatro remanescentes, quantas
programações diferentes podem ser realizadas?
 R.: Para n trabalhos, há n! (n fatorial), isto é:
– 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120 programações diferentes 66
possíveis.
Complexidade da Atividade de
Programação – cont.
 Q.: Considerando-se agora se houvesse mais de
um tipo de máquina, no caso duas, então,
tentando minimizar o tempo o número de
preparação das duas máquinas, não haveria
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razão para a máquina 1 ter a mesma


programação da máquina 2. Levando-se em conta
as duas tarefas de sequenciamento
independentes para as duas máquinas de cinco
trabalho haveria?

– R.: (Máquina 1!) x (Máquina 2!) =


– 120 x 120 = 14.400 programações possíveis de
máquinas e cinco trabalhos.
67
Complexidade da Atividade de
Programação – cont.
 É possível montar uma fórmula geral (SLACK et al,
2008:246) para calcular o número de possíveis
programações em dada situação.
Número de programações possíveis = (n!)m
– N = número de trabalhos
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– M = número de máquinas

 Então, a partir da fórmula geral, 5 trabalhos e duas


máquinas:
– FG = (n!)m => (5trab!) x 2máq =
– FG = 1202 = 14.400programações possíveis

 *Nota: Acredita-se num erro de impressão na 2ª


edição (2002:331), porque:
Número de programações possíveis = (n!)m (ERRO?)68
Complexidade da Atividade de
Programação – cont.
 Entre um vasto número de programação há muitas
opções aceitáveis, como há vários roteiros e
seqüências para qq conjunto de trabalho.

 Mesmo em trabalho repetitivo pode haver um


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número de roteiros diferentes que o produto poderia


percorrer.

 A maioria das programações possíveis em teoria não


será factível na prática e pode ser rapidamente
eliminada.

 A tarefa de programação tem que ser repetida


freqüentemente para permitir resposta às variações
do mercado e às mudanças no mix de produtos – até
as mudanças menores podem originar gargalos. 69
Programação para Frente e para Trás

 A- Programação para frente


– Envolve iniciar o trabalho logo que chega
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 B- Programação para trás


– Envolve iniciar o trabalho no último possível sem
que ele sofra atraso.

 Ex.: Uma lavanderia leva 6 horas para lavar, secar e


passar um lote de macacões. Se o trabalho é
coletado às 8h da manhã, deve estar pronto até às
16h, porque há mais de 6 horas para fazer o
trabalho.
70
Efeitos da Programação para Frente e
para Trás
Fonte: Slack et al (2002)

Tarefa Duração Momento Momento de


início início
(para trás) (para frente)
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(3o) Passar 1hora 15h 13h


(2o) Secar 2horas 13h 11h
(1o) Lavar 3horas 10h 8h

 Programação para Frente, trabalho pronto às 14h .


 Programação para Trás, trabalho pronto às 16h.
 As escolha entre programações depende das 71
circunstâncias.
Vantagens da Programação para
Frente e para Trás
 Programação para Frente: alta utilização do
pessoal, porque os trabalhadores sempre
começam a trabalhar para manter-se ocupados;
flexível devido às folgas no sistema que permitem
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que o trabalho inesperado seja programado.

 Programação para Trás: custos mais baixos com


materiais, porque os materiais não são usados até
que eles tenham que ser, retardando o agregar
valor até o último momento; menos exposto a risco
no caso de mudança de programação pelo
consumidor; tende a focar a operação nas datas
72
prometidas ao consumidor.
Vantagens da Programação para
Frente e para Trás
 Em teoria, tanto o MRP como o JIT usam programação
para trás.

 Na prática, os usuários do MRP tendem a alocar tempo


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demais para cada tarefa ser completada, logo, a tarefa


não é iniciada no último momento possível.

 Em comparação o JIT é “começado em cima da hora”.

 Obs.: “(...) embora desenhado como um sistema


puxado (...), a maneira com a qual o MRP é na verdade
utilizado, configura-o como um sistema empurrado”
(SLACK et al, 2002:501). 73
Gráfico de Gantt
Fonte: Slack et al (2002)

 É o método mais
comum de
programação.
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 É uma ferramenta
simples que
representa o tempo  Ele indica quando cada
como uma barra num trabalho está
gráfico. programado para
começar e terminar, bem
como, o grau de
acabamento do trabalho.74
“Leitura” do Gráfico de Gantt (p.332)
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Fonte: Slack et al (2002)

 “Leitura” do Gráfico de Gantt, tendo a quarta-feira


como referência:
 A mesa foi completada, apesar de término não
programado até o final do dia seguinte.
75
 As prateleiras estão atrasadas.
“Leitura” do Gráfico de Gantt (p.332)
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Fonte: Slack et al (2002)

 As unidades de cozinha estão programadas para


começar na sexta.
 A cama está como “atrasada”, Slack et al.
(2002:332), mas no gráfico está completa, é um
76
erro de impressão.
Gráfico de Gantt para Centros de
Trabalho
Fonte: Slack et al (2002)
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 Indica as atividades de cada centro de


trabalho. 77
Vantagens do Gráfico de Gantt

 Proporciona uma representação visual simples


do que deveria (planejamento) e o que está
realmente (controle) acontecendo na operação.
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 Pode ser usado para “testar” programas


alternativos.

 “É claro que o gráfico de Gantt não é uma


ferramenta de otimização. Ele simplesmente
facilita o desenvolvimento de programações
alternativas por comunicá-las eficazmente” –
Slack et al. (2002:333.). 78
Programando Padrões de Trabalho

 Em operações cujo recurso dominante é o


pessoal, a programação dos tempos de
trabalho efetivamente determina a
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capacidade da operação em si.

 A principal tarefa de programação é garantir


o número suficientes de pessoas que está
trabalho em qualquer momento, para
proporcionar uma capacidade adequada para
o nível de demanda esperado. Ex.:
atendentes de loja (consultores x demanda).
79
Horário de turnos em serviços de
informações de home banking

Fonte: Slack et al (2002)


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 Cabe à tarefa de programação definir os tempos de


início e fim para o pessoal de modo que: a
capacidade corresponda à demanda; o tamanho de
cada turno não seja excessivamente longo/curto... 80
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Módulo VI: 4ª- Monitoramento e
Controle
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Registro na Fundação Biblioteca Nacional/Ministério da Cultura. 81
4ª- Monitoramento e Controle da
Produção
 Ao criar um plano
para a operação
Fonte: Slack et al (2002)
(carregamento,
sequenciamento e
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programação) cada
parte precisa ser
monitorada a fim de
que se cumpra as
atividades planejadas.

 Qualquer desvio deve


ser retificado e,
ocorrendo, significa 82
replanejamento.
Controle Empurrado e Puxado
 A intervenção periódica é um elemento de controle e é
preciso que se defina como a intervenção será
realizada.
 Num sistema de planejamento e controle empurrado:
– As atividades são programadas por meio de um
sistema central e completadas em linha com as
instruções centrais.
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– Cada CT empurra o trabalho sem levar em


consideração se o CT seguinte pode utilizá-lo.
– Gera-se tempo ocioso, estoque e filas.

Fonte: Slack et al (2002)


83
Controle Empurrado e Puxado
 Num sistema de planejamento e controle puxado:
– Consumidor “puxa” o trabalho da estação
antecedente (fornecedor).
– Ele (consumidor) é o “gatilho” da produção e da
movimentação.
 Segundo Slack et al: “JIT admite poucos estoques para
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compensar as irregularidades no fluxo de trabalho”


(2002:300).

Fonte: Slack et al (2002)


84
Grau de Dificuldade em Controlar as
Operações Fonte: Slack et al (2002)
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85
Questões para Avaliar o Grau de
Dificuldade em Controlar as Operações
 Existe consenso sobre quais deveriam ser os
objetivos da operação?
– Volume? Qualidade? Custo baixo?...
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 Quão bem pode ser mensurado o output de uma


operação?
– Volume? Retrabalho?...
 São previsíveis os efeitos das intervenções em
operações?
– Produtividade? Fila? Gargalo?...
 As atividades das operações são muito
repetitivas?
– Turn-over? Acidentes? Velocidade?... 86
Efeito Volume-Variedade no
Planejamento e Controle
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Fonte: Slack et al (2002)

87
Efeito Volume-Variedade no Planejamento e
Controle – ex. arquiteto
 Volume – baixo (resource to order)

 Variedade – alta (sem padronização)


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 Resposta ao consumidor – lenta (mais tempo


para atender)

 Horizonte do planejamento – curto (no momento


em que o cliente pede)

 Grandes decisões de planejamento – tempo


(quando começar x terminar – foco)
88
Efeito Volume-Variedade no Planejamento e
Controle – ex. arquiteto
 Decisões de controle – detalhadas (pequenos
erros x grandes problemas)

 Robustez – alta (invulnerabilidade à diversas


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perturbações, se uma parte da operação se


interrompe), se algo der errado, faz outra coisa.

– Robustez alta – o sistema não pára de todo,


ex.: atividades paralelas.

– Robustez baixa – o sistema pára, ex.:


atividades em série.

89
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Glossário: Efeito Chicote...
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Registro na Fundação Biblioteca Nacional/Ministério da Cultura. 90
Slack...

 “A gestão da cadeia de suprimentos é a gestão da


interconexão das empresas que se relacionam por meio
de ligações à montantes e à jusante entre os diferentes
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processos, que produzem valor na forma de produtos e


serviços para o consumidor final”.
 Empresa à Montante x Empresa à Jusante
– Empresa à montante é o “fornecedor” (etapa anterior)
– Empresa à jusante é o “consumidor”/”comprador”
(etapa posterior).
– Ex.: Para evitar flutuações de pedido pode “permitir
que um fornecedor à montante gerencie os estoques
do consumidor à jusante. (...) é conhecido como
estoque gerenciado pelo vendedor (Vendor Managed 91
Inventory – VMI). Ex.: Wal-Mart
Crescimento Integrado
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 Integração para trás - empresa incorpora seus fornecedores


a fim de garantir a entrega, ou a qualidade, ou a
disponibilidade do produto etc.
 Integração para frente – empresa incorpora os
intermediários (atacadista/distribuidores e/ou varejistas), a fim
de que seu produto alcance o PDV ou consumidor.
 Integração horizontal (concorrentes) – empresa incorpora
seus concorrentes para garantir mercado.
92
 *Int. vertical (Kotler: fusões e aquisições; Slack: operações).
Efeito Forrester ou Telefone Sem Fio
ou Chicote ou Whiplash Effect
 A cadeia logística integrada (fornecedores + cadeia de
valor da empresa + clientes) e com atividades
desenhadas visando atender a cadeia interna (a
integração tática, o foco em processos eficientes, os
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sistemas internos integrados em suas interfaces, o


planejamento de médio prazo e as decisões baseadas
no histórico passado) a empresa passa a enxergar
todo o processo de geração de produtos e serviços –
da entrada de matéria-prima até a entrega ao cliente –
e a monitorar esse processo de forma integrada.
 Esse monitoramento permite que seja eliminado o
efeito chicote que faz com que pequenas oscilações
na demanda final terminem produzir grandes
oscilações nos primeiros estágios das empresas que
93
formam o supply chain.
Para uso exclusivo de Mônica Roberta, CPF/MF: 123.456.789-00 Fonte: Martins e Laugeni (2006:173)

 Uma pequena oscilação da demanda (P1) gera, em P2, uma


grande oscilação nos fornecedores mas, com o decorrer do tempo 94
(P´s), se não houver mais oscilações, a situação se normalizará.
Efeito Chicote (redução da demanda)
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Fonte: Slack et 95
al (2002:439)
ELETROBRÁS/2002
 Na cadeia de suprimentos linear simples (uma série de
empresas cujas ordens vêm exclusivamente do membro
imediato a montante), os usuários finais (no final da
extremidade a jusante) geram a demanda para a última
empresa na cadeia. O efeito de chicoteamento, whiplash
effect, é caracterizado pelo seguinte fato:
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 (A) a variação dos pedidos aumenta à medida que se move


a jusante;
 (B) a variação dos pedidos diminui à medida que se move a
montante;
 (C) os pedidos para o membro a montante na cadeia de
suprimentos exibem uma variação maior que os pedidos
reais no ponto-de-venda de varejo;
 (D) os pedidos para o membro a montante na cadeia de
suprimentos exibem uma variação menor que os pedidos
reais no ponto de venda do varejo;
 (E) a presença de desperdício gerado por pedidos
baseados em previsões equivocadas nos pontos de varejo.96
ELETROBRÁS/2002
 Na cadeia de suprimentos linear simples (uma série de
empresas cujas ordens vêm exclusivamente do membro
imediato a montante), os usuários finais (no final da
extremidade a jusante) geram a demanda para a última
empresa na cadeia. O efeito de chicoteamento, whiplash
effect, é caracterizado pelo seguinte fato:
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 (A) a variação dos pedidos aumenta à medida que se move


a jusante;
 (B) a variação dos pedidos diminui à medida que se move a
montante;
 *(C) os pedidos para o membro a montante na cadeia de
suprimentos exibem uma variação maior que os pedidos
reais no ponto-de-venda de varejo;
 (D) os pedidos para o membro a montante na cadeia de
suprimentos exibem uma variação menor que os pedidos
reais no ponto de venda do varejo;
 (E) a presença de desperdício gerado por pedidos
baseados em previsões equivocadas nos pontos de varejo.97
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“Mais que a partida, é a chegada” –


98
Mônica Roberta
APO/PCP (JANEIRO/2018)
Módulo VII: Papel da
Função Produção
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Registro na Fundação Biblioteca Nacional/Ministério da Cultura. 99
Papel da Função Produção
 Função Marketing: posiciona os produtos ou
serviços da empresa no mercado.

 Função Finanças: monitora e controla os recursos


financeiros da empresa.
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 Função produção:
– Produz os serviços e bens demandados pelos
consumidores.
– É um apoio para a estratégia empresarial.
– É uma implementadora da estratégia empresarial
(“fazer acontecer”).
– É uma impulsionadora da estratégia empresarial
(fornecer os meios para a obtenção de vantagem
100
competitiva).
Cinco objetivos de desempenho
 Segundo Slack et al. (2007:57), para a empresa ter
sucesso no longo prazo, a função produção é vital.

 A função produção dá à empresa uma “vantagem


baseada na produção”.
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 Essa vantagem é possível através de cinco objetivos


de desempenho:
– 1- Objetivo custo – de se produzir os bens e
serviços. “Fazer as coisas mais baratas”.
– 2- Objetivo confiabilidade – da entrega dos bens e
serviços. “Fazer as coisas em tempo”.
– 3- Objetivo flexibilidade – da capacidade de mudar.
“Mudar o que você faz”. 101
Cinco objetivos de desempenho –
cont.
 Essa vantagem é possível através de cinco objetivos
de desempenho:
– 4- Objetivo rapidez - da entrega dos bens e
serviços. “Fazer as coisas com rapidez”.
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– 5- Objetivo qualidade – dos bens e serviços


fornecidos pela operação. “Fazer certo as
coisas”.

 Há efeitos internos e externos. Os efeitos internos


de alta qualidade, rapidez, confiabilidade e
flexibilidade têm, geralmente, como objetivo reduzir
os custos da produção.
102
Representação Polar Fonte: Slack et al (2002)

 É “uma forma útil de


representar a importância
relativa dos objetivos de
desempenho”.
 É chamada de
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representação polar
porque as escalas que
representam a
importância de cada
objetivo de desempenho
possuem a mesma - $ Conf Flex Qlde Rap
origem.
Ônibus     
 Uma linha descreve a
importância relativa de Táxi     
cada objetivo de
desempenho. 103
Representação Polar – cont.
Fonte: Slack et al
(2002)
 Quanto mais perto
estiver a linha de seu
ponto de origem
comum, menos
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importante será o
objetivo de
desempenho para a
operação.

- $ Conf Flex Qlde Rap


 Exemplo de serviço de
ônibus e de táxi: cada
    
um oferece o mesmo Ônibus

serviço básico, mas


com objetivos Táxi     

diferentes. 104
PETROBRAS/ENGP/2008
 62- No nível estratégico, os objetivos de desempenho podem se
relacionar e materializar os interesses dos stakeholders das
operações. Os cinco objetivos de desempenho são:
– custo; confiabilidade; flexibilidade; qualidade; rapidez.
 Nesse sentido, é correto afirmar que
– (A) a qualidade é o grau de certeza de que os produtos
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oferecidos cumprirão suas funções conforme estabelecido


– (B) a representação polar é muito útil em planejamentos
estratégicos que solicitam análises comparativas
considerando os objetivos de desempenho.
– (C) a produção confirma a flexibilidade dos bens e dos
serviços oferecidos pela instituição, ao fornecer produtos
isentos de erros e dentro das especificações.
– (D) um incremento em qualquer dos objetivos de
desempenho, normalmente, implica uma redução dos
custos de produção e de operações.
– (E) rapidez é a capacidade de adaptar os bens e os serviços
oferecidos a uma gama de necessidades diferentes.
105
PETROBRAS/ENGP/2008
 62- No nível estratégico, os objetivos de desempenho podem se
relacionar e materializar os interesses dos stakeholders das
operações. Os cinco objetivos de desempenho são:
– custo; confiabilidade; flexibilidade; qualidade; rapidez.
 Nesse sentido, é correto afirmar que
– (A) a qualidade (confiabilidade) é o grau de certeza de
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que os produtos oferecidos cumprirão suas funções


conforme estabelecido
– *(B) a representação polar é muito útil em
planejamentos estratégicos que solicitam análises
comparativas considerando os objetivos de desempenho.
– (C) a produção confirma a flexibilidade (qualidade) dos
bens e dos serviços oferecidos pela instituição, ao fornecer
produtos isentos de erros e dentro das especificações.
– (D) um incremento em qualquer dos objetivos de
desempenho, normalmente, implica uma redução dos
custos de produção e de operações.
– (E) rapidez (flexibilidade) é a capacidade de adaptar os
bens e os serviços oferecidos a uma gama de necessidades
diferentes. 106
Resumo
 (A) rapidez => quanto tempo os consumidores
precisam esperar para receber o produto; tempo de
atendimento; disponibilidade imediata ou não do
produto.
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 (B) qualidade => transcendental, baseada no


produto, no usuário, produção e no valor.

 (C) flexibilidade => capacidade de mudar a operação


(produto, mix, volume e entrega).

 (D) custos => custo de produção, quanto custa fazer.

 (E) confiabilidade => fazer dentro do prazo; ter


certeza do funcionamento (robustez); 107
Rede e Gestão de Processos Produtivos
 Gestão da Produção & Operação:
– entrada (MP) + processamento + saída (produto)
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Fonte: Slack et al (2002:29)

 Gestão da Cadeia de
Suprimentos:
– fornecedor + fábrica +
108
intermediário + cliente Fonte: Slack et al (2002:416)
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Resumo
Sinóptico

Fonte: Elaborado pela autora (2009)


109
www.retadechegada.com.br
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“Mais que a partida, é a chegada” –


110
Mônica Roberta

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