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Integrantes da Turma:
1. Hyago Silviano
2. Marina Cristina Ferreira
3. João Henrique Fonseca
4. Priscila Rodrigues de Oliveira
5. Richard Corrêa
Maio/2015
1 - Introdução:
O presente estudo, falando de forma mais geral, está em torno das chamadas
turbomáquinas, que basicamente são capazes de realizar trabalho sobre um fluido com
a finalidade de promover o transporte mássico do fluido com uma determinada carga,
como por exemplo a bomba que é o nosso objeto de estudo, ou ainda temos modelos
que são responsáveis por converter a energia fluídica em trabalho mecânico, como por
exemplo as turbinas. O projeto das turbomáquinas é a aplicação mais prática dos
princípios da mecânica dos fluidos.
As turbomáquinas porém, não são dispositivos recentes, sendo os primeiros
modelos datados a alguns poucos milhares de anos atrás, como as rodas de água com
conchas que são impulsionadas na parte inferior de sua roda que foram usadas na Ásia
e África em 1000 a.c. e a bomba de parafuso de Arquimedes em 250 a.c.. Os romanos,
como é sabido, fizeram inúmeros avanços nas áreas de engenharia e construção como
os canais para transporte de água para sua grande capital, Roma. Uma dos
dispositivos criado por eles foi a turbina de rodas com remos em 70 a.c..
Temos diversos tipos de turbomáquinas que são utilizadas de acordo com as
necessidades de operação, localização, tipo de fluido recalcado etc. Para o transporte
de líquidos, estes dispositivos são chamados de bombas. Caso o fluido a ser
transportado seja algum tipo de gás, temos a bomba de gás ou ventilador que
proporciona uma elevação de pressão relativamente baixa, os sopradores que podem
elevar a pressão a casa de 1 atm, e ainda os compressores que são capazes de elevar
a pressão do gás em questão à valores relativamente altos. As turbinas são
responsáveis por gerar energia advinda de determinado fluido, como por exemplo a
turbina aeólica que retira trabalho do movimento das correntes de ar sendo uma fonte
alternativa de geração de energia, ou ainda as turbinas hidrelétricas.
Mais especificamente no caso das bombas que é o nosso objeto de estudo,
temos dois tipos básicos, as bombas de deslocamento positivo e as de variação da
quantidade de movimento. As de deslocamento positivo são aquelas que deslocam um
volume fixo de produto independente das condições de pressão na saída, não
permitindo a recirculação. São utilizadas geralmente onde se desloca um fluido com
alta viscosidade à baixa pressão, porém se utilizado um fluido de baixa viscosidade
observa-se uma pequena redução da vazão. No caso das de variação da quantidade
de movimento ou dinâmicas, possuem uma descarga mais estável com uma vazão
mais elevada, sendo porém pouco eficazes no trabalho com líquidos de alta
viscosidade.
Temos alguns diferentes tipos de bombas de variação da quantidade de
movimento, dentre elas a bomba centrífuga e a bomba axial. No experimento realizado
foi utilizada uma bomba centrífuga, que por isso vamos dar enfoque a ela, comentando
suas principais características de operação. As bombas centrífugas são constituídas
por um motor elétrico, um eixo que sai do motor e transfere energia mecânica ao rotor
que fica dentro de uma estrutura chamada carcaça. Assim, o fluido entra de forma axial
pelo flange de entrada onde sofre sucção pelas pás do rotor, gira tangencialmente
entre as pás até que escoa de forma radial. O rotor ganha velocidade angular provindo
do eixo, o qual é transmitido ao fluido que está passando entre as pás do rotor.
Enquanto acontece esse procedimento, o fluido ganha grande velocidade e pressão.
Após a saída do rotor, este fluido pode ser desacelerado enquanto passa pela voluta da
carcaça, onde perde em velocidade e ganha em pressão. As pás do rotor possuem
angulação em sua saída, ou ainda podem ser radiais. As pás são geralmente voltadas
para trás, já que as pás voltadas para frente podem apresentar certa instabilidade no
ponto de operação.
A altura de carga do escoamento é tomada entre o ponto de entrada e o de
saída de acordo com a equação de Bernoulli considerando escoamento permanente
como:
V2 V2
H= ( p
)(
2+ 2+ z 2 −
ρg 2 g
p
ρg
1+
2g
1+ z 1 ), (1)
onde p1 e p2 são as pressões de entrada e saída respectivamente, V1 e V2 as
velocidades de entrada e saída e z1 e z2 as alturas de carga na entrada e saída da
bomba.
Geralmente V1 e V2 são iguais e z2 – z1 não é mais do que um metro. Assim, a
equação (1) fica:
p 2− p 1 ∆ p
H= =
ρg ρg
(2)
As equações (1) e (2) serão de grande utilidade nos cálculos que serão apresentadas
nas seções seguintes.
2 – Objetivos
4 - Procedimento de cálculo
Hipóteses:
H1 = Escoamento permanente
H2 = Diâmetro constante do sistema
H3 = ∆Z desprezível
H2
H3
5 - Resultados Experimentais
16
14
12
H [m]
10
8
6
0 Q [m3 /h]
0 1 1.5 2.5 3.9
Estimativa de Incerteza:
Nossa meta é estimar a incerteza de medições experimentais e de resultados
calculados devida aos erros aleatórios. O procedimento tem três etapas:
1. Estimar o intervalo de incerteza para cada quantidade medida.
2. Enunciar o limite de confiança em cada medição.
3. Analisar a propagação de incerteza nos resultados calculados a partir dos dados
experimentais.
Pe = ½ CV = 367,5 W
Ph1=0
Ph2=43,45 W
Ph3=61,17 W
Ph 4=81,08W
Ph5=80,21W
7 - Conclusão
No início da realização desse experimento esperava-se que através da
aplicação da metodologia pudéssemos traçar a curva característica da bomba (carga x
vazão) através da leitura das vazões em diferentes pontos e das pressões de sucção e
descarga para a análise dos dados e compara-los aos dados teóricos.
Quando se fez a leitura do manômetro de sucção com o registro de vazão todo
fechado (em shutoff), seu valor foi zero (0), como esperado. Ainda com vazão zero, foi
o ponto onde obteve-se a maior carga H.
Conforme a vazão aumentava de acordo com a leitura realizada pelo rotâmetro,
a altura de carga H diminuía.
Quando foi alcançado o valor máximo de vazão, obteve-se a altura de carga H
mínima.
Os valores experimentais se mostraram abaixo dos valores teóricos.
Portanto, após a realização de todo o trabalho experimental foi possível realizar
o levantamento da curva característica da bomba e analisar os resultados através da
comparação com dados teóricos.
8 - Bibliografia: