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Técnicas em Dinâmica de Grupo

TG-01 - DISCUSSÃO LIVRE

1. Caracterização da técnica

Reunião informal de pequeno grupo com livre apresentação de idéias, sem qualquer limitação quanto à
exeqüibilidade. Possibilita o máximo de criatividade e estímulo, permitindo o exame de alternativas para
solução de problemas dentro de uma atmosfera de reflexão e comunicação.

2. A técnica é útil para:

a. Aprofundamento do estudo de um tema.


b. Discussão de problemas e exame de soluções.
c. Explorar novas possibilidades, assegurando idéias dinâmicas e novas que poderão ser
aproveitadas.
d. Tomada de decisão cujo cumprimento não seja urgente.
e. Somente para avaliação do processo do grupo.

3. Use a técnica quando:

a. O grupo não possuir mais de 15 membros ou use mini-grupos de 5.


b. Os membros forem relativamente maduros e quando se conhecem o suficiente para dialogarem
livremente.
c. Houver uma atmosfera de liberdade de expressão.
d. Não houver comprometimento com padrões e fórmulas usuais.
e. Os membros do grupo possuírem flexibilidade para criar novas soluções ou apontar novas
diretrizes.
f. O grupo for homogêneo.
g. O grupo tiver objetivos comuns.
h. Houver tempo suficiente para abordar-se o problema com calma e método.

4. Como usar a técnica

a. Conhecer a amplitude do problema a ser debatido, fixando as linhas de discussão e o tempo


disponível para a reunião.
b. Estabelecer um ambiente informal que facilite a comunicação e a cooperação entre os
membros.
c. Interpretar a técnica a ser usada na reunião.
d. Escolher um encarregado para fazer as anotações e registros das idéias apresentadas.
e. Esclarecer que são normas da discussão livre:

← as idéias têm de ser expressas sem qualquer limitação quanto às possibilidades de execução.
← as idéias só serão rejeitadas se não se relacionarem com o assunto em discussão, ou seja,
podem ser desenvolvidas e detalhadas, mas Não restringidas (função do logicizador, conforme
consta da relação de FUNÇÕES).

TG-02 - DISCUSSÃO 6/6, ou, PHILLIPS

1. Caracterização da técnica

Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos grupos a fim de facilitar a discussão. A


denominação provém do fato de haver sido o método difundido por J.D. Phillips, e por serem os
pequenos grupos formados por 6 pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa
característica não é rígida, podendo o grupo alterar tanto o número como o tempo, de acordo com a
conveniência. A técnica permite a participação de todos os presentes numa atmosfera informal; estimula
a troca de idéias, encoraja a divisão de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem
de suas inibições e participação num debate.

2. A técnica é útil para:

a. Obter informações do grupo sobre seus interesses, problemas, etc.


b. Levantar dados e sugestões dos participantes para aproveitamento no planejamento de
atividades, programas, diretrizes.

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c. Criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado.
d. Analisar e buscar soluções para problemas.
e. Maior participação operativa e efetiva de todos os membros do grupo.

3. Use a técnica quando:

a. For conveniente diluir o formalismo de um grupo e criar um clima de cooperação e


envolvimento pessoal dos membros.
b. Desejarmos os níveis de participação e comunicação,
c. For necessário reunirmos rapidamente as idéias, sugestões ou opiniões de um grupo.
d. Desejarmos obter ou verificar se existe consenso.
e. Desejarmos verificar cada membro com o grupo.
f. Desejarmos estimular a discussão e o raciocínio.
g. A natureza do assunto exigir sua discussão em grupos pequenos.
h. Desejarmos obter uma visão pluridimensional do assunto.
i. As condições físicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua arrumação em
círculos.
j. Se pretender enfatizar a troca de experiências. A técnica é de pouca valia para difusão de
informações, salvo se houver permutação entre os grupos.

4. Como usar a técnica

a. Planejar, com antecedência, as perguntas, problemas ou roteiro de discussão que serão


colocados aos subgrupos.
b. Explicar ao grupo o funcionamento da técnica, sua finalidade, o papel e as atitudes esperadas
de cada membro e o tempo disponível para a discussão.
c. Dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda não se
conheçam e evitar as "panelinhas".
d. Solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um coordenador
para os debates e um relator ou secretário para fazer as anotações.
e. Cada grupo deve ser montado com um número de membros igual ao número de subgrupos.
Isto possibilitará a rotação dos grupos como indicado em "h".
f. Distribuir cópias escritas dos assuntos a serem discutidos.
g. Esclarecer qual o tempo disponível. O tempo pode ser prorrogado, se conveniente.
h. Terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receberá um número.
i. Agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os "1" num grupo; todos os "2" noutros; e
assim por diante.
j. Cada um apresentará para o subgrupo as conclusões do seu antigo subgrupo.
k. Os relatores dos subgrupos (os dois) reunir-se-ão para elaborar um único relatório, que poderá
ser oral ou escrito, para apresentá-lo ao grupão.

Obs. Fazer as trocas com o cuidado de romper as "panelinhas" e fazer as "aproximações". Pode ser feito
um sistema de fracionamento do texto.

TG-03 - DRAMATIZAÇÃO, ou, ROLE PLAYING

1. Caracterização da técnica

a. Consiste na encenação de um problema ou situação no campo das relações humanas, por duas
ou mais pessoas, numa situação hipotética em que os papéis são vividos tal como na realidade.
A síntese desses papéis é um dos aspectos mais importantes do método. Os que vão encenar
devem compreender o tipo de pessoa que dever interpretar durante a dramatização. O resumo
do papel deve conter apenas a condição emocional e as atitudes a serem adotadas, sem
detalhes sobre aquilo que deverá ocorrer durante a apresentação.

Essa técnica permite a informalidade e assegura a participação psicológica do indivíduo e do grupo;


elimina as inibições e facilita a comunicação.

2. A técnica é útil para:

a. Desenvolver a capacidade de relacionamento com outras pessoas através da compreensão da


natureza do comportamento humano.
b. Fornecer dados de relações humanas que podem ser utilizados para análise e discussão.
c. Facilitar a comunicação, "mostrando" e não "falando".
d. Oportunidade para que os indivíduos "representem" seus problemas pessoais. Os que na vida
real não puderam reconhecê-los, compreende-los, quando viverem em cena, irão reconhecer

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sua falta de habilidade para lidar com os outros, podendo aprender a enfrentar o seu problema
ao vê-lo retratado no grupo.
e. Criar no grupo uma atmosfera de experimentação e de possível criatividade.
f. Despersonalizar o problema dentro do grupo. Quando apresentado em cena, abstraídas as
personalidades dos executantes reais, há maior liberdade de discussão.

3. Use a técnica quando:

a. Os padrões e o controle social do grupo são de molde a garantir um nível de comentário e


discussão que não afetam psicologicamente os membros.
b. O indivíduo reconhece a necessidade de aprofundar-se nos seus verdadeiros motivos, impulsos
básicos, bloqueios e ajustamentos, a fim de aumentar sua eficiência como membro do grupo.
c. Os "atores" sentem-se relativamente seguros a ponto de quererem "expor-se" ao grupo, ou
seja, expor seus sentimentos, suas atitudes, suas frustrações, sua capacidade e suas aptidões.
d. Sentir-se como coordenador ou instrutor, bastante seguro dos objetivos que pretende atingir ao
usar a técnica.
e. O alvo for mudar as atitudes de um grupo.
f. Se deseja preparar um ambiente ideal para resolver problemas.

4. Como usar a técnica

a. Apresentar ou definir o problema que será dramatizado.


b. Fixar a simulação ou os aspectos específicos de relacionamento humano a serem enfatizados na
dramatização.
c. Definir ou apresentar quais os papéis necessários à encenação.
d. Escolher os atores, os quais planejarão as linhas gerais de seu desempenho, ou seja, a
condição emocional e as atitudes a serem adotadas, sem especificar o que deverá ser feito na
encenação.
e. Os próprios "atores" poderão armar o "palco" que dispensará excessivo mobiliário e roupagem,
dando ênfase à descrição verbal da situação.
f. Os "ensaios" terão caráter de reuniões preparatórias onde as características dos papéis serão
examinadas, sem preocupação quanto à "perfeição da representação" dos atores.
g. Determinar ou definir o papel de grupo a ser desempenhado durante e após a dramatização, o
que conclui a escolha do tipo de debates que se seguirá, bem como a determinação dos
aspectos que deverão ser avaliados.
h. Realizar a dramatização em tempo suficiente para permitir a apresentação dos dados, evitando-
se a demora excessiva.
i. Se o instrutor achar conveniente, poderá consultar o grupo quanto ao seu interesse em repetir
a dramatização com a inclusão de idéias e sugestões que forneçam novo material para
aprofundamento de debate.
j. Poderão, também, ser usados outros artifícios, como por exemplo, a substituição dos papéis
(troca) para verificação de sentimentos e atitudes, possibilitando a um personagem "colocar-se
na pele do outro". É um jogo de reversibilidade, a favor e contra, ou tarefa invertida.

TG-04 - ENTREVISTA

1. Caracterização da técnica

Consiste numa rápida série de perguntas feitas por um entrevistador, que representa o grupo, a um
especialista em determinado assunto. Este, geralmente, não pertence ao grupo, ao contrário do
entrevistador que é membro dele. É menos formal que a preleção e mais formal que o diálogo.

2. A técnica é útil para:

a. Obter informações, fatos ou opiniões sobre algum assuntos de importância para o grupo.
b. Estimular o interesse do grupo por um tema.
c. Conseguir maior rendimento de um especialista que seja versátil ao falar sozinho perante um
grupo.

3. Use a técnica quando:

a. O grupo é numeroso, o que tornaria ineficiente o interrogatório indiscriminado dos membros do


grupo ao entrevistador.
b. Outras técnicas forem desaconselhadas.
c. Um dos membros do grupo (entrevistador) possuir boa capacidade de relações humanas ou de
comunicação e segurança para poder obter as informações desejadas do especialista.
d. A técnica poderá ser utilizada com um elemento novo no grupo.

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4. Como usar a técnica

a. Convidar um especialista no assunto.


b. Indicar um entrevistador, que organizará com o especialista um questionário e fixará a duração
e a maneira de conduzir a entrevista. O entrevistador poderá obter do grupo os temas
principais a serem enfocados e deverá atuar como intermediário entre o grupo e o especialista.
c. A entrevista deverá ser mantida em tom de conversa e as perguntas devem ser formuladas de
forma a evitar respostas do tipo "sim" ou "não".
d. Manter as perguntas ao nível de entendimento geral do grupo. O entrevistador, por sua vez,
evitará a terminologia técnica que não esteja ao alcance do grupo.

TG-05 - GRUPO DE COCHICHO, ZUM-ZUM ou FACE A FACE

1. Caracterização da técnica

Consiste na divisão do grupo em subgrupos de dois membros que dialogam, em voz baixa, para discutir
um tema ou responder uma pergunta, sem requerer movimento de pessoas. Após, é feita a
apresentação dos resultados do grupão. É um método extremamente informal que garante a
participação quase total, sendo de fácil organização.

2. A técnica é útil para:

a. Comentar, apreciar e avaliar, rapidamente, um tema exposto.


b. Sondar a reação do grupo, saber o que ele quer.
c. A consideração de muitos aspectos distintos do assunto.

3. Use a técnica quando:

a. O número de participantes for, no máximo, 50 pessoas.


b. Desejar obter maior integração do grupo.
c. Quiser criar o máximo de oportunidades para a participação individual.
d. For necessário "quebrar o gelo" dos participantes.

4. Como usar a técnica

a. Dividir o grupão em subgrupos de dois membros, dispostos um junto do outro (lado ou frente).
b. Explicar que os grupos de cochicho dispõem de tantos minutos para discutir o assunto, após o
que um dos membros exporá o resultado ao grupão, na ordem que for convencionada.
c. Apresentar a questão e conduzir as exposições, que serão feitas, após o cochicho, de forma
objetiva e concisa.

TG-06 - GV-GO

1. Caracterização da técnica

Consiste na divisão do grupo em dois subgrupos (GV = grupo de verbalização; GO = grupo de


observação). O primeiro grupo é o que irá discutir o tema na primeira fase, e o segundo observa e se
prepara para substitui-lo.. Na segunda fase, o primeiro grupo observa e o segundo discute. É uma
técnica bastante fácil e informal.

2. A técnica é útil para:

a. Análise de conteúdo de um assunto-problema.


b. introdução de um novo conteúdo.
c. Conclusão de estudo de um tema.
d. Discussão de problema e exame de solução.
e. Estimular a participação geral do grupo.
f. Estimular a capacidade de observação e julgamento de todos os participantes. Para isso cada
participante do GO deve cumprir um papel na observação, buscando encontrar aspectos
positivos e negativos na objetividade e operatividade do GV.
g. Levar o grupo a um consenso geral.
h. Desenvolver habilidades de liderança.

3. Use a técnica quando:

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a. O número de participantes for relativamente pequeno.
b. Já houver um bom nível de relacionamento e de comunicação entre os membros do grupo.
c. For necessário criar uma atmosfera de discussão.
d. For conveniente diluir o formalismo do grupo.
e. Desejarmos estimular a discussão e o raciocínio.

4. Como usar a técnica

a. O coordenador propõe o problema e explica o qual o objetivo que pretende com o grupo.
b. Explica como se processará a discussão e fixa o tempo disponível
c. O grupo é dividido em dois.
d. Um grupo formará um círculo interno (GV) e o outro um círculo externo (GO).
e. Apenas o GV debate o tema. O GO observa e anota.
f. Após o tempo determinado, o coordenador manda fazer a inversão, passando o grupo interno
para o exterior e o exterior para o interior.
g. Após as discussões, o coordenador poderá apresentar uma síntese do assunto debatido. Poderá
ser, inicialmente, marcado um "sintetizador".

TG-07 - LEITURA DIRIGIDA

1. Caracterização da técnica

É o acompanhamento pelo grupo da leitura de um texto. O coordenador fornece, previamente, ao grupo


uma idéia do assunto a ser lido. A leitura é feita individualmente pelos participantes, e comentada a
cada passo, com supervisão do coordenador. Finalmente o coordenador dá um resumo, ressaltando os
pontos chaves a serem observados.

2. A técnica é útil para:

a. Apresentar informações para o grupo.


b. Introduzir um conteúdo novo dentro do programa.
c. A interpretação minuciosa de textos, rotinas, etc.

3. Use a técnica quando:

a. O tema puder ser apresentado por escrito, com número de cópias ou exemplares suficientes
para todos os membros do grupo.
b. Há interesse do grupo em aprofundar o estudo de um tema.
c. A participação geral não for o objetivo principal.

4. Como usar a técnica

a. Providenciar número de exemplares ou cópias igual ao número de participantes.


b. O círculo continua sendo a melhor maneira de dispor o grupo.
c. Oferecer inicialmente ao grupo uma idéia geral do assunto a ser explorado.
d. Comentar os aspectos relevantes do tema.
e. Se houver tempo, primeiro fazer uma leitura geral, e só então fazer a leitura ou parágrafo a
parágrafo.
f. Após a leitura, é saudável uma discussão em grupo.

TG-08 - PAINEL COM INTERROGATÓRIO

1. Caracterização da técnica

Um pequeno grupo de especialistas em determinado assunto discute e é interrogado por uma ou mais
pessoas, geralmente sob a coordenação de um moderador. Trata-se de uma variação de técnica de
discussão em painel. Dele participam três a cinco pessoas, o moderador e os interrogadores. A discussão
é informal, mas as respostas devem ser dadas com a máxima precisão. O desenvolvimento do assunto
baseia-se na interação entre o interrogador e o painel.. As perguntas devem ser objetivas.

2. A técnica é útil para:

a. Despertar o interesse do grupo para um tema.


b. Discutir um grande número de questões, num curto espaço de tempo

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c. Apresentar diferentes aspectos de um assunto complexo.
d. Aproveitar a experiência de alguns membros do grupo.
e. Conseguir detalhes de algum assunto ou problema.

3. Use a técnica quando:

a. O número de participantes é muito grande.


b. Os integrantes do painel (moderadores e interrogadores) puderem ser escolhidos entre os
membros do próprio grupo.
c. O grupo estiver interessado em aprofundar o tema.

4. Como usar a técnica

a. Selecionar com antecedência o moderador, os interrogadores e o painel.


b. O moderador deve reunir-se com os interrogadores para fixar a orientação.
c. Na reunião, o moderador apresenta ao grupo os integrantes do painel.
d. A seguir apresenta sucintamente o assunto e explica a técnica.
e. Os interrogadores devem iniciar o interrogatório, expressando as perguntas de maneira clara e
concisa. O êxito das discussões depende dos interrogadores, que têm grande responsabilidade
na condução dos debates, tanto do ponto do encadeamento da idéia, como do nível de detalhe
a que se deve chegar.
f. O moderador intervirá quando houver necessidade de aprofundar um aspecto abordado,
esclarecer um ponto obscuro, pedir a repetição de uma pergunta ou de uma resposta não
compreendida, interpelar algum membro do painel que estiver sendo prolixo, fugindo do tema
central ou interpretando mal seu papel.
g. Ao final do interrogatório, o moderador apresenta uma síntese ou simula geral.

TG-09 - PAINEL INTEGRADO

1. Caracterização da técnica

Constitui uma variação da técnica de fracionamento. O grande grupo é dividido em subgrupos que são
totalmente reformulados após determinado tempo de discussão, de tal forma que cada subgrupo é
composto por integrantes de cada subgrupo anterior. Cada participante leva para o novo subgrupo as
conclusões e/ou idéias do grupo anterior, havendo assim possibilidades de cada grupo conhecer as
idéias levantadas pelos demais. A técnica permite a integração de conceitos, idéias, conclusões,
integrando-os.

2. A técnica é útil para:

a. Introduzir assunto novo.


b. Integrar o grupo.
c. Explorar um documento básico sobre determinado assunto.
d. Obter a participação de todos.
e. Familiarizar os participantes com determinado assunto.
f. Continuar um debate sobre tema apresentado anteriormente sob a forma de preleção,
simpósio, projeção de slides ou filmes, dramatização, etc ....
g. Aprofundar o estudo de um tema.

3. Use a técnica quando:

a. Trabalhar com grupos de 15 pessoas, no mínimo.


b. Desejar proporcionar contato pessoal entre os membros do grupão.
c. Quiser diluir o formalismo do grupo.
d. Houver um interesse em elevar de níveis de participação e comunicação.
e. Desejamos obter uma visão do assunto sob vários ângulos.
f. O tempo for limitado.
g. Houver possibilidade de deslocamento de cadeiras e de sua arrumação em círculos.

4. Como usar a técnica

a. Planeje com antecedência o tema e a aplicação da técnica em função do número de


participantes, natureza do assunto, tempo disponível, espaço existente, etc....
b. Explique ao grupo o funcionamento da técnica, o papel e as atitudes esperadas de cada
membro e o tempo disponível.

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c. Divida o grupo em subgrupos. Apresenta as questões ou o tema para discussão. Esclareça que
todos devem anotar as idéias e conclusões do grupo para transmita-las aos demais grupos.
d. Formar novos grupos integrados por elementos de cada um dos grupos anteriores, elegendo
um relator para cada um, com o fim de apresentar as conclusões ao grupão.
e. Faça um sumário das conclusões dos grupos e permita que estas sejam discutidas para se
chegar ao consenso.

TG-10 - PAINEL PROGRESSIVO

1. Caracterização da técnica

Consiste no trabalho individual que progride para o grande grupo através da formação sucessiva de
grupos que se constituem pela junção de grupos formados na etapa anterior, que vão aumentando até
se fundirem num só (plenário). Em cada etapa sucessiva os grupos devem retomar as conclusões da
etapa anterior a fim de desenvolvê-las, harmonizando-as.

2. A técnica é útil para:

a. Aprofundar o conhecimento de um tema pelas diferentes visões e maneiras de abordá-lo e


tratá-lo.
b. Fazer com que os participantes entendam o tema.
c. Integrar o grupo.
d. Introduzir um conteúdo novo.
e. Obter a participação de todos os membros do grupo.
f. Obter conclusões do grupo acerca de um assunto-problema.
g. Prosseguir o debate sobre um assunto anteriormente apresentado sob a forma de audiovisual,
dramatização, palestra, etc.

3. Use a técnica quando:

a. Trabalhar com grupos de 15 pessoas, no mínimo.


b. For conveniente quebrar o formalismo do grupo.
c. Desejarmos obter o consenso grupal acerca do tema quer esteja sendo estudado.
d. Desejarmos incrementar a discussão, possibilitando a todos darem a sua contribuição.
e. As condições físicas do ambiente permitirem o deslocamento de cadeiras e sua disposição em
círculo.
f. Se pretender valorizar a contribuição pessoal de cada membro e a troca de experiências.

4. Como usar a técnica

a. Planeje com antecedência a reunião em que aplicará a técnica, em função do tema, do número
de participantes, to tempo, etc.
b. Após a apresentação do problema ou distribuição das cópias do assunto a ser discutido a todos
os participantes, explique o funcionamento da técnica em suas várias etapas, como p.e.:
1. Leitura individual do texto ou resposta por escrito a uma questão feita.
2. Grupamento de dois ou mais membros que analisam, discutem e elaboram uma
conclusão com base nas contribuições individuais.
3. Grupamento cujo número de membros seja múltiplo do número de integrantes dos
grupos anteriores, trabalhando as conclusões anteriores, listando-as e aglutinando-as.
4. Conclusões gerais do grupão (plenário).
c. número de etapas e o tempo de duração de cada é limitado pelo número de participantes e pelo
assunto a ser debatido.

TG-11 - SEMINÁRIO

1. Caracterização da técnica

Grupo reduzido investiga ou estuda intensamente um tema em uma ou mais sessões planificadas,
recorrendo a diversas fontes originais de informação. É uma forma de discussão em grupo de idéias,
sugestões, opiniões. Os membros não recebem informações já elaboradas, mas investigam com seus
próprios meios em um clima de colaboração recíproca. Os resultados ou conclusões são de
responsabilidade de todo o grupo e o seminário se conclui com uma sessão de resumo e avaliação. O
seminário é semelhante ao congresso, porém tem uma organização mais simples e um número mais
limitado de participantes, sendo, porém, este grupo mais homogêneo.

2. A técnica é útil para:

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a. Levantar problemas.
b. Estimular a discussão em torno de um tema.
c. Conduzir a conclusões pessoais, não levando necessariamente a conclusões gerais e
recomendações.
d. Estudar em grupo idéias, opiniões e sugestões de interesse de um determinado grupo.
e. Propiciar a troca de experiências entre grupos com um mesmo interesse ou conhecimento.

3. Use a técnica quando:

a. O grupo for pequeno e apresentar certa homogeneidade.


b. Os membros do grupo tiverem interesses e objetivos comuns.
c. O coordenador tiver bastante habilidade para conduzir o debate.
d. Não existir marcantes diferenças de conhecimento entre os membros do grupo.
e. Se pretender dar ênfase ao conteúdo a ser debatido e a troca de experiências entre os
membros.
f. Se desejar formar um consenso geral sobre determinados assuntos ou problemas.

4. Como usar a técnica

a. Planejar o desenvolvimento dos temas, fixando os objetivos da discussão antes de iniciá-la.


b. Não são fornecidos aos participantes informações já elaboradas.
c. Podem ser realizadas várias sessões para o exame do assunto ou problema.
d. Concluir com uma sessão de resumo e avaliação.

TG-12 - SIMPÓSIO

1. Caracterização da técnica

Consiste na exposição sucessiva sobre diferentes aspectos ou fases de um só assunto ou problema, feita
por uma equipe selecionada (3 a 5 pessoas) perante um auditório, sob a direção de um moderador. O
expositor não deve ultrapassar a 20 minutos na sua preleção e o simpósio não deve ir além de hora e
meia de duração. Ao final do simpósio, o auditório poderá participar em forma de perguntas diretas.

2. A técnica é útil para:

a. Obter informações abalizadas e ordenadas sobre os diferentes aspectos de um tema.


b. Apresentar fatos, informações, opiniões, etc., sobre um mesmo tema.
c. Permitir a exposição sistemática e contínua acerca de um tema.
d. Discussões em que os objetivos são muito mais a aquisição de elucidações do que propriamente
a tomada de decisões.
e. O exame de problemas complexos que devam ser desenvolvidos de forma a promover a
compreensão geral do assunto.

3. Use a técnica quando:

a. Não houver exigência de interação entre os participantes.


b. Os padrões do grupo e a identidade entre seus membros forem de tal ordem que tornem
aceitável uma técnica de exposição formal.
c. A formalidade das exposições não prejudicarem a compreensão do conteúdo do tema.
d. Os membros do grupo forem capazes de integrar, num todo homogêneo, as idéias
apresentadas por diferentes pessoas nas diversas partes da exposição.
e. O grupo não for julgado bastante maduro para superar possíveis conflitos gerados numa
discussão livre sobre um assunto relativamente complexo.
f. Houver interesse em se colocar diferentes pontos de vista sobre um assunto.
g. O número de participantes é muito grande para permitir o interesse total do grupo.

4. Como usar a técnica

a. Selecionar e convidar os expositores do simpósio. Estes não devem ter idéias preconcebidas e
devem apresentá-las sem paixão.
b. O moderador deve reunir-se previamente com os oradores para garantir o acordo sobre o
fracionamento lógico do assunto, identificar as áreas principais e estabelecer s horários.
c. Na reunião, o moderador deve apresentar os integrantes do simpósio, expor a situação geral do
assunto e quais as partes que serão enfatizadas por cada expositor, criar atmosfera receptiva e
motivar o grupo para as exposições.

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d. Os integrantes do simpósio devem fazer apresentações concisas e bem organizadas dentro do
tempo estabelecido.
e. O moderador poderá, quando oportuno, conceder a cada integrante do simpósio, um certo
tempo para esclarecimentos e permitir que um participante possa formular uma ou duas
perguntas a outro expositor.

TG-13 - ENCADEAMENTO DE IDÉIAS

1. Caracterização da técnica

Discussão com grupos entre 12 e 30 pessoas, sobre assunto já trabalhado com todo o grupo. Possibilita
recordação agradável e estimulante exercício mental.

2. A técnica é útil para:

a. Aprofundar o estudo de um tema.


b. Obter dados sobre o nível de informação e compreensão individual do assunto.
c. Agilização do raciocínio.
d. Estimular o interesse do grupo sobre o tema.
e. Estimular a participação geral do grupo.
f. Discutir grande número de questões em pouco tempo.

3. Use a técnica quando:

a. O grupo possuir entre 12 e 30 membros.


b. O grupo já domine o assunto e houver interesse em revisão.
c. Desejarmos a participação de todos os membros do grupo.
d. Desejarmos identificar cada membro do grupo.
e. Desejarmos estimular e agilizar o raciocínio.

4. Como usar a técnica

a. Organizar duas fileiras de cadeiras, voltadas face a face.


b. A dinâmica se inicia com o primeiro da fileira direita fazendo uma pergunta ao primeiro da
esquerda.
c. Respondida a questão, o segundo da direita usará a resposta dada para formular a sua
pergunta ao segundo da esquerda, mantendo o encadeamento da idéia. E assim
sucessivamente.
d. Terminado, volta-se ao início, mas agora invertendo as posições.
e. Tanto as perguntas como as respostas devem ser feitas e dadas rapidamente, de forma
concisa, não havendo intervalo entre pergunta-resposta-pergunta-resposta-....

TG-14 - TEMPESTADE CEREBRAL

1. Caracterização da técnica

É uma técnica de produção de idéias ou de soluções de problemas em grupo. Possibilita o surgimento de


aspectos ou idéias que não iriam ser, normalmente, levantadas. Na prática não deve ser estabelecida
nenhuma regra ou limite, eliminando assim todos os prováveis bloqueios ao "insight".

2. A técnica é útil para:

a. Desenvolver a criatividade
b. Liberar bloqueios de personalidade.
c. Vencer a cegueira intelectual que nos impede de vê as mil e uma soluções de cada problema.
d. Criar um clima de otimismo no grupo.
e. Desenvolver a capacidade de iniciativa e liderança.

3. Use a técnica quando:

a. Não estiver encontrando idéias para novas iniciativas.


b. Não estiver encontrando solução para algum problema.
c. Precisar que o grupo comprove sua capacidade de abrir caminhos e produzir soluções.
d. Precisar romper bloqueios criados na personalidade do grupo ou de membro do grupo.

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4. Como usar a técnica

a. Disponha o pessoal como for possível, de preferência em círculo.


b. Crie um clima informal e descontraído de esportividade e muita espontaneidade.
c. Suspenda (proíba mesmo) críticas, julgamentos, explicações. Só vale colocar a idéia.
d. Levar todos a romper com sua auto-censura, expondo o que lhe vier a cabeça, sem pré-julgar.
e. Pedir que emitam idéias em frases breves e concisas.
f. Todos devem falar alto, sem ordem preestabelecida, mas um de cada vez.
g. Proibir cochichos, risinhos e conversas paralelas.

Obs.- No grupo de 20 pessoas, o número de sugestões dadas em cinco minutos é 100. Sinal de que o
grupo é criativo. Não desanimar se nos primeiros exercícios ficarem muito aquém deste número. Tudo é
questão de treino.

TG-15 - DISCUSSÃO CIRCULAR

1. Caracterização da técnica

É um processo de encadeamento de aspectos dentro de uma mesma idéia. Oferece oportunidade ao


raciocínio rápido e comprovação do entendimento do assunto.

2. A técnica é útil para:

a. Agilizar o raciocínio individual.


b. Rápida revisão do assunto.
c. Comprovação do entendimento e dos pontos falhos.
d. Dar oportunidade a todos de expressarem seu entendimento ou dívida.

3. Use a técnica quando:

a. O estudo de um assunto estiver completo.


b. Desejar rever um assunto.
c. Desejar reforçar o conteúdo de um assunto.
d. Precisar estimular o raciocínio encadeado.
e. For preciso anotar os atos falhos sobre um assunto.

4. Como usar a técnica

a. Apresente uma pergunta de forma clara e condensada.


b. Verifique se todos entenderam a questão apresentada.
c. Explique que cada um deve apresentar um aspecto novo sobre a pergunta feita, ou seja, não
vale repetir coisas já faladas.
d. Cada um tem um minuto, no máximo, para se expressar.
e. Após apresentar a pergunta e fazer os esclarecimentos que se fizerem necessários, pedir a
alguém que se apresente para iniciar a rodada.
f. Após ele, o do seu lado é que deve continuar, não devendo ser permitido "saltar" para outro.
g. Ninguém deve interromper ou responder a uma crítica enquanto não chegar a sua vez.
h. A "discussão circular" continua até que todos achem que nada mais há a acrescentar, ou até
esgotar o tempo previsto.
i. Após a primeira rodada, em que todos devem participar, pode ser pedida a dispensa da palavra
com um: "passo".

TG-16 - TÉCNICA DE RUMINAÇÃO

1. Caracterização da técnica

Possibilita fundir o esforço individual com o do grupo, no entendimento de um texto. Leva a uma leitura
cuidadosa, minuciosa e profunda do texto, de forma individual.

2. A técnica é útil para:

a. Habituar a leu um texto com o máximo de atenção.


b. Habituar a ler compreensivamente.
c. Exercitar a apreender detalhes de um texto.

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d. Exercitar a apreender os aspectos gerais de um texto.

3. Use a técnica quando:

a. Não souber as condições do grupo em apreender um texto.


b. Quiser treinar leitura e interpretação de texto.
c. Quando grupo tiver um mínimo de condições de leitura.
d. O assunto exigir aprofundamento.

4. Como usar a técnica

a. Distribuir o texto entre os participantes, solicitando-se que o mesmo seja lido integralmente e
de uma só vez, pelo que o referido texto não deve ser nem muito longo nem muito sintético.
b. Após esta primeira leitura, os participantes são convidados a uma segunda leitura, devendo ser
anotadas as partes não compreendidas, bem como aquelas compreendidas e consideradas
significativas ou fundamentais do texto.
c. Após esta segunda leitura, será levado a efeito um trabalho de esclarecimento quanto às partes
não compreendidas, com a cooperação de todo o grupo e o coordenador. Cada participante
expõe suas dúvidas, que o grupo procurará esclarecer, sendo que, quando a mesma não
conseguir, o orientador o fará.
d. Terminados os esclarecimentos, será feita uma terceira leitura em que cada participante fará
um questionário a respeito do texto, indicando:
1. dúvidas que o texto tenha sugerido;
2. dúvidas paralelas que a leitura tenha suscitado;
3. interpretação geral do texto e suas intenções;
4. questões outras que o texto possa sugerir.
e. Os participantes, a seguir, se reunirão em grupos de 3 a 5 pessoas e discutirão as suas
dúvidas, reduzindo-as a uma só relação.
f. A seguir, cada grupo apresentará as suas dúvidas ou questões que serão discutidas por todos.
g. Finalmente, após o término do momento anterior, o orientador fará uma apreciação do trabalho
desenvolvido, completando-o se necessário.

TG-17 - PAINEL DUPLO

1. Caracterização da técnica

Possibilita despertar aspectos sobre o tema que não foram trabalhados. Pode ser usada mesmo após
uma palestra, leitura, filme, etc.

2. A técnica é útil para:

a. Desenvolver a capacidade de pensar e raciocinar logicamente.


b. Procurar entender o ponto de vista de outra pessoa.
c. Obrigar pessoas muito seguras de seu ponto de vista a analisarem logicamente sua posição e a
posição contrária.
d. Desenvolver a capacidade de argumentação lógica.
e. Convencer determinado tipo de pessoa de que sua posição é mais sólida emocionalmente do
que racionalmente.

3. Use a técnica quando:

a. Os temas não forem aceitos uniformemente pelo grupo.

4. Como usar a técnica

a. Pede-se a cooperação de sete pessoas que formam dois mini-grupos, um defendendo uma tese
e o outro a contestando ou defendendo o contrário.
b. Invertem-se os papéis. O ataque passa à defesa e a defesa passa ao ataque.
c. O grande grupo pode manifestar-se, apoiando as teses que achar mais corretas.
d. O tempo todo alguém funciona como moderador.

TG-18 - FÓRUM

1. Caracterização da técnica

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A técnica é boa para garantir a participação de grande número de pessoas, sobre temas contraditórios,
embora alguns participem como observadores do debate.

2. A técnica é útil para:

a. Dinamizar o grupo.
b. Desenvolver a capacidade de raciocínio.
c. Desenvolver a logicidade.
d. Ensinar a saber vencer e a saber perder.
e. Desenvolver a capacidade de aceitar pontos de vista contrários.
f. Desenvolver a imparcialidade de julgamento.

3. Use a técnica quando:

a. Quiser treinar o grupo a não se envolver emocionalmente na questão, desenvolvendo a


racionalidade.
b. Quiser despertar a participação da assembléia através de depoimentos.
c. Desejar discutir temas controvertidos.

4. Como usar a técnica

a. Escolha três participantes: um defende, o outro contesta o tema, e o terceiro coordena.


b. A assembléia deve participar, colocando-se de um lado ou de outro.
c. No final, o moderador oferece uma conclusão.

Obs.- Para aumentar a participação pode-se constituir um corpo de auxiliares da defesa e da acusação, e
um júri.

TG-19 - MESA REDONDA

1. Caracterização da técnica

Poucas pessoas dispondo de tempo para discutir um assunto, em igualdade de condições.

2. A técnica é útil para:

a. Discutir ou refletir sobre um tema ou situação-problema.


b. Obter a participação de todos (num grupo pequeno).
c. Chegar a uma decisão participativa e, quando possível, unânime.
d. Levar os participantes a assumir responsabilidades. Participação na decisão é garantia de
colaboração.

3. Use a técnica quando:

a. Procura sincera do diálogo.


b. Igualdade entre os participantes.
c. Universo comum de comunicação.
d. Definição clara do tema ou problema e do objetivo a que se quer chegar.

4. Como usar a técnica

a. Pequeno número de participantes, sentados em um círculo, em igualdade de condições.


b. Discussão livre entre si sobre o tema proposto.
c. Coordenação bem livre.

TG-20 - GRUPO PAC

1. Caracterização da técnica

A Análise Transacional estabelece três estados do EU que chama de:

PAIS, ADULTO, CRIANÇA.

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A atividade típica dos PAIS incluem passar sermões, tomar conta dos outros, alimentar, punir, criticar,
apiedar-se, julgar e dar ordens.

O melhor indício para a descoberta de quando um indivíduo está agindo com o estado do EU-PAIS é
observá-lo quando fala. Geralmente está usando as expressões: Você deve, você precisa, isto está certo,
sempre..., nunca...

Tem os braços cruzados sobre o peito e o dedo em riste.

O estado do EU-CRIANÇA é facilmente identificável por expressões emotivas como: Puxa! Eu quero!
Viva! Legal!.

Quando a pessoa está no estado do EU-CRIANÇA está sorrindo, rindo, chorando, tem explosões
emotivas, mete-se em confusões, diverte-se e faz os outros divertirem.

O estado do EU-ADULTO é objetivo, calmo, tranqüilo.. O adulto usa expressões que revelam dar
informação, fazer perguntas, resolver problemas e discutir racionalmente.

De uma maneira geral é possível, ao interpretar conversas rotineiras, identificar o estado do EU que está
dominando a pessoa.

Assim:

"Dois alunos de uma escola, Maria e João, foram apanhados matando aula. Como agiriam os Eus para
dizer: Pegaram o João e a Maria matando aula?

PAIS - Este mundo está perdido. Que desavergonhados.

ADULTO - Você viu realmente?

CRIANÇAS - Puxa! Que azar o deles.

Utilizamos a técnica em aula, formando três grupos distintos - o grupo judicioso (PAIS), o grupo
computador (Adulto) e o exemplificador (CRIANÇA).

2. Como usar a técnica

a. Convém organizar com antecedência: os conceitos, as informações, as definições e as frases.


b. Dada uma unidade de estudo, formam-se três grupos: grupo judicioso (PAIS), grupo
computador (ADULTO) e grupo exemplificador (CRIANÇA).
c. É oferecido ao grupo uma série de dados: conceitos, definições, informações incompletas (mas
não erradas).
d. O coordenador lê o conceito (incompleto) e o grupo computador deve reformular o conceito.
e. Reformulado o conceito, o grupo exemplificador dá exemplos que ilustram o conceito.
f. A seguir o grupo judicioso julga o conceito e o exemplo.
g. Convém, depois de analisados 3 ou 4 conceitos, fazer um rodízio de grupos.
h. Os grupos poderão ser avaliados em função das respostas dadas.

Para isso deverá ser organizado um GTA (Grupo de Trabalho de Avaliação) que anotará e dará nota aos
grupos.

TG-21 - JÚRI PEDAGÓGICO

1. Caracterização da técnica

A técnica possibilita o treinamento de respostas a questões propostas, levando o grupo a uma atenção
quanto a confirmação ou rejeição às respostas oferecidas.

2. A técnica é útil para:

a. Treinar o disciplinamento do pensamento.


b. Treinar o questionamento a questões.
c. Treinar a habilidade em responder questões.

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d. Desenvolver a percepção do "endosso" ou do "protesto" a questões apresentadas.
e. Desenvolver a capacidade de argumentação.
f. Desenvolver a capacidade de síntese e de ordenação do pensamento

3. Use a técnica quando:

a. O dirigente tiver inicialmente desenvolvido um trabalho dirigido que possa alcançar os objetivos
propostos.
b. For possível elaborar questões com soluções que abranjam poucas operações, propiciando o
necessário reforço pela satisfação do acerto.
c. Puder preparar um gabarito preciso e conciso em cada resposta (de preferência do livro-texto).

4. Como usar a técnica

a. Os evangelizandos foram distribuídos em: Grupo A versus Grupo B ou Meninos versus Meninas
ou ímpares versus Pares. A disposição dos candidatos ou grupos, nas mesas, será dada ou
orientada pelo Juiz.
b. Cada evangelizando deverá estar munido com o material de estudo e bem informado sobre a
atividade.
c. O evangelizador indica um exercício para ser resolvido e marca o tempo de resolução.
d. Terminado o tempo, o Juiz (geralmente o evangelizador ou um bom evangelizando) indica um
da equipe A para responder.
e. Assim que houver a resposta, o seu advogado (da equipe A), diz: endosso (isto é, concordo
com a resposta).
f. O advogado opositor (equipe B), se concordar com a resposta, diz: confirmo. Se não concordar,
diz: Protesto.
g. Se o endosso for certo, a equipe A ganha um ponto. Se o endosso for errado, o juiz propõe uma
rebatida ao plenário, que terá a oportunidade de reconsiderar a questão. O primeiro que se
manifestar e corrigir o erro, seja da A ou da B, ganha um ponto para si cinco (5) pontos, e para
o grupo um ponto.
h. Se o advogado opositor protestar o erro endossado, ele deverá indicar um componente do seu
grupo para responder. Se a resposta for certa, o grupo ganha um ponto e ganha a vez da saída
para a próxima questão.
i. Se o advogado protestar o certo (ou o errado), dar-se-á o debate entre os advogados, e o que
vencer, mostrando o certo, ganhará para si cinco pontos e cinco para o grupo.
j. Poderá haver continuidade do processo em duas ou mais reuniões, se o conteúdo o permitir.
k. Deverá haver rodízio de advogados, promotores e juiz.
l. É aconselhável, caso haja avaliação, converter os pontos obtidos em notas de aproveitamento.
m. No manejo da classe, no trabalho, o juiz deverá mencionar o evangelizando que deve
responder, assim: Aluno 3, na mesa 2, responda. Se a resposta não for dada de imediato, o
evangelizando não terá direito de recorrer ao seu advogado, perdendo um ponto e a vez.

ESQUEMA DE ORGANIZAÇÃO DA SALA

Promotor JUIZ Promotor

Advogado Advogado

Mesa 1 Mesa 6

Mesa 2 Mesa 5

Mesa 3 Mesa 4

TG-22 - TÉCNICA DO RUMOR OU DO BOATO OU CLÍNICA DO RUMOR

1. Caracterização da técnica

Teve origem por ocasião da Segunda Guerra Mundial, a fim de fazer frente aos inúmeros boatos surgidos
em conseqüências desse fato.

2. A técnica é útil para:

a. Treinar a percepção da comunicação livre dos bloqueios, ruídos, filtragens, que põem
obstáculos não só ao relacionamento dos membros, como também à produtividade do grupo.

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3. Use a técnica quando:

b. No início de um curso, de uma conferência, de uma reunião de grupo ou como tema


introdutório de relações humanas.
c. Quando se pretender demonstrar o efeito das distorções de comunicação.
d. Quando se necessita demonstrar as filtragens de comunicação em termos de circulares, avisos,
portarias, etc.
e. Quando se desejar a intercomunicação entre pessoas ou entre grupos.
f. Em reuniões onde as comunicações estão defasadas, é interessante utilizar no início das
discussões.

4. Como usar a técnica

a. O trabalho poderá ser realizado através de dois tipos de estimulação: verbal e gráfico.
b. Estimulação gráfica:

1. O dirigente deverá prover-se de uma lâmina de tamanho grande que represente uma cena na
qual figurem pelo menos 20 detalhes significativos. Deverá dispor também de um aparelho
gravador para registrar textualmente as sucessivas exposições. Costuma-se usar lâminas em
que os objetos ou situações são desenhadas com certa ambigüidade, a fim de poder observar a
capacidade de percepção dos indivíduos na experiência. Utilizam-se, também, duas lâminas.
2. O dirigente convida seis ou sete pessoas para atuar como protagonista de uma experiência
interessante. Solicita a estas pessoas que se retirem do local por um momento, dizendo-lhes
que quando forem chamadas, uma por vez, deverão escutar atentamente o que se lhes diz e
repetir o mais exatamente possível. Não se informa ao protagonista o objetivo da prova, se
bem que isso pouco importe.
3. Coloca-se diante do grupo a lâmina grande, mas de tal forma que não seja visível para as
pessoas que vão entrando.
4. O dirigente chama uma das pessoas que saíram e pede a um espectador previamente
designado que descreva a lâmina em voz alta, enquanto o primeiro sujeito da experiência
presta atenção ao relato, sem ver a lâmina.
5. Antes de começar a descrição da lâmina faz-se funcionar o gravador, o qual registrará o
processo até o final da experiência.
6. Através desta primeira descrição direta da lâmina o grupo poderá advertir "quão eliminadora de
detalhes e imperfeita pode ser uma percepção ainda quando seja descrita por um indivíduo que
nesse momento estivesse observando diretamente a cena".
7. Terminada a descrição da lâmina pelo primeiro indivíduo, chama-se ao recinto um segundo
sujeito, o qual se coloca junto ao primeiro, sem que nenhum dos dois veja a lâmina. O primeiro
indivíduo descreve então ao segundo o que acaba de ouvir, fazendo-o com a maior fidelidade
possível. Então o primeiro pode sentar-se entre os espectadores, pois sua tarefa está
terminada.
8. Faz-se entrar o terceiro indivíduo e procede-se do mesmo modo que no passo anterior. O
segundo relata ao terceiro o que acaba de ouvir. Assim sucessivamente com todas as pessoas
que tenham saído do recinto, até que o último deles repita o que o penúltimo relatou.
9. Ouvem-se os relatos através das gravações ou do relator e debate-se o assunto, em termos de
distorções de comunicação.

c. Como estimulação verbal se pode utilizar um texto, com mais ou menos 20 detalhes
significativos.

TG-23 - MÉTODO CASUÍSTICO DE HARVARD

1. Caracterização da técnica

Atualmente tem-se dado ênfase ao estudo de casos, não só na empresa, mas também na escola. O
chamado caso é levado a reunião de debates, a fim de que as opiniões e as informações favoreçam seu
melhor entendimento.

Diversas técnicas têm sido desenvolvidas, envolvendo principalmente as teorias do desenvolvimento do


pensamento (Piaget).

O método casuístico, desenvolvido pela Harvard Business School, nos EUA, tem sido usado em diversas
universidades, empresas e escolas.

2. Como usar a técnica

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São oferecidas algumas sugestões aos coordenadores das reuniões de grupo. São as seguintes:

a. Oferecer aos participantes, em cópias, um caso que é apresentado em forma de teste de dupla
escolha (certo, errado). Nesses testes são apresentados os dados do problema..
b. Dar dez a quinze minutos para que cada participante leia o caso e responda às questões.
c. Enquanto os participantes estão completando o caso, escrever os números de 1 a 10 no quadro
de giz, com as colunas "certo-errado". Quando todos terminarem, reunir os evangelizandos
participantes em grupos de dois ou de quatro a fim de que o assunto seja debatido.
d. Partindo da primeira afirmação, perguntar a cada grupo (ou a um relator previamente
designado) os motivos que levaram os participantes a responder "certo" ou "errado". Os
debates deverão concentrar-se, de preferência, nas questões em que haja grande diferença de
opiniões. Nesta etapa o coordenador deverá conduzir a reunião a fim de evitar discussões
dispersivas e cansativas, sem resultado.
e. Depois da discussão (mas sem relação com respostas em que houve um consenso), pedir ao
grupo que responda de novo as afirmações à luz dos debates, que devem corresponder aos
ensinamentos doutrinários.
f. Ler as respostas previamente consideradas corretas a fim de que os participantes verifiquem,
em grupo, como conduziram o teste.
g. Marcar a distribuição das respostas no quadro de giz.
h. Na etapa das respostas às perguntas - por quê -, o coordenador poderá contrapor o raciocínio
dos mais exatos ao daqueles menos exatos (ou completos), apresentar seus próprios
argumentos ou comparar o caso com princípios doutrinários implicados na compreensão e na
resolução de problemas.
i. Organizar uma equipe que, ao final, fará a avaliação das respostas às discussões.
j. Convêm tomar certas precauções ao levar um caso ao debate:

← Os casos não devem ser muito longos ou complexos, o que pode levar os participantes a
discordâncias, que por vezes podem ser de difícil solução.
← Deve haver, no exercício-caso, respostas certas e erradas. Quando não há respostas certas os
participantes não acham fácil encontrar uma solução objetiva para suas divergências.
← Quando o caso tiver problemas de fatos, opiniões, sentimentos, suposições, atitudes, convêm
discriminar os "incidentes críticos", a fim de facilitar a solução.
← Poder-se-á, se for o caso, acrescentar ao estudo do caso o comentário de vários "experts" como
guias para o debate do caso.
← Os grupos, se possível, poderão ser divididos de acordo com a atividade de cada elemento:
grupo de supervisão, grupo de treinamento, etc.
← Insistir no fato de que, quando se examinam esses casos, os grupos devem concentrar-se no
que acontece e por quê, nas relações interpessoais que o caso envolve, do que essencialmente
está sendo tratado, em quem é o culpado. Não se trata de uma tarefa de detetive. Esta
abordagem provavelmente levará mais à crítica negativa que não é fecunda quanto à
compreensão positiva e à análise criativa do relacionamento humano.
← Convém certificar-se de que a análise do caso levará o grupo para a decisão e a ação. A análise
deverá ser feita exaustivamente, levando em conta todos os elementos antes da decisão. As
conclusões prematuras, baseadas apenas em experiências pessoais (em minha opinião, porque
eu tive um caso, etc.) levam a distorções dos fatos.
← No tocante a decisão e ao consenso, convêm perceber que, do ponto de vista da pessoa que
considera o caso, raramente haverá concordância com os outros, na etapa de discussão.
Diversas soluções ou decisões alternativas vão surgir. Alguns elementos poderão ser
convidados para debater seus pontos de vista, para tanto, ser-lhes-ão dados cinco minutos de
defesa.
← Tratando-se de problemas humanos, onde são tantos fatores imprevistos e imprevisíveis,
raramente podemos dizer que há uma solução perfeita sobre a qual todos concordem. Mediante
o processo da própria análise e do treinamento do processo de avaliação, da interpretação das
diversas suposições, gradativamente, chegaremos a soluções de consenso.
← O objetivo desse trabalho de grupo não é a solução do caso, mas o desenvolvimento de uma
proveitosa abordagem da questão.

TG-24 - MÉTODO CIENTÍFICO BÁSICO

1. Caracterização da técnica

2. A técnica é útil para:

a. Exercitar o raciocínio e a imaginação criadora.


b. Possibilitar o estudo de um tema em seus pontos chaves.
c. Corrigir e esclarecer, de forma imediata, dúvidas sobre o tema proposto.

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3. Use a técnica quando:

4. Como usar a técnica

a. Apresentação do tema em uma palavra ou expressão-síntese.


b. Divisão do quadro em partes iguais, tituladas:
1. O que queremos saber?
2. O que pensamos?
3. O que concluímos?
c. Apresentação e fixação, no quadro de giz, das questões chaves já preparadas anteriormente (o
que queremos saber?).
d. Anotações de mais algumas questões, propostas na hora, pelos participantes.
e. Oralmente, os participantes vão respondendo às questões, que o coordenador anotar,
sinteticamente, no quadro (O que pensamos?).
f. Fornecimento de fontes de pesquisa previamente selecionadas ou vivência de experiências
concretas que forneçam elementos para avaliação de suas respostas (etapa de pesquisa em
pequenos grupos).
g. Volta-se ao plenário para a apresentação de resultados finais, com comentários enriquecedores.
h. O coordenador anota os resultados finais no quadro de giz, sinteticamente (O que concluímos?).
i. Ao final, se alguma questão foi de maior interesse, pode-se dar a ela um enfoque mais amplo.
j. Cada participante deverá registrar as conclusões finais e guardá-las consigo, para posteriores
consultas.

TG-25 - QUEM SOU

1. Como usar a técnica

a. Fazer um cartaz contendo afirmativas com dicas alusivas ao que se deseja que os
evangelizandos descubram. Para os menores afirmativas pequenas e fáceis; para os maiores,
maior complexidade. No final do cartaz, o que se deseja que descubram.
b. Ir descobrindo o cartaz, afirmativa após afirmativa; depois de cada afirmativa, perguntar:
Quem sou eu?
c. Se não conseguem identificar, descobrir mais uma afirmativa.
d. Quando descobrirem, mostrar o final.

TG-26 - CAIXA DE SEGREDO

1. Como usar a técnica

a. Colocar a caixa de presente sobre a mesa e aguardar a reação da classe.


b. Dizer que este presente está relacionado com o tema da aula e que devem adivinhar o que é.
c. Ir dando dicas para que a classe descubra.
d. A partir daí, entrar no assunto.
e. Se possível, no final da aula, sortear o presente.

TG-27 - LABIRINTO

1. Como usar a técnica

a. Fazer um cartaz contendo uma frase sobre o SIM ou NÃO.


b. Distribuir um labirinto para que os evangelizandos cheguem ao SIM ou NÃO.
c. Perguntar quem encontrou mais SIM e mais NÃO.
d. A quem encontrou mais SIM cabe arriscar o primeiro palpite sobre a frase escondida: -
Devemos dizer SIM ou NÃO para esta frase?
e. Antes de descobrir a frase, perguntar a quem fez mais NÃO: - Devemos dizer SIM ou NÃO para
esta frase?
f. Apresentar a frase e deixar que a leiam.
g. Então perguntar se a frase merece um SIM ou um NÃO.
h. A partir daí, desenvolver o conteúdo da aula.

TG-28 - ESCONDE-ESCONDE

1. Como usar a técnica

a. Esconder uma gravura numa carteira ou cadeira.

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b. Pedir que procurem alguma coisa escondida na sala de aula.
c. A partir da descoberta desenvolver o conteúdo da aula.

TG-29 - BOLA SABIDA

1. Como usar a técnica

a. Fazer uma bola de papel ou usar uma outra.


b. Fazer perguntas em tiras de papel, relativas ao tema da aula.
c. Desenvolver o conteúdo da aula.
d. Formar um círculo com a sala.
e. Distribuir as tiras de papel pelos evangelizandos.
f. Jogar a bola para um deles. Este deverá responder à pergunta que está no seu papel.
g. Caso ele não saiba a resposta, joga a bola para outro que a deverá responder. Assim por diante
até que alguém responda.
h. A bola volta para o evangelizador que a joga para outro evangelizando, começando tudo outra
vez.

TG-30 - PALAVRAS CRUZADAS MUDAS

1. Como usar a técnica

a. Escolher uma palavra-chave do tema da aula, por exemplo: Jesus.


b. Usando uma cartolina, fazer um diagrama de palavra-cruzada, onde serão escritas as palavras.
c. Escrever em pedaços de papel uma palavra relativa à palavra-chave escolhida, numerando os
pedaços de papel de 1 a 5.
d. Sortear 5 evangelizandos e entregar a cada um, um dos pedaços de papel contendo uma
questão.
e. Dizer que deverão, na ordem numérica, apresentar a palavra para o resto da sala através de
uma mímica.
f. Quando a sala descobrir, ele colocará a palavra no diagrama.
g. Completando o diagrama, aparecerá a palavra-chave, que deverá estar em destaque no
diagrama.
h. Aí começar a desenvolver a aula.

TG-31 - OLHO VIVO

1. Como usar a técnica

a. Cartões tendo de um lado um número e do outro lado palavras que correspondem à resposta
daquela pergunta. Estes cartões serão presos ao flanelógrafo com os números à vista.
b. Virá-los e pedir à classe que olhe com atenção o que está escrito em cada cartão.
c. Explicar que irá fazer as perguntas a que as respostas deverão ser dadas através dos números.
Se o número dado pelo evangelizando não corresponder à resposta da pergunta, o cartão
voltará a sua posição antiga, isto é, o número para cima.

Obs.- O evangelizador terá o cuidado de colocar os números sem seqüência lógica alguma.

TG-32 - QUAL É A PALAVRA-CHAVE

1. Como usar a técnica

a. Cartões tendo de um lado um número e de outro uma pergunta.


b. A primeira letra da resposta de cada pergunta poderá pertencer ou não à palavra-chave. O
evangelizador garantirá que a palavra seja a desejada e não um sinônimo.
c. Pedir a um evangelizando que escolha um número. Virá-lo e ler a pergunta.
d. Depois de respondidas todas as perguntas, pedir que cada evangelizando (ou grupo) forme a
palavra-chave do tema.

Obs.- Deverão ser feitas mais perguntas do que letras da palavra-chave.

TG-33 - MÍMICA

1. Como usar a técnica

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a. Dividir o grupo em subgrupos.. De preferência em dois.
b. Cada grupo deve escolher títulos de parábolas ou estórias de Jesus, ou nomes de livros
espíritas (por autor indicado ou livre).
c. Cada grupo deverá indicar, à sua vez, um de seus membros para vir encenar a frase que lhe
será dada pelo outro grupo.
d. Ele tem três minutos para através da mímica fazer com que seu grupo descubra a parábola ou
estória.
e. Para encenar ele deverá:
1. indicar para o grupo quantas palavras compõem a frase.
2. indicar qual a palavra que irá representar.

Obs- Poderão ser feitas combinações, válidas para os dois grupos, sobre as vogais, quando
isoladas.

f. Quando o grupo descobre a frase, ou vence o tempo, passa para o outro grupo.

VARIAÇÃO

Dar a cada grupo uma parábola ou estória para que represente para que o outro grupo descubra qual é.

TG-34 - PAINEL DE TRÊS

1. Como usar a técnica

a. Dividir o grupo em três subgrupos.. Denominá-los: Apresentador, Opositor e Assembléia.


b. O grupo Apresentador apresenta (sem ser interrompido), o conteúdo do tema.
c. O grupo Opositor anota o que não concorda e o que concorda. Após o Apresentador terminar,
lança suas anotações para o grupo.
d. A Assembléia, que tudo ouviu e anotou, apresenta seu depoimento.
e. O evangelizador conclui.

TG-35 - OUVINDO E CONCLUINDO

1.Como usar a técnica

a. O evangelizador faz uma pergunta sobre assunto já visto.


b. Ouve a opinião emitida pelo grupo e pode fazer ligeiros comentários sobre as mesmas.
c. Divide a sala em pequenos grupos.
d. Distribui textos para o estudo sobre a pergunta.
e. Após a leitura e discussão dos textos, deverão
1. Tirar conclusões sobre o tema.
2. Citar as mensagens julgadas mais importantes.
f. Cada grupo apresenta suas conclusões e anota sobre a dos outros.
g. Comentam sobre o que ouviram.
h. O evangelizador deve fazer uma apreciação sobre as conclusões.

TG-36 - EXPOSIÇÃO INTRODUTÓRIA

1. Como usar a técnica

a. Fazer ligeiro comentário sobre o tema.


b. Dividir a sala em 3 grupos.
c. Cada grupo irá estudar alguns itens em textos ou livros levados pelo evangelizador.
d. Deixar que os grupos troquem idéias sobre suas conclusões, estabelecendo uma seqüência, de
forma a que um único evangelizando faça a apresentação final.
e. Comentário final pelo evangelizador.

TG-37 - ESTUDO DIVIDIDO

1. Como usar a técnica

a. Dividir a classe em 3 ou 4 grupos.


b. Dividir o assunto em partes iguais ao número de grupos.
c. Entregar a cada grupo parte da síntese do assunto para estudarem durante 5-10 minutos.

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d. Pedir que comentem por escrito o que entenderam e as dúvidas que permaneceram.
e. Trocar as partes e os comentários entre os grupos, pedindo que analisem e completem o
trabalho.
f. Prosseguir até que o trabalho volte ao grupo original, que deve rever e dar unidade ao seu
tema.
g. Pedir a um elemento de cada grupo para que leia o resultado.
h. O evangelizador faz a conclusão.

BIBLIOGRAFIA

01- Agostinho Minimucci - Dinâmica de Grupo: Manual de Técnicas - Edições São Paulo, Atlas.

02- Imideo Giuseppe Nérici - Didática Geral Dinâmica - Edições São Paulo, Atlas

03- Imideo Giuseppe Nérici - Metodologia do Ensino: uma Introdução - Edições São Paulo, Atlas

04- Metodologia do Ensino: Uma Introdução - Edições São Paulo, Atlas

05- Juan Diaz & Pereira e Adair Martins Bordenave - Estratégias de Ensino-Aprendizagem - Editôra
Vozes.

06- Miguel Caviédes - Dinâmica de Grupo para uma Comunidade - Edições Paulinas

Dinâmicas

RODA VIVA

Objetivos:
1. Debater um tema e desenvolvê-lo de forma participativa.
2. Envolver a todos do grupo no debate.
3. Falar sobre o que cada um sabe a respeito de um assunto.
4. Saber expor e ouvir.
Como Fazer:
1. Fazer dois círculos, um de frente para o outro, de pé ou sentado.
2. O círculo de dentro fica parado no lugar inicial e o círculo de fora gira para a esquerda, a
cada sinal dado pelo animador ou coordenador do grupo.
3. Cada dupla fala sobre o assunto colocado para reflexão, durante dois minutos, sendo um
minuto para cada pessoa.
4. O círculo de fora vai girando até chegar no par inicial.
5. Depois deste trabalho, realiza-se um plenário, onde as pessoas apresentam conclusões,
tiram dúvidas, complementam idéias.
6. Complementação do assunto pelo coordenador.
Observações:
1. O assunto deve ser preparado pelo coordenador com antecedência.
2. Os participantes do grupo devem pesquisar e fazer leituras prévias sobre o assunto.
Avaliação:
1. O que descobrimos sobre o assunto?
2. Como nos sentimos durante a dinâmica?
3. O que foi positivo?
4. Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?

ENTREVISTA

Objetivos:
1. Obter conhecimentos, informações ou mesmo opiniões atuais a respeito de um tema.
2. Utilizar melhor os conhecimentos de um especialista.
3. Obter mais informações em menos tempo.
4. Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico.
Como Fazer:
1. Coordenador apresenta em breves palavras, um tema, deixando várias dúvidas sobre o
mesmo (propositalmente).
2. Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade de completar o conhecimento através de
entrevista junto a pessoas que são estudiosas do assunto.
3. O grupo define o entrevistado.
4. O grupo, orientado pelo coordenador prepara as perguntas para a entrevista.

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5. Convite ao entrevistado.
6. Representante do grupo faz as perguntas.
7. Auditório vai registrando as perguntas.
8. Coordenador possibilita comentários sobre as respostas dadas pelo entrevistado.
9. Coordenador faz uma síntese de todo o conteúdo.
10. Discussão sobre o assunto.
11. Grupo (auditório) apresenta, verbalmente, suas conclusões.
Avaliação:
1. Para que serviu a dinâmica?
2. O que descobrimos através da entrevista?
3. O que gostaríamos de aprofundar sobre o assunto?

JÚRI SIMULADO

Objetivos:
1. Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar
uma posição.
2. Exercitar a expressão e o raciocínio.
3. Desenvolver o senso crítico.
Participantes (funções):
a) Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
b) Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
c) Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo
advogado de acusação.
d) Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido
combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
e) Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou Inocente, definindo a
pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar: (3,5 ou 7)
f) Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a
prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.
Como Fazer:
1. Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
2. Orientação aos participantes.
3. Preparação para o júri.
4. Juiz abre a sessão.
5. Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6. Advogado de defesa defende o réu ou a ré.
7. Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8. Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9. Advogado de defesa, retoma a defesa.
10. Intervenção da testemunha de defesa.
11. Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12. O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13. Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
Avaliação:
1. Que proveito tiramos da dinâmica?
2. Como nos sentimos?
3. O que mais nos agradou?
4. O que podemos melhorar?

COCHICHO

Objetivos:
1. Levar todos os integrantes do grupo a participar de uma discussão.
2. Colher opiniões e sugestões de um grupo, e sondar-lhes os interesses.
3. Criar uma atmosfera informal e democrática durante um estudo, debate.
4. Dar oportunidade para a troca de idéias dentro de um grupo.
5. Ajudar as pessoas a se libertarem das suas inibições.
6. Obter rapidamente idéias, opiniões e posições dos participantes de um grupo.
Componentes:
a) Coordenador: orientar e encaminhar o trabalho.
b) Secretário: anota no quadro ou papelógrafo, as idéias dos participantes.
c) Público: participantes do grupo.
Como Fazer:
1. Coordenador expõe de forma clara uma questão, solicitando idéias do grupo.
2. Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em 3 (depende do número de participantes o
grupo).
3. Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para expor suas

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idéias, sendo um minuto para cada participante.
4. Uma pessoas de cada grupo expõe em plenário, a síntese das idéias do seu grupo.
5. O secretário procura anotar as principais idéias no quadro, ou num papelógrafo.
6. O coordenador faz um comentário geral, esclarece dúvidas.
7. Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.
Avaliação:
1. O que aprendemos?
2. O que descobrimos em relação ao grupo?
3. O que precisamos aprofundar sobre este assunto?

PALAVRA QUE TRANSFORMA

Objetivos:
Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
Material:
Uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com
água.
Descrição:
1. Se explica que a água é a Palavra de Deus e que o objeto somos nós.
2. Depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor.
3. Após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois o vidro de remédio e por último
a esponja.
Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós.
Como Fazer:
1. Dê um objeto para cada pessoa.
2. Colocar primeiro a bolinha de isopor na água.
Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água.
a) Como nós absorvemos a Palavra de Deus?
b) Somos também impermeáveis?
3. Mergulhar o giz na água.
Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir.
a) E nós?
4. Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda toda a água que ele se encheu.
Refletir : o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si
mesmo.
a) E nós ?
5. Mergulhar a esponja e espremer a água.
Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada.
Iluminação Bíblica:
Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16

30 SEGUNDOS

Objetivos:
Estimular a participação de todos por igual nas reuniões e evitar interrupções paralelas.
Descrição:
1. O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo grupo.
2. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para falar sobre o assunto
apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado;
ao mesmo tempo que os outros integrantes devem manter-se em completo silêncio.
3. Se o comentário terminar antes do tempo estipulado, todos devem manter-se em silêncio até
o final deste.
4. Ao final, o tema pode ser, então, debatido livremente.
5. O coordenador também pode, utilizando como tema, por exemplo, "saber escutar e falar",
introduzir questões como:
a) Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do outros?
b) Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e objetiva?

ABRA O OLHO MEU IRMÃO

Objetivos:
Tomar consciência da luta desigual que enfrentamos em nossa sociedade.
Material:
Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em
forma de cacetete.
Como Fazer:
1. Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete.

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2. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro.
3. O restante do grupo apenas assiste.
4. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra
a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar.
5. Depois de um tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem
observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo
um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual.
Refletir algumas posturas como:
1. indiferença x indignação;
2. aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso;
3. lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc.
Alguns questionamentos podem ajudar:
1. Primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê.
Depois dar a palavra aos demais participantes:
1. Qual foi a postura do grupo?
2. Para quem torceram?
3. O que isso tem a ver com nossa realidade?
4. Quais as cegueiras que enfrentamos hoje?
5. O que significa ter os olhos vendados?
6. Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política e econômica hoje?
7. Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?
Iluminação Bíblica:
Mc 10, 46-52 ou Lc 24, 13-34.

O GUIA DO CEGO

Objetivos:
Compreender a importância dos outros no crescimento individual.
Material:
Alguns lenços, bastões (pare servir de bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em
campo aberto.
Descrição:
1. O coordenador venda os olhos de quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada
um, enquanto os outros integrantes permanecem como observadores para tomar nota da forma
como os cegos se comportam.
2. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de
tempo.
Refletir:
1. Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
2. Tiveram medo? Por quê? De quê?
3. Que acham da sorte dos cegos?
Como Fazer:
1. Em seguida, com os mesmos ou outros cegos é substituído o bastão por um guia dentre os
integrantes observadores que conduzirá o cego por onde quiser.
Refletir:
1. Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
2. Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
3. É preferível um bastão ou um guia? Por quê?
Como Fazer:
1. Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro.
2. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior.
Refletir:
1. O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
2. Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância,
inveja, apatia, soberba, etc.)
3. Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (família, educadores,
amigos, os exemplos, etc.)
4. Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um
guia?
5. Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
Iluminação Bíblica:
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15, 35-43; Jo 9,1-39).
a) Qual a semelhança que pode-se encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a
sociedade moderna?
b) Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?

A VELA E O BARBANTE

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Objetivos:
Tomar consciência da aliança entre si, o outro e Deus.
Material:
Uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro
do grupo.
Como Fazer:
1. Todos deverão estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a
Bíblia, junto com uma vela acesa.
2. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar
as velas de todos.
3. Cada pessoa, com uma vela, vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela,
acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua
vela, também acendendo-a, e assim sucessivamente.
4. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João,
capítulo 8, versículo 12 -
a) "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da
vida".
5. Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico
proposto.

A MACA

Objetivos:
Avaliar nossos laços de amizade.
Material:
Papel e caneta para cada um.
Como Fazer:
1. Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus
amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8).
2. Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe
uma maca em sua folha.
3. Na ponta de cada braço, cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a
Jesus.
4. Depois pede-se para desenhar outra maca e no meio dela colocar o nome de quatro amigos
que levaríamos para Jesus.
Refletir:
1. Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
2. Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
3. Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante do que
qualquer coisa?
4. Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam
quando desanimo?
5. Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e
tentações?
6. Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
7. Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos
difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
8. Sou incondicional de quatro pessoas?
9. Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
10. Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
11. Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho,
descanso ou planos?
12. No trecho do evangelho observamos alguma coisas como?
a) lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
b) o ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar
por si mesmo.
c) os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado
por ele.
d) deixar-se servir pelos irmãos.
e) uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.

JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO

Objetivos:
Criar comunicação fraterna e madura.
Material:
Papel e caneta para cada participante.

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Como Fazer:
1. Distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma
mulher.
2. Anotar na figura:
a) Diante dos olhos : as coisas que viu e mais o impressionaram.
b) Diante da boca : 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua
vida.
c) Diante da cabeça : 3 idéias das quais não abre mão.
d) Diante do coração : 3 grandes amores.
e) Diante das mãos : ações inesquecíveis que realizou.
f) Diante dos pés : piores enroscadas em que se meteu.
Refletir:
1. Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
2. Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
3. Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?
4. Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por
que?
Iluminação bíblica :
Marcos 7, 32-37

GRUPO DE OBSERVAÇÃO/AÇÃO

Objetivos:
Observar atentamente o comportamento do grupo de um participante para posteriores
observações.
Material:
Papel e caneta
Como Fazer:
1. O coordenador divide o grupo em um grupo de ação e outro de observação.
2. O grupo de ação permanece sentado em um círculo interno e o de observação em um círculo
externo
3. O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater qualquer tema, enquanto o de
observação analisa o outro grupo anotando fatos como quem participa, quem não participa, se
existe alguém que monopoliza, se alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar .
4. Após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo normal e se discute o que foi
observado e vivido.
Exemplo: exemplos de coordenação:
a) Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de coordenador, o ditador, utilizando
sempre o mesmo tema, este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não
responsabilidades dentro do grupo.
b) Após o ditador, forma-se outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista que
assume todas as responsabilidades que o grupo pode ter.
c) Após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador que não assume a responsabilidade
do grupo, sempre concordando com tudo que é proposto sem colocar em prática na maioria das
vezes. E por último entra o coordenador democrático que seria um coordenador perfeito que
sabe ouvir as pessoas e "força" o trabalho em grupo.

O ENCONTRO ENTRE DOIS GRUPOS

Objetivos:
Melhorar as relações entre dois grupos e explorar a interação de grupos.
Tamanho:
Dois grupos com não mais de 15 pessoas.
Material:
Folhas grandes de cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador forma dois subgrupos.
2. Cada um deverá responder, numa das folhas de cartolina:
a) Como o nosso grupo vê o outro grupo?
b) Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo?
3. Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo deverá expor a
conclusão do subgrupo.
4. Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma resposta ao outro subgrupo e após
meia hora forma-se o grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas, podendo haver a
discussão.

EXPLOSÃO DO COORDENADOR

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Objetivos:
Criar impacto nos participantes do grupo através de uma dramatização exagerada, a fim de
sentir melhor as reações dos indivíduos.
Como Fazer:
1. Escolhe-se qualquer tema que não será o principal da reunião e a uma certa altura do debate
o coordenador pára e diz:
a) "Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse
comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior seriedade, interrompo, agora
mesmo, este debate!".
2. Após esse comentário todos estarão desconcertados e terão reações diferentes
principalmente reprovando a atitude do coordenador.
3. Após o primeiro impacto o coordenador, em seu estado natural deverá explicar que era uma
dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre
as reações das pessoas com reação a explosão do coordenador.
OBS.: Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.

DRAMATIZAÇÃO

Objetivos:
Demonstrar o comportamento grupal dos membros participantes; realizar um feedback de um
participante com objetivo de melhor compreendê-lo.
Como Fazer:
I. O coordenador apresenta o assunto da discussão;
II. Após decorridos dez minutos, o coordenador orienta os participantes para que, nos próximos
dez a quinze minutos, cada um procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se
por imitá-lo na discussão;
III. Cada participante tentará agir exatamente como o seu colega da direita, imitando seu
comportamento no grupo;
IV. É da máxima importância que cada qual consiga identificar-se com seu colega;
V. O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para que cada participante faça a
escolha do colega a ser imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.

AULINHA

Objetivos:
Desenvolver nos participantes a capacidade de improvisação, síntese, clareza e de avaliação.
Material:
O mesmo número de temas para o de participantes do grupo.
Como Fazer:
A AULINHA é dada quando o grupo tem dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o
coordenador:
1. Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá expor suas idéias, durante dois ou
três minutos;
2. O membro participante anterior ou posterior dará uma nota ou conceito ao expositor, que
será comunicada ao grupo no final do exercício;
3. A AULINHA permite diversas variações, tais como:
a) O coordenador em vez de dar a cada participante um título de tema para dissertar em
público, poderá utilizar somente um tema, ou então vários temas mas com uma introdução
para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto para ser lido;
b) Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada participante possa lançar nela
no mínimo dois assuntos da atualidade, notícias recentes de jornais.
3. A seguir recolherá os assuntos, que cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo
um dos artigos constantes na papeleta.

EXERCÍCIO DA QUALIDADE

Objetivos:
Conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas outras pessoas;
despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
Material:
Lápis e papel.
Como Fazer:
1. O coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades mas sim
os defeitos dos outros.
2. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
I. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá

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escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
II. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não
deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
III. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada
e redistribuída;
IV. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a
qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no
entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre
os participantes.
V. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;
VI. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como
portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu
para a pessoa da direita;
VII. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.

QUALIDADE DO LÍDER DEMOCRÁTICO

Objetivos:
Conscientizar os membros do grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder
democrático; possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma
unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático.
Material:
Caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades;
Como Fazer:
a) O coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de líderes, procurando enfatizar as
características de cada um.
b) Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois
mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder
anárquico e por último demonstra um líder democrático.
c) Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomea-los
um a um, explicando depois um a um.
d) Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e
discute-se sobre cada um.
Definições:
1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer
emergência.
2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma
que cada um se sente importante e necessário no grupo.
3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.
4. Sempre pronto para atender.
5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial,
entre o importante e o acessório.
7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem
dominação.
8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião
daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos menores detalhes.
10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem
recorrer sempre à ajuda dos outros.
11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente,
proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.
12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.
13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.
14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.
15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.
16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.
Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz

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13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático

AS DIMENSÕES DA LIDERANÇA

Objetivos:
Focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.
Material:
Moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.
Como Fazer:
I. O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância
de R$ 2,00 de cada membro do grupo. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo
líder, na base de um múltiplo critério;
II. O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critério para a
redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos. O líder eleito não tomará parte,
mas poderá passar de grupo em grupo para observar. O critério poderá incluir, por exemplo, os
indivíduos mais votados, os que mais influenciarem na escolha do líder e outros;
III. Feitas as sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos
critérios apontados. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um
a mesma importância;
IV. O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando o critério que irá adotar,
seguindo-se um debate em torno do exercício realizado.

ENFILEIRAR DE ACORDO COM A INFLUÊNCIA

Objetivos:
Conscientizar os integrantes sobre o grau de influência que exercem sobre o grupo.
Material:
3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina.
Como Fazer:
1. Primeira fase:
a) O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de
influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos, os mesmos
farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio;
b) Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser
apreciado por todos;
c) A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como
a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer algumas
observações referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação;
d) Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam
satisfeitos em relação a colocação na fileira, de acordo com a influência que cada um exerce
sobre o grupo.
2. Segunda fase:
a) O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação
deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal
votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações
que envolvem o exercício.
b) O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações
escritas, tendo para isso dez minutos.
c) Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate,
devendo a ordem corresponder a influência que cada um exerce sobre o grupo.
d) Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.

PARE

Objetivos:
Através de um teste surpresa, medir o grau de interesse, de participação, a preocupação atual,
a motivação dos participantes; visa conscientizar o grupo acerca daquilo que se passa com os
indivíduos participantes.
Material:
Caneta e papel em branco.
Como Fazer:
1. A técnica do "PARE" usa-se quando se nota pouco integração grupal, quando há bloqueios,
para maior presença consciente, para descobrir a evolução do grupo.
2. O exercício processa-se assim:

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a) A um dado momento, durante a sessão, interrompe-se tudo, distribui-se uma papeleta em
branco para cada membro participante e, a pedido do coordenador, todos deverão escrever em
poucas palavras o que gostariam de ouvir, de falar ao grupo, de fazer, no momento;
b) O preenchimento de papeleta será feito anonimamente;
c) Uma vez preenchidas, recolhem-se as papeletas dobradas, e após embaralhá-las, processa-
se a redistribuição;
d) A seguir, a pedido do coordenador, todos, um a um irão ler em público o conteúdo das
papeletas;
e) Finalizando o exercício, seguem-se os depoimentos a respeito.

UM TRABALHO EM EQUIPE

Objetivos:
Demonstrar a eficiência de um trabalho de equipe.
Material:
Uma cópia para cada membro da avenida complicada, caneta.
Como Fazer:
1. A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima
rapidez o problema da avenida complicada;
2. O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas, entregando a cada participante uma
cópia da avenida complicada;
3. Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de
toda a equipe;
4. Obedecendo as informações constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma
das cinco casas caracterizadas quanto a cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal
doméstico;
5. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar primeiro a solução do problema;
6. Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos
membros da equipe na tarefa grupal;
7. O coordenador poderá formar um plenário com a participação de todos os membros dos
subgrupos para comentários e depoimentos.
A avenida complicada A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que
possa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809,
da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é
de nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e
pelo animal doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da avenida complicada são:
As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado.
O mexicano mora na casa vermelha.
O peruano tem um carro mercedes-benz.
O argentino possui um cachorro.
O chileno bebe coca-cola.
Os coelhos estão a mesma distância do cadilac e da cerveja.
O gato não bebe café e não mora na casa azul.
Na casa verde bebe-se whisky.
A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola.
A casa verde é vizinha da casa direita, cinza.
O peruano e o argentino são vizinhos.
O proprietário do volkswagem cria coelhos.
O chevrolet pertence a casa de cor rosa.
Bebe-se pepsi-cola na 3ª casa.
O brasileiro é vizinho da casa azul.
O proprietário do carro ford bebe cerveja.
O proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac.
O proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo.

A TEMPESTADE MENTAL

Objetivos:
Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e
avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade
mental.
Material:
Papel, caneta, cartolina.
Como Fazer:
O coordenador inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo

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escolherá um secretário que anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica
durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor,
deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
a) O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e
um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo
terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
b) Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a
avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
c) No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das
melhores idéias.
4ª fase:
d) Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma
pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

A DIFICULDADE DE UM CONSENSO

Objetivos:
Esclarecer valores e conceitos morais; provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar
sua dificuldade, principalmente quando os valores e conceitos morais estão em jogo.
Como Fazer:
O coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá uma cópia do "abrigo
subterrâneo" a todos os participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as
seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a
decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para
que cada subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a
experiência vivida.
Abrigo subterrâneo

Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio.


Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata.
Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas.
Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo.
Faça sua escolha, destacando seis somente.
1. Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;
2. Um advogado, com 25 anos de idade;
3. A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos
preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;
4. Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
5. Uma prostituta, com 34 anos de idade;
5. Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;
6. Uma universitária que fez voto de castidade;
7.Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua
arma;
8. Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
9. Uma menina com 12 anos e baixo Q.I.;
10. Um homossexual, com 47 anos de idade;
11. Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.

PAINEL INTEGRADO

Objetivos:
Trabalhar no "grupão" em equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão
dispensando o plenário e a centralização do encontro numa só pessoa.
Como Fazer:
1. Dividir o grupão em equipes da seguinte forma:
a) Num grupo com 16 pessoas, poderá dividir em 4 equipes de 4 pessoas.
b) Cada participante da equipe receberá uma letra: a, b, c, d
c) As equipes receberão o tema a ser debatido e perguntas propostas.
d) Após terem refletido sobre o tema serão formadas novas equipes.
e) Os que tiverem a letra "a" formarão uma nova equipe. O mesmo acontecerá com os que tiverem a
letra b, c, d.
f) Agora todos partilharão o que foi debatido nas equipes anteriores.
g) No final da dinâmica todos os participantes deverão ter tomado conhecimento de todas as reflexões

30
feitas.
QUEM SOU EU?

Objetivos:
Tornar os membros do grupo conhecidos rapidamente, num ambiente relativamente pouco
inibidor.
Como Fazer:
1- Cada um recebe uma folha com o título: "Quem sou eu?"
2- Durante 10 minutos cada um escreve cinco itens em relação a si mesmo, que facilitem o
conhecimento.
3- A folha escrita será fixada na blusa dos participantes.
4- Os componentes do grupo circulam livremente e em silêncio pela sala, ao som de uma
música suave, enquanto lêem a respeito do outro e deixa que os outros leiam o que escreveu a
respeito de si.
5-Logo após reunir 2 a 3 colegas, com os quais gostariam de conversar para se conhecerem
melhor. Nesse momento é possível lançar perguntas que ordinariamente não fariam.
Avaliação:
1- Para que serviu o exercício?
2- Como nos sentimos?

A TROCA DE UM SEGREDO

Objetivos:
Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.
Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Como Fazer:
1. O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá
escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue
expressar oralmente.
2. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim
desejar.
3. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro
do grupo.
4. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes.
5. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e
procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo.
6. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para
o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo.
7. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer
comentários ou perguntas.
8. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções
apresentadas.
Possíveis questionamentos:
1. Como você se sentiu ao descrever o problema?
2. Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
3. Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
4. No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
5. Conseguiu pôr-se na sua situação?
6. Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
7. Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
8. Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência da dinâmica?

AFETO
Objetivos:
Exercitar manifestações de carinho e afeto.
Material:
Um bichinho de pelúcia.
Como Fazer:
1. Após explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos formem um círculo e passa
entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu
sentimento (carinho, afago, etc.).
2. Deve-se ficar atento a manifestações verbais dos integrantes.
3. Após a experiência, os integrantes são convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no
integrante da direita.
Refletir:
Deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo
e inibição que tiveram.

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COMUNICAÇÃO GESTICULADA

Objetivos:
Analisar o processo de comunicação gestual entre os integrantes do grupo.
Material:
Aproximadamente vinte fichas com fotografias ou desenhos para serem representados através
de mímicas.
Como Fazer:
1. O coordenador auxiliado por outros integrantes deve encenar através de mímicas (sem
qualquer som) o que está representado nas fichas, cada qual em um intervalo de
aproximadamente um minuto.
2. Os demais integrantes devem procurar adivinhar o que foi representado.
Refletir:
Deve-se comentar a importância da comunicação nos trabalhos e atividades do cotidiano, bem
como do entrosamento dos integrantes do grupo para que juntos possam até mesmo sem se
comunicar entender o que os outros pensam ou desejam fazer.

CONHECENDO MELHOR O GRUPO

Objetivos:
Compreender os objetivos individuais e sua relação com o grupo.
Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Observação:
O horizonte do desejo pode ser aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja
realizar no decorrer da vida.
Descrição:
1. O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos
próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares,
religiosas, etc.).
2. Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de
ofício.
3. Após trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o
vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem à
origem.
4. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi
desenhado.
Refletir:
1. Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
2. Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em
alcançá-los;
3. O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira
podemos ajudá-los; 4. Citar a importância do trabalho em grupo para a resolução de
problemas; 5. Outros

VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM

Objetivos:
Utilidade pastoral; união do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às
pessoas.
Material:
Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)
Como Fazer:
1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).

2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais
difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir,
poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

SEMEANDO A AMIZADE

Objetivos:
Lançar boas semente aos amigos.

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Material:
Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão.
Como Fazer:
1. Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Mateus,
capítulo 13, versículos de 1 à 9.
2. Os espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um vaso diferente.
3. Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos os integrantes.
4. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que os grãos de feijão,
representam as sementes descritas na leitura preliminar.
5. Então, cada integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa que deseje ajudar,
devendo explicar o porquê de sua decisão.
6. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa. Além
disso, se o tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante.

PRESENTE DE AMIGO

Objetivos:
Enaltecer qualidades dos integrantes do grupo.
Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Como Fazer:
1. O coordenador divide o grupo em subgrupos de quatro a seis integrantes e, em seguida,
expõe o seguinte:
a) "Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes
ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de
fazer coisas menores, embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos
capazes de dar um pequeno presente de alegria para alguns integrantes do grupo."
2. Prosseguindo, o coordenador convida os integrantes para que escrevam mensagens para
todos os integrantes de seu subgrupo.
3. As mensagens devem ser da seguinte forma:
a) Provocar sentimentos positivos no destinatário com relação a si mesmo;
b) Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da pessoa ao invés de características
muito genéricas;
c) Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto do grupo;
d) Ser na primeira pessoa;
e) Ser sinceras;
f) Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do remetente.
4. As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é colocado do lado de fora.
5. Então elas são recolhidas e entregues aos destinatários.
6. Depois que todos tiverem lido as mensagens, segue-se a conclusão da dinâmica com um
debate sobre as reações dos integrantes.

DINÂMICA DA PIZZA

Objetivos:
Descobrir a importância de diferentes temas para os integrantes do grupo.
Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Como Fazer:
1. O coordenador propõe temas a serem debatidos pelo grupo.
2. Cada integrante é motivado para que defina qual a importância dos diferentes temas para si
mesmo.
3. Dentre os temas propostos pode-se ter temas como: drogas, sexo, namoro, política,
amizade, espiritualidade, liturgia, família, educação, saúde, segurança, esportes, etc.
4. Os temas devem ser identificados por um número ou uma letra (de preferência a primeira
letra do tema).
5. Em seguida, cada integrante deve desenhar um círculo e dividi-lo de acordo com a proporção
de importância que tem para com cada tema.
6. As divisões devem ser identificadas pelos números ou letras definidos anteriormente para os
temas.
7. Temas sem nenhuma importância para o integrante podem ser simplesmente
desconsiderados pelo mesmo.
8. Então, cada integrante apresenta seu desenho ao grupo comentando suas opções.
9. Em contrapartida, o grupo pode opinar sobre estas opções e se as mesmas correspondem ao
que o grupo esperava do integrante.

SALMO DA VIDA

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Objetivos:
Definir a experiência de Deus na vida de cada integrante e agradecê-la.
Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Como Fazer:
1. Cada integrante deve escrever a história de sua vida, destacando os acontecimentos
marcantes.
2. O coordenador deve alertar o grupo de que experiências de dor e sofrimento podem ser
vistas como formas de crescimento e não simples acontecimentos negativos.
3. Em seguida, os integrantes devem se perguntar qual foi a experiência de Deus que fizeram a
partir dos acontecimentos descritos ou no decorrer de suas vidas.
4. Depois devem escrever o salmo da vida, da sua vida, uma oração de louvor, agradecimento,
pedido de perdão e/ou clamor.
5. O desenvolvimento dos salmos deve-se realizar em um ambiente de paz e reflexão.
6. Então, os integrantes devem ser divididos em subgrupos de três ou quatro pessoas onde
cada integrante deve partilhar sua oração.
7. Depois o grupo é reunido e quem quiser pode apresentar sua oração ao grupo.
8. Por último é realizado um debate sobre os objetivos da dinâmica e a experiência que a
mesma trouxe para os integrantes.
Refletir:
1. Como se sentiu recordando o passado?
2. O que mais chamou a atenção?
3. Qual foi a reação para com acontecimentos tristes?
4. Como tem sido a experiência com Deus?
5. Qual a importância Dele em nossas vidas?
6. Pode-se ainda comparar os salmos redigidos com os salmos bíblicos.

PALAVRA ILUMINADA

Objetivos:
Verificar a opinião do grupo com relação a algum tema baseado em passagens bíblicas.
Material:
Uma vela e trechos selecionados da Bíblia que tratem do assunto a ser debatido.
Observação:
Para grupos cujos integrantes já se conhecem, a parte relativa à apresentação pode ser
eliminada da dinâmica.
Como Fazer:
1. A iluminação do ambiente deve ser serena de modo a predominar a luz da vela, que
simboliza Cristo iluminando os nossos gestos e palavras.
2. Os participantes devem estar sentados em círculo de modo que todos possam ver a todos.
3. O coordenador deve ler o trecho bíblico inicial e comentá-lo, sendo que a pessoa a sua
esquerda deve segurar a vela.
4. Após o comentário do trecho, a pessoa que estava segurando a vela passa a mesma para o
vizinho da esquerda e se apresenta ao grupo.
5. Em seguida esta pessoa realiza a leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo coordenador
e faz seus comentários sobre o trecho.
6. Este processo se realiza sucessivamente até que o coordenador venha a segurar a vela e se
apresentar ao grupo.
7. Então, o coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma todo o conteúdo abordado
nas passagens anteriores.
8. Após a leitura desta passagem, os integrantes do grupo devem buscar a opinião do grupo
como um todo, baseado nos depoimentos individuais, sobre o tema abordado.
9. Quando o consenso é alcançado apaga-se a vela.
10. Por último pode-se comentar a importância da Luz (Cristo) em todos os atos de nossas
vidas.

O ESPELHO

Objetivos:
Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.
Material:
Um espelho escondido dentro de uma caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu
próprio reflexo.
Como Fazer:
1. O coordenador motiva o grupo:
a) "Cada um pense em alguém que lhe seja de grande significado. Uma pessoa muito
importante para você, a quem gostaria de dedicar a maior atenção em todos os momentos,
alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que merece
todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta

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pessoa, com os motivos que a tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da
sua vida..."
2. Deve ser criado um ambiente que propicie momentos individuais de reflexão, inclusive com o
auxílio de alguma música de meditação.
3. Após estes momentos de reflexão, o coordenador deve continuar:
b) "...Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande
significado de sua vida."
4. Em seguida, o coordenador orienta para que os integrantes se dirijam ao local onde está a
caixa (um por vez).
5. Todos devem olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a
reflexão sem se comunicar com os demais.
6. Finalmente é aberto o debate para que todos partilhem seus sentimentos, suas reflexões e
conclusões sobre esta pessoa tão especial.
7. É importante debater sobre os objetivos da dinâmica.

A VIAGEM

Objetivos:
Definir as prioridades pessoais.
Material:
Papel e caneta para cada integrante.
Como Fazer:
1. O coordenador pede para que cada pessoa escreva cinco sonhos pessoais de cada um.
2. E começa a dizer:
a) Lembrando que esse sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, a viagem
da nossa vida, iremos para outro país, numa longa jornada.
b) Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa, temos nossa primeira dificuldade, nem todos
os nosso sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um.
c) Qual deles seria?
d) Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das
nossas bagagens temos que deixar outra de lado, ficando somente com três.
e) Qual sonho foi abandonado?
f) Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás de nós
para nos atacar, e para podermos escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho,
ficando com dois sonhos.
g) Qual sonho ficou para trás?
h) Após um caminho tortuoso até a entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde
somos barrados e temos que seguir somente com uma mala, qual sonho deixamos?
h) Qual o nosso maior sonho que nunca abandonamos?
Para o plenário:
1. O carro cheio representa a nossa família e ou amigos que nos fazem desistir de alguns
sonhos.
2. O peso das malas representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho que pelo
cansaço desistimos.
3. O cachorro tem conotação de perseguição, assim como Jesus disse que seus discípulos
seriam perseguidos, isso é uma purificação.
4. Finalmente a alfândega que significa a porta dos céus, nossa última passagem antes de
assumir um único sonho para nossa vida inteira.
Refletir:
1. Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho?
2. O que me motiva durante as dificuldades?
3. Que retribuição devo esperar se seguir corretamente todos os meus passos nesta viagem?
4. Qual a retribuição que Deus deu para mim?

JOGO COMUNITÁRIO

Objetivos:
Descontrair e ao mesmo tempo ajudar a memorizar o nome dos outros participantes.
Material: uma flor.
Como Fazer:
1. Os participantes sentam-se em círculo e o animador tem uma flor na mão. Diz para a pessoa
que está à sua esquerda : "Senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta flor que o senhor...
(diz o nome da pessoa da direita) lhe enviou... " E entrega a flor.
2. A pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa.
3. Quem trocar ou esquecer algum nome, passará a ser chamado pelo nome de um bicho. Por
exemplo, gato.
4. Quando tiverem que se referir a ele, os seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem
chamá-lo pelo nome do bicho.

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5. O animador deve ficar atento e não deixar os participantes entediados. Quanto mais rápido
se faz a entrega da flor, mais engraçado fica o jogo.

JOGOS DE BILHETES

Objetivos:
Exercitar a comunicação entre os integrantes e identificar seus fatores.
Material:
Pedaços de papel com mensagens e fita adesiva.
Como Fazer:
1. Os integrantes devem ser dispostos em um círculo, lado a lado, voltados para o lado de
dentro do mesmo.
2. O coordenador deve grudar nas costas de cada integrante um cartão com uma frase
diferente.
3. Terminado o processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler os bilhetes dos
colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete.
4. Todos devem atender ao maior número possível de bilhetes.
5. Após algum tempo, todos devem voltar a posição original, e cada integrante deve tentar
adivinhar o que está escrito em seu bilhete.
6. Então cada integrante deve dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que
chegou a esta conclusão.
7. Caso não tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas.
Refletir:
1. O que facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens?
2. Como esta dinâmica se reproduz no cotidiano?
Sugestões de bilhetes:
a) Em quem voto para presidente?
b) Como se faz arroz?
c) Sugira um nome para meu bebê?
d) Sugira um filme para eu ver?
e) Briguei com a sogra, o que fazer?
f) Cante uma música para mim?
g) Gosto quando me aplaudem.
h) Sou muito carente. Me dê um apoio.
i) Tenho piolhos. Me ajude!
j) Estou com fome. Me console!
k) Dance comigo.
l) Estou com falta de ar. Me leve à janela.
m) Me descreva um jacaré.
n) Me ensine a pular.
o) Dobre a minha manga.
p) Quero um telefone. Que faço?
q) Me elogie.
r) Me xingue.
s) Veja se estou com febre.
t) Chore no meu ombro.
u) Estou de aniversário, quero meu presente.
w) Sorria para mim.
v) Me faça uma careta?

TEMORES E ESPERANÇAS

Objetivos:
Conscientizar o grupo sobre suas motivações, desejos e esperanças; suas angústias e temores.
Material:
Uma folha em branco e caneta, cartolina ou papelógrafo.
Como Fazer:
1. O coordenador começa falando que todo mundo tem medos e esperanças sobre qualquer
coisa, e se tratando sobre um grupo de jovens isso também ocorre, e essa dinâmica serve para
ajudar a expressar esses medos.
2. Formam-se subgrupos de 4 a 7 pessoas.
3. Distribuir uma folha em branco e uma caneta para cada subgrupo, seria bom que cada
subgrupo tivesse um secretário para fazer anotações sobre o que for falado.
4. Em seguida cada subgrupo devera expressar seus temores e esperanças com relação ao
trabalho que será feito.
5. Após cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao coordenador que anotará na cartolina
ou no papelógrafo e demonstrará que não são muito diferentes dos demais.

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JOGO DA VERDADE

Objetivos:
Conhecimento mútuo; desibinição.
Material:
Relação de perguntas pré-formuladas, ou sorteio destas.
Como Fazer:
1. Apresentação do tema pelo coordenador, lembrando de ser utilizado o bom senso tanto de
quem pergunta como quem responde.
2. Escolhe-se um voluntário para ser interrogado, sentando numa cadeira localizada no centro
do círculo (que seja visível de todos).
3. O voluntário promete dizer somente a verdade, pode-se revezar a pessoa que é interrogada
se assim achar necessário.
4. Após algumas perguntas ocorre a reflexão sobre a experiência.

DIAGRAMA DE INTEGRAÇÃO

Objetivos:
Apresentar uma ilustração gráfica do relacionamento dos membros de um grupo.
Material:
Lápis ou caneta, papel e cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador distribui um papel para todos, afim de que nele se escreva o nome da pessoa
mais importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais
aceitas.
2. O papel deve ser assinado de forma legível.
3. Recolhido os papeis, será feito um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com
um círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o nome da
pessoa que escolheu, indo em direção à escolhida.

EXERCÍCIO DA CONFIANÇA

Objetivos:
Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências da própria
descoberta; desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de
escutar.
Material:
Papel com perguntas para serem respondidas em público por cada membro.
Como Fazer:
1. O coordenador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e
a importância do exercício.
2. Distribuir, uma papeleta para cada um; um a um, os participantes lerão a pergunta que
estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade;
3. No final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Exemplos de pergunta:
a) Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu tempo livre
b) Que importância tem a religião na sua vida
c) O que mais o aborrece
d) Como você encara o divórcio
e) Qual a emoção é mais difícil de se controlar
f) Qual a comida que você menos gosta
g) Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante
h) Qual é, no momento, o seu maior problema
i) Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas
j) Quais são seus maiores receios em relação a vivência em grupo
k) Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo
l) Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias
m) Você gosta mais de viver numa casa ou num apartamento
n) Qual o país que você gostaria de visitar
o) Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos

O PRESENTE DA ALEGRIA

Objetivos:
Promover um clima de confiança pessoal, de valorização pessoal e um estímulo positivo, no
meio do grupo; dar e receber um "feedback" positivo num ambiente grupal.
Material:
Lápis e papel.

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Como Fazer:
I. O coordenador forma subgrupos e fornece papel para cada participante;
II. A seguir, o coordenador fará uma exposição, como segue: "Muitas vezes apreciamos mais
um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos
capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de
grande significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de
alegria para cada membro do grupo";
III. Prosseguindo, o coordenador convida os membros dos subgrupos para que escrevam uma
mensagem para cada membro do subgrupo. A mensagem visa provocar em cada pessoa
sentimentos positivos em relação a si mesmo;
IV. O coordenador apresenta sugestões, procurando induzir a todos a mensagem para cada
membro do subgrupo, mesmo para aquelas pessoas pelas quais não sintam grande simpatia.
Na mensagem dirá:
a) Procure ser específico, dizendo por exemplo: "gosto do seu modo de rir toda vez que você se
dirige a uma pessoa", em vez de: "eu gosto de sua atitude", que é mais geral;
b) Procure escrever uma mensagem especial que se enquadre bem na pessoa, em vez de um
comentário que se aplique a várias pessoas;
c) Inclua todos, embora não conheça suficientemente bem. Procure algo de positivo em todos;
d) Procure dizer a cada um o que observou dentro do grupo, seus pontos altos, seus sucessos,
e faça a colocação sempre na primeira pessoa, assim: "eu gosto" ou "eu sinto";
e) Diga ao outro o que encontra nele que faz você ser mais feliz;
f) Os participantes poderão, caso queiram, assinar a mensagem;
g) Escritas as mensagens, serão elas dobradas e colocadas numa caixa para ser recolhidas, a
seguir, com os nomes dos endereçados no lado de fora.

TESTE DE RESISTÊNCIA A PRESSÃO SOCIAL

Objetivos:
Criar na pessoa a capacidade, o equilíbrio e a maturidade suficientes para aceitar críticas,
superar impasses, pessimismos, desânimos, censuras sociais e outras.
Como Fazer:
Este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado
grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua realização:
1. Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez
implacavelmente vai a passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece
saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;
2. Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas "fotos"
de cada indivíduo, quantos forem os participantes;
3. Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que
cada participante aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à
direita.

EU E MEU GRUPO

Objetivos:
Avaliar o grupo e a contribuição de cada um de seus membros.
Como Fazer:
1. Cada um responde em particular às perguntas:
a) que me agrada no grupo?
b) que não me agrada?
c) que recebo dele?
d) o que deixaria de ganhar se ele se acabasse?
e) que recebo de cada pessoa?
f) que ofereço ao grupo?
g) qual foi a maior tristeza?
2. Cada um responde o que escreveu.
3. É importante ressaltar que não se trata de discutir em profundidade mas principalmente de
se escutarem reciprocamente.
4. Depois de ouvir todo mundo, fazer uma discussão do que fazer para que o grupo melhore.

SITUAÇÃO NO ESPAÇO

Objetivos:
Procurar sentir o espaço, entrar em contato com os outros elementos do grupo; se relacionar
com as outras pessoas do grupo.
Como Fazer:
1. O coordenador pede a todos os participantes do grupo que se aproximem uns dos outros, ou
sentando no chão, ou em cadeiras.
2. Em seguida pede que todos fechem os olhos e estendendo os braços, procurem "sentir o

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espaço do grupo" - todo o espaço diante deles, por cima das cabeças, atrás das costas, por
baixo - e em seguida tomar consciência do contato com os demais ao passar por cima uns dos
outros e se tocarem.
3. Depois disso se analisa as reações em plenário.

TROCANDO CRACHÁS

Objetivos:
Facilitar a memorização dos nomes e um melhor conhecimento entre os integrantes.
Material:
Crachás com os nomes dos integrantes.
Como Fazer:
1. O coordenador distribui os crachás aos respectivos integrantes.
2. Após algum tempo recolhem-se os crachás e cada um recebe um crachá que não deve ser o
seu.
3. Os integrantes devem passear pela sala a procura do integrante que possui o seu crachá
para recebê-lo de volta.
4. Neste momento, ambos devem aproveitar para uma pequena conversa informal, onde
procurem conhecer algo novo sobre o outro integrante.
5. Após todos terem retomado seus crachás, o grupo deve debater sobre as diferentes reações
durante a experiência.

RECORDAÇÕES DA INFÂNCIA

Objetivos:
Proporcionar o conhecimento recíproco da infância de cada integrante.
Material:
Perguntas preparadas pelo coordenador em número superior ao número de integrantes.
Observação:
Deve-se evitar perguntas que levem a recordações tristes.
Como Fazer:
1. Cada integrante recebe aleatoriamente uma pergunta e a lê em voz alta para os demais,
respondendo-a em seguida.
2. As perguntas podem ser reutilizadas.
3. Propostas de perguntas:
a) Como era seu melhor amigo(a)?
b) Como foi sua crisma?
c) Como foi sua Primeira Eucaristia?
d) Como seu pai gostaria que você fosse?
e) O que você imaginava ser quando crescesse?
f) Quais os seus sonhos de infância?
g) Qual a melhor lembrança de seu padrinho?
h) Qual a melhor lembrança de seu pai?
i) Qual a melhor lembrança de sua infância?
j) Qual a melhor lembrança de seu madrinha?
k) Qual a melhor lembrança de seu mãe?
l) Qual a sua primeira grande alegria?
m) Qual o seu primeiro contato com Deus?
n) Quando você descobriu que Cristo morreu por nós?
o) Quando você rezou a primeira Ave-Maria?
p) Quem te ensinou a rezar pela primeira vez?

KINDER OVO

Objetivos:
Mostrar a importância de ter valores e planos para a nossa vida, que é única.
Material:
Ovos de chocolate da marca Kinder na mesma quantidade do número de integrantes.
Como Fazer:
1. O coordenador deve pedir que os integrantes fechem os olhos.
2. Em seguida deve começar a contar a estória de um pássaro azul muito belo e capaz de vôos
muito altos, por lugares muito bonitos, que está trazendo uma surpresa para os integrantes do
grupo.
3. O relato deve começar por lugares distantes, com uma descrição detalhada da beleza destes
lugares e de como eles fazem parte do plano de Deus.
4. Aos poucos o pássaro azul deve se aproximar do local da reunião, sempre se destacando a
perfeição e a beleza de todos os lugares.
5. Por fim, o pássaro chega no local da reunião com uma surpresa para cada integrante.

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6. Estes podem então abrir os olhos e cada um verá a sua frente um Kinder ovo.
7. O relato deve ser bem trabalhado e dar tempo para que todos os ovos sejam devidamente
colocados próximo aos integrantes. Para isso, o coordenador deve se locomover durante o
relato.
8. Para garantir os resultados da dinâmica, os ovos não podem ser vistos pelos integrantes
antes do final do relato.
9. Após abrirem os olhos, os integrantes devem abrir seus ovos e montar sua surpresa trazida
pelo pássaro azul.
Então devem ser colocados os seguintes questionamentos ao grupo:
a) O que você esperava que fosse trazido pelo pássaro azul para você?
b) De que forma você pensa que está inserido no plano de Deus?
c) O que te espera no futuro?
d) O que VOCÊ está construindo na sua vida, que é um todo indivisível?

DINÂMICA DA PORTA

Objetivos:
Aprofundar os laços de amizade entre os integrantes do grupo.
Como Fazer:
1. O grupo deve estar disposto na forma de um círculo onde todos estejam abraçados.
2. Convida-se um integrante, de preferência o coordenador, para que se retire do círculo e
escolha uma porta para entrar (um espaço entre dois integrantes no círculo).
3. O integrante deve explicar o motivo pelo qual os escolheu e o motivo pelo qual está no
grupo.
4. A pessoa a esquerda na porta escolhida deve se retirar do círculo e continuar o processo até
que todos tenham participado.

DINÂMICA DA CASA

Objetivos:
Despertar para a importância do indivíduo no grupo e na vida.
Material:
Uma cartolina e lápis de cor.
Como Fazer:
1. O coordenador deve desenhar um retângulo de cor fraca na cartolina e incentivar cada
integrante a ajudar na construção de uma casa.
2. Cada um deve ser incentivado a refletir para que escolha as partes que o representam ou
que deseja representar no grupo.
3. Depois de todos ilustrarem seu papel no grupo, cada um deve expor ao grupo a razão de seu
desenho.
4. Ao final, o coordenador deve ressaltar que Deus concede a graça a cada um de nós e essa
graça é o nosso próprio modo de ser que, iluminado pela sabedoria do amor, é colocado a
disposição das necessidades dos outros. Isso promove o crescimento mútuo, pois engloba a
contribuição de cada um.
5. É bem verdade que somos seres individuais, únicos, mas que somos iguais perante o amor
de Cristo. A vida na comunidade cristã exige serviço de nossos irmãos através do amor.
6. Cada um, de sua forma, sendo porta, janela, telhado, parede (todos os elementos que
apareceram durante a dinâmica) é importante para a formação do todo, da casa.
7. Com nossa contribuição é possível construir um lugar de forte e mútuo crescimento
espiritual, onde a gente se fortaleça para caminhar harmoniosamente dentro da comunidade
cristã.

DINÂMICA DA BALA

Objetivos:
Abordar pontos positivos e negativos individuais dos integrantes do grupo.
Material:
Balas de cereja (com sabor azedo) e bombons na proporção de uma de cada tipo para cada
integrante do grupo.
Observações:
Nada impede que o número de balas e bombons seja aumentado ou que os mesmos sejam
novamente utilizados durante a dinâmica, opção do coordenador. Esta dinâmica é mais indicada
para grupos homogêneos em termos de laços de amizade.
Como Fazer:
1. O coordenador deve distribuir as balas e bombons para os integrantes do grupo.
2. Cada integrante deve distribui-los do seguinte modo:
a) O bombom é dado a uma pessoa que tenha feito algo positivo que tenha chamado a atenção
do integrante.

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b) A bala azeda é dado a uma pessoa que tenha agido de maneira que tenha entristecido a
pessoa que deu a bala ou alguma outra pessoa.
3. A distribuição não deve apresentar nenhuma ordem em especial, sendo totalmente
espontânea.
4. Uma bala ou bombom pode ser dado a alguém que já tenha recebido outra do mesmo tipo.
5. Os integrantes podem dar balas ou bombons para si próprios.
6. A apresentação correspondente às balas azedas deve ser feita com sinceridade, mas também
com muita sensibilidade para que a pessoa, sem ser ofendida, possa rever algumas de suas
ações.

TRENZINHO

Objetivos:
Fazer com que as pessoas memorizem os nomes umas das outras.
Como Fazer:
1. Durante um curto tempo as pessoas podem andar pela sala relembrando o nome de todos os
participantes do grupo e reparando em pelo menos uma qualidade de cada um.
2. Passado esse tempo, um dos coordenadores, identificado como locomotiva, sai correndo em
volta da sala e diz o nome e qualidade de alguém, que se prende a locomotiva chamando outra
pessoa pelo nome e destacando uma qualidade.
3. Segue-se até formar o trem com todos participantes.

FAZENDO COMPRAS

Objetivos:
Para descontração e memorização de nomes de todos do grupo.
Como Fazer:
1. Todos estão sentados em círculos e o coordenador, em pé, diz: Fui fazer compras com... (e
diz o nome de várias pessoas do grupo).
2. De repente, acrescenta: Não tenho mais dinheiro.
3. Quem teve o nome citado deve trocar de lugar rapidamente e o coordenador se senta entre
eles.
4. Alguém ficará sem lugar, em pé. Este será o próxima a fazer compras e assim continua.
5. Se alguém não perceber que seu nome foi citado e por isso não se levantar, será o que vai
fazer compras.

ANÚNCIOS CLASSIFICADOS

Objetivos:
Apresentar pessoas que quase não se conhecem.
Material:
Papel e cante para cada um.
Como Fazer:
1. Cada participante recebe uma folha em branco e nela escreve um anúncio classificado sobre ele
mesmo, se oferecendo para um serviço, curso ou outra coisa.
2. A folha não pode conter nome.
3. Os classificados são afixados na parede e os participantes devem ler os anúncios e durante 20
minutos tentar descobrir quem são as pessoas anunciadas.
4. Em seguida o coordenador deve perguntar:
a) quem se reconheceu através dos anúncios classificados,
b) quantas pessoas pensavam se conhecer e descobriram que não se conheciam direito,
c) como cada um se sentiu ao ver seu anúncio sendo lido pelos outros,
d) o que falta para que o grupo se conheça melhor.

ANÁLISE DE MÚSICAS

Objetivo:
Varia de acordo com a música a ser analisada.
Material:
Aparelho de som, CD ou fita com as músicas a serem analisadas e letras das mesmas.
Como Fazer:
1- A pessoa que aplica a dinâmica deve escolher previamente duas ou três músicas para serem
analisadas.
2- Atenção: É muito importante a escolha das músicas. Lembre-se que as letras serão
analisadas, logo devem dizer algo interessante.
3- São distribuídas as folhas com as letras aos participantes.
4- Quando todos já estiverem com suas folhas, o Coordenador coloca a música pra tocar
orientando a todos que acompanhem a letra.

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5- Ao final da música:
a) Cada um diz qual a mensagem que aquela música trouxe.
b) Repetir esse processo para cada música escolhida.
Para Debater:
=> Qual frase mais chamou sua atenção? Porquê?
=> Qual é a ligação dessa música com a nossa vida? Com o nosso Grupo?
=> Com a nossa Família, Sociedade, Escola, Trabalho, etc.?

JESUS TE AMA !

Objetivo:
Amor a Jesus e ao próximo.
Material:
Espaço e cadeiras para fazer uma roda.
Como Fazer:
1- Faz-se uma roda com todos os participantes sentados exceto um, que ficará de pé no meio
da roda.
2- Esta pessoa deverá escolher uma pessoa na roda e dizer à ela: "Jesus te ama!"
3- O participante escolhido pergunta: "Por que?"
4- Então o que está de pé diz, por exemplo: "Porque você está de blusa verde!"
5- Então, todos os participantes que estão de blusa verde, trocam de lugar entre si. Os outros
permanecem sentados.
6- A pessoa que estava em pé, deve tentar sentar em algum lugar durante a troca, de forma
que outro participante fique sobrando em pé.
7- Proceder dessa forma até cansar!!!
Observações:
a) Logicamente não é permitido falar "porque está de blusa verde!" se a pessoa estiver de blusa
azul!
b) Se o "motivo" escolhido só estiver presente em uma pessoa (Ex: só existir na roda uma
pessoa de blusa verde), não é necessário que a pessoa saia do lugar, mas, se na afobação, a
pessoa sair do lugar sem ver se outra pessoa possui a mesma característica, então o que está
de pé pode tentar tomar seu lugar.
Conclusão:
Jesus não procura motivo para nos amar, assim devemos ser com nossos irmãos, amar sem
pedir nada em troca, sem motivo aparente. Amar só por amar.
Sugestão:
1- Na primeira rodada, sugerimos que o coordenador da dinâmica fique em pé no meio do
círculo.
2- Deverá então escolher algo bem comum na roda, provavelmente muita gente estará de
tênis, por exemplo. Assim já começa com quase todas as pessoas trocando de lugar!

RÓTULOS

Objetivo:
Como devo tratar o próximo.
Material:
Etiquetas para todos os participantes.
Como Fazer:
1- Escrever em cada etiqueta um rótulo que a sociedade pode colocar nas pessoas. Ex.: Nerd
2- A seguir, as etiquetas são coladas na testa de cada participante, de modo que ele não veja o
que está escrito na sua etiqueta, mas veja o que está escrito nas etiquetas dos outros.
3- Pede-se então que os participantes conversem entre si tratando o outro como se ele fosse o
que está escrito em sua testa (pode-se dividir em subgrupos).
4- Após um tempo, determinado pelo coordenador da dinâmica, sentar-se em círculo e pedir
que cada um diga se descobriu o que está escrito na própria testa, e como se sentiu sendo
tratado assim.
Conclusão:
a) Por que julgamos as pessoas por um rótulo que outros lhe põe?
b) Por que discriminamos as pessoas pelo que achamos que são?
Sugestões:
1- Drogado
2- Roqueiro
3- Crianção
4- Presidiário
5- Alcoólatra
6- Mendigo
7- Mauricinho / Patricinha
8- Tristonho
9- Chato

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10- Louco
11- Surdo, etc

COLAGEM

Objetivo:
Comunicar uma mensagem de maneira criativa, usando instrumentos simples e material
disponível (revistas, jornais, etc). Serve para comunicar o resultado da reflexão de um grupo
sobre o tema, ajudar um grupo a resumir as idéias mais importantes de uma discussão, que
todas as pessoas de um grupo se expressem e trabalhem juntas.
Material:
Cartolina, jornal, cola, tesoura, pincel atômico, tesoura, etc.
Como Fazer:
1- O coordenador da dinâmica explica em que consiste a colagem: é um cartaz feito por
diversas pessoas, com recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que pensam estas pessoas
sobre o determinado tema (o coordenador pode relembrar o tema que está sendo discutido).
2- O grupo de 5 a 8 pessoas discutem o tema. Buscam fotos, recortes, letras de jornais e
revistas ou outros para expressar o que discutiram. Colam tudo numa cartolina.
3- As diferentes colagens são apresentadas em plenária e discute-se o que cada colagem quis
dizer.
4- As pessoas que fizeram a colagem podem complementar as interpretações, se for preciso.

TESTE DOS TRÊS MINUTOS

Objetivo:
Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.
Material:
Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.
Como Fazer:
a) Entrega-se uma cópia do teste (conf. modelo abaixo) para cada participante.
b) O teste deve ser feito com muita rapidez.
c) Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio.
d) Quem falar, será multado.
Teste dos três minutos

1. Leia atentamente todos os tens antes de fazer qualquer coisa.


2. Ponha seu nome no canto superior direito da folha.
3. Faça um círculo em volta da palavra nome' do tem 2.
4. Desenhe cinco pequenos quadrados no canto superior esquerdo do papel.
5. Ponha um "x' dentro de cada quadrado.
6. Faça um círculo em volta de cada quadrado.
7. Ponha sua assinatura sobre o título dessa página.
8. Logo em seguida ao título, escreva sim , sim, sim.
9. Faça um círculo em volta do número do tem 7.
1 0. Ponha um "X" no canto inferior esquerdo da página.
11. Desenho um triângulo em volta do "X" que você acabou de desenhar.
12. No verso desta página, multiplique 13 por 12.
13. Faça três buraquinhos no topo deste papel com o seu lápis ou caneta.
14. Sublinhe todos os números pares desta página.
15. Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha nas costas do colega ao lado.
16. Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3
mentalmente, abaixe o braço e prossiga.
17. Com sua caneta ou lápis, dê três batidas fortes na mesa.
18. Se você é o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na frente!
Vocês precisam trabalhar mais rápido!'
19. Faça um quadrado em volta do número do item anterior.
20. Agora que você terminou de ler todos os tens cuidadosamente, Faça somente o que está no
tem 2 Esqueça as outras instruções.

e) Quando todos tiverem respondido o teste, faz-se urna avaliação.

DIÁLOGO E SITUAÇÕES COMUNITÁRIAS

Objetivo:
Avaliar uma comunidade que não está formada apenas para um curso mas que já tem uma
convivência maior há mais tempo.

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Como Fazer:
a) Entrega-se uma lista de situações a cada participante, que deve estudá-las e tomar a sua
decisão, marcando com um "X" as que considera mais constantes em sua comunidade.
Momento Pessoal:
Durante 20 minutos, cada um, em particular, analisa e marca com uma cruz as situações que
devem ser avaliadas ou comunicadas aos demais.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão.
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua.
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodos.
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos.
5. Sentimentos de solidão.
6. Ter medo ou sentir medo dos outros.
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades.
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso.
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim.
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém.
11 . Paternalismo ou materialismo exagerado.
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Momento Grupal:
Durante uma hora e meia os membros do grupo compartilham suas respostas e se pode tomar
algum ponto que mais tenha sido ressaltado para aprofundar. O mais importante não são os
desabafos pessoais mas que se consiga encontrar um rumo para o grupo:
=> O que está se passando com o nosso grupo?
=> Quais são as causas disso?
=> Quais estão sendo as conseqüências?
=> Que podemos lazer para solucionar estes problemas?

ESCALA DE VALORES

Objetivo:
Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que
ele considera mais importante em sua vida.
Material:
Quadro negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.
Como Fazer:
1) Escrever no papel manilha ou no quadro negro, com letras grandes (de maneira que todos
possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.
Ex.:
- Para ir a uma festa Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma
calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo
tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais
importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subtendidos.
Estabeleça o que é mais importante:
- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos - Fazer o trabalho de escola
2) Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio,
de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3) Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4) Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes
que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.
5) Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais
importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco
valores.
6) Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o
participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7) Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de
valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.
8) Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais
próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).
9) Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores,
estabelecendo a comparação com a dos colegas.

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10) Depois todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão
definindo:
- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em
primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.
Comentário:
a) É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em
mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que,
geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles.
b) É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento
atual.
c) É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o
adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da
família ou dos pais.
d) É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e
com o facilitador.
e) O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja
uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc.,
por causa dos valores que descobrem ter).

OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL

Objetivo:
Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os
temores); sentir que atrás da instituição há outras instituições; sentir que atrás das instituições
há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações que se estabelecem entre elas, e
situações da primeira infância que se reproduzem.
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco. Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para
acomodar todas as pessoas participantes.
Como Fazer:
1) O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em "situações passadas da
vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda,
situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras
dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.
2) Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações.
3) Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria
dos grupos se referem à comunicação com os "superiores", e não com iguais ou com
"inferiores".
4) Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se
acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A
secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado,
entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no
bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu
fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um
sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo
neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um
pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da cadeira,
ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente
para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando
contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações
a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua
cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a
respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
5) Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis.
O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo
chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
6) É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato
toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de
autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.

7) O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o

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que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
8) A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência
vivida.

CARTA A SI PRÓPRIO

Objetivo:
Levantamento de expectativas individuais, compromisso consigo próprio, percepção de si, auto-
conhecimento, sensibilização, reflexão, auto-motivação, absorção teórica.
Material:
Envelope, papel e caneta.
Como Fazer:
1) Individualmente, cada integrante escreve uma carta a si próprio, como se estivesse
escrevendo a seu(sua) melhor amigo(a).
2) Dentre os assuntos, abordar: como se sente no momento, o que espera do grupo, como
espera estar pessoal e profissionalmente daqui a 30 dias.
3) Destinar o envelope a si próprio (nome e endereço completo para remessa).
4) O facilitador recolhe os envelopes endereçados, cola-os perante o grupo e, após 45 dias
aproximadamente, remete ao integrante (via correio).

DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO

Objetivo:
Conhecimentos mútuos, memorização dos nomes e integração grupal.
Como Fazer:
1. Cada um dirá o próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial do seu
nome. Roberto Risonho.
2. O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e o seu apresenta acrescentando
um adjetivo para o seu nome e assim sucessivamente.
Iluminação Bíblica:
Ap 2,17 e Sl 139

O HELICÓPTERO

Objetivo:
Apresentação e entrosamento.
Como Fazer:
1. Faz-se um círculo com os participantes da reunião.
2. O coordenador convida a todos a fazerem um passeio de barco a remo. Inicia-se o passeio.
4. O coordenador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos
passeiam pela sala e cumprimentam o companheiro).
5. O coordenador anuncia a todos que houve um maremoto e a ilha vai se inundada.
6. Por isso, virá um helicóptero para resgatar o grupo. Porém ele não comporta todos de uma
vez.
7. O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações.
a) O helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.
b) O helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e estas devem ser estranhas umas
das outras.
c) Nosso helicóptero deu pane no motor. Veio desta vez um menor. Só levará três pessoas e
devem ser de comunidades diferentes. Quem não seguir orientação poderá ser jogado no mar.
d) O helicóptero esta aí novamente. Vai levar quatro pessoas, devido o perigo de afogamento.
Mas continua a exigência o grupo deve ser formado por pessoas que ainda não se conhecem.
e) O helicóptero não pode voltar mais. Acabou o combustível. Temos que sair de barco. Há uma
exigência fundamental: levar uma pessoa desconhecida com quem não se conversou ainda.
f) Anuncia que todos foram salvos.
Observação:
Dá-se o tempo necessário para os grupos discutirem as questões. Elas podem ser como
sugeridos abaixo ou pode-se elaborar outras de acordo com a realidade do grupo.
Sugestões para as questões:
- Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da
comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?
- Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que
espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?
- Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para você? E
movimento? Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?
- Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de conhecimento e
entrosamento? Porque?

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- Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com quem não
tenha conversado ainda.
Iluminação Bíblica:
Jo 13, 34-35 e Sl 133

CAMISETAS

Objetivo:
Conhecimento mútuo e levantamento da realidade.
Material:
Alfinetes ou fita adesiva, pincéis ou canetas, folhas de jornal e tesoura.
Como Fazer:
1. Cada participante pega uma meia folha de jornal, rasga ou corta as pontas de cima no
formato de camiseta.
2. Escreva na camiseta de jornal: o seu nome, que trabalho faz. Onde trabalha, se gosta ou não
do trabalho.
3. Pode dar as seguintes orientações: escreva ou desenhe algo que caracterize sua vida de
trabalhador.
4. Prega-se a camiseta no corpo e circula pela sala para cada um ler o que outro escreveu ou
desenhou.

A BALA

Objetivo:
Despertar a importância do outro; despertar a solidariedade; perceber o nosso individualismo e
descobrir soluções em conjunto com outras pessoas.
Material:
Algumas balas, dois cabos de vassoura ou varas e barbantes.
Como Fazer:
1. Pede-se dois voluntários para abrir os braços.
2. Por a vara ou cabo da vassoura nos ombros acompanhando os braços e amarrar os braços
abertos na vara, para não dobrar.
3. Por as balas numa mesa e pedir aos dois para chuparem balas sem dobrar os braços que
estão amarrados.
Comentário:
- Como se sentiram?
- O que o grupo observou? Poderia ter sido diferente?
- Por que os dois agiram assim?
- Isso tem alguma coisa com o nosso dia a dia?
O que acharam da dinâmica?
- Pode confrontar com a Palavra de Deus?
Iluminação Bíblica:
At 4, 32-37 e Sl 15

ÁRVORE DA VIDA E ÁRVORE DA MORTE

Objetivo:
Refletir sobre os sinais de vida e morte no bairro, na comunidade, na família, no grupo de
jovens.
Material:
Um galho de árvore seco, um galho de árvore verde, caneta ou pincel e pedaços de papel.
Como Fazer:
1. Em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no bairro, na família,
no grupo de jovens...
2. Depois, diante da árvore seca e verde vão explicando para o grupo o que escreveram e
penduraram na árvore.
3. No intervalo das colocações pode-se cantar algum refrão.
4. Iluminar com a palavra de Deus e em grupo refletir: Iluminados pela prática de Jesus, o que
fazer para gerar mais sinais de vida e enfrentar as situações de morte de nosso bairro etc.
5. Fazer a leitura de João 15,1-8. Depois cada participante toma um sinal de morte da árvore e
faz uma prece de perdão e queima, em seguida cada um pega um sinal de vida e leva como
lembrança e desafio.
Iluminação Bíblica:
Jo 15, 1-8 e Sl 1.

APRESENTAÇÃO

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Como Fazer:
O coordenador explica que a dinâmica é feita para o conhecimento de quem é quem no grupo,
e se pretende fazer apresentação a dois, para isso se formam pares desconhecidos que durante
uns minutos esses pares se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao grupo, e
nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa que foi entrevistada, não podendo fazer a sua
própria apresentação. Quem estiver sendo apresentado vai verificar se as informações a seu
respeito estão corretas conforme foi passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a
validade da dinâmica.

AS CORES

Material:
Fita adesiva, 5 cartolinas de cores diferentes cortadas uma de cada cor no tamanho de uma
folha de papel ofício. Cortadas no tamanho que de para colar na testa de cada um.
Como Fazer:
1. Pedir para que os participantes formem um circulo e que fechem os olhos.
2. O coordenador deve pregar na testa ou na costa de cada um uma cor, e logo depois as cinco
cartolinas de cores diferentes do tamanho de papel ofício, devem ser colados cada um em uma
parede da sala.
3. O coordenador pode pedir para abrirem os olhos e que não podem conversar até o termino
da dinâmica.
4. O coordenador deve explicar que eles terão um certo tempo para descobrirem sua cor e se
destinar para perto da parede que tenha a sua cor.
5. Tudo isto sem poderem ser comunicarem. E os que não conseguirem terão que pagar uma
prenda.
Observação:
Com certeza algumas pessoas que conseguiram entender 1º a dinâmica, foram para seu lugar e
ficaram rindo dos colegas em vez de ajuda-los.
Ao termino o coordenador deve informar que todos venceram com exceção dos que chegaram
1º e não ajudaram os seus irmãos.

DESENHO

Material:
Duas folhas de papel para cada participante, canetas hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
Como Fazer:
1. Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do corpo humano,
sem que os outros saibam.
2. Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco ( na certa não vão
conseguir pois, Terão vários olhos e nenhuma boca... ).
3. Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que desenhem as partes do corpo
humano (só que dessa vez em grupo).
4. Eles devem se organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar.
5. Em seguida, após desenharem, devem montar o boneco.
6. Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco.
Quais a dificuldades, etc.

DIAGRAMA DE INTEGRAÇÃO

Material:
Lápis ou caneta, papel e cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador distribui um papel para todos, a fim de que nele se escreva o nome da pessoa
mais importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais
aceitas;
2. O papel deve ser assinado de forma legível;
3. Recolhido os papeis, será feito um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com
um círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o nome da
pessoa que escolheu, indo em direção à escolhida.

KARAOKÊ

Objetivo:
Aprender o nome de todos.

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Como Fazer:
1. O coordenador deve pedir para os participantes um circulo e logo depôs deve mostra para
todos que eles devem cantar e dançar do mesmo modo que o cantor principal.
2. O coordenador deve dar inicio parra incentivar e quebrar a timidez.
3. O coordenador deve cantar assim: "O meu nome é Exemplo: Jesus", e todos devem cantar e
dançar assim: "O nome de dele é Exemplo: Jesus".
4. Todos devem cantar e dançar em ritmo diferente dos que já cantaram e dançaram.

TEMPESTADE MENTAL

Material:
Papel, caneta, cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador inicia dando um exemplo prático:
2. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas.
3. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo.
4. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica
durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor,
deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um
dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15
minutos para dar idéias.
2ª fase:
Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a
avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das
melhores idéias.
4ª fase:
Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma
pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

A TEIA DA AMIZADE

Material:
Um rolo (novelo) de fio ou lã.
Como Fazer:
1. Dispor os participantes em círculo.
2. O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo, bola) de cordão ou lã.
3. Em seguida prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.
4. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim,
logo após se apresentar brevemente, dizendo que é, de onde vem, o que faz etc, joga o novelo
para uma das pessoas à sua frente.
5. Esta pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que
lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo.
6. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o que
faz etc...
7. Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados pessoais e se
conheçam.
8. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira
teia de fios que os une uns aos outros.
Comentários:
Pedir para as pessoas dizerem:
- O que observaram;
- O que sentem;
- O que significa a teia;
- O que aconteceria se um deles soltasse seu fio etc.
Mensagem:
Todos somos importantes na imensa teia que é a vida; ninguém pode ocupar o seu lugar.

A PALAVRA - IMÃ

Material:
Cartolina ou papel, pincel atômicos ou canetas.
Como Fazer:
1. Dispor os participantes em círculo.
2. O coordenador deverá escrever no centro de uma cartolina a palavra-chave, o tema do

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encontro. (Por exemplo: escrever a palavra amor)
3. Pedir para cada participante escrever em torno da palavra-chave aquilo que lhe vier à cabeça
sobre a palavra-chave.
4. No final da dinâmica, todos conversarão sobre o que escreveram, o que sentiram.
Mensagem:
Todas as pessoas possuem no seu interior uma parcela de verdade que necessita vir à tona
algum dia.

JOÃO BOBO

Objetivo:
a) O objetivo desse dinâmica é atingido quando há empenho de toda a roda para que o amigo
que está no centro não caia.
b) A pessoa vendada deve comentar depois de terminada a dinâmica sobre a confiança que
teve que depositar em todo o grupo.
c) Essa dinâmica além de muito divertida, promove união, e confiança entre os membros do
grupo.
d) Deve-se refletir também sobre a amizade entre o grupo e com Deus, pois se há um amigo
com quem podemos contar, é Deus!
Material:
Pano para vendar os olhos de um menino.
Como Fazer:
1. Forma-se um círculo com todos os participantes. Um deles somente deve ficar de fora.
2. Nada deve ser explicado até nesse momento.
3. Escolhe-se uma pessoa (ela será o João Bobo - de preferência um menino) e retira da sala.
4. Enquanto isso explica-se a brincadeira para todos os participantes que ficaram na sala.
5. A pessoa escolhida, e que foi retirada da sala, deve ser orientada para não ter medo e para
se deixar levar durante a brincadeira.
6. Certifique-a de que não irá se machucar.
7. Só então, traz-se a pessoa já vendada para dentro da sala, coloca-a no centro do círculo e a
brincadeira começa!
8. As pessoas devem empurrá-la devagar, de um lado para o outro, brincando realmente de
"João Bobo".

SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS

Objetivo:
Na adolescência somos facilmente influenciados por nossos amigos. Nesta dinâmica, queremos
mostrar que Deus deve ser a principal influência em nossa vida, e que nem sempre agir como o
grupo age ou exige é saudável para cada um.
Material:
Caneta e papel para todos os participantes.
Como Fazer:
1. Sentados em círculo, cada um recebe uma folha e uma caneta; escreve o nome e faz um
desenho que represente a si mesmo (pode ser um boneco de "palitinhos" ou com detalhes),
deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está
pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?
2. Agora cada um passa o desenho para o colega do lado direito, pedir que ele acrescente uma
coisa ao desenho, passar novamente para a direita, repetir o processo umas duas ou três
vezes. Devolver o desenho ao dono.
3. Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter nos criado (e repetir essa
pergunta: o desenho está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?). O que Deus
quer de nós? E as pessoas com quem convivemos, nos influenciam? (O que elas nos dizem
pode nos influenciar, o que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós?)
4. Perguntar sobre a característica que nos diferencia das outras pessoas: que temos Cristo
como Salvador; desenhar um coração e uma cruz dentro dele na nossa figura. Será que
estamos prontos aos olhos de Deus, o que mais falta em nós? (Deixar um minuto de oração
silenciosa onde cada um deve pedir que Deus termine de "desenhá-los")

DOIS CÍRCULOS

Objetivo:
Motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam aos menos o nome das outras
antes de se iniciar uma atividade em comum.
Participantes:
Indefinido, mas é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o
coordenador da dinâmica pode requisitar um "auxiliar".

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Material:
Uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Como Fazer:
1. Formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas.
2. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado.
3. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua
frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar
interessante para o momento.
4. Repete-se até que todos tenham se apresentado.
5. A certa altura, pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais
pessoas possam se conhecer.

A CADIDATURA

Objetivo:
Expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Material:
Papel e caneta.
Como Fazer:
1. Cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser
presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc.
2. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e
como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
3. O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de
suas virtudes.
4. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da
campanha prevista.
5. O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu.
6. O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha
eleitoral.
COMO ORAR
Material:
Folhas e lápis para cada participante; Bíblias.
Como Fazer:
1. Divida a turma em grupos.
2. Faça folhas e tire cópias do texto em preto abaixo.
3. As respostas sublinhadas são apenas para te ajudar.
4. Dê um tempo para cada grupo ler, responder e conversar sobre cada parte.
5. Depois junte todos, ouça as respostas e faça comentários.
Perguntas:
Como devemos orar?
Mateus 6:5-13
- Não com orações repetidas, mas com orações do coração
O que compõe a oração que Jesus ensinou? O que quer dizer cada parte?
- Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome;
Adoramos a Deus
- Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
Submetemo-nos à Sua vontade
- O pão nosso de cada dia nos dá hoje
Pedimos por nossas necessidades básicas, por coisas materiais que garantam a nossa viva.
- E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.
Perdão, salvação
- E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal
Pedimos que nos guie, ajude, oriente; por libertação e proteção
- Pois teu é o reino, o poder, e a glória para sempre.
Constatação de que Ele é o Senhor e adoração.
Como conseguir o que pedimos em oração?
Mateus 7: 7-11
a) Mateus 13:58 - Com Fé
b) Lucas 11:5-13 e Lucas 18: 1-7 - Pedir (ou pedindo) em oração
c) Tiago 4:3 - Pedindo com motivos puros - sem más intenções
d) Tiago 5: 16-18 - Seja uma pessoa justa, correta
d) IJo 5:14 - Procure conhecer a vontade de Deus

A VELA E O COPO
Objetivo:
Mostrar que nada sobrevive, quando uma pessoa se sente prisioneira de alguém ou de si
mesma.

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Material:
Uma vela, fósforos e um copo de vidro transparente.
Como Fazer:
1. Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la cuidadosamente. Deixar que se queime por
alguns segundos.
2. Em seguida, pegar um como transparente e, cuidadosamente e lentamente, colocar sobre a
vela. Aos poucos, ela se apagará.
3. Deixá-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram ou observaram, quando viram a
experiência.

CASTIGO
Material:
Pedaços de papel e caneta.
Como Fazer:
1. Distribui-se um pedaço de papel para cada um.
2. Diz a todos o seguinte: Somos todos irmãos não é? Portanto, ninguém aqui vai ficar
chateado se receber um castigo do irmão. Então vocês vão escolher uma pessoa, e dar um
castigo a ela.
3. Isso será feito da seguinte forma: no papel deverá ser escrito o nome de quem vai dar o
castigo, o castigo e o nome de quem vai realizar o castigo.
4. Após recolher todos os papéis o animador fala o desfecho da dinâmica: Acontece que o
feitiço virou contra o feiticeiro, portanto quem deu o castigo é que vai realizá-lo.
5. Caso a pessoa não queira realizar o castigo ela receberá um castigo do grupo todo.
Mensagem:
O que não queremos para nós, não desejamos para os outros.

COMPRIMIDO PARA A FÉ
Material:
Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
Como Fazer:
1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do
primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com
água.
6. Pedir que os participantes digam o que observaram.
Utilidade Pastoral:
Nós, Templo do Espírito Santo. A graça de Deus na vida do cristão.

CONSTRUÇÃO DO BONECO
Objetivo:
Mostrar que tudo que é feito em equipe participativa fica mais bem-feito e melhor.
Material:
Pincel, tesoura e fita adesiva.
Como Fazer:
1. O coordenador da dinâmica deve montar dois grupos, com 13 pessoas em casa um.
2. O primeiro grupo deverá montar um boneco, usando folhas de jornal, mas trabalhando em
equipe. Para isso, deverá trabalhar em um conto da sala onde não possam ser visualizados
pelas pessoas que não participam dos grupos.
3. O segundo grupo deverá montar o mesmo boneco. Cada pessoa do grupo deverá
confeccionar uma parte do boneco, onde não poderão dizer para ninguém que parte é a sua e
nem mostrar (para que isto ocorra e recomendado que sentem longe um dos outros).
4. O Boneco deve ser confeccionado na seguinte ordem:
1ª pessoa: cabeça.
2ª pessoa: orelha direita.
3ª pessoa: orelha esquerda.
4ª pessoa: pescoço.
5ª pessoa: corpo (tronco).
6ª pessoa: braço direito.
7ª pessoa: braço esquerdo.
8ª pessoa: mão direita.
9ª pessoa: mão esquerda.
10ª pessoa: perna direita.
11ª pessoa: perna esquerda.
12ª pessoa: pé direito.

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13ª pessoa: pé esquerdo.
5. Dar um tempo de aproximadamente 10 minutos para a montagem dos bonecos.
6. Os participantes do segundo grupo não poderão ser visualizados, de modo que irão
confeccionar partes de tamanhos diferentes, porque não trabalharam em equipe.
7. Pedir para as equipes montarem na parede, com a ajuda de uma fita adesiva, seus
respectivos bonecos.
8. Conseqüências:
a) A 1ª equipe terá um boneco mais uniforme, formado de partes proporcionais;
b) A 2ª equipe, por não terem trabalhado juntos. Fez seu boneco com braços, pernas e outros
membros de tamanho desproporcionais.
Conclusão:
Pedir para os grupos falarem o que observaram, bem como as pessoas que não participaram
dos grupos, e que conclusão tiraram disso tudo.

CUMPRIMENTO CRIATIVO
Material:
Música animada.
Como Fazer:
1. O apresentador explica ao grupo que quando a música tocar todos deverão movimentar-se
pela sala de acordo com o ritmo da mesma.
2. A cada pausa musical, congelar o movimento prestando atenção a solicitação que será feita
pelo apresentador.
3. Quando a música recomeçar atender a solicitação feita.
4. O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada parada musical.
Exemplo:
- Com a palmas das mãos;
- Com os cotovelos;
- Com os joelhos;
- Com as costas;
- Com o nariz; etc
5. Após vários tipos de cumprimento, ao perceber que se estabelece no grupo um clima alegre
e descontraído, o apresentador diminui a música pausadamente, pedindo a cada pessoa que
procure em lugar na sala para estar de pé, olhos fechados, esperando que a respiração volte ao
normal.
6. Abrir os olhos, olhar os companheiros, formar um circulo, sentar.
Comentários:
- O que foi mais difícil executar? Por quê?
- O que mais gostou?
- O que pode observar?

DIMENSÕES DA LIDERANÇA
Objetivo:
Focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.
Material:
Moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.
Como Fazer:
1. Este exercício pode ser feito logo após o anterior, mas pode também ser adaptado a
qualquer outro no qual é eleito um líder.
2. O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância
de R$ 2,00 de cada membro do grupo.
3. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo
critério.
4. O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critério para a
redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos.
5. O líder eleito não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo para observar.
6. O critério poderá incluir, por exemplo, os indivíduos mais votados, os que mais influenciarem
na escolha do líder e outros.
7. Feitas às sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos
critérios apontados.
8. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um a mesma
importância.
9. O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando o critério que irá adotar, seguindo-
se um debate em torno do exercício realizado.

ENCONTRO DE GRUPOS
Objetivo:
Melhorar as relações entre dois grupos e explorar a interação de grupos.
Material:

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Folhas grandes de cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador forma dois subgrupos.
2. Cada um deverá responder, numa das folhas de cartolina:
- Como o nosso grupo vê o outro grupo?
- Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo?
3. Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo deverá expor a
conclusão do subgrupo.
4. Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma resposta ao outro subgrupo e após
meia hora forma-se o grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas, podendo haver a
discussão.

FILEIRA
Objetivo:
Conscientizar os integrantes sobre o grau de influência que exercem sobre o grupo.
Material:
Três folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina.
Como Fazer:
1. Primeira fase:
a) O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de
influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos, os mesmos
farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio.
b) Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser
apreciado por todos.
c) A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como
a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer algumas
observações referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação.
d) Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam
satisfeitos em relação à colocação na fileira, de acordo com a influência que cada um exerce
sobre o grupo.
2. Segunda fase:
a) O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação
deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal
votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações
que envolvem o exercício.
b) O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações
escritas, tendo para isso dez minutos.
c) Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate,
devendo a ordem corresponder à influência que cada um exerce sobre o grupo.
3. Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.

LÍDER DEMOCRÁTICO
Objetivo:
Conscientizar os membros do grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder
democrático; possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma
unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático.
Material:
Caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades.
Como Fazer:
1. O coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de lideres, procurando enfatizar as
características de cada um.
2. Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois
mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder
anárquico e por último demonstra um líder democrático.
3. Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomeai-
los um a um, explicando depois um a um.
4. Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e
discute-se sobre cada um.
5. Definições:
a) Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer
emergência.
b) Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma
que cada um se sente importante e necessário no grupo.
c) Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.
d) Sempre pronto para atender.
e) Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
f) Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre
o importante e o acessório.

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g) Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem
dominação.
h) Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião
daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
i) Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos minores detalhes.
j) Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem
recorrer sempre à ajuda dos outros.
l) Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona
todas as condições para que o grupo funcione bem.
m) Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.
dd>n) É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.
o) Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.
p) Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.
q) Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.
6. Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Provisor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático

MAÇÃ
Objetivo:
Avaliar nossos laços de amizade.
Material:
Papel e caneta para cada um.
Como Fazer:
1. Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus
amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8).
2. O coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma
maçã em sua folha.
3. Na ponta de cada braço cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a
Jesus.
4. Depois pede-se para desenhar outra maçã e no meio dela colocar o nome de quatro amigos
que levaríamos para Jesus.
Comentários:
- Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
- Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
- Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante de que
qualquer coisa?
- Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando
desanimo?
- Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e
tentações?
- Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
- Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos
difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
- Sou incondicional de quatro pessoas?
- Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
- Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
- Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho,
descanso ou planos?
- No trecho do evangelho observamos algumas coisas como:
a) lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
b) o ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar
por si mesmo.
c) os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado
por ele.
d) deixar-se servir pelos irmãos.

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e) uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.

NOME PERDIDO
Objetivo:
Ver a importância de sermos conhecido pelo nome "Jesus chama cada um pelo nome".
Material:
Um crachá para cada pessoa do grupo e um saco ou caixa de papelão para colocar todos os
crachás.
Como Fazer:
1. O coordenador deverá recolher todos os crachás colocar no saco ou na caixa.
2. Misturar bem todos estes crachás e depois entregar um crachá para cada pessoa.
3. Esta pessoa deverá encontrar o verdadeiro dono do crachá, em 1 minuto.
4. Ao final desse tempo, quem estiver ainda sem crachá ou com o crachá errado, azar! Porque
terá que pagar uma prenda.

PARTILHA
Material:
Lápis ou caneta e uma folha de papel em branco para cada participante.
Como Fazer:
1. Formar um círculo e entregar uma folha em branco para cada participante, juntamente
caneta ou lápis.
2. Pedir para todos iniciarem uma história qualquer que simboliza o seu cotidiano dentro da
comunidade, da igreja.
3. Cada membro terá 35 segundos para essa parte e depois deste tempo passa para o membro
da esquerda do grupo.
4. Pedir para um membro do grupo levar uma historia concluída e partilhar alguns fatos e falar
se a historia terminou do jeito que ele estava imaginando.

RIQUEZA DOS NOMES


Material:
Tiras de papel ou cartolina, pincel atômico ou caneta hidrográfica, cartaz para escrever as
palavras montadas ou quadro-negro.
Como Fazer:
1. Os participantes de um grupo novo são convidados pelo coordenador a andar pela sala se
olhando, enquanto uma música toca.
2. Quando o som para, escolher um par e ficar ao lado dele (a). Cumprimentar-se de alguma
forma, com algum gesto (aperto de mão, abraço, beijo e etc).
3. Colocar novamente os pares a andar pela sala (desta vez são os dois andando juntos).
4. Assim que pára a música, devem se associar a outro par (fica o grupo com quatro pessoas).
5. Cada participante do grupo composto de quatro pessoas recebe uma cartolina e coloca nela
seu nome (tira de papel também serve).
6. Após mostrar o nome para os outros três companheiros, os participantes deste pequeno
grupo juntarão uma palavra com estas sílabas (servem apenas as letras).
Exemplo:
Anderson + JÚlio + DAiane = Ajuda
Airton + RoMIlton + ZAira + SanDEr = Amizade
7. Colocar a palavra formada num quadro-negro ou cartolina e o grupo falará sobre ela e sua
importância na vida.

SENTINDO O ESPÍRITO
Objetivo:
Mostra que não adianta falarmos do Espírito Santo se não provarmos e sentirmos ele em
nossas vidas.
Material:
Uvas.
Como Fazer:
1. O coordenador deve falar um pouco do Espírito Santo para o grupo.
2. Depois o coordenador da dinâmica deve mostrar o cacho de uva e perguntar a cada um
como ele acha que está o sabor destas uvas.
3. Obviamente alguns irão descordar a respeito do sabor destas uvas, como: acho que está
doce, que está azeda, que está suculenta etc.
4. Após todos terem respondido o coordenador entrega uma uva para cada um comer.
5. Então o coordenador deve repetir a pergunta (como esta o sabor desta uva?).
Conclusão:
Só saberemos o sabor do Espírito Santo se provarmos e deixarmos agir em nós.

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TUBARÃO
Material:
Um local espaçoso.
Como Fazer:
1. O animador explica a dinâmica: "Imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste
navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas. Quando for
dita a frase 'Tá afundando', os participantes devem fazer grupos referentes ao número que
comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será 'devorado' pelo tubarão" (deve ser
escolher uma pessoa com antecedência).
2. O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de
pessoas.
Conclusão:
a) Quem são os tubarões nos dias de hoje?
b) Quem é o barco?
c) Quem são os botes?
d) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

LUZ VERSUS MEDO


Material:
Uma vela para cada participante, fósforo ou isqueiro e 2 balões.
Como Fazer:
1. Encha os dois balões e deixe escondidos.
2. Você vai precisar de um ajudante para estourá-los no momento combinado, sem que os
outros saibam.
3. A sala precisa estar completamente escura.
4. Conduza os participantes a fazerem silêncio e diminuírem a agitação. Quando a sala estiver
quieta, o ajudante estoura o balão.
5. Acenda uma vela, mostre a causa do barulho e pergunte quem se assustou e porque.
6. Direcione a conversa para o valor da luz, pois quando estamos nas trevas até mesmo uma
coisa simples como um balão estourando nos assusta.
7. Compare com Jesus ser a luz da nossa vida.
8. Chame a atenção dos participantes para a iluminação; quem está em destaque, quem está
no escuro, se todos podem ver uns aos outros bem.
9. Converse se no mundo é assim; como as pessoas vêem a presença de cada um dos
participantes; como o falar sobre Jesus e a salvação é como ter uma vela acessa.
10. Comece a falar sobre a importância de haver mais luzes acesas (Jesus).
11. Dê a cada um uma vela e a acenda com a sua; fale de como espalhar o evangelho.
12. Assim que a sala estiver toda iluminada, estoure o outro balão.
13. Converse sobre a diferença no susto - maior ou menor que quando estava escuro, e o
quanto a luz de Jesus nos afasta e nos ajuda a lidar com medo e sustos da vida.

OBJETIVOS INDIVIDUAIS x OBJETIVOS DO GRUPO


Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Como Fazer:
1. O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos
próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares,
religiosas, etc.).
2. Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de
ofício.
3. Após apenas trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha
para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas
voltem à origem.
4. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi
desenhado.
Conclusão:
- Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
- Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em
alcançá-los;
- O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira
podemos ajudá-los;
- A importância do trabalho em grupo para a resolução de problemas, etc..

A VIDA SE TECE DE SONHOS


1º Passo:
1. Motivação inicial para a dinâmica. Não se explica muito, por isso pode inibir ou diferenciar
em demasia o trabalho.
2. A partir do conhecimento de cada pessoa presente e '' do que se ouve falar por aí '',

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elencam-se : substantivos, adjetivos e verbos... que tragam presentes a realidade na qual
vivemos. este primeiro momento chamamos de ''Tempestade de Idéias''. Vale tudo o que for
dito. Podem ser indicadas algumas palavras que sejam essenciais (estas podem, de repente,
não aparecer neste primeiro momento ). Cabe ao facilitador da dinâmica ver quais são estas
palavras, tendo o cuidado de não listar muitas.
3. As palavras podem ser escritas em papeletas. O colorido pode ser dado pelas canetas(de
preferência pincel atômico para facilitar a visualização). As papeletas podem ser colocadas no
chão ou em uma parede deixando então um certo espaço vazio entre elas.
2º Passo:
1. Vale a criatividade do facilitador da dinâmica para elaborar questões sobre o que foi
elaborado pelo grupo.
2. - A tarefa agora é ver quais os conceitos que estão diretamente ligados. Palavras que
poderiam ter um significado maior ou diferente se estivessem conectadas a outras . Para isso
usa-se fios, linhas, tiras para ligar uma a outra bem finos, de qualquer material papel, lã, etc...
3. Pode-se perguntar quais as possibilidades de se tecer sonhos a partir desse emaranhado de
palavras ? O que é possível tecer a partir dos conceitos do 1º passo ? Onde estão situados os
jovens nessa teia conceitual-social ? Há espaço ? O que pode estar ligado a ele ?
3º Passo:
- Iluminar com uma música, mensagem ou texto bíblico . Que elementos novos aparecem e são
importantes ? Colocar esses elementos (iluminadores) em destaque na teia conceitual.
4º Passo:
- Partindo da realidade concreta, propor aos jovens que sejam buscadas:
a) Que experiências concretas conhecemos que ajudam a reconstruir essa teia (projetos de
trabalhos, ações populares, associações, ongs, ações possíveis e concretas).
b) Trazer testemunhos destas experiências ou pessoas que possam relatar o seu trabalho. A
idéia é que o "tecer novos sonhos" não fique só no papel, mas passe para a ação concreta.
5º Passo:
1. A partir do que vimos e ouvimos que ações, como jovens protagonistas, vamos assumir
(individualmente e em grupo)? É hora de assumir um compromisso de realidade no grupo.
2. Motivar o grupo a construir um símbolo destes momentos vivenciados na dinâmica. Este
elemento é para ficar vivo na memória, o que as pessoas e o grupo assumiram concretamente.
3. Termina-se com um momento de oração.

VIRTUDES E DEFEITOS
Material:
Lápis e papel.
Como Fazer:
1. O facilitador pedirá a cada participante que forme par com alguém ( havendo número ímpar,
uma dupla se transformará em trio ).
2. Em seguida distribuirá uma folha de papel a cada participante que deverá escrever duas
coisas de que não goste em si mesmo, iniciando com a expressão "Eu sou...".
3. Ao concluir, compartilhará com o parceiro.
4. Na mesma folha, deverá escrever 10 coisas que aprecie em si mesmo, iniciando com a
expressão: "Eu sou...".
5. Na maioria das vezes as pessoas sentem dificuldade de reconhecer suas qualidades, por isso
o parceiro pode ajudar essa pessoa sugerindo várias qualidades e virtudes que acha que o
outro possui.
6. Ao concluir compartilhará com o parceiro.
Compartilhar:
Todos somos dotados de qualidades e defeitos, quando nos conhecemos bem podemos
trabalhar com as nossas limitações e deixar que o Espírito Santo tenha mais liberdade em
nossas vidas. Reconhecer as nossas qualidades não deve servir para a nossa soberba, mas sim,
para louvor a Deus.

BRAINSTORMING
Objetivo:
O Brainstorming ou tempestade cerebral, mais que uma técnica de dinâmica de grupo é uma
atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do indivíduo, colocando-a a
serviço de seus objetivos.
Como Fazer:
1. O Brainstorming não visa a fixação de um conteúdo desenvolvido ou que conste de um texto
qualquer.
2. O princípio no qual se apóia o Brainstorming é o de solicitar aos participantes que
aparentemente idéias, as mais diversas e até mesmo descabidas, sobre um assunto qualquer
colocado pelo monitor. Sua participação, durante a apresentação dessa idéias, será a de
registrá-las, independente de qualquer juízo crítico sobre sua validade, e estimular a rápida
sucessão de outras mais. Um exemplo proposto é aproveitar-se uma reunião de executivos, por
exemplo, na área de publicidade e apresentar-lhes desafios aparentemente ilógicos como:
- Qual a utilidade prática de uma lâmpada queimada?

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- Que outros empregos poderemos dar a um clipes?
- Como nos valer da palavras (chuva) e da palavra (matagal) para promover a venda de óleos
de bronzear?
3. Colocando um desses problemas, cabe ao monitor, mais ou menos como um leilão,
incentivar os participantes a apresentarem, em poucas palavras, as sua idéias e,
eventualmente, associá-las a outras até que praticamente se esgote o manancial. Com
inúmeras idéias expostas a registradas, deve então o monitor, com auxílio do grupo ir
eliminando umas, aprimorando outras e assim chegar a um resultado prático.

O TRABALHO EM EQUIPE
Objetivo:
Ressaltar a importância do trabalho em equipe.
Como Fazer:
A aplicação da técnica, inicia-se com as pessoas reunidas em círculo e no centro uma bexiga
para cada participante.Cada pessoa, pega enche a sua bexiga e após amarrá-la é dada a
proposta de que o grupo deve mantê-las voando. Então, o monitor responsável pela dinâmica
deve ir retirando os participantes lentamente, um por vez. O número de bexigas continuará o
mesmo, porém o número de pessoas será cada vez menor, até chegar ao ponto de não mantê-
las mais suspensas.

OUVINDO MÚSICA
Objetivo:
Despertar a intuição e a criatividade; criar um clima de liberdade que envolve os participantes,
unindo-os; proporcionar momentos de relaxamento estimulando a concentração; despertar o
senso de liderança.
Material:
Toca fitas com boa potência. Música(s) de relaxamento. Uma sala (opcionalmente com
cadeiras), suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.
Como Fazer:
1. O grupo ouve música durante 10 ou 15 minutos;
2. Antes de pôr a música, o orientador avisa que devem ouvi-la imaginando uma história
encenável;
3. Pára a música. O orientador pede a cada um que narre para todos a história imaginada;
4. As histórias que despertarem maior interesse no grupo serão interpretadas pelos
componentes. Interpretam-se quantas histórias o número de componentes permitir;
5. O diretor de cada história será a pessoa que a mentalizou inicialmente.

TESTE DE RESISTÊNCIA
Objetivo:
Criar na pessoa a capacidade, o equilíbrio e a maturidade suficientes para aceitar críticas,
superar impasses, pessimismos, desânimos, censuras sociais e outras.
Como Fazer:
1. Este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado
grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua realização:
2. Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez
implacavelmente vai a passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece
saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;
3. Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas "fotos"
de cada indivíduo, quantos forem os participantes;
4. Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que
cada participante aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à
direita.

COMO ORAR
Material:
Folhas e lápis para cada participante; Bíblias.
Como Fazer:
1. Divida a turma em grupos.
2. Faça folhas e tire cópias do texto em preto abaixo.
3. As respostas sublinhadas são apenas para te ajudar.
4. Dê um tempo para cada grupo ler, responder e conversar sobre cada parte.
5. Depois junte todos, ouça as respostas e faça comentários.
Perguntas:
Como devemos orar?
Mateus 6:5-13
- Não com orações repetidas, mas com orações do coração
O que compõe a oração que Jesus ensinou? O que quer dizer cada parte?
- Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome;
Adoramos a Deus
- Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
Submetemo-nos à Sua vontade

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- O pão nosso de cada dia nos dá hoje
Pedimos por nossas necessidades básicas, por coisas materiais que garantam a nossa viva.
- E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.
Perdão, salvação
- E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal
Pedimos que nos guie, ajude, oriente; por libertação e proteção
- Pois teu é o reino, o poder, e a glória para sempre.
Constatação de que Ele é o Senhor e adoração.
Como conseguir o que pedimos em oração?
Mateus 7: 7-11
a) Mateus 13:58 - Com Fé
b) Lucas 11:5-13 e Lucas 18: 1-7 - Pedir (ou pedindo) em oração
c) Tiago 4:3 - Pedindo com motivos puros - sem más intenções
d) Tiago 5: 16-18 - Seja uma pessoa justa, correta
d) IJo 5:14 - Procure conhecer a vontade de Deus

A VELA E O COPO
Objetivo:
Mostrar que nada sobrevive, quando uma pessoa se sente prisioneira de alguém ou de si
mesma.
Material:
Uma vela, fósforos e um copo de vidro transparente.
Como Fazer:
1. Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la cuidadosamente. Deixar que se queime por
alguns segundos.
2. Em seguida, pegar um como transparente e, cuidadosamente e lentamente, colocar sobre a
vela. Aos poucos, ela se apagará.
3. Deixá-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram ou observaram, quando viram a
experiência.

CASTIGO
Material:
Pedaços de papel e caneta.
Como Fazer:
1. Distribui-se um pedaço de papel para cada um.
2. Diz a todos o seguinte: Somos todos irmãos não é? Portanto, ninguém aqui vai ficar
chateado se receber um castigo do irmão. Então vocês vão escolher uma pessoa, e dar um
castigo a ela.
3. Isso será feito da seguinte forma: no papel deverá ser escrito o nome de quem vai dar o
castigo, o castigo e o nome de quem vai realizar o castigo.
4. Após recolher todos os papéis o animador fala o desfecho da dinâmica: Acontece que o
feitiço virou contra o feiticeiro, portanto quem deu o castigo é que vai realizá-lo.
5. Caso a pessoa não queira realizar o castigo ela receberá um castigo do grupo todo.
Mensagem:
O que não queremos para nós, não desejamos para os outros.

COMPRIMIDO PARA A FÉ
Material:
Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
Como Fazer:
1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do
primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com
água.
6. Pedir que os participantes digam o que observaram.
Utilidade Pastoral:
Nós, Templo do Espírito Santo. A graça de Deus na vida do cristão.

CONSTRUÇÃO DO BONECO
Objetivo:
Mostrar que tudo que é feito em equipe participativa fica mais bem-feito e melhor.
Material:
Pincel, tesoura e fita adesiva.

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Como Fazer:
1. O coordenador da dinâmica deve montar dois grupos, com 13 pessoas em casa um.
2. O primeiro grupo deverá montar um boneco, usando folhas de jornal, mas trabalhando em
equipe. Para isso, deverá trabalhar em um conto da sala onde não possam ser visualizados
pelas pessoas que não participam dos grupos.
3. O segundo grupo deverá montar o mesmo boneco. Cada pessoa do grupo deverá
confeccionar uma parte do boneco, onde não poderão dizer para ninguém que parte é a sua e
nem mostrar (para que isto ocorra e recomendado que sentem longe um dos outros).
4. O Boneco deve ser confeccionado na seguinte ordem:
1ª pessoa: cabeça.
2ª pessoa: orelha direita.
3ª pessoa: orelha esquerda.
4ª pessoa: pescoço.
5ª pessoa: corpo (tronco).
6ª pessoa: braço direito.
7ª pessoa: braço esquerdo.
8ª pessoa: mão direita.
9ª pessoa: mão esquerda.
10ª pessoa: perna direita.
11ª pessoa: perna esquerda.
12ª pessoa: pé direito.
13ª pessoa: pé esquerdo.
5. Dar um tempo de aproximadamente 10 minutos para a montagem dos bonecos.
6. Os participantes do segundo grupo não poderão ser visualizados, de modo que irão
confeccionar partes de tamanhos diferentes, porque não trabalharam em equipe.
7. Pedir para as equipes montarem na parede, com a ajuda de uma fita adesiva, seus
respectivos bonecos.
8. Conseqüências:
a) A 1ª equipe terá um boneco mais uniforme, formado de partes proporcionais;
b) A 2ª equipe, por não terem trabalhado juntos. Fez seu boneco com braços, pernas e outros
membros de tamanho desproporcionais.
Conclusão:
Pedir para os grupos falarem o que observaram, bem como as pessoas que não participaram
dos grupos, e que conclusão tiraram disso tudo.

CUMPRIMENTO CRIATIVO
Material:
Música animada.
Como Fazer:
1. O apresentador explica ao grupo que quando a música tocar todos deverão movimentar-se
pela sala de acordo com o ritmo da mesma.
2. A cada pausa musical, congelar o movimento prestando atenção a solicitação que será feita
pelo apresentador.
3. Quando a música recomeçar atender a solicitação feita.
4. O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada parada musical.
Exemplo:
- Com a palmas das mãos;
- Com os cotovelos;
- Com os joelhos;
- Com as costas;
- Com o nariz; etc
5. Após vários tipos de cumprimento, ao perceber que se estabelece no grupo um clima alegre
e descontraído, o apresentador diminui a música pausadamente, pedindo a cada pessoa que
procure em lugar na sala para estar de pé, olhos fechados, esperando que a respiração volte ao
normal.
6. Abrir os olhos, olhar os companheiros, formar um circulo, sentar.
Comentários:
- O que foi mais difícil executar? Por quê?
- O que mais gostou?
- O que pode observar?

DIMENSÕES DA LIDERANÇA
Objetivo:
Focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.
Material:
Moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.
Como Fazer:
1. Este exercício pode ser feito logo após o anterior, mas pode também ser adaptado a
qualquer outro no qual é eleito um líder.

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2. O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância
de R$ 2,00 de cada membro do grupo.
3. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo
critério.
4. O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critério para a
redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos.
5. O líder eleito não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo para observar.
6. O critério poderá incluir, por exemplo, os indivíduos mais votados, os que mais influenciarem
na escolha do líder e outros.
7. Feitas às sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos
critérios apontados.
8. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um a mesma
importância.
9. O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando o critério que irá adotar, seguindo-
se um debate em torno do exercício realizado.

ENCONTRO DE GRUPOS
Objetivo:
Melhorar as relações entre dois grupos e explorar a interação de grupos.
Material:
Folhas grandes de cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador forma dois subgrupos.
2. Cada um deverá responder, numa das folhas de cartolina:
- Como o nosso grupo vê o outro grupo?
- Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo?
3. Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo deverá expor a
conclusão do subgrupo.
4. Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma resposta ao outro subgrupo e após
meia hora forma-se o grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas, podendo haver a
discussão.

FILEIRA
Objetivo:
Conscientizar os integrantes sobre o grau de influência que exercem sobre o grupo.
Material:
Três folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina.
Como Fazer:
1. Primeira fase:
a) O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de
influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos, os mesmos
farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio.
b) Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser
apreciado por todos.
c) A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como
a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer algumas
observações referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação.
d) Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam
satisfeitos em relação à colocação na fileira, de acordo com a influência que cada um exerce
sobre o grupo.
2. Segunda fase:
a) O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação
deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal
votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações
que envolvem o exercício.
b) O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações
escritas, tendo para isso dez minutos.
c) Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate,
devendo a ordem corresponder à influência que cada um exerce sobre o grupo.
3. Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.

LÍDER DEMOCRÁTICO
Objetivo:
Conscientizar os membros do grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder
democrático; possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma
unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático.
Material:
Caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades.

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Como Fazer:
1. O coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de lideres, procurando enfatizar as
características de cada um.
2. Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois
mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder
anárquico e por último demonstra um líder democrático.
3. Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomeai-
los um a um, explicando depois um a um.
4. Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e
discute-se sobre cada um.
5. Definições:
a) Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer
emergência.
b) Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma
que cada um se sente importante e necessário no grupo.
c) Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.
d) Sempre pronto para atender.
e) Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
f) Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre
o importante e o acessório.
g) Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem
dominação.
h) Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião
daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
i) Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos minores detalhes.
j) Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem
recorrer sempre à ajuda dos outros.
l) Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona
todas as condições para que o grupo funcione bem.
m) Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.
dd>n) É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.
o) Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.
p) Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.
q) Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.
6. Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Provisor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático

MAÇÃ
Objetivo:
Avaliar nossos laços de amizade.
Material:
Papel e caneta para cada um.
Como Fazer:
1. Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus
amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8).
2. O coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma
maçã em sua folha.
3. Na ponta de cada braço cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a
Jesus.
4. Depois pede-se para desenhar outra maçã e no meio dela colocar o nome de quatro amigos
que levaríamos para Jesus.
Comentários:
- Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
- Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
- Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante de que

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qualquer coisa?
- Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando
desanimo?
- Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e
tentações?
- Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
- Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos
difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
- Sou incondicional de quatro pessoas?
- Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
- Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
- Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho,
descanso ou planos?
- No trecho do evangelho observamos algumas coisas como:
a) lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
b) o ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar
por si mesmo.
c) os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado
por ele.
d) deixar-se servir pelos irmãos.
e) uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.

NOME PERDIDO
Objetivo:
Ver a importância de sermos conhecido pelo nome "Jesus chama cada um pelo nome".
Material:
Um crachá para cada pessoa do grupo e um saco ou caixa de papelão para colocar todos os
crachás.
Como Fazer:
1. O coordenador deverá recolher todos os crachás colocar no saco ou na caixa.
2. Misturar bem todos estes crachás e depois entregar um crachá para cada pessoa.
3. Esta pessoa deverá encontrar o verdadeiro dono do crachá, em 1 minuto.
4. Ao final desse tempo, quem estiver ainda sem crachá ou com o crachá errado, azar! Porque
terá que pagar uma prenda.

PARTILHA
Material:
Lápis ou caneta e uma folha de papel em branco para cada participante.
Como Fazer:
1. Formar um círculo e entregar uma folha em branco para cada participante, juntamente
caneta ou lápis.
2. Pedir para todos iniciarem uma história qualquer que simboliza o seu cotidiano dentro da
comunidade, da igreja.
3. Cada membro terá 35 segundos para essa parte e depois deste tempo passa para o membro
da esquerda do grupo.
4. Pedir para um membro do grupo levar uma historia concluída e partilhar alguns fatos e falar
se a historia terminou do jeito que ele estava imaginando.

RIQUEZA DOS NOMES


Material:
Tiras de papel ou cartolina, pincel atômico ou caneta hidrográfica, cartaz para escrever as
palavras montadas ou quadro-negro.
Como Fazer:
1. Os participantes de um grupo novo são convidados pelo coordenador a andar pela sala se
olhando, enquanto uma música toca.
2. Quando o som para, escolher um par e ficar ao lado dele (a). Cumprimentar-se de alguma
forma, com algum gesto (aperto de mão, abraço, beijo e etc).
3. Colocar novamente os pares a andar pela sala (desta vez são os dois andando juntos).
4. Assim que pára a música, devem se associar a outro par (fica o grupo com quatro pessoas).
5. Cada participante do grupo composto de quatro pessoas recebe uma cartolina e coloca nela
seu nome (tira de papel também serve).
6. Após mostrar o nome para os outros três companheiros, os participantes deste pequeno
grupo juntarão uma palavra com estas sílabas (servem apenas as letras).
Exemplo:
Anderson + JÚlio + DAiane = Ajuda
Airton + RoMIlton + ZAira + SanDEr = Amizade
7. Colocar a palavra formada num quadro-negro ou cartolina e o grupo falará sobre ela e sua
importância na vida.

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SENTINDO O ESPÍRITO
Objetivo:
Mostra que não adianta falarmos do Espírito Santo se não provarmos e sentirmos ele em
nossas vidas.
Material:
Uvas.
Como Fazer:
1. O coordenador deve falar um pouco do Espírito Santo para o grupo.
2. Depois o coordenador da dinâmica deve mostrar o cacho de uva e perguntar a cada um
como ele acha que está o sabor destas uvas.
3. Obviamente alguns irão descordar a respeito do sabor destas uvas, como: acho que está
doce, que está azeda, que está suculenta etc.
4. Após todos terem respondido o coordenador entrega uma uva para cada um comer.
5. Então o coordenador deve repetir a pergunta (como esta o sabor desta uva?).
Conclusão:
Só saberemos o sabor do Espírito Santo se provarmos e deixarmos agir em nós.

TUBARÃO
Material:
Um local espaçoso.
Como Fazer:
1. O animador explica a dinâmica: "Imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste
navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas. Quando for
dita a frase 'Tá afundando', os participantes devem fazer grupos referentes ao número que
comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será 'devorado' pelo tubarão" (deve ser
escolher uma pessoa com antecedência).
2. O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de
pessoas.
Conclusão:
a) Quem são os tubarões nos dias de hoje?
b) Quem é o barco?
c) Quem são os botes?
d) Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

LUZ VERSUS MEDO


Material:
Uma vela para cada participante, fósforo ou isqueiro e 2 balões.
Como Fazer:
1. Encha os dois balões e deixe escondidos.
2. Você vai precisar de um ajudante para estourá-los no momento combinado, sem que os
outros saibam.
3. A sala precisa estar completamente escura.
4. Conduza os participantes a fazerem silêncio e diminuírem a agitação. Quando a sala estiver
quieta, o ajudante estoura o balão.
5. Acenda uma vela, mostre a causa do barulho e pergunte quem se assustou e porque.
6. Direcione a conversa para o valor da luz, pois quando estamos nas trevas até mesmo uma
coisa simples como um balão estourando nos assusta.
7. Compare com Jesus ser a luz da nossa vida.
8. Chame a atenção dos participantes para a iluminação; quem está em destaque, quem está
no escuro, se todos podem ver uns aos outros bem.
9. Converse se no mundo é assim; como as pessoas vêem a presença de cada um dos
participantes; como o falar sobre Jesus e a salvação é como ter uma vela acessa.
10. Comece a falar sobre a importância de haver mais luzes acesas (Jesus).
11. Dê a cada um uma vela e a acenda com a sua; fale de como espalhar o evangelho.
12. Assim que a sala estiver toda iluminada, estoure o outro balão.
13. Converse sobre a diferença no susto - maior ou menor que quando estava escuro, e o
quanto a luz de Jesus nos afasta e nos ajuda a lidar com medo e sustos da vida.

OBJETIVOS INDIVIDUAIS x OBJETIVOS DO GRUPO


Material:
Lápis e papel para os integrantes.
Como Fazer:
1. O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos
próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares,
religiosas, etc.).
2. Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de
ofício.

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3. Após apenas trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha
para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas
voltem à origem.
4. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi
desenhado.
Conclusão:
- Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
- Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em
alcançá-los;
- O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira
podemos ajudá-los;
- A importância do trabalho em grupo para a resolução de problemas, etc..

A VIDA SE TECE DE SONHOS


1º Passo:
1. Motivação inicial para a dinâmica. Não se explica muito, por isso pode inibir ou diferenciar
em demasia o trabalho.
2. A partir do conhecimento de cada pessoa presente e '' do que se ouve falar por aí '',
elencam-se : substantivos, adjetivos e verbos... que tragam presentes a realidade na qual
vivemos. este primeiro momento chamamos de ''Tempestade de Idéias''. Vale tudo o que for
dito. Podem ser indicadas algumas palavras que sejam essenciais (estas podem, de repente,
não aparecer neste primeiro momento ). Cabe ao facilitador da dinâmica ver quais são estas
palavras, tendo o cuidado de não listar muitas.
3. As palavras podem ser escritas em papeletas. O colorido pode ser dado pelas canetas(de
preferência pincel atômico para facilitar a visualização). As papeletas podem ser colocadas no
chão ou em uma parede deixando então um certo espaço vazio entre elas.
2º Passo:
1. Vale a criatividade do facilitador da dinâmica para elaborar questões sobre o que foi
elaborado pelo grupo.
2. - A tarefa agora é ver quais os conceitos que estão diretamente ligados. Palavras que
poderiam ter um significado maior ou diferente se estivessem conectadas a outras . Para isso
usa-se fios, linhas, tiras para ligar uma a outra bem finos, de qualquer material papel, lã, etc...
3. Pode-se perguntar quais as possibilidades de se tecer sonhos a partir desse emaranhado de
palavras ? O que é possível tecer a partir dos conceitos do 1º passo ? Onde estão situados os
jovens nessa teia conceitual-social ? Há espaço ? O que pode estar ligado a ele ?
3º Passo:
- Iluminar com uma música, mensagem ou texto bíblico . Que elementos novos aparecem e são
importantes ? Colocar esses elementos (iluminadores) em destaque na teia conceitual.
4º Passo:
- Partindo da realidade concreta, propor aos jovens que sejam buscadas:
a) Que experiências concretas conhecemos que ajudam a reconstruir essa teia (projetos de
trabalhos, ações populares, associações, ongs, ações possíveis e concretas).
b) Trazer testemunhos destas experiências ou pessoas que possam relatar o seu trabalho. A
idéia é que o "tecer novos sonhos" não fique só no papel, mas passe para a ação concreta.
5º Passo:
1. A partir do que vimos e ouvimos que ações, como jovens protagonistas, vamos assumir
(individualmente e em grupo)? É hora de assumir um compromisso de realidade no grupo.
2. Motivar o grupo a construir um símbolo destes momentos vivenciados na dinâmica. Este
elemento é para ficar vivo na memória, o que as pessoas e o grupo assumiram concretamente.
3. Termina-se com um momento de oração.

VIRTUDES E DEFEITOS
Material:
Lápis e papel.
Como Fazer:
1. O facilitador pedirá a cada participante que forme par com alguém ( havendo número ímpar,
uma dupla se transformará em trio ).
2. Em seguida distribuirá uma folha de papel a cada participante que deverá escrever duas
coisas de que não goste em si mesmo, iniciando com a expressão "Eu sou...".
3. Ao concluir, compartilhará com o parceiro.
4. Na mesma folha, deverá escrever 10 coisas que aprecie em si mesmo, iniciando com a
expressão: "Eu sou...".
5. Na maioria das vezes as pessoas sentem dificuldade de reconhecer suas qualidades, por isso
o parceiro pode ajudar essa pessoa sugerindo várias qualidades e virtudes que acha que o
outro possui.
6. Ao concluir compartilhará com o parceiro.
Compartilhar:
Todos somos dotados de qualidades e defeitos, quando nos conhecemos bem podemos
trabalhar com as nossas limitações e deixar que o Espírito Santo tenha mais liberdade em

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nossas vidas. Reconhecer as nossas qualidades não deve servir para a nossa soberba, mas sim,
para louvor a Deus.

BRAINSTORMING
Objetivo:
O Brainstorming ou tempestade cerebral, mais que uma técnica de dinâmica de grupo é uma
atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do indivíduo, colocando-a a
serviço de seus objetivos.
Como Fazer:
1. O Brainstorming não visa a fixação de um conteúdo desenvolvido ou que conste de um texto
qualquer.
2. O princípio no qual se apóia o Brainstorming é o de solicitar aos participantes que
aparentemente idéias, as mais diversas e até mesmo descabidas, sobre um assunto qualquer
colocado pelo monitor. Sua participação, durante a apresentação dessa idéias, será a de
registrá-las, independente de qualquer juízo crítico sobre sua validade, e estimular a rápida
sucessão de outras mais. Um exemplo proposto é aproveitar-se uma reunião de executivos, por
exemplo, na área de publicidade e apresentar-lhes desafios aparentemente ilógicos como:
- Qual a utilidade prática de uma lâmpada queimada?
- Que outros empregos poderemos dar a um clipes?
- Como nos valer da palavras (chuva) e da palavra (matagal) para promover a venda de óleos
de bronzear?
3. Colocando um desses problemas, cabe ao monitor, mais ou menos como um leilão,
incentivar os participantes a apresentarem, em poucas palavras, as sua idéias e,
eventualmente, associá-las a outras até que praticamente se esgote o manancial. Com
inúmeras idéias expostas a registradas, deve então o monitor, com auxílio do grupo ir
eliminando umas, aprimorando outras e assim chegar a um resultado prático.

O TRABALHO EM EQUIPE
Objetivo:
Ressaltar a importância do trabalho em equipe.
Como Fazer:
A aplicação da técnica, inicia-se com as pessoas reunidas em círculo e no centro uma bexiga
para cada participante.Cada pessoa, pega enche a sua bexiga e após amarrá-la é dada a
proposta de que o grupo deve mantê-las voando. Então, o monitor responsável pela dinâmica
deve ir retirando os participantes lentamente, um por vez. O número de bexigas continuará o
mesmo, porém o número de pessoas será cada vez menor, até chegar ao ponto de não mantê-
las mais suspensas.

OUVINDO MÚSICA
Objetivo:
Despertar a intuição e a criatividade; criar um clima de liberdade que envolve os participantes,
unindo-os; proporcionar momentos de relaxamento estimulando a concentração; despertar o
senso de liderança.
Material:
Toca fitas com boa potência. Música(s) de relaxamento. Uma sala (opcionalmente com
cadeiras), suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.
Como Fazer:
1. O grupo ouve música durante 10 ou 15 minutos;
2. Antes de pôr a música, o orientador avisa que devem ouvi-la imaginando uma história
encenável;
3. Pára a música. O orientador pede a cada um que narre para todos a história imaginada;
4. As histórias que despertarem maior interesse no grupo serão interpretadas pelos
componentes. Interpretam-se quantas histórias o número de componentes permitir;
5. O diretor de cada história será a pessoa que a mentalizou inicialmente.

TESTE DE RESISTÊNCIA
Objetivo:
Criar na pessoa a capacidade, o equilíbrio e a maturidade suficientes para aceitar críticas,
superar impasses, pessimismos, desânimos, censuras sociais e outras.
Como Fazer:
1. Este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado
grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua realização:
2. Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez
implacavelmente vai a passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece
saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;
3. Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas "fotos"
de cada indivíduo, quantos forem os participantes;
4. Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que
cada participante aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à
direita.

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Dinâmica de Grupo aplicada na Seleção de Pessoal

A Dinâmica de Grupo surgiu em 1914, tendo-se como seu criador o cientista comportamental, Kurt Levy,
fundamentando-se de que o homem vive em grupos.

Durante muito tempo a técnica de Dinâmica de Grupo vinha sendo utilizada somente na área de treinamento, mais
precisamente para integração de pessoal, psicoterapia em grupo, cooperação, liderança, iniciativa, criatividade,
aquecimento, etc.

Mais recentemente, o método vem sendo utilizado para seleção de pessoal, pelo fato deste, fornecer uma rica
informação do indivíduo, mesmo antes do trabalho.

A aplicação da referida técnica, não se pretende dar soluções aos problemas que surgem.

A finalidade é despertar nas pessoas a consciência de que os mesmos existem, e caberá a responsabilidade individual
enfrentá-los e a procura da solução que os mesmos requerem.

Ao animador do grupo cabe esclarecer as situações, levar as pessoas a interiorizar seus problemas, provocar uma
sincera reflexão, despertar a solidariedade grupal e ainda criar um ambiente de compreensão e de aceitação mútua, de
autêntica fraternidade e de acolhida, para que cada qual, sustentando psicologicamente, encontre resposta positiva às
suas inclinações naturais de segurança, de reconhecimento, de aceitação e de valorização pessoal.

Durante a sessão, o avaliador (ou grupo de avaliadores) deverá atentar-se à cada participante e avaliar:

 liderança;
 comunicação;
 espírito empreendedor;
 conhecimento profissional;
 cooperativismo;
 aptidões;
 personalidade;
 inteligência;
 e outros fatores variáveis.

Exemplo de texto aplicado à dinâmica de grupo:

Objetivo:

Criar várias discussões em torno do texto, de maneira que o participante possa apresentar o seu perfil pessoal e
profissional.

Animador:

Deverá orientar o grupo da seguinte maneira:

 o grupo está, neste momento, passando pela segunda guerra mundial, onde há bombardeios, campos
minados, etc.;
 há apenas uma caverna, em que o grupo poderá ser abrigado;
 cada participante deverá escolher apenas 3 pessoas relacionadas a seguir, para se abrigar juntamente;
 após escolhidos os 3 companheiros, solicitar a cada participante justifique por que da escolha destes.
 coloque o grupo para discutir o tema e opiniões individuais.

Duração: aproximadamente 40 minutos.

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TEXTO: ABRIGO SUBTERRÂNEO

 Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;


 Um advogado, com 25 anos de idade;
 A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar
juntos no abrigo, ou fora dele;
 Um sacerdote, com a idade de 65 anos;
 Uma prostituta, com 35 anos de idade;
 Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários crimes;
 Uma universitária que fez voto de castidade;
 Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;
 Uma menina, com 12 anos de idade, e baixo nível mental;
 Um homossexual, com 47 anos de idade.

REGRAS BÁSICAS PARA DINÂMICA DE GRUPO

As regras abaixo devem ser entendidas de maneira flexível.

São princípios práticos de Dinâmica de Grupo, Comunicação, Criatividade e Tomada de Decisão em Grupo, que visam
ajudar os participantes a atuar de maneira eficiente e eficaz e a obter maior aproveitamento.

Elas interpenetram e se completam. Mas não são exaustivas.

O grupo pode reformulá-las ou acrescentar novas regras de acordo com suas necessidades e objetivos.

01. Durante a Dinâmica todos são iguais. Títulos, posição hierárquica, social, cultural, etc., não são considerados.

02. Todos participam ativamente com oportunidade e responsabilidade iguais. Por isso, para o maior proveito pessoal e
grupal, ninguém deve recusar tarefas.

03. A pontualidade e assiduidade são compromissos assumidos para com o grupo. Qualquer participante faz falta.

04. Na Dinâmica não existem erros. Tudo é aprendizagem. Saiba ouvir as avaliações sem necessidade de defesas ou
justificativas.

05. Guerra ao medo do ridículo e ao medo de errar.

06. Ao avaliar, ressalte os aspectos positivos. Eles sempre existem.

07. Respeite e aproveite opiniões diferentes como fatores enriquecedores do grupo.

08. O tempo é precioso. Evite dispersões desnecessárias e procure chegar aos objetivos propostos.

09. Não faça discurso. Seja simples e objetivo.

10. Todos merecem ser ouvidos. Evite conversas paralelas.

11. Em grupo, fale suficientemente claro e alto para que todos possam ouvi-lo e entendê-lo.

12. Antes de pensar em responder, saiba ouvir.

13. Antes de decidir, procure ver todas as soluções possíveis. Da quantidade surge a qualidade.

14. Aceite questionar suas posições. Quem não inovar, não sobrevive.

15. Ao discutir em grupo, defenda sua opinião com clareza, sem "fazer média", mas também sem fazer imposições.

16. Evite formas sutis de influenciar opiniões alheias ou de "manipular" o silêncio dos inibidos.

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Dinâmica - Sondagem (para operador de telemarketing)
Autor: Marcelo Mozart

Sondagem, uma arte!

Participantes: mínimo 8 pessoas

O coordenador deve separa uma figura para cada participante do grupo, essas figuras devem ser figuras
simples, de preferência preto e branco e não deve ser um desenho artístico, exemplo:

Deve também separa uma folha em branco para acompanhar cada desenho.

Após isso feito, separe o grupo em duplas, onde cada operador sentará um de costas para o outro.

Será entregue um desenho para uma das pessoas que compõem a dupla (cliente) e uma folha em
branco para a outra pessoa da dupla (operador).

O “operador” deverá fazer perguntas fechadas na tentativa de descobrir como é o desenho que está na
mão do “cliente”, cada pergunta que o operador fizer ,aos poucos ganhará forma no papel em branco,
na tentativa de desenhar através das respostas do “cliente” a figura que o mesmo tem em mãos.

Cada dupla tem 3 minutos para concluir. Após este tempo, recolhe-se os desenhos, inverte-se os papéis,
quem era operador vira cliente e vice-verso.

No final perceberemos que os desenhos feito pelo “operador” ficou (na maioria deles) muito diferente
dos originais que o “cliente” tinha em mãos.

Objetivo:
Mostrar a importância de se fazer uma sondagem minuciosa, pois se não tivermos objetivo nas questão
levantadas na ligação, é pouco provável que conseguiremos identificar as necessidades do cliente,
segundo a sua ótica.

Sucesso a todos

Dinâmicas de Grupo 21

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Objetivos: Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento, auto-reflexão, autopercepção, sensibilização

Participantes: 15

Recursos: Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal (individual)

Tempo: 60 min

Instruções:

70
No chão da sala, o Facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m comprimento) mantendo um

espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.

Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro, em relação à vida pessoal, profissional ou

outra questão abrangente pertinente.

Individualmente e em absoluto silêncio, cada treinando coloca-se em pé dentro do espaço PASSADO e verifica como

se sente.

Através de desenhos ou com um objeto pessoal, representar esse sentimento e deixá-lo no espaço.

O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5 minutos para cada espaço.

Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos e/ou escolha dos objetos.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 20

INDIFERENÇA

Distribua uma folha de papel para cada participante e uma caixa de giz de cera. Mande cada um fazer um desenho.

Escolha o tema. Atribua o tempo de quinze minutos. Todos irão buscar o melhor de si. Vão caprichar e tentar fazer o

desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega. Ao final do tempo, simplesmente mande cada um

amassar e jogar fora o seu desenho.

Observação: Você poderá ser massacrado, pois todos vão ficar atônitos, incapazes de aceitar o fato de que se

desdobrarem no exercício da tarefa e ficar sem a sua atenção. Mas não é assim que fazemos quando não damos

atenção devida ao cliente? Aos colegas? Aos nossos filhos quando tentam nos mostrar algo e ficamos impassíveis?

Por que vão querer tratamento diferente agora?

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 19

LINGUAGEM

Forme grupos de 5 a 7 pessoas.

Informe que cada equipe tem que criar uma nova língua. Essa nova língua tem que ter uma introdução, uma descrição

para os objetos da sala, um comentário positivo, um comentário negativo e uma despedida.

Dê 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem.

71
Em seguida, forme pares com integrantes de outra equipe. Aí eles terão 15 min para ensinar a nova língua um ao

outro, mas só podem usar esta nova língua, sem usar qualquer outro dialeto.

Por fim, peça a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as equipes baseados apenas na

nova linguagem.

Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica:

<!--[if !supportLists]-->1. <!--[endif]-->sensações vividas durante a realização do exercício

<!--[if !supportLists]-->2. <!--[endif]-->lições extraídas sobre a comunicação

<!--[if !supportLists]-->3. <!--[endif]-->facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos

outros.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 18

TÉCNICA DO JORNAL

Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.

O líder fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal. Depois fala:

TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.

Após alguns comandos, o instrutor retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele. E assim

sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.

Trabalha-se: equilíbrio, acolher e ser acolhido, sentimento, etc.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 17

PARA DESCONTRAIR NO INÍCIO DE UMA PALESTRA

O líder deve ter em mãos um papel ofício com a palavra NÃO escrita em letras grandes - no formato paisagem.

Escolhe uma pessoa do auditório, geralmente se escolhe pessoas que sentam atrás., e pergunta: Como é o seu

nome? Sabe o que está escrito aqui neste papel?

A pessoa dirá: NÃO. O líder diz: acertou!!! E mostra o papel.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 16

72
DINÂMICA DA ORDEM

Objetivo: Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um reage de uma maneira diferente diante de uma

mesma coisa, trabalha também as diferenças individuais, como entender melhor o outro, como trabalhar com essas

diferenças de comportamento.

Material utilizado: Folha de sulfite - Canetinha colorida

Tempo de duração: 25 minutos

Tamanho do grupo: de 10 a 30 pessoas

Ambiente físico: Sala e carteiras universitárias

Processo

1 - Distribui a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e da seguinte ordem a todos:

Desenhar um animal que possua:

 porte elevado

 olhos pequenos

 rabo comprido

 orelhas salientes

 pés enormes

 coberto de pelos

2 - Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão, um ao lado do outro, de forma

que o grupo possa visualizar cada um

3 - Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da mesma ordem, pois cada

um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente

4 - Abre para o grupo comentar o que aprendeu com esta dinâmica

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 15

TÉCNICA DOS CONES

Objetivos: Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo / empresa.

73
Participantes: Indiferente

Recursos: Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones (industriais) de linha de diversos tamanhos e cores

(pode-se usar cubos, triângulos desde que de tamanhos e cores desiguais), etiquetas adesivas

Tempo: 20 min

Instruções:

Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta com seu nome.

O Facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o adesivo CURSO colado, no centro do papel

cartão que, por sua vez, é colocado no meio da sala.

Ao comando do Facilitador, todos os participantes, simultaneamente, "colocam-se" (cones) em relação ao "CURSO".

Solicitar que façam breves comentários sobre as posições assumidas.

O papel-cartão deve, cuidadosamente, ser colocado em um local neutro da sala, pois o exercício será retomado.

Ao término do evento, o papel-cartão é colocado novamente no centro da sala e, ao comando do Facilitador os

participantes, simultaneamente, podem "rever" sua posição em relação ao "CURSO".

Retomar individualmente os posicionamentos e alterações (como se sentiu no começo dos trabalhos e ao final deles).

VARIAÇÃO:

Alterar a figura central para EMPRESA, GRUPO, TRABALHO, etc.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 13

O QUE É VOCÊ?

Objetivos: Apresentação, identificação, levantamento de expectativas, análise / analogias, reflexão, avaliação,

comunicação.

Participantes: 10

Recursos: Objetos pessoais, objetos de escritório, sucata.

Tempo: 30 min

Instruções:

74
Colocar vários objetos dos participantes no chão da sala de modo que todos possam ver (brincos, relógio, pulseira,

anel, caneta, etc.).

O grupo, sentado em círculo, observa os objetos e, ao comando do Facilitador, escolhe aquele que mais lhe agrada.

Um a um, os participantes vão se apresentando através do objeto, como se fosse ele, verbalizando em primeira

pessoa.

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->O que sou eu?

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Quais minhas características?

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Quais minhas características?

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Quais são meus sonhos?

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Quais são minhas expectativas?

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->O que eu pretendo no evento?

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 12

MURAL DIVERTIDO

Objetivos: Aprofundar conhecimentos, avaliar assimilação do conteúdo, troca de informações, motivação, trabalho em

equipe, liderança, criatividade, percepção e integração.

Participantes: 20 participantes

Recursos: Cartolina, canetas coloridas, canetas piloto, jornais, revistas, figuras diversas, tesouras, cola, papel crepom,

cola colorida.

Tempo: 40 min (1º momento), 60 min (2º momento)

Instruções

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1º Momento

Dividir os participantes em grupos compostos por 4 ou 5 pessoas após o estudo prévio de um determinado tema por

meio de texto ou explanação.

A tarefa de cada grupo é elaborar um mural utilizando materiais diversos, através do qual os componentes expressam

o entendimento obtido sobre o tema em questão.

75
2º Momento

Após a construção dos murais, os trabalhos devem ser expostos e comentados por todos.

Buscando o enriquecimento e a troca de experiências, discutir dificuldades para execução da tarefa; compreensão dos

outros trabalhos; impressões obtidas.

O facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à discussão quando julgar

necessário.

VARIAÇÃO:

O número de participantes é flexível. Esta dinâmica pode ser aplicada após uma exposição verbal, assuntos discutidos

em uma reunião, ou leitura de um ou mais textos, neste caso, cada grupo se encarrega de abordar um assunto.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 11

LOCOMOTIVA HUMANA

Objetivo: Atenção, percepção, memória, integração.

Participantes: 20

Recursos: Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som.30 min

Tempo: 30 min

Instruções:

As pessoas caminham pela sala durante aproximadamente 5 minutos relembrando o nome dos demais participantes e

observando uma qualidade presente em cada um deles.

O facilitador coloca uma fita com diversos trechos de músicas.

Um dos participantes inicia a dinâmica identificado como locomotiva e sai pela sala dizendo o nome e a qualidade de

uma das pessoas do grupo, no ritmo da música.

Aquele que foi chamado prende-se à cintura da locomotiva e chama outro participante, destacando sua qualidade (sem

sair do ritmo da música que estiver tocando no momento).

Este processo deve ser repetido até que o trem esteja formado por todos os integrantes do grupo.

VARIAÇÃO:

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Após todos os participantes terem formado o trem, pode-se fazer o processo inverso, a fim de ampliar a dinâmica:

antes de cada um se sentar deve pronunciar o nome e a qualidade daquele que está a sua frente até que se chegue à

locomotiva.

MINHA BANDEIRA

Objetivo: Auxiliar o adolescente a identificar suas habilidades e deficiências.

Material: Folha do aluno, canetas e quadro de giz.

Tempo: 30 minutos.

Procedimentos:

1. Dê a cada aluno uma folha com o desenho de uma grande bandeira dividida em seis partes iguais.

2. Passe no quadro - negro as 6 perguntas que estão abaixo.

3. Explique o que uma bandeira representa para um país, um clube (os seus símbolos, a sua importância, etc.). Diga

aos alunos que cada um vai fazer a sua própria bandeira.

4. Peça que preencham os quadros da bandeira obedecendo a numeração (Quadro 1 - resposta da questão 1, e assim

por diante)

5. Dê 15 minutos para essa tarefa.

6. Quando terminarem, peça que formem pequenos grupos para que mostrem suas bandeiras uns aos outros.

Perguntas:

1. Qual foi a melhor coisa que aconteceu na sua vida até agora?

2. O que você mais gosta na sua família?

3. O que você mais valoriza na vida?

4. Cite três qualidades suas.

5. O que gostaria de melhorar em si mesmo?

6. Qual é o seu maior sonho ou aspiração?

Discussão e reflexão: Qual a pergunta que considerou mais difícil de responder? Por quê? Você já tinha parado para

pensar nessas coisas antes? Como você se sentiu ao mostrar aos outros a sua bandeira? O que você aprendeu sobre

si mesmo?

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DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 10

JOGO DA BOLA

Objetivos: Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas, vitalizador.

Participantes: Até 15

Recursos: Bola

Tempo: 20 min

Instruções

Todos os participantes ficam em pé, inclusive o Facilitador, formando um círculo.

Em posse da bola, cada participante deve dizer: NOME, APELIDO e um "HOBBY".

Iniciando pelo Facilitador, todos se apresentam.

Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer algum item da

apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).

VARIAÇÃO:

Ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número de filhos, expectativa diante do trabalho (com

uma palavra), o que tem de melhor de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver, no mínimo, três

questões.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 9

INTEGRAÇÃO DE GRUPO

Objetivos:

a) Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo.

b) Integrar um grupo que resista ao treinamento.

Tamanho do Grupo: Um número indeterminado de pessoas

Tempo Exigido: 01 hora, aproximadamente.

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Material Utilizado:

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Um quadro-negro ou diversas cartolinas (1m x 0,50).

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Lápis ou caneta.

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Folhas um branco.

Ambiente Físico: Uma sala ampla que acomode todas as pessoas.

Processo:

I. O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria, resistência ao curso, o que é

facilmente observável, pelo comportamento (por exemplo: no modo de agrupar-se, distante do animador), pede que

formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas;

II. A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta: "Como vocês se

sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de razões;

III. A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita no quadro-negro ou

na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos;

IV. Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder à segunda pergunta: "Como vocês se sentem com a

minha presença aqui?”;

V. Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, realçando-se os pontos positivos e

negativos;

VI. Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação à pessoa que os mandou

para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando novamente os aspectos

positivos e negativos;

VII. A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas. Geralmente pode-se

observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira

aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no curso e maior integração

(((Dinâmica de grupo retirada do livro: EXERCÍCIOS PRÁTICOS de Dinâmica de grupo. - FRITZEN, Silvino José; 18

edição, Editora Vozes, Petrópolis,RJ)))

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 8

CRESCIMENTO E APOIO

Grupo: até 20 pessoas.

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Objetivos: mostrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para crescimento de cada um.

Tempo: 1 aula

Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes.

Material: nenhum

Desenvolvimento:

Podemos começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar guiado pelo outro

durante dois minutos.

Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do outro o guiará.

Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.

Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas várias

perguntas:

O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?

Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?

Teve total confiança em seu líder?

Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?

Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?

Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo, longanimidade, humildade"

etc.

Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a maior

ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?".

Conclusão:

Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e eficaz, é

preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 7

CRACHÁ CRIATIVO

Objetivos: Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si/do outro,

identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.

Participantes: Até 15

Recursos: Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.

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Tempo: 40 min

Instruções:

Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele momento.

Deixar espaço em branco para colocação do nome, porém não escrevê-lo.

Após o término, o Facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes

escrevem os nomes nos crachás que receberam.

Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.

Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o término.

VARIAÇÃO:

O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício aumentará).

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 6

DINÂMICA PARA VENDAS

1ª Parte - A Dinâmica

Material: Sulfite - Canetas - Lápis - Pincéis p/ quadro magnético

Preparação:

checar arrumação sala e materiais

cortar as tiras com os 11 tipos psicológico e por num envelope para sorteio.

Instruções:

Cada participante terá 20 min para que individualmente prepare uma apresentação de 5 min de si mesmo para o

grupo, devendo ser criativo e original, como se ele próprio fosse um produto a ser vendido para os demais;

No momento que for iniciar a sua apresentação pessoal, retirará um papel contendo um tipo psicológico, sem abri-lo.

Durante a apresentação, o coordenador dará um sinal, indicando que deverá abrir o papel sorteado;

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Sem paradas e sem perder o ritmo, deverá abrir o papel sorteado com um tipo psicológico e continuar sua

apresentação, imediatamente compondo o personagem - SEM QUALQUER PARADA OU INTERRUPÇÃO para

finalizar os 5 min.

Este papel, contendo o tipo psicológico não poderá ser mostrado ao restante do grupo, devendo ser, após sua leitura,

guardado no bolso.

Obs.: É opção do coordenador dar ou não o sinal, e no momento em que achar viável.

Ao término da apresentação, anotar no quadro o nome do candidato e o grupo todo indicará que tipo ele compôs,

devendo ser anotado na frente do nome correspondente.

Passar para outro candidato e assim sucessivamente.

No final, ir revelando, de acordo com a ordem em que se apresentaram o tipo que cada um tentou compor e checar

com a percepção do grupo que foi anotada no quadro.

Tempo médio: 2h

2ª Parte - A Escolha

Anotar no quadro o nome de todos os participantes em coluna, deixando espaço à frente do nome de cada um;

Individualmente e em ordem alfabética, cada um deverá votar em dois participantes que escolheriam para ocupar o

cargo em função da apresentação, levando em consideração: jogo de cintura, criatividade, desenvoltura, agilidade,

segurança, etc;

Os participantes devem limitar-se a dar os dois nomes e não emitir qualquer justificativa.

3ª Parte - Encerramento

Solicitar que cada um dê um feedback breve sobre a técnica, como se sentiram, etc.

Agradecimentos e comprometimento em dar um retorno no dia seguinte.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 5

CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS

Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam

como vendas para os olhos.

Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As pessoas devem caminhar lentamente entre os

obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram. As pessoas deverão colocar as

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vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a

caminhada. O professor com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os

obstáculos da sala. O professor insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que

caminhem mais rápido. Após um tempo o professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não

existem mais obstáculos.

Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando porém, que não

devemos temer.

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Você assumiu a gerência de uma empresa terrivelmente desorganizada.

A sua admissão objetiva exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso, você tem plena autoridade. A sua

primeira missão será a de reduzir o seu quadro de pessoal em 50%. Portanto, dos dez funcionários abaixo, escolha

cinco que deverão permanecer com você para ajudá-lo a cumprir uma importante e inadiável tarefa.

Sr. A: Tem 50 anos de idade, sendo 20 no emprego. É rabugento, mal humorado e lento.

Srta. B: Secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem 23 anos, é assídua e pontual. É péssima datilógrafa.

Sr. C: Jovem de 19 anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e impontual. Já sofreu várias punições, mas

comenta-se que é apadrinhado por um Diretor.

Sr. D: Sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o mau hábito de gritar com as pessoas.

Sra. E: Excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia inteiro, batendo papo e fazendo fofocas.

Além disso, tem a saúde fraca, o que a faz ausentar-se com freqüência.

Sr. F: Economista, exímio na área econômica / financeira. Contudo, tem o vício da embriagues, o que o faz ausentar-se

e ser grosseiro com as pessoas.

Sr. G: Ex-toxicomaníaco, recém saído do tratamento. Admitido a menos de um mês, ainda não mostrou suas

qualidades.

Srta. H: escrituraria bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu sonho é ser atriz de cinema. Nos últimos doze

meses, mudou de emprego quatro vezes.

Sra. I: Viúva de 59 anos. Exímia arquivista, á a mais antiga da firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão dos

quais não pode ser contrariada.

Sr. J: Passa o dia contanto piadas ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua única vantagem é a força física

descomunal que possui, muito útil para trabalhos pesados. É muito preguiçoso.

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Dinâmicas de Grupo 4

PASSÁROS NO AR

Objetivo: Revitalizador de atividade

Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação, favorecendo as relações

de modo geral.

Destacar a importância da concentração através da escuta, para melhor compreensão no recebimento e também

transmissão de informações.

Material: Não há.

Tempo: 15 minutos

Instruções: grupo em círculo, sentados;

Método: Cada vez que mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão direita e fazê-la flutuar, imitando

um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros, ambas as mãos deverão flutuar. Se mencionar um animal

que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos; quem errar sai do grupo e colabora com o

facilitador na fiscalização

Amarrar a dinâmica “Pássaros no ar” com o desenvolvimento do tema de escuta ativa.

A seguir encontra-se um modelo de estória para trabalhar com o grupo.

Exemplo:

“Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda natureza e os pássaros

(duas mãos) cantavam sem cessar.

Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo o gato (mãos no joelho) em

polvorosa.

O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato (mãos nos joelhos) e pôs-se

a berrar, assustando os canários (duas mãos), que tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal (mão direita)

acabou saindo pela janela de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que foi brincar com o

cachorro (mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava ter para o café da

manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários (duas mãos). Continuando a contemplar

a natureza, observei que se aproximou de um lindo vaso de flores um beija flor (mão direita). Ai pensei comigo, vai

começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se mantinha concentrado brincando com o

cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação do beija flor (mão direita). O papagaio (mão direita) se

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divertia com uma corrente pendurada em sua gaiola e os canários (duas mãos) cantarolavam mais tranqüilamente em

suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava...”

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 3

INICIATIVA - ILHA

Coloque um grande tapete sobre o chão e mande os participantes

ficarem em cima do mesmo. Em seguida, diga que aquilo é uma ilha. Tudo

em volta, conseqüentemente, é mar. O que fariam?

Observação: Geralmente todos ficam andando de um lado ao outro. Encerre o tempo. Dificilmente alguém demonstra a

iniciativa de se associar a um colega e busca uma alternativa para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na água,

buscando sair a nado ou explorar a existência de uma ilha mais estruturada nas proximidades. Na situação do dia-a-

dia, é importante demonstrar criatividade, iniciativa e desprendimento.

A EMPRESA DOMINOZ S.A

1. Cenário:

Vocês agora representam a Empresa DOMINOX S.A., trata-se de uma empresa especializada na fabricação e

exportação de “jogos de dominó”.

A empresa nos últimos dez anos dominou o seu mercado mas, nos últimos seis meses, estão surgindo concorrentes.

Vocês necessitam de uma “saída” para a conquista de novos clientes.

2. Sua tarefa consiste em:

a) Compor o organograma da Empresa, levando em conta os “funcionários” disponíveis (o próprio grupo).

b) Elaborar um “Plano de Trabalho”.

c) Construir um protótipo de um jogo de dominó, que será apresentado a um grupo de compradores de grande

potencial.

d) Os itens “a” e “b” deverão ser apresentados, no final, juntamente com o jogo pronto.

Observações:

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1. Este grupo está disposto a fazer um alto investimento, inclusive com possibilidades de exportação mas, é muito

exigente e já visitou o seu concorrente. Na visita em sua empresa, esses compradores esperam encontrar “algo

diferente”, pois “dinheiro não é o problema”.

2. O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do projeto, para o quê, deverá ou poderá usar da

sua autoridade.

Técnica: SIMULAÇÃO

Objetivo: Observar comportamentos em situação simulada de competição e conflito.

Participantes: Grupos ou sub-grupos de no mínimo 5 pessoas.

Permite Observar:

Estilo de liderança,

Administração de conflitos,

Planejamento,

Organização,

Controle,

Trabalho de Grupo,

Tomada de decisões.

Material:

1. Folha grande de cartolina de duas cores diferentes.

2. Tesoura

3. Cola

4. Régua

5. Lápis e borracha

6. Estilete

7. Outros materiais possíveis para apoio (lápis de cor, etc.).

Arranjo Físico: sala ampla para comportar o grupo.

Processo:

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O grupo deverá construir um jogo de dominó, utilizando o material que lhe é colocado à disposição. Antes porém,

deverá:

1. Eleger um líder,

2. Compor o organograma da empresa, levando em conta os funcionários disponíveis (o próprio grupo).

3. Elaborar um Plano de Trabalho.

4. Prever o prazo em que a tarefa será concluída.

** As tarefas 2 e 3 deverão ser apresentadas, no final, juntamente com o jogo pronto.

O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não do projeto, para o quê, deverá ou poderá usar de sua

autoridade.

Estratégia Didática:

Prévia e reservadamente, o coordenador instruirá um ou dois elementos do grupo, no sentido de que ele tente boicotar

o trabalho da “empresa”, cometendo erros propositais ou perturbando os demais “funcionários”. Poderá, inclusive,

tentar assumir a liderança.

Discussão:

Expirado o prazo estabelecido (geralmente em torno de trinta a quarenta minutos), o coordenador recolhe o “produto” e

mais as tarefas “a” e “b” - afixando-os em lugar visível. Questiona, então, pela ordem:

1. os funcionários

2. o líder

3. os funcionários rebeldes

COMPANHIA FISHER - ARTIGOS DE COURO

A Companhia Fisher de Novidades foi fundada em São Paulo em 1953 por Jack Fisher. A empresa estabeleceu-se

originariamente para produzir uma pequena linha de objetos como correntinhas de pescoço, prendedores de gravatas

e seguradores de caixas de fósforos mas, posteriormente, diversificou a produção com cintos, carteiras e outros

produtos de couro.

Histórico:

Uma única linha de produtos e a pequena produção foram os responsáveis pelo crescimento da empresa. Durante um

período de 20 anos o próprio Jack Fisher deu atenção pessoal aos clientes e suas necessidades individuais. Com sua

única linha de produtos, serviços e atenção personalizados, com pequena competição, a empresa prosperou.

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Após seus filhos iniciarem uma ativa participação na Gerência dos negócios, a empresa diversificou sua linha de

produtos com os artigos de couro. As vendas cresceram e abriu escritórios de vendas em Belo Horizonte e Curitiba e

mudou seu nome de Cia. Fisher de Novidades para Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

Presente:

A Companhia emprega atualmente um total de 450 funcionários, incluindo 20 em cada um dos escritórios de vendas.

Nos últimos 5 anos o comércio de novidades e artigos de couros tornou-se muito competitivo e a companhia viu-se às

voltas com decréscimos nos lucros e nas vendas. A Companhia tentou preservar sua imagem mantendo um bom

serviço de atendimento, boa qualidade nos produtos e bom serviço de entrega. Entretanto, alta rotação entre

profissionais da média gerência e da supervisão, nos últimos anos, tem tornado difícil seguir aquelas políticas.

Com o aumento da competição surgiu a necessidade de novos produtos para atrair a atenção dos consumidores.

O planejamento, pesquisa e teste de um novo são feitos no departamento de Bob Fisher, mas como resultado do alto

turn-over entre a média e alta gerência, não tem havido muitos produtos novos nos últimos anos.

A Organização:

Jack Fisher o Presidente e Gerente Geral e reponde ainda por Produção e Compras. Todas as funções da companhia

reportam a ele, quem tem o poder de vetar toda e qualquer decisão. O Sr. Fisher tem sido acusado de ser antiquado,

teimoso e incapaz de delegar responsabilidades. Ele admite que gosta de saber o que está se passando em todas as

fases do negócio e alega que isto é o seu trabalho como presidente.

Bob Fisher é o responsável por marketing e Vendas. Ele tem tentado convencer seu pai que a empresa encontra-se

num ponto crítico de diminuição de lucros. Bob acredita que deveria dar maior ênfase em Marketing de novos produtos.

Ele tentou criar um departamento separado para isso, mas seu pai não concordou. Bob freqüentemente viaja e obtém

grandes encomendas mas é incapaz de atendê-las porque o estoque ou a produção são gargalos.

Dick Fisher é contador e analista financeiro da empresa. Ele acredita que a Companhia deveria assumir ela própria às

funções dos dois escritórios de vendas, já que eles estão improdutivos. Ele cita o declínio nas vendas.

A necessidade de capital adicional tem causado alguma ansiedade, especialmente pelo investimento em

equipamentos para os artigos de couro.

Dick sente que a Companhia deveria reduzir sua linha de produtos, força de vendas, e número de funcionários e se

concentrar na melhoria de sua receita e redução de despesas. Ele sente que depois disso a ênfase deve ser voltar

para o desenvolvimento de novos produtos e aumento de vendas.

Há um mês, a Cia. Anxious de Artigos de Couro, desejando diversificar sua linha de produtos bem como incluir

“novidades”, procurou Jack Fisher com uma oferta para adquirir a Cia. Fisher de Novidades e Artigos de Couro.

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Sua tarefa será defender a não venda da Cia. Fisher, fundamentando e justificando sua posição.

DINÂMICAS DE GRUPO

Dinâmicas de Grupo 2

DINAMICA DE LIDERANÇA

Pedir aos participantes que saiam da sala (oferecer café ou criar artifício para que todos saiam da sala).

Revirar a sala, jogando papéis no chão, espalhando revistas, cadernos cadeiras, etc.

Assim que as pessoas voltarem para a sala e perguntarem o que aconteceu, dizer que é cego, surdo e mudo, e que

eles devem fazer o que quiserem.

A partir daí, o participante que tiver maior iniciativa e começar a arrumar a sala é aquele que lidera o grupo, e o que só

fica olhando geralmente é o que espera as coisas acontecerem

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